Este documento discute três teorias sobre direitos humanos: a teoria jusnaturalista, que vê os direitos como naturais e universais; a teoria positivista, que vê os direitos como concedidos pelo Estado; e a teoria moralista, que vê os direitos como valores morais da coletividade. Ele também explica conceitos como universalidade, relatividade, irrenunciabilidade e outros relacionados a direitos humanos.
Este documento discute três teorias sobre direitos humanos: a teoria jusnaturalista, que vê os direitos como naturais e universais; a teoria positivista, que vê os direitos como concedidos pelo Estado; e a teoria moralista, que vê os direitos como valores morais da coletividade. Ele também explica conceitos como universalidade, relatividade, irrenunciabilidade e outros relacionados a direitos humanos.
Este documento discute três teorias sobre direitos humanos: a teoria jusnaturalista, que vê os direitos como naturais e universais; a teoria positivista, que vê os direitos como concedidos pelo Estado; e a teoria moralista, que vê os direitos como valores morais da coletividade. Ele também explica conceitos como universalidade, relatividade, irrenunciabilidade e outros relacionados a direitos humanos.
TEORIA JUSNATURALISTA – Ordem superior (por inspiração divina
posteriormente como fruto da razão humana, como proposto pelos defensores da secularização), natural, universal e imutável, destarte, de cunho teológico e metafísico. Esta teoria forneceu o substrato filosófico e discursivo para as revoluções liberais burguesas do século XVIII e os textos constitucionais posteriores. TEORIA POSITIVISTA – Normatização dos direitos humanos, ou seja, originariamente positivados pela ordem jurídica estatal, na lei positiva de cada Estado. Assim não são considerados direitos inerentes ao homem mas concedidos pelo Estado. Nega a existência de direitos antes da força coativa. TEORIA MORALISTA (PERELMAN) – Consciência moral do povo, conscientização popular, ou seja são direitos morais e, dessa forma, não aferem a sua validade por normas positivas, mas diretamente dos valores morais da coletividade humana. Visando à máxima efetividade dos direitos humanos, as três teorias devem ser aplicadas em conjunto. UNIVERSALIDADE RELATIVIDADE IRRENUNCIABILIDADE INALIENABILIDADE IMPRESCRITIBILIDADE HISTORICIDADE INDIVISIBILIDADE DOIS SENTIDOS
1)Esses direitos se destinam a todas as
pessoas sem qualquer tipo de discriminação; 2) Abrangência territorial universal; de validade territorial universal • D.H deixa de ser uma questão interna de cada Estado; • Demanda a atuação da comunidade internacional com o surgimento de documentos internacionais protetivos dos direitos humanos; • Pode ser ilustrada pela Declaração Dos Direitos Humanos da ONU de 1948 que enuncia direitos comuns a todos os homens pela simples condição humana; • Costuma ser confrontada com o relativismo cultural (vicissitudes culturais de cada país seria um entrave à afirmação da validade de um mesmo grupo de direitos e todos os Estados) – dificuldade de afirmar uma concepção de sociedade que seja universal, com os mesmos padrões culturais. • QUESTÃO CENTRAL: até que ponto o relativismo cultural pode justificar práticas internas que sob a ótica internacional, sejam lesivas aos direitos humanos? • Prevalece a ideia de forte proteção aos direitos humanos e fraco relativismo cultural – universalidade seria compreendida como universalidade da ideia de que toda pessoa é titular de determinados direitos, sendo merecedora de consideração e respeito pela ordem jurídica do Estado. D. H. podem sofrer limitações/ não são absolutos/necessidade de de adequá-los a outros valores coexistentes na ordem jurídica/harmonizar; Direitos de caráter absoluto: proibição da tortura e da escravidão (art. 2º. da “Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes” da ONU. Não são objeto de comércio e, portanto, não podem ser alienados As pessoas não têm poder de dispor sobre a proteção à sua dignidade; não possuindo a faculdade de renunciar à proteção inerente à dignidade; Manifestação de vontade da pessoa em abdicar de sua dignidade não tem valor jurídico; A pretensão de respeito e concretização de direitos humanos não se esgota pelo passar dos anos; Diferente da prescritibilidade da reparação econômica decorrente da violação dos direitos humanos Por terem surgido em épocas distintas e por evoluírem com o passar do tempo; Característica apontada principalmente por positivistas, como Norberto Bobbio. A característica da historicidade, todavia, afasta a classificação jusnaturalista. Se os direitos fundamentais vão surgindo através de lutas sociais, se eles foram conquistados com as revoluções sociais, em épocas distintas e de acordo com as demandas, como eles nascem com o homem, sendo apenas reconhecidos pelo Estado? Para os positivistas, a historicidade afasta a fundamentação jusnaturalista. Os direitos humanos devem ser compreendidos como um conjunto, como um bloco único, indivisível e interdependente de direitos; Afasta a ideia de hierarquia entre os direitos; Todos são exigíveis