Você está na página 1de 2

SOCIOLOGIA

A diferença entre macrofísica e microfísica do poder, conceitos de Michel Foucault, é que a microfísica do poder manifesta as relações de poder entre os indivíduos e pequenos grupos da sociedade. Na microfísica do poder ocorre nas escolas, nas empresas, nos clubes e até mesmo nos grupos de amigos. Já a
macrofísica do poder é aquela que ocorre e afeta um grande número de pessoas. No campo da macrofísica do poder há a disputa e exercimento de poder nas instituições como o Estado, a Igreja e grandes corporações. Foucault estabelece que o poder é tanto repressivo quanto aceito pela população, o que
acontece por meio de convenções e normas. O Estado Moderno, sob a perspectiva weberiana, é um estado racional que detém o monopólio do uso legítimo da força física dentro do território que controla. O Estado é, para Weber, dotado de legitimidade e dominação legal (condições que possibilitam sua
manutenção). Aristóteles descreve o governo com critérios de justiça e objetivos que visam o bem comum. Assim, classifica as formas de governo mediante o número e o poder dado ao(s) governante(s). Segundo Aristóteles eram legítimas, puras - porque visavam o interesse comum - as seguintes formas de
governo: Monarquia - Rei tem poder supremo Aristocracia - Alguns nobres detém o poder Democracia ou Politeia - Povo detém o controle político Por sua vez, eram ilegítimas - porque visavam interesse próprio - as seguintes formas que deturpavam a concepção de governo do filósofo - as chamadas formas
legítimas citadas acima - corrompendo, assim, a sua essência política: Tirania - Poder supremo obtido de forma corrupta Oligarquia - Poder detido por um grupo que o exerce de forma injusta Demagogia ou Olocracia - Poder exercido por facções populares. O contratualismo é uma teoria política centrada na ideia
que existe um pacto social para a convivência humana, onde o homem é retirado do seu estado de liberdade natural e tem a liberdade limitada em prol da boa convivência. Os principais filósofos contratualistas são Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. O contrato social seria um acordo comum
estabelecido para que os seres humanos tenham a liberdade limitada para proteção de alguns bens, como a vida e a propriedade. Isso justificaria a imposição de regras. Para Thomas Hobbes, no estado natural existe o direito a tudo que existe, e medo do mal é o que motiva a um contrato social de proteção mútua
para que possa existir uma sociedade. Já para Rousseau, filósofo da Revolução Francesa, o contrato social tolhe a liberdade natural, mas garante uma liberdade consensual onde todos estão protegidos, além de estabelecer um governo a partir da vontade geral. Por fim, Locke defende a necessidade de um
contrato social como forma de limitar o estado através de um contrato social, sendo este a relação entre o povo e seu governante. Para ele, a defesa da propriedade é o que impulsiona o contrato social. O jusnaturalismo é um movimento que se desenvolve a partir do século XVI, com o objetivo de aproximar a lei
da razão.A corrente do jusnaturalismo defende que o direito é independente da vontade humana, ele existe antes mesmo do homem e acima das leis do homem, para os jusnaturalistas o direito é algo natural e tem como pressupostos os valores do ser humano, e busca sempre um ideal de justiça. O movimento
busca um Direito mais justo, mais perfeito. Segundo o jusnaturalismo, uma lei para ser lei deve ser justa. O movimento entende como justo tudo que existe em termos de ideal e do bem comum. Segundo Montesquieu, “quando, numa república, o povo como um todo possui o poder soberano, trata-se de uma
democracia”. Com isso, uma democracia legítima só acontece quando o poder emana do povo. Logo, a soberania do Estado é soberania do povo, pois a democracia pressupõe poder direto de todos. Ao cunhar os três poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário, Montesquieu tem a finalidade de
preservar a isonomia estabelecida pela democracia ao firmar uma representatividade legal segundo o consenso do povo. Cada poder é capaz de regular o outro, inibindo, então, a possibilidade de tirania e despotismo. Democracia, na visão de Montesquieu, deve ser livre e fundamentada na igualdade. Por ser um
