Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HUMANOS
FERNANDA FRANKIN SEIXAS ARAKAKI
Naturalismo
A pessoa humana é o fundamento atemporal dos Direitos Humanos, pois a partir dela
verificamos a existência de direitos preconcebidos e precedentes a qualquer modo de
positivação estatal.
A dignidade, não importa a cultura na qual a pessoa esteja imersa, deve ser objeto de zelo
e amparo, pois está presente no homem enquanto homem. Neste sentido, os Direitos
Humanos não são criados pelos homens, não são criados pelo Estado, mas resta a este o
reconhecimento destes direitos enquanto direitos naturais, imanentes.
Nesta concepção, os Direitos Humanos são o ramo do Direito Internacional Público que
tem como base a dignidade da pessoa humana, ou seja, o conjunto de direitos inerentes a
todo ser humano, que o protege de tratamentos degradantes e lhe assegura condições
mínimas de sobrevivência, independente de raça, cor, credo, opinião política, etc.
Como fundamentação histórica
ou positivista dos direitos
humanos
Positivismo
Os Direitos Humanos não podem ser caracterizados como absolutos. Devem obedecer à
ordem prática do Direito que, como fruto social, leva em consideração fatores culturais,
morais e sociais, variáveis em sua constituição.
Portanto, não poderíamos almejar uma fundamentação absoluta, ou caráter permanente para
algo que necessariamente irá sofrer alterações. Isso gera uma tendência natural à positivação
dos Direitos Humanos pelas Constituições nacionais.
Nesta concepção, não devemos perceber os Direitos Humanos como fruto do tempo e das
experiências. Eles nasceram fragmentados em resposta às atrocidades cometidas
arbitrariamente sobre o ser humano durante guerras e conflitos. O direito à liberdade e à vida
são exemplos de alguns desses direitos.
Conceituação por autores mais cobrados:
• Flavia Piovesan: “São normas jurídicas externas e internas que visam proteger a
pessoa humana (positivo).
• André Carvalho Ramos: “Conjunto mínimo de direitos necessários para assegurar
uma vida ao ser humano baseada na liberdade e na dignidade” (positivo e natural).
• Erival da Silva Oliveira: “Correspondem à somatória de valores, de atos e de
normas que possibilitam a todos uma vida digna” (positivo e natural).
ATENÇÃO: Em regra os DH´s nenhum direito é absoluto, isso acontece para se harmonizar a
outros valores coexistentes na ordem jurídica. Assim, não se afirmam como direitos absolutos,
como ocorre, por exemplo, com o direito à vida que pode ser relativizado nos casos de legítima
defesa ou de pena de morte. Cuidado, pois os direitos à proibição de tortura e de escravidão não
são passíveis de serem relativizados, consoante dispõe a Convenção conta a Tortura da ONU
Fim