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A Dignidade Humana seria o centro do ordenamento jurídico – é ela que informa (dá origem) e
conforma (limita) o ordenamento.
Breve histórico:
ROMA: dignidade não absoluta, afinal, os estrangeiros não eram considerados pessoas. A
dignidade, portanto, dependia do status ou da posição social de cada cidadão romano. Havia,
assim, a distinção de dignidade de pessoa para pessoa e, por isso, é um conceito relativo.
Escravos, por sua vez, eram considerados pessoas, mas sem dignidade.
CRISTIANISMO: altera a visão de dignidade vigente em Roma. Se o homem foi criado à imagem
e semelhança de Deus, todos os homens seriam, portanto, dotados de dignidade. Há o início
da universalização do conceito.
CONCEPÇÃO LIBERAL: surge a definição de indivíduo como sendo o homem dotado de razão e
de vontade. É um conceito estabelecido após a Independência das 13 Colônias Americanas e a
Revolução Francesa. Há, a partir daí, a supervalorização do conceito de liberdade privada. Os
cidadãos, portanto, são reconhecidos pelas posses e propriedades que possuem.
CONCEPÇÃO SOCIAL: trata-se de uma concepção coletiva, pois passa a considerar um conjunto
de indivíduos – primeiramente o grupo dos trabalhadores e, posteriormente, o grupo dos
consumidores. A dignidade seria, portanto, de todos. Haveria, contudo, a necessidade de
opressão e de exploração para garantir a dignidade.
Manifestação da dignidade:
O ser humano é um ser em evolução dotado de autonomia para agir de forma ética ou de
forma antiética. Por estar em evolução, é comum que alguns seres humanos optem pelo
caminho ético dos bons princípios e outros optem pelo caminho não ético. Contudo, nenhuma
conduta humana, por mais perversa e errada que seja, é capaz de retirar da pessoa humana a
dignidade.