conceito de sentido amplo, as leis na democracia devem ser direcionadas em consonância com a liberdade humana, finalidade do pacto firmado entre Estado e homens. Em termos históricos da filosofia política, o totalitarismo foi um modelo específico de autoritarismo, considerado mais abrangente que o
autoritarismo por si só. O autoritarismo seria o abuso do poder político, como por exemplo o absolutismo, onde o poder político estava absolutamente concentrado nas mãos do monarca, que era independente de outros órgãos. O totalitarismo está associado ao controle completo e absoluto da vida da sociedade,
por parte de quem detém o poder político, o maior exemplo de um governo totalitarista foi o nazismo de Adolf Hitler. No sentido do totalitarismo, o governo pode ver tudo aquilo que as pessoas fazem, controlar tudo que pode ser feito em público, como roupas, conversas e manifestações artísticas e exterminar
qualquer pessoa que descumpra as ordens. Direitos Civis, Políticos e Sociais são três grupos distintos que juntos são responsáveis pela formação e definição dos Direitos Humanos. O que é Direito Civil? O direito civil garante a liberdade individual de cada pessoa, por exemplo, o direito a propriedade privada,
direito de ir e vir, direito de igualdade perante a lei, direito de liberdade religiosa, entre outros. O que é Direito Político? O direito político tem como função garantir ao cidadão a participação política, por exemplo, o direito ao voto, direito de manifestação, direito a liberdade de expressão, direito a liberdade de
organização política, coisas que durante a ditadura militar não eram permitidas. O que é Direito Social? Os direitos sociais visam o coletivo, de modo a garantir que todos os indivíduos na sociedade possuam igualdade e vivam em harmonia, por exemplo, o direito a saúde, direito a educação, direito ao trabalho,
entre outros.A isonomia defende a igualidade perante a lei, a isegoria defende também a igualdade sendo que no cenário das pólis. Nas pólis os cidadães que tinham direito de participação ativa tinha-se direito a isegoria, ou seja, a igualdade dentro da tomada de decisões das pólis. A isegoria era restrita aos
cidadães atenienses. A isonomia é o termo usado na sociedade moderna, onde todos os cidadães tem direitos iguais assegurados por lei. Isegoria é a igualdade do direito de falar e se manifestar em uma assembleia pública. Isonomia é uma variação do conceito de igualdade que dita que os iguais devem ser
tratados igualmente e os desiguais desigualmente. O objetivo de ambos os conceitos gregos é estabelecer harmonia e justiça na antiga Pólis (cidade-Estado). Elas permanecem sendo importantes por serem tidas, hoje, como o direito à livre manifestação dos cidadãos e dos deputados. É por isso que há, no Brasil,
o dispositivo constitucional que garante a inviolabilidade do mandato, conforme dita o artigo. 53 da Constituição Federal: Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos

FILOSOFIA
Existencialismo é uma doutrina filosófica centrada na análise da existência e do modo como seres humanos têm existência no mundo. Visa encontrar o sentido da vida através da liberdade incondicional, escolha e responsabilidade pessoal. Segundo esta corrente filosófica, os seres humanos
existem primeiramente e depois cada indivíduo passa a sua vida mudando a sua essência ou natureza.
Que significa dizer que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiro existe, se encontra, surge no mundo, e que se define depois. O homem, tal como o existencialista o concebe, se não é definível, é porque de início ele não é nada. Ele só será em seguida, e será como se tiver
feito.
Só o homem existe, porque o existir do homem é “para si”, ou seja, sendo consciente, o homem é uma “ser-para-si”, pois a consciência é auto-reflexiva, pensa sobre si mesma, é capaz de pôr-se “fora de si”. Explicação: Portanto, a consciência do homem o distingue das coisas e dos animais que
são “em si" ou seja, como não são conscientes de si, também não são capazes de colocar “ do lado de fora” para se auto examinarem
"O Ser-em-si e o Ser-para-si. O primeiro diz respeito às coisas tal como se apresentam para nós, sendo fenômeno (aparição) ou não, ou seja, existem aí no mundo (Dasein), independente de qualquer coisa. O segundo, o para-si, é a consciência que ao se defrontar com o mundo torna-se um
processo dinâmico (contrastando com a inércia do em-si) e faz "com que o em-si se desvele."
