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Filosofia- 5º Teste

(Kant, Mill, Rawls, Nozick & Sandel)

Kant
 Kant e a boa vontade, ação por dever, contrária ao dever e em conformidade com
o dever
Boa vontade: bem último, do qual todos os demais dependem. Bem incondicional e intrínseco. O mais
elevado bem, pois só ela é absolutamente boa, sem reservas. Determinação de agir por dever, isto é, de
acordo com a lei moral.
Agir por dever: ação correta e com valor moral, já que é única e exclusivamente motivada pelo respeito à
lei (fim em si mesma).
Agir em conformidade com o dever: ação correta, mas sem qualquer valor moral, dado que é motivada por
um interesse particular ou inclinação (meio para atingir um fim).
 Imperativo categórico e hipotético
Imperativos: fórmulas ou leis que expressam a noção de dever ser. Kant distingue dois tipos de
imperativos: categórico e hipotético.
Imperativo categórico: Afirmação normativa que constitui a lei suprema da moralidade. Exprime o que
deve ser feito incondicionalmente. A obediência a este princípio impõe-se por si mesma a partir da razão
(autonomia).
Imperativo hipotético: afirmação normativa que descreve uma ação necessária para alcançar um fim. Tem
geralmente a fórmula Se queres X, deves fazer Y. A obediência a este princípio impõe-se a partir do exterior
(heteronomia).
1ª formulação: fórmula da lei universal
2ª formulação: fórmula da lei universal da natureza
3ª formulação: fórmula do fim em si
 Autonomia e heteronomia moral
Autonomia: conceito central da ética kantiana. Revela-se quando uma pessoa decide, racional e livremente,
por respeito ao imperativo categórico, agir moralmente. Consiste em não se deixar determinar por algo
exterior a si. Autodeterminação. Opõe-se a heteronomia.
Heteronomia: quando a vontade se deixa determinar por algo exterior a si (bem-estar, aceitação social ou
aprovação divina, por exemplo) e se deixa escravizar por apetites ou aspirações. Opõe-se à autonomia.

3 questões que para Kant são fundamentais na história da filosofia:


 O que posso conhecer?- Gnosiologia
 O que posso fazer?- Ética e moral
 O que me é permitido esperar?- Filosofia da religião

O Homem tem duas disposições: animalidade e humanidade


Animalidade: matéria, corpo e sentidos- exterioridade
Humanidade: espírito, alma e razão- interioridade

Éticas consequencialistas- a ação é boa se atinge um fim bom


Éticas deontológicas/ intencionalistas- a ação é boa se é feita por dever KANT
Ideias a reter:
 Ação moral  ação correta
 Todas as ações morais são corretas mas nem todas as ações corretas são morais
 Uma ação moralmente boa é uma ação por dever e queiramos que todas as pessoas a sigam em todas
as circunstâncias
 Alguém que não copie num teste cumpre a lei e faz o que é correto. Porém, se a ação de não copiar
for motivada pelo medo de ser descoberto (interesses particulares, desejos, inclinações ou possíveis
consequências) não possui, para Kant, qualquer valor moral. É uma ação legal (em conformidade
com o dever)
 Para Kant, devemos agir de modo a que possamos desejar que a nossa máxima (regra subjetiva) se
torne numa lei universal, que seja seguida por todas as pessoas em todas as circunstâncias-
Imperativo Categórico
 Heteronomia- em conformidade com o dever; Autonomia- por dever
 Boa vontade- age moralmente; age pelo dever
 O que importa é o modo ou a forma como cumprimos o dever
 Ações em conformidade com o dever são ações que cumprem o dever com a intenção de evitar uma
má consequência ou porque daí resulta uma boa consequência – a satisfação de um interesse.

