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Índice

Introdução..........................................................................................................................4
Conceito da Ética e sua origem / Ética Social...................................................................5
Características Da Moral (Ético).......................................................................................5
O Conceito de Livre vontade.............................................................................................5
Acto voluntário Humano...................................................................................................5
Tipos de acto voluntários:.................................................................................................6
Níveis do querer ou voluntariedade:..................................................................................6
As 4 fases de livre vontade ou acto voluntário do agir humano:.......................................6
Relação vontade e liberdade como acto de ética Social....................................................6
Liberdade de agir e Principais soluções da liberdade........................................................7
Tipos de Liberdade............................................................................................................7
Algumas implicações da liberdade no agir do Homem.....................................................7
Consequências da Liberdade.............................................................................................7
Conhecimento como valor ético........................................................................................8
Auto-Domínio....................................................................................................................8
Conceito responsabilidade.................................................................................................9
O sentido da responsabilidade...........................................................................................9
Constituintes da responsabilidade.....................................................................................9
Conceito do Bem...............................................................................................................9
O Bem Moral/Ético...........................................................................................................9
A consciência...................................................................................................................10
Tipos de consciência........................................................................................................10
Classificação das consciências........................................................................................10
Autonomia e Autenticidade Moral..................................................................................11
Compromisso social – A actividade educativa................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13

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Introdução
O presente trabalho aborda essencialmente a Ética social, em vários pontos como sendo,
a moral, o acto voluntário humano ou a vontade, a liberdade, responsabilidade e a
consciência humana.

O trabalho tem como objectivo geral: Compreender a ética Social e o seu papel na vida
humana, específicos: resumir todos tópicos vigentes no módulo da cadeira de ética
social em uso, como o conceito da ética e sua origem, a moral, o acto voluntário
humano ou a vontade, a liberdade, responsabilidade e a consciência humana.

O trabalho apresenta os elementos pré textuais com sendo: Capa, Folha de Feedback,
índice e introdução, em seguida, o corpo do trabalho e por fim elementos pós textuais:
Conclusão e referências Bibliográficas.

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Conceito da Ética e sua origem / Ética Social
A etimologia da Palavra Ética provém do grego e latim‫ ׃‬éthos + mos = ética (hábitos,
costumes, valores).
Segundo Mariton Silva Lima, citado no módulo, considera a ética como a ciência que
trata do emprego que o homem deve fazer de sua liberdade, para conseguir o seu último
fim. Podemos ainda considerar a ética a ciência avalia o comportamento, os hábitos,
costumes e valores de u indivíduo dentro de uma sociedade.
A Ética Social procurar estudar a origem e a natureza da lei moral vivida em cada
sociedade, ou valor de bem e mal da conduta do agir do homem na sociedade. A Ética
social procura dar conta da importância da dimensão do agir social do homem e propor
uma nova compreensão do ambiente de relacionamento no lugar onde convivemos,
mudando o nosso comportamento, a nossa maneira de ser e contribuindo para uma boa
relação Social (Hortelano, 1970).

Características Da Moral (Ético)


O característico moral ético são aspectos principais que moldam a agir humano apesar
de alguns destes não serem conhecidos pelo próprio homem, podem ser manifestados
sem que este ponha em conta.
Das características da moral éticos mais usuais são:
 Ética relativo a Liberdade;
 O acto moral é Pessoal;
 A ética relativo as normas.

O Conceito de Livre vontade


Segundo Chouchard a vontade é um esforço mental que incita à acção; é o Poder que o
homem possui de representar a si mesmo e de realizar ou não realizar qualquer algo.

Acto voluntário Humano


O acto voluntário é sempre um acto iluminado pelo entendimento, inteligência. É
apresentado à vontade perante os objectivos desejáveis, os motivos de apetibilidade, etc.
A vontade de agir humano é livre de determinação, pode divergir ou apartar-se do
objecto proposto, pode também eleger um objecto entre vários escolhidos.

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Tipos de acto voluntários:
Voluntário positivo – Fazer ou querer algo simplesmente;
Voluntário Negativo – não fazer e não querer nada ou algo e;
Acto voluntário neutro – não há voluntariedade, por isso nem é negativo nem positivo.

Níveis do querer ou voluntariedade:


1. Nível actual;
2. Nível virtual;
3. Nível habitual;
4. Nível Interpretativo;

As 4 fases de livre vontade ou acto voluntário do agir humano:


a) Fase de concepção;
b) Fase de deliberação;
c) Fase de decidir; e
d) Fase de execução.