A liberdade é inerente ao ser humano, pois ele está condenado a ser livre. A liberdade exige responsabilidade pelas escolhas, o que implica a angústia. Angústia é o desamparo decorrente da consciência que o ser humano possui por ser livre. Vertigem é a angústia não pelo medo de cair, mas pelo
medo de se atirar no abismo. A má-fé é um meio de fugir da angústia provocada pela liberdade, é a reificação. A má-fé retira do ser humano toda a sua autenticidade.
Frente a esta falta de fundamentos prontos, o homem angustia-se diante da responsabilidade de escolher, visto que a escolha é ao mesmo tempo afirmação do valor daquilo que se escolhe, trazendo consigo, assim, o peso da responsabilidade. Desse modo, ao escolher algo e, consequentemente,
afirmar o seu valor, estamos ao mesmo tempo comunicando a todos o caráter benéfico daquela escolha, já que não há ninguém que possa escolher o mal para si. Desse ponto de vista, nos tornamos responsáveis não só por nós, mas por toda a humanidade.
Má-fé (do francês, mauvaise foi) é um conceito filosófico cunhado primeiramente pelo filósofo existencialista Jean-Paul Sartre para descrever o fenômeno onde alguém nega sua liberdade absoluta preferindo comportar-se como um objeto, como coisa. Para o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre,
o ser humano é condenado a ser livre, e a liberdade reside em escolher e aceitar as consequências de nossos atos. Podemos ainda escolher não escolher; podemos simplesmente não agir, não fazer nada. Porém, ao fazer isso, já estamos escolhendo. A má-fé para Sartre é caracterizada como
uma conduta de fuga, uma válvula de escape que o indivíduo utiliza para fugir da sua angústia, isto é, o sentimento de horror que aparece quando o sujeito toma consciência de sua liberdade.

História
"Resumo sobre a Nova Ordem Mundial Nova Ordem Mundial é a estrutura geopolítica e econômica global que se instalou a partir do fim da União Soviética em 1991. Caracteriza-se pela multipolaridade, pela consolidação do capitalismo como sistema econômico dominante e pela intensificação dos fluxos de informações, capitais e mercadorias que são típicos da globalização. Os blocos
econômicos desempenham um papel importante no contexto da Nova Ordem Mundial. Países da União Europeia, a China e o Japão emergiram como importantes centros de poder junto aos Estados Unidos, que mantiveram o seu status de períodos precedentes. A compreensão da Nova Ordem Mundial pode ser, muitas vezes, ofuscada pelas inúmeras teorias da conspiração que foram criadas a
esse respeito. Videoaula sobre a Nova Ordem Mundial Vídeos O que é a Nova Ordem Mundial? A Nova Ordem Mundial nada mais é do que a nova estrutura econômica, política e de poder que se instalou em escala global a partir da segunda metade do século XX. Trata-se do reordenamento da geopolítica mundial que teve início com a queda do Muro de Berlim na Alemanha, em 1989, e se
consolidou com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991, quando a bipolaridade deu lugar à multipolaridade. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Quais são as características da Nova Ordem Mundial? A multipolaridade é a principal característica da Nova Ordem Mundial. Esse aspecto é derivado do rearranjo geopolítico que aconteceu a partir da
dissolução do bloco socialista, marcado pela queda do Muro de Berlim. Decorrente disso temos a segunda característica da Nova Ordem Mundial: a consolidação do capitalismo enquanto sistema econômico vigente. Signo da globalização que avançou a partir da década de 1970, a maior integração entre territórios, empresas e pessoas é outra importante característica da Nova Ordem Mundial.
