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TRABALHO DE FILOSOFIA

O QUE É LIBERDADE?

3ºB, NATAN VINICIUS E YGOR FEBBO +


RESUMO
No processo de desenvolvimento da história da filosofia, existem alguns problemas
Inevitavelmente, isso envolve todos. A pergunta que percorre toda a história é
Se o homem é realmente livre e responsável por suas ações, ou se é apenas um
Detritos no universo governados por leis naturais? Por isso, é importante
Aludindo aos pensadores da história da filosofia, esboçando assim
A opinião de todos sobre questões de liberdade.
LIBERDADE E SUAS DEFINIÇÕES Origem ⊙ ETIM lat. libertas,ātis 'liberdade, condição de
pessoa livre Opostas:: Escravidão, Servidão, Sujeição

grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.
conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o
Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.
"l. religiosa"
condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou moral.
"ter l. de movimentos"
condição daquele que não é cativo ou que não é propriedade de outrem.
"pôr em l. um prisioneiro"
estado daquilo que está solto, sem qualquer empecilho tolhendo os seus movimentos.
"os cabelos voavam em l."
autonomia, independência, soberania. possibilidade que tem o indivíduo de exprimir-se de acordo com sua vontade,
sua consciência, sua natureza. licença, permissão."você tem total l. de sair ou ficar" atitude que revela confiança,
familiaridade. "desculpe-me a l. de telefonar-lhe tão tarde"
capacidade individual de optar com total autonomia, mas dentro dos condicionamentos naturais, por meio da qual o
ser humano realiza a sua plena autodeterminação, organizando o mundo que o cerca e satisfazendo suas
necessidades materiais. autonomia de que gozam certos grupos sociais; imunidades, franquias. "as l. galicanas"
maneira petulante, audaciosa de agir. "que l. são essas com a sua professora?"
AGORA VAMOS VER O QUE ALGUNS FILÓSOFOS PENSAM/DEFENDEM

Sócrates:“liberdade de expressão”,
mediante o pensamento de liberdade
para Sócrates, fazendo uma breve
análise entre o julgamento de
Sócrates e a formação dos Estados
Democráticos e por fim fazer uma
análise da necessidade e objetivo da
fortificação da liberdade de expressão
na atualidade.
Descartes:
Para o filósofo René Descartes
(1596-1650), age com mais
liberdade quem melhor
compreende as alternativas que
precedem a escolha. Dessa
premissa, decorre o silogismo
lógico de que, quanto mais
evidente a veracidade de uma
alternativa, maiores as chances de
ela ser escolhida pelo agente.
Nesse sentido, a inexistência de
acesso à informação afigura-se
óbice à identificação da alternativa
com maior grau de veracidade.
Espinoza: Para Espinoza , a
liberdade possui um elemento
de identificação com a natureza
do ser. É mediante a liberdade
que o Homem se exprime como
tal e em sua totalidade.
Tendemos a associar a fruição
da liberdade a uma
determinação constante e
inescapável. Contudo, os
ditames de nossa vida estão
sendo realizados a cada passo
que damos: assim, a
deliberação está também a
cargo da vontade humana .
Leibniz: Para Leibniz , o
agir humano é livre a
despeito do princípio de
causalidade que rege os
objetos do mundo material.
Ou seja, ela é tal que
poderia ser de outra forma
e, por isso, contingente. É
refletida porque o homem
pode conhecer os motivos
pelos quais age no mundo
e, uma vez conhecendo-os,
lidar com eles de maneira
livre
Kant:
Segundo Kant, liberdade está
relacionada com autonomia, é o direito
do indivíduo dar suas próprias regras,
que devem ser seguidas racionalmente.
Essa liberdade só ocorre realmente,
através do conhecimento das leis morais
e não apenas pela própria vontade da
pessoa. Enquanto númeno, o homem é
ativo e livre, autor e responsável pelos
seus pensamentos e escolhas, ele
também se encontra num espaço de
leis, mas, neste caso, de leis não
acatadas passivamente ou sofridas,
como no mundo da natureza, mas sim
de leis adotadas e escolhidas. São leis
práticas que se referem ao que temos de
fazer, ao dever.
Kant diz que a liberdade é o livre arbítrio.
Schopenhauer:Para Arthur
Schopenhauer , a ação humana não é
absolutamente livre. Todo o agir humano,
bem como todos os fenômenos da
natureza, até mesmo suas leis, são níveis
de objetivação da coisa em si kantiana
que o filósofo identifica como sendo
puramente vontade. No nível essencial,
que não se deixa apreender pela intuição
intelectual, pela experiência dos sentidos,
o mundo é apreendido imediatamente
como vontade, Vontade de Vida.
O homem não escolhe o que deseja, o
que quer. Logo, não é livre – é
absolutamente determinado a agir
segundo sua vontade particular,
objetivação da vontade metafísica por trás
de todos os eventos naturais.
Bakunin: Bakunin (1814-1876) não
se referia a um ideal abstrato de
liberdade, mas a uma realidade
concreta baseada na liberdade
simétrica de outros. Liberdade
consiste no "desenvolvimento pleno
de todas as faculdades e poderes de
cada ser humano, pela educação,
pelo treinamento científico, e pela
prosperidade material". Tal concepção
de liberdade é "eminentemente social,
porque só pode ser concretizada em
sociedade," não em isolamento. Em
um sentido negativo, liberdade é "a
revolta do indivíduo contra todo tipo
de autoridade, coletiva ou individual."
Marx: Marx Influenciado
por Hegel, nos Manuscritos
econômico-filosóficos e em
A ideologia Alemã, Karl
Marx entende a liberdade
humana como a constante
criação prática pelos
indivíduos de
circunstâncias objetivas
nas quais despontam suas
faculdades, sentidos e
aptidões artísticas,
sensórias, teóricas.
Sartre: Para Jean-Paul Sartre , a
liberdade é a condição ontológica
do ser humano. O homem é, antes
de tudo, livre. O homem é livre
mesmo de uma essência
particular, como não o são os
objetos do mundo, as coisas. O
tema da liberdade é o núcleo
central do pensamento do filósofo
francês e resume toda a sua
doutrina. Mas como, para Sartre,
Deus não existe, a liberdade é
absoluta. A falsificação da
liberdade, ou a má-fé, reside
precisamente na invenção dos
determinismos de toda espécie,
que põem no lugar do nada o ser.
A liberdade humana revela-se na
angústia. O homem angustia-se
diante de sua condenação à
liberdade.
Guy Debord: No livro A Sociedade do Espetáculo, Guy
Debord (1931-1994), ao criticar a sociedade de consumo e o
mercado, afirma que a liberdade de escolha é uma liberdade
ilusória, pois escolher é sempre escolher entre duas ou mais
coisas prontas, isto é, predeterminadas por outros. Uma
sociedade como a capitalista, onde a única liberdade que
existe socialmente é a liberdade de escolher qual mercadoria
consumir, impede que os indivíduos sejam livres na sua vida
cotidiana.

A vida cotidiana na sociedade capitalista se divide em tempo


de trabalho (que é não livre, submetido à hierarquia de
administradores e às exigências de lucro impostas pelo
mercado) e tempo de lazer (onde os indivíduos têm uma
liberdade domesticada que é escolher entre coisas que
foram feitas sem liberdade durante o tempo de trabalho da
sociedade). Assim, a sociedade da mercadoria faz da
passividade (escolher, consumir) a liberdade ilusória que se
deve buscar a todo o custo, enquanto que, de fato, como
seres ativos, práticos (no trabalho, na produção), somos não
livres.
HORA DA NOSSA OPINIÃO… FIM
OBRIGADO POR ASSISTIR, FONTES:SOCIENTIFICA.COM, WIKIPÉDIA
REVISADA, O PROBLEMA DA LIBERDADE PDF, OLIBERAL.COM,GOOGLE
SEARCH, GOOGLE ACADÊMICO, GOOGLE IMAGENS, VOZES NA MINHA
CABEÇA, YGOR FEBBO

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