Relação vontade e liberdade como acto de ética Social


Os antropólogos que também se debruçam no estudo dos povos e seus costumes,
defendem que o homem é um ser dotado de vontade (Homo Voleus) O que equivale a
dizer Homem livre, homem dedicado. Esta concepção antropológica procura atribuir
qualidade que se encontram em todo o Homem – “ vontade é a base do Homem” e “ a
vontade do homem deve ser livre”

A vontade pode ser:


Segundo Baptistt a vontade apresenta suas propriedades, de entre as quais destacamos
as seguintes:
 Vontade Humana;
 Vontade Mundavidade;
 Vontade alienação;
 Vontade Volubilidade;
 Vontade Conformismo;
 Vontade Transcendência;
 Vontade liberdade.

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Liberdade de agir e Principais soluções da liberdade
Liberdade é a condição daquele ou daquela que é livre. E, ser livre é realizar escolhas e
praticar acções por vontade própria. O termo origem na palavra em latim libertas, que
deriva de liber (“livre”).
Para Aristóteles, (cit. por Farias, 1995, p.174), “[...] é livre não aquele que vive sem leis
ou contra a lei, mas aquele que vive de acordo com as leis que ele mesmo elaborou, ou
às quais dá seu assentimento livre”. O homem é livre à medida que vive dentro dos
parâmetros da lei imposta pelo Estado. Ser livre, portanto, é viver de acordo com a lei.

Tipos de Liberdade
 Liberdade física Ausência de pressão física ou constrangimentos físico;
 Liberdade Moral – Isenção de ordem moral ou força moral Ex; ameaças;
 Liberdade Social – Ausência de determinismos sociais;
 Liberdade Politica – Isenção de determinismo político;
 Liberdade Psicológica – os psicólogos apresentam como sendo a capacidade que
o homem tem de fazer ou não fazer tendo todas as condições necessárias de agir.

Algumas implicações da liberdade no agir do Homem


a) Poder
b) Abuso de autoridade;
c) Abuso de poder económico;
d) Assédio moral no trabalho;
e) O assédio sexual;
f) Coerção;
g) A violência verbal;

Consequências da Liberdade
 A liberdade humana faz com que o acto ético seja pessoal, único e não de outra
pessoa (Vontade de conhecimento).
 As Emoções podem facilitar ou limitar a liberdade de deliberação quando essas
forem demasiadas. Essas deliberações não são elementos decisivos do acto
humano, mas sim elementos adicionais.

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Conhecimento como valor ético
Eticamente, o conhecimento é uma advertência ou reflexão. No acto de procura de
conhecimento ou virtude a pessoa sabe o que está a deliberar sobre o que está a decidir
ou pretender.
O conhecimento é a transmissão da verdade e, só pode ocorrer ou acontecer se existir
algo.
Admite-se que, se ao Homem agir perante o conhecimento das coisas, este terá actos
éticos Bons, logo é virtuoso e feliz. Portanto, isso leva ao paralelismo seguinte:
 Conhecimento ____ Virtude_____ Liberdade _____ Felicidade
 Ignorância ____ Vícios ______ Escravidão _____ Infelicidade

Auto-Domínio
O auto domínio ou autocontrolo segundo (Saura Calixto, 1995) é o controlo das
emoções e acções que dão segurança para se tomar decisões combatendo a ansiedade e
impulsividade. As suas características principais são;
 A aquisição de máxima independência do controlo externo do que conhece;
 Serve para optimizar as condutas em função de um objecto concreto;
 Potencia a reflexão e decisão racional ou cognitiva.

A cognição social segundo (Leon Festinger, 1957) é um valor ético que provém de
conhecimento do indivíduo, esta, pode ser influenciada por costumes, hábitos, etc. E,
cada indivíduo dentro da sociedade tem o seu modo de agir dependendo das suas
capacidades cognitivas adquiridas. Fala-se de;
 Dissonância cognitiva;
 Dissonância cognitiva.

A cognição ou conhecimento no seio individual ou social, envolve:


 Percepção de desejo;
 Julgamento;
 Intenção de conhecer;
 Deliberação através do consentimento individual ou social do acto a efectuar;
 O Juízo pratica através da escolha;
 Comando da razão usando os meios da consciências e;
 Percepção de alcance ou do gozo do facto ético.

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Conceito responsabilidade
Conforme a constituição da palavra Responsabilidade significa Responder algo
(Respons + habilidade= Responder + algo).
Responsabilidade - é a propriedade recíproca no sujeito moral através da qual se deve
sentir a causa ou autor do acto moral. Deve-se sentir ainda as consequências e o
indivíduo deve responder diante da sua consciência e dos demais indivíduos.