Nesse contexto, houve uma transformação na forma como são estabelecidas as relações entre os Estados e os agentes de poder de modo geral. A capacidade bélica e militar de uma nação deixou de ser, necessariamente, o único sinônimo de poder daquele país no cenário internacional. Na atual ordem, o desenvolvimento econômico e tecnológico se tornou importante para se compreender
como um território está inserido na geopolítica global. Confira no nosso podcast: As novas áreas de influência do século XXI Quais mudanças a Nova Ordem Mundial causou? A Nova Ordem Mundial concretizou a emergência de um mundo multipolar, em que mais do que duas nações ascenderam a um status de poder. Enquanto na antiga ordem apenas os Estados Unidos e a União Soviética
disputavam a hegemonia internacional, hoje se observa a presença de vários países que exercem influência política e econômica em escala regional e global. É importante notar, entretanto, que os Estados Unidos não perderam seu status, mantendo-se como uma potência global. A China é um dos principais exemplos quando falamos em multipolaridade. O país experimentou um processo de
ascensão econômica gradual que teve início no final da década de 1970 e se tornou uma das principais economias mundiais ao lado dos Estados Unidos, União Europeia e Japão. Dentro desse novo contexto, o mundo passou a ser dividido por um novo critério: o desenvolvimento econômico. Temos os países pertencentes ao Norte Global (nações desenvolvidas e com industrialização avançada)
ou ao Sul Global (nações emergentes e subdesenvolvidas). É importante salientar que a designação não necessariamente obedece a posição do país com relação ao Equador. A Austrália, por exemplo, pertence ao Norte nessa classificação. Em contrapartida, países como o México e a Índia fazem parte do Sul Global. Nova Ordem Mundial e os blocos econômicos Os blocos econômicos têm um
papel importante de articulação em diversas escalas territoriais na Nova Ordem Mundial. Eles surgiram em função da intensificação dos fluxos de capitais, mercadorias e informações entre territórios, além da multiplicação das empresas transnacionais que foi proporcionada pelos elementos técnicos e informacionais da globalização. A organização das economias nacionais em bloco na Nova
Ordem Mundial é importante para, entre outros fatores, a apreciação de acordos bilaterais ou multilaterais que contemplam interesses em comum, a mediação do comércio internacional, a adoção de políticas conjuntas e principalmente para a promoção do desenvolvimento das economias nacionais e das regiões. Conheça a seguir alguns dos principais blocos econômicos atuantes no mundo
atual: União Europeia; Mercosul (Mercado Comum do Sul); Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte); SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral); Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico); Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático). História da Nova Ordem Mundial O final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) deu início a um período de
quase meio século conhecido como Guerra Fria, caracterizado pela divisão do mundo entre os países alinhados aos Estados Unidos, formando o bloco capitalista, e os países alinhados à União Soviética, que correspondiam ao bloco socialista. O conflito entre as duas grandes potências do período era pela hegemonia política e ideológica, e acontecia por meio da demonstração do poderio bélico
de cada território (corrida armamentista) e dos avanços tecnológicos alcançados por eles, o que foi representado pela corrida espacial. A demolição dessa organização geopolítica do mundo começou a acontecer na década de 1980, quando se deu a reunificação da Alemanha com a queda do Muro de Berlim em 1989. O que de fato consolidou o fim da antiga ordem vigente e o advento de uma
nova estrutura geopolítica global foi a dissolução da União Soviética, em 1991. A ideia de que uma “nova ordem mundial” havia se instalado apareceu em um discurso feito pelo então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em 1991, após o fim da Guerra do Golfo (1990-1991). Durante o final do século XX, se observou o avanço do capitalismo financeiro pelo mundo, em especial nos
países considerados emergentes, a intensificação dos fluxos de informações e pessoas e a maior integração do espaço mundial. A Nova Ordem Mundial havia então se consolidado, permanecendo até a atualidade. Nova Ordem Mundial e as teorias da conspiração A vigência da Nova Ordem Mundial é tema de muitas teorias da conspiração. Um ponto em comum que algumas das principais teses