Mill
 Princípio da utilidade ou maior felicidade
 Princípio da utilidade ou maior felicidade: é o fundamento ou critério de moralidade do
utilitarismo, permitindo ajuizar sobre o valor moral das ações: uma ação será correta se, e só se,
promover imparcialmente a maior felicidade agregada (prazer e ausência de dor).
O utilitarismo assenta na imparcialidade:
 A felicidade de cada uma das pessoas envolvidas, incluindo a felicidade do próprio agente, conta
exatamente o mesmo, nem mais, nem menos.
 A predileção ou preferência por uma pessoa em detrimento de outra seria, para Mill, inconsistente
com a moralidade
 Agir moralmente implica decidir cada ato de um ponto de vista neutro e considerar os interesses e
desejos de todos os que são afetados por ele
 Consequencialismo, hedonismo, prazeres superiores e inferiores
O utilitarismo é uma ética consequencialista:
 avalia a correção ou incorreção das ações apenas e só a partir dos seus resultados ou consequências
previsíveis
 a ação segue o curso mais promissor em termos de resultados ou consequências
 Todos os deveres são relativos
 O caráter ou intenções do agente são irrelevantes para determinar o valor moral das ações
 Importam os efeitos do que fazemos, e não as intenções ou motivos de quem pratica a ação

O utilitarismo é uma ética hedonista:


 identifica o bem com o prazer e a ausência de dor e o mal com a dor e a privação do prazer.
 A moralidade reside no esforço para maximizar o bem e para procurar alcançar tanta felicidade
quanta nos for possível, para fazer escolhas que resultem na maior felicidade total agregada.
Prazeres superiores: prazeres do intelecto, da imaginação, das emoções e dos sentimentos morais. São
cultivados através da educação e são intrinsecamente mais valiosos que os prazeres inferiores.
Prazeres inferiores: prazeres do corpo ou físicos, comuns a humanos e a animais não humanos. São
intrinsecamente menos valiosos do que os prazeres superiores.

 Distinção entre Mill e Bentham


Bentham:
Segundo Bentham os prazeres apenas diferem em aspetos como a sua duração e intensidade, ou seja,
em grau ou quantidade.
Para Mill, os prazeres variam tanto em quantidade como em qualidade introduzindo assim a noção de
prazeres superiores e prazeres inferiores.
Prazeres superiores: prazeres do intelecto, da imaginação, das emoções e dos sentimentos morais. São
cultivados através da educação e são intrinsecamente mais valiosos que os prazeres inferiores.
Prazeres inferiores: prazeres do corpo ou físicos, comuns a humanos e a animais não humanos. São
intrinsecamente menos valiosos do que os prazeres superiores.

Hedonismo quantitativo de Bentham- os prazeres variam em grau (quantidade): os prazeres mais intensos
e duradouros são os mais desejáveis
Hedonismo qualitativo de Mill- os prazeres variam em classe (qualidade): os prazeres superiores são mais
valiosos do que os inferiores
Ideias a reter:
 Agir corretamente é fazer aquilo que maximiza imparcialmente o bem-estar ou a felicidade do maior
nº possível de afetados
 O utilitarismo é uma ética consequencialista
 Utilidade= bem-estar/ felicidade/ prazer/ ausência de dor
 O valor ou desvalor das consequências das ações depende apenas do prazer ou da dor gerados
 Únicos juízes competentes- pessoas que foram educadas a reconhecer o valor e a fruir um vasto
leque de prazeres estão qualificadas para afirmar e decidir qual de dois prazeres é o mais desejável