O sentido da responsabilidade
Segundo Hortelano (1970;268) o sentido da responsabilidade é uma atitude do homem
total que o impele a colocar-se em situação de radical disponibilidade quanto aos
imperativos morais. É característica do homem adulto e consciente.
É como toda a atitude verdadeiramente existencial , é um fenómeno complexo. Inclui os
seguintes aspectos:
1. Zelo pela verdade;
2. Atenção positiva aos sinais do tempo;
3. Consciência dos próprios limites;
4. Superação da anquilose moral.

Constituintes da responsabilidade
1. A responsabilidade como auto-responsabilidade;
2. A responsabilidade como Diologicidade;
3. Responsabilidade como dever.

Conceito do Bem
Etimologicamente a palavra Bem provém do latim (Bene = tudo que é bom /justo,
licito/valioso/conforme/moral). O que significa susceptível de apropriação como
propriedade ou riqueza.
De finance afirma que o Bem é como uma cor, ninguém é capaz de definir o Bem. Para
definir é preciso fazer uma descrição ou uma comparação. Questiona ainda; - Que
definição reduz a realidade do Bem? E reduz o Bem ético a uma realidade séria?

O Bem Moral/Ético
Podemos classificar o Bem em:

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1. Bem Metafísico;
2. Bem Físico;
3. Bem Mora/ Etico;
4. Bem verdadeiro;
5. Bem aparente;
6. Bem útil;
7. Bem agradável;
8. Bem adequado;
9. Bem intrínseco.

A consciência
Consciência é a capacidade que o homem tem de conhecer de modo imediato, os seus
estados, sentimentos, impressões, intuições, etc.
Significa que consciência é o acto através do qual o homem reconhece pessoalmente o
que deve fazer na ordem moral e como procedeu anteriormente nesta mesma ordem
(Hortelano 1970:44)

Tipos de consciência
a) Consciência antecedente;
b) Consciência consequente;
c) Consciência Moral;
d) Consciência Moral contínua;
e) Consciência Psicológica;
f) Consciência reflexiva.

Classificação das consciências


Para classificar a consciência depende do seu ajuste com a realidade vivida e do agir do
homem. A classificação também pode ser denominada de forças constrangentes à
consciência. Assim podemos ter:
1. Consciência errónea/Invencível;
2. Consciência duvidosa;
3. Consciência laser;
4. Consciência Cega;
5. Consciência perplexa;

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6. Consciência escrupulosa.

Autonomia e Autenticidade Moral


Autonomia provém do grego (autos+ υorog = Ser + Leis/ Regras)
Considera-se a autonomia a estrutura da lei Humana ou a realidade humana enquanto
capacidade de ser e agir, com o centro no Sujeito como responsabilidade de ser e da
acção.

Compromisso social – A actividade educativa


A prática da actividade educativa é um compromisso social, tem o seu valor ético em
relação a transmissão de valores éticos e morais que garantam a sobrevivência duma
sociedade.
O objectivo principal da actividade educativa é a desenvolvimento integral do homem, é
este homem que está no centro das atenções nas análises das ciências socais. Os
objectivos da actividade educativa são vários, mas todas se comprometem
principalmente com a preparação e o desenvolvimento das actividades da sociedade.

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Conclusão
Depois de uma leitura profunda a cerca da Ética Social, entende-se que em cada
sociedade é muito importante reflectir-se acerca da Ética Social, porque ela nos orienta
o modo de viver em sociedade com todos valores morais, culturais, e religiosos. De
modo geral, a questão da ética social parecer ser algo ultrapassado nas sociedades pós
moderna ou melhor na sociedade contemporânea onde os valores universais parecer
serem subjectivismo enquanto não.
Consideramos como facto ético a avaliação do Bom e do Mau, o que constitui m cacto
de experiência e, é a partir desta que a ética se desenvolve. Pode ser também
considerado como capacidade inata de julgar moralmente o que é Bom e mau. O facto
ético está presente em todos indivíduos. Nenhuma pessoa pode escapar, todas as pessoas
participam a realidade que deve ser aceite por todos, caso contrário algo deve estar
faltando.

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Bibliografia
BOTTOMORE, T e NISBERT, Roberto, (1978), História de Analise Sociológica,
Zahar editores S.A. Rio de Janeiro;

COMPENHOUDT, Luc ivan, (2003), Introdução a analise dos fenómenos sociais,


Gadiva, Lisboa.

FICHER, Gustave, (1994), Psicologia social e do Ambiente, Perspectiva Ecológica,


Lisboa;

Hortelano, A. (1970), Moral responsável, edição Paulista, Lisboa;

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