conspiracionistas abordam é a suposta criação de conchavos para a instauração de um governo único que exerce poder em escala global, chefiado por organismos internacionais com interesses de dominação, por um grupo muito restrito formado por pessoas da elite econômica ou ainda por sociedades secretas e grupos dotados de poderes ocultos. Conforme estudamos, tais ideias em nada se
assemelham ao que, de fato, significa viver em uma Nova Ordem Mundial, que nada mais é do que um novo quadro geopolítico. Nenhuma das teorias da conspiração apresentam comprovação ou respaldo científico Ditadura Civil-Militar (1969-1985) Indicação de video aula: Foi um golpe militar, que teve apoio de uma boa parcela da população; A Ditadura Civil-Militar no Brasil foi marcada pela
extrema violência com a qual foram combatidos os opositores do regime. Prisões arbitrárias, torturas, estupros e assassinatos aconteceram pelas forças militares e policiais no país. Desde o primeiro momento, direitos políticos foram cassados, instaurando-se ainda uma rígida censura aos meios de comunicação e à expressão literária e artística da população. Votações indiretas; Foi comandada
por cinco generais: Castelo Branco, legitima os golpes, criou as bases da ditadura militar, atos constitucinais e a constituição de 1967 Costa e Silva, deixou as relações entre estudantes e militares acirrada com o assassinato do estudante Edson Luís e como resposta do povo houve a passeato dos cem mil, fechamento do congresso e maior periodo e repressão (1967-1969) Médici, propaganda e
repressão, milagre econômico, aumento da desigualdade social Geisel, “lenta, gradual e segura”, abertura política e fim do AI-5 (mas o congresso continou com pouco poder) João Figueiredo, criação da lei de anistia, pluripartidarismo, aumento de atos terroristas O povo começou a fazer pressão com o movimento “Diretas já” que foi uma manifestação que mobilozou milhares de pessoas; Mesmo
assim o novo presidente foi escolhido de forma indireta, Trancredo Neves foi eleito, mas morreu antes de assumir o cargo; Então seu vice José Sarney assumiu o cargo dando um fim na ditadura Civil-Militar, A ditadura militar foi instaurada em 1964, após a deposição de João Goulart pelos militares, o período ficou marcado pelo autoritarismo e violações de direitos da população brasileira. Castelo
Branco (1964-1974) Primeiro presidente após derrubar Jango (João Goulart). No governo de Castelo Branco foram criados os atos institucionais. Ao longo de toda a ditadura foram criados 16 atos institucionais. A1 - Cassação dos mandatos o ato buscava dar segurança jurídica para permitir que a ditadura impusesse a repressão e a perseguição aos seus opositores políticos. A2 - Executivo teve
seus poderes reforçados, e foi determinado o uso definitivo das eleições indiretas para presidente, a dissolução de todos os partidos que atuavam na época A3 - Eleições indiretas para governadores O governo de Castello Branco ficou marcado por uma política de austeridade que tinha como objetivo primordial o controle e a redução da inflação no Brasil. Costa e Silva As relações entre
estudantes e militares ficam cada vez mais acirradas, principalmente após o assassinato do Estudante Edson Luís que resultou em na “passeata dos cem mil” nas ruas do centro do Rio de Janeiro, em resposta Costa e Silva fecha o congresso nacional por meio do AI-5 o mais importante ato da ditadura, dando início aos anos de chumbo. Médici Assume após a morte de Costa e Silva, foi o
momento onde a ditadura conseguiu maior aceitação devido ao “Milagre Econômico” grande crescimento da economia, porém esse período também ficou marcado por uma grande desigualdade social. O Tricampeonato da seleção ajudou a propaganda do regime. A crise do petróleo fez com que o crescimento econômico brasileiro fosse interrompido, uma vez que esse crescimento só aconteceu
devido ao capital estrangeiro que com a crise deixou de entrar no Brasil. Governo Geisel No governo Geisel o Brasil começou a vivenciar a transição para o regime democrático, o lema do governo para esse período foi “Lenta, Gradual e Segura”. Nesse governo houve a extinção do AI-5 concedeu anistia política a várias pessoas que estavam exiladas em outros países, principalmente artistas e
