Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A liberdade
A necessidade natural era uma heteronomia das causas eficientes, pois todo o
efeito era sé possível segundo a lei de que alguma outra coisa determinasse a
causalidade; que uma outra coisa pode ser, pois, a liberdade da vontade senão
autonomia, isto é, a propriedade da vontade de ser lei para si mesma? Mas a
proposição, de que a vontade é, em todas as acções, uma lei para si mesma,
caracteriza apenas o princípio de não agir segundo nenhuma outra máxima
que não seja aquela que possa ter-se a si mesma por objectivo como lei
universal. Isto, porém, é precisamente a forma do imperativo categórico e o
princípio da moralidade; assim, pois, vontade livre e vontade submetida a leis
morais são uma e mesma coisa.»
Aqui iremos retratar a liberdade no seu sentido lato. O conceito «liberdade» foi
objecto da Filosofia desde os primórdios até aos nossos dias. O primeiro
pensador a debruçar-se sobre a liberdade foi Sócrates. Este pensador era da
opinião de que o Homem é livre quando se verifica o domínio da própria
racionalidade em relação à própria animalidade.
Conhecimento – o agente deve ter conhecimento dos seus actos e das suas
consequências. Se o individuo actua por ignorância a sua responsabilidade
será atenuada.
Liberdade – só somos responsáveis pelos actos que são verdadeiramente
nossos, e é a liberdade que dá ao Homem pleno domínio dos seus actos e o
torna susceptível de valorização.
Intenção – a responsabilidade depende da intenção com que se decide a
realização do acto.
O mérito
O mérito é a aquisição de valor, em sequência do bem que se pratica. O seu
oposto é o demérito, que é a perda de valor, em virtude dos factos cometidos.
O mérito depende (em absoluto) do valor do próprio acto, e também (em
relativo) das condições em que o acto é realizado, especialmente de
dificuldade e de intenção. Por exemplo: um rico que, ao encontrar um mendigo,
lhe dá a quantia de 200,00 meticais para ganhar a simpatia das pessoas em
redor é menos meritório que um pobre que despende o valor de 5,00 meticais
mas o faz por verdadeira solidariedade.
A virtude
A virtude é um valor moral adquirido por esforço voluntário, isto é, uma força
para fazer o bem e que se adquire através de exercícios bons. O estudo da
virtude foi realizado já por Sócrates e Platão. Platão tratou dela em vários
diálogos, entre os quais Ménon, Protágoras e República, apontando quatro
tipos de virtudes:
A prudência
A fortaleza
A temperança
A justiça