Rawls
 Teoria contratualista de Rawls
Para Rawls, o bem estar coletivo tem prioridade sobre os interesses individuais. Assim ele aposta em
descobrir princípios que governem a vida social e política. Para a sociedade funcionar é necessário que
se admitam alguns princípios de justiça que promovam a imparcialidade. Sendo universal, a justiça terá
de possuir um caráter contratual e social e na esteira de Kant, Rawls amite os seguintes pressupostos:
 A igualdade racional de todos os Homens
 O Homem é um fim em si mesmo e não um meio
 A dignidade humana é um caráter essencial intrínseco a qualquer ser humano
A conceção de justiça como imparcialidade ou equidade foi apresentada em 1971 no seu livro “A teoria da
justiça”. A tese de Rawls sintetiza-se numa conceção geral de equidade que se apresenta do seguinte modo:
“Todos os bens sociais primários têm de ser distribuídos de um modo igual, a menos que uma
distribuição desigual de um ou de todos estes bens resulte em benefício dos mais desfavorecidos”.
Concretamente esta conceção desenvolve-se em torno de dois princípios: o da igualdade e o da diferença.
 Tem influência kantiana
 Base da teoria contratualista: organização da sociedade e as relações entre indivíduos dependem, em
termos de justificação, de um contrato ou acordo hipotético, a partir do qual são estabelecidos os
princípios ou estrutura básica da sociedade
Contratualismo: Abordagem dos problemas éticos ou políticos que considera que os direitos e obrigações
que regem as condutas individuais e as instituições sociais têm de derivar a sua legitimidade de acordos
previamente estabelecidos pelas partes, sob certas condições (idealizadas ou hipotéticas).
Três elementos presentes em todas as teorias contratualistas:
 A situação inicial ou pré-contratual
 O contrato ou acordo hipotético entre as partes
 Os resultados do acordo ou contrato hipotético

 Posição original e véu da ignorância


Posição original
Rawls propõe uma situação hipotética virtual, ou seja, uma situação virtual que permita estabelecer as
condições de equidade e imparcialidade necessárias para definir os princípios da justiça. Estes
princípios são escolhidos em condições da importância para garantir a sua imparcialidade. A ideia
fundamental é de que os princípios de justiça sejam aceites por pessoas racionais e livres numa posição
inicial de igualdade.
Véu da ignorância: situação imaginária que caracteriza a posição original. Pressupõe a exclusão de
todas as informações sobre as nossas características naturais e sociais. Assegura cooperação,
imparcialidade e equidade na escolha dos princípios da justiça.
Posição original: situação imaginária em que se pede que, sob um véu de ignorância, se aprovem de
antemão os princípios que governarão a vida em comum e as instituições sociais.
 Equidade
Equidade: na teoria de Rawls, reciprocidade ou simetria de relações garantida pelo véu da ignorância,
dado que ninguém se encontra numa situação de vantagem ou desvantagem aquando da escolha dos
princípios da justiça.
 Regra maximin
Regra maximin: Segundo Rawls, princípio de decisão que nos recomenda- por prudência- que
consideremos os piores resultados possíveis e optemos pelo menos mau. Maximizar o ganho mínimo e
minimizar a perda máxima.
 Princípios da justiça
 Princípio da liberdade igual para todas as pessoas
 Princípio da igualdade equitativa de oportunidades
 Princípio da diferença
Os princípios são hierárquicos
O primeiro princípio consagra liberdades básicas; o segundo e o terceiro princípios estabelecem os
limites da desigualdade justa

 Rawls desenvolve uma teoria contratualista em resposta ao problema da organização de uma


sociedade justa
 Na posição original do acordo ou contrato, os contratantes hipotéticos estão sob um véu de
ignorância que não lhes permite conhecerem as suas circunstâncias particulares
 Desconhecendo a situação em que se encontram ou encontrarão, os contratantes hipotéticos
rejeitarão o utilitarismo, preferindo jogar pelo seguro e maximizar o mínimo (estratégia maximin)
 Do acordo ou contrato, surgirão três princípios: o princípio da liberdade igual, o princípio da
igualdade equitativa de oportunidades e o princípio da diferença
 Embora Rawls seja um autor liberal com preocupações igualitárias, o seu sistema admite
desigualdades, caso estas resultem em benefício dos menos favorecidos.

Ideias a reter:
 A imparcialidade é uma característica fundamental da posição alcançada com recurso ao véu de
ignorância
 Véu da ignorância: barreira contra os interesses individuais
 Rawls defende que sob o véu de ignorância escolheríamos a situação em que a pessoa menos
favorecida ficaria melhor em termos de distribuição de bens primários

Nozick
 Libertarismo; o “Estado mínimo” e as suas funções
 O libertarismo também é uma teoria contratualista- considera que a relação entre os indivíduos e a
organização social depende de um acordo a partir do qual se estabelecem os princípios reguladores
da sociedade
 O libertarismo é uma perspetiva liberal radical que propõe limites estreitos para a intervenção do
Estado
 A liberdade e a propriedade privada são reservas fundamentais ou básicas mais ou menos absolutas
anteriores a qualquer contrato ou instituição social
 Os direitos individuais são soberanos- não podem ser limitados em nome da maximização de
qualquer benefício social
 A ingerência do Estado na organização social é reduzida ao mínimo essencial (tem funções muito
limitadas) - Estado mínimo
Estado mínimo: Estado cujas funções se limitam a garantir a segurança e a impedir o uso
indiscriminado de força sobre as pessoas e a sua propriedade
 Defensores do Estado mínimo posicionam-se contra leis que se destinem a proteger as pessoas de si
mesmas (leis de segurança no trabalho ou relativas à obrigatoriedade do uso de capacetes por
motociclistas) e rejeitam qualquer forma de redistribuição da riqueza ou rendimento ordenada pelo
Estado
 A tributação em benefício do bem comum ou das pessoas mais vulneráveis é considerada abusiva e
violadora de direitos fundamentais
 Qualquer cobrança de taxas ou impostos que ultrapasse atribuições mínimas é imoral e injustificada
 Nozick considera os princípios da justiça rawlsianos inconsistentes entre si; o princípio da liberdade
igual anula qualquer possibilidade de existência do princípio da igualdade equitativa de
oportunidades e o princípio da diferença
 A rejeição das teorias padronizadas
As teorias padronizadas das quais Rawls é um exemplo afirmam que a distribuição de riqueza deve ser feita
de acordo com um padrão. Nozick mostra que existem dois problemas nas teorias padronizadas
nomeadamente corta a iniciativa individual, ou seja, as escolhas das pessoas, intrometendo-se o Estado na
liberdade de cada um. A redistribuição da riqueza proposta por Rawls é equiparada por Nozick a trabalho
forçado ou escravatura na medida que se trata de apropriação indevida do rendimento dos cidadãos por parte
do Estado. Nozick rejeita assim o princípio da diferença proposto por Rawls já que se trata de uma forma
padronizada de distribuição da riqueza e dos rendimentos que restringe ou limita o direito de propriedade.
Para Nozick desde que cada cidadão adquira bens de forma legítima, não faz sentido o Estado interferir e
reduzir o património de cada um através de tributações ilegítimas e exageradas.
 A teoria libertarista de Nozick é uma teoria não padronizada
 Contribuir para melhorar as condições de existência de outras pessoas, para Nozick, deve ser
deixado à iniciativa privada e à decisão de cada pessoa
 Um indivíduo não pode ser forçado a contribuir para o bem comum se não o quiser fazer

 A teoria da titularidade ou do justo título (origem da riqueza)


 A forma padronizada de redistribuição da riqueza e do rendimento de Rawls restringe liberdades
fundamentais, como o direito de propriedade sobre si mesmo.
 Se a aquisição dos bens se deu por meio de processos legítimos ou alguém passa a ser proprietário de
algo através de transferência legítima o que quer que daqui resulte é justo.
 Não importam as desigualdades geradas pela propriedade mas a história de como cada pessoa se
tornou proprietária de um bem.

Síntese:
 Nozick defende uma perspetiva liberal radical, o libertarismo, que tem como ponto de partida uma
conceção de Estado com funções muito limitadas- o Estado mínimo
 Nozick rejeita qualquer forma de redistribuição do rendimento e da riqueza ordenada pelo Estado,
opondo-se, por isso, ao princípio da diferença de Rawls
 Ao modelo da redistribuição padronizado proposto por Rawls, Nozick contrapõe um modelo não
padronizado- a teoria da titularidade ou do justo título
Ideias a reter:
 Nozick e Rawls são ambos autores liberais, concordam que a boa sociedade prioriza o indivíduo,
concordam que os princípios da justiça surgem de um acordo ou contrato hipotético e acham que
estes são neutros e imparciais
 Nozick e Rawls divergem sobre o papel do Estado e sobre os princípios de justiça que devem
governar as relações entre os indivíduos
 Para Nozick o papel do Estado reduz-se a funções mínimas como manter a paz, proteger a
propriedade privada e fazer cumprir contratos
 Nozick contesta especialmente a redistribuição da riqueza proposta por Rawls comparando as
tributações a trabalho forçado ou escravatura

Sandel
 O comunitarismo
 O bem comum e a vida boa
 O bom anterior ao justo

Sandel e os comunitaristas criticam as circunstâncias de desconhecimento impostas pelo véu de ignorância


Para Sandel, não é possível estabelecer princípios de justiça sem uma conceção prévia de bom
A comunidade precede o indivíduo- não é possível pensar o sujeito fora da comunidade em que está inserido
Sob o véu da ignorância a pessoa pouco mais é do que uma abstração, um sujeito desincorporado, despojado
das suas experiências, circunstâncias e identidade. Para Sandel, este sujeito é incapaz de realizar escolhas
racionais e moralmente credíveis.
Na posição original, sob o véu da ignorância, o conhecimento está reduzido a uma conceção fraca de bem.
Para Sandel, as nossas conceções de justiça são relativas às ideias mais ou menos partilhadas de bem comum
e de vida boa. Um acordo é justo quando vai ao encontro do que definimos como bom. Por isso, para
descobrirmos o que é justo (quais são os princípios de justiça apropriados para nós), precisamos de saber o
que é bom.
Onde os liberais veem indivíduos que concebem como entidades independentes e abstratas, a crítica
comunitarista vê sujeitos integrados em contextos particulares, situados no espaço e no tempo concretos, em
comunidades, unidos por valores e ideias de vida boa.
Onde os liberais veem princípios de justiça neutros e universais, os comunitaristas sugerem princípios de
justiça que devem emanar da vida em comum, da vida em comunidades concretas.
Para o comunitarismo, qualquer conceção de justiça razoável deve ter como ponto de partida e fundamento
racional a comunidade e o conhecimento que cada sujeito tem dela, de si mesmo, das relações e das práticas
sociais que no seu interior se estabelecem.

Comunitarismo:
 A sociedade deve ser regulada por princípios de justiça (estado de direito)
 A partir de 1980 surge o comunitarismo: realça a importância da inserção do indivíduo na sociedade
e as suas tradições
 A sociedade justa para o comunitarismo é a que procura uma vida boa, com preocupações com o
bem comum

Michael Sandel:
 Critica a posição original/ véu da ignorância de Rawls
 O acordo é justo quando é bom
 Não é possível construir princípios de justiça sem antes definir o que é uma sociedade boa (o que
implica tradição moral e valores)
 A comunidade é anterior ao indivíduo e ao contrato social- o que torna importante definir os seus
princípios de justiça
 Os princípios de justiça devem emanar a vida em comum
 Propõe o “eu” situado na comunidade e concreto

Ideias a reter:
 Sandel contesta as teorias liberais defendendo o comunitarismo (sociedade preocupada com o bem
comum)
 Sandel critica o véu de ignorância e ao invés do “eu” abstrato e desincorporado propõe o “eu”
situado e concreto na sociedade
 A noção de bom antecede a noção de justo
 Qualquer conceção de justiça razoável tem como ponto de partida a comunidade real e diversa com
os seus valores, tradições morais e conceção de vida boa

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