políticos. Governo Figueiredo Uma das principais medidas tomadas por esse novo governo foi abolir o sistema bipartidário e realizar a anistia política dos militares e perseguidos políticos por meio da lei da anistia em (1979) Com a alta inflação e a paralisação da capacidade produtiva, o governo militar enfrentou muitas dificuldades o governo militar enfrentou muitas dificuldades, enfrenta greves e
insatisfação da população, a principal mobilização ocorrida no governo Figueiredo foi a greve de 41 dias dos metalúrgicos da região do ABC. Em 1984, ocorreu a campanha "Diretas Já", movimento que reivindicava o direito de votar para presidente da República. O regime acabou quando José Sarney assumiu a presidência em 1985. É denominado "Nova República" na história do Brasil, o período
imediatamente posterior ao Regime Militar, época de exceção das liberdades fundamentais e de perseguição a opositores do poder. É exatamente pela repressão do período anterior que afloram, de todos os setores da sociedade brasileira o desejo de iniciar uma nova fase do governo republicano no país, com eleições diretas, além de uma nova constituição que contemplasse as aspirações de
todos os cidadãos. Pode-se denominar tal período também como a Sexta República Brasileira. brasao republicaA Nova República inicia-se com o fim do mandato do presidente e general João Batista de Oliveira Figueiredo, mas mesmo antes disto, o povo havia dado um notável exemplo de união e de cidadania, ao sair às ruas de todo país, pressionando o legislativo a aprovar a volta da eleição
direta para presidente, a Campanha das Diretas-Já, que não obteria sucesso, pois a Emenda Dante de Oliveira, como ficou conhecida a proposta de voto direto, acabou não sendo aprovada. O cidadão brasileiro voltaria a se decepcionar logo no início da Nova República com a morte do presidente eleito em 1985, Tancredo Neves. Mesmo eleito indiretamente, este tinha participado da campanha
das Diretas-Já e tinha o apoio popular, o que significava que nele estavam depositadas as esperanças de plena redemocratização do país. A seu vice, José Sarney, político recém-chegado ao PMDB, depois de ter passado pelo partido da situação no Regime Militar, a ARENA (e depois PDS) coube o cargo de presidente, no qual os dois mais importantes pontos foram a aproximação com a
Argentina, o que resultaria pouco depois na formação do Mercosul e na promulgação da nova Constituição democrática, de outubro de 1988. Já na economia e política seu governo foi um fracasso, com vários planos que não conseguiram conter a inflação, constante troca de moeda e denúncias de corrupção. Após o mandato de Sarney, as primeiras eleições diretas ocorrem em quase trinta anos,
sendo eleito Fernando Collor de Mello. Com um estilo moderno e discurso moralizante, elabora um plano econômico peculiar para acabar com a inflação e que resulta em mais um fracasso. Logo mais dois planos paliativos se seguem, mas as denúncias de corrupção "afogam" o presidente, que é obrigado a renunciar em 1992 para não ser impedido pelo Congresso. O próximo presidente da Nova
República é mais uma vez um vice, o mineiro Itamar Franco, que sobe ao poder com a incumbência de completar o mandato de Collor. Após algumas escolhas pouco bem sucedidas para a pasta da Fazenda (Economia), o presidente escolhe o senador Fernando Henrique Cardoso, que com seu aval irá elaborar o Plano Real, que após décadas de inflação, consegue finalmente debelar a alta de
preços, seguindo até os dias de hoje como parâmetro na condução da economia. Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique terá a popularidade necessária para garantir dois mandatos nas urnas. Gradualmente o Brasil, esquivando-se das sucessivas crises mundiais econômicas que surgem, vai seguindo um curso de progresso e desenvolvimento. Em 2003, ante a percepção de que
Fernando Henrique e seu partido de certo modo se acomodaram no poder, o PT, com Luís Inácio Lula da Silva, terá dois mandatos para mostrar seu projeto para o Brasil. Destacam-se a política externa, que se aproximou da África e da América Latina, além dos programas de auxílio à população carente, enquanto o governo opta por manter as conquistas econômicas do Plano Real, gerindo seu
crescimento. Pela primeira vez, o Brasil irá quitar suas dívidas no plano externo, passando a ser até mesmo credor internacional, inclusive da grande potência mundial, os Estados Unidos. Com a percepção de que seus dois mandatos foram um sucesso, o povo garante a Lula e ao PT a eleição de sua candidata, Dilma Rousseff, em 2010. Entretanto, o Governo de Dilma enfrentou grande
insatisfação popular. Em 2016, Dilma sofreu Impeachment por crime de responsabilidade.

Você também pode gostar