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TRIBUNAL PLENO

Prof. Sérgio Altenfelder Raciocínio Lógico

PLANO DE DISCIPLINA

CURSO: TRIBUNAL PLENO

DISCIPLINA: RACIOCÍNIO LÓGICO

PROFESSOR: SERGIO ALTENFELDER

CARGA HORÁRIA: 15 HORAS


COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA DE
CONTEÚDO ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÃO. DIAGRAMAS
PROGRAMÁTICO: LÓGICOS.

Nº DE
DATA CONTEÚDO
AULAS
17/10/2011 1/10 COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS.
17/10/2011 2/10 COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS.
25/10/2011 3/10 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÃO.
25/10/2011 4/10 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÃO.
04/11/2011 5/10 DIAGRAMAS LÓGICOS. QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
08/11/2011 6/10 DIAGRAMAS LÓGICOS. QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
09/11/2011 7/10 QUANTIFICADORES UNIVERSAIS. (TODO, ALGUM E NENHUM)
18/11/2011 8/10 QUANTIFICADORES UNