Você está na página 1de 36

FILOSOFIA

Prof. Mota
Escola Estadual Dr. Tarcísio Generoso – Terceiro Ano
O DESAFIO DA LIBERDADE
O QUE VAMOS ESTUDAR NESTE CAPITULO

 A importância da liberdade
 O que é liberdade
 Os limites da liberdade
 A liberdade como conquista
 Livres com os outros
 Liberdade e responsabilidade
 A negação da liberdade
 A boa e a má escolha
"O homem nasce livre e, por
toda parte, é posto a ferros."
(JEAN - JACQUES ROUSSEAU).
A IMPORTÂNCIA DA LIBERDADE
A liberdade é parte essencial da felicidade e
da desgraça da humanidade.
Entre os povos, a defesa e a reconquista da
liberdade tem custado a vida de milhões de
pessoas.
O QUE É LIBERDADE
É uma questão fundamental
para o homem.

É parte essencial da história


da humanidade.
É autodeterminação, decisão de fazer
ou não algo sem ser obrigado a isso.

É um conceito complexo.
OS LIMITES DA LIBERDADE
A liberdade não é absoluta; é
condicionada, limitada pela necessidade.

Existem os condicionamentos inevitáveis e


os criados pelos próprios indivíduos e
pela sociedade.
É na organização social e política que se
cria a maioria dos entraves à liberdade.

A exploração social e econômica atinge


também o exercício da liberdade.
A L
IBE
RDA
DE
CO
MO
CO
NQ
U IST
A
A consciência moral depende da
consciência psicológica.

A questão da liberdade requer um exame


sobre nossa situação pessoal e social.
A liberdade não é uma dádiva. É uma
conquista árdua.

A história da liberdade faz a história do


indivíduo e da sociedade.
LIVRES COM OS OUTROS
Com exceção de alguns casos, o
exercício da liberdade se realiza com o
outro, na interação social, na
verdadeira política.

O individualismo enfraquece o poder


da liberdade.
LIBERDADE E
RESPONSABILIDADE
 A responsabilidade é consequência
necessária da liberdade.

 Um ato livre é necessariamente um ato


pelo qual se deve responder
 Por ser livre, o homem tanto constrói
como destrói.

 É espantoso o poder da liberdade (para o


bem e para o mal).
 O homem tem usado a liberdade mais
para o mal que para o bem.

 Abdicar da liberdade é renunciar à


própria natureza humana.
 A própria liberdade nos oferece a
possibilidade de corrigir o mau uso que
fazemos dela.

 Somos moralmente responsáveis


apenas por atos conscientes e livres.
A NEGAÇÃO DA LIBERDADE
 A história da humanidade é inseparável
das consequências do uso da liberdade.
Apesar disso, o conceito de liberdade não
constitui uma certeza apodítica.

 A liberdade é negada pelo determinismo


absoluto e pelo fatalismo.
 O cientista parte do pressuposto de que
todo fenômeno tem uma causa. É o
princípio da causalidade.
 O princípio da causalidade supõe uma
correspondência necessária entre causa e
efeito que se chama determinismo
científico.
 O determinismo científico favoreceu o
desenvolvimento da ciência nos últimos
três séculos.
 O determinismo científico deu origem ao
determinismo absoluto, que estende às
ciências humanas o mesmo princípio da
causalidade, negando, assim, a ação livre.
 Mecanicismo é a teoria segundo a qual o
homem é previsível e controlável como
uma máquina e, portanto, sem
autodeterminação, sem liberdade.
 Para os seguidores do fatalismo, os
acontecimentos de nossa vida são
predeterminados por entidades
transcendentes.
 Exemplos de fatalismo: as três Moiras; a tragédia
de Édipo( imortalizada na peã Édipo rei, de
Sófocles); a história do menino cujo destino era
morrer nos chifres de um touro; interpretações
populares para as causas e consequências de
enchentes, terremotos, acidentes de trânsito etc.
 Sem liberdade, não há responsabilidade. Se
fôssemos determinados pelo destino, não haveria
como responsabilizar os desonestos, os exploradores
e os assassinos por seus atos.
Acepção aristotélica.
É de Aristóteles a primeira reflexão sistemática sobre a liberdade. Obser­ve,
no texto a seguir, que ela é, essencialmente, a que estamos desenvolvendo
neste capítulo.
“[...] Mas é evidente que o homem é a origem de suas próprias ações e se
não somos capazes de relacionar nossa conduta a quaisquer outras origens
que não sejam as que estão dentro de nós mesmos, então as ações cujas
origens estão em nós devem também depender de nós e ser voluntárias."
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução do grego de Mário da Gama Kury.
A BOA E MÁ ESCOLHA
 Escolhemos o melhor. Mas nem sempre
o melhor é objetivamente o melhor. Ás
vezes, optamos pelo mal pensando ser o
bem.
 O ato de escolher depende do
conhecimento. Para fazer uma boa
escolha, é preciso conhecer todas as
implicações de cada alternativa.
 Ás vezes, escolhemos o mal
deliberadamente, levados pelas paixões.
 Segundo Aristóteles, o conhecimento é o
que existe de mais fácil e de mais difícil .
 As várias dimensões do bem, segundo
Aristóteles: o bem do momento, o bem
estável, o bem tranquilizante, o bem que
constrói, o bem acidental, o bem substancial,
o bem aparente e o bem essencial.
 Hoje corremos o risco de nos tornar escravos
da ditadura das informações e da moda.
Liberdade, liberdade...
Philosophia
Prof. Mota

Você também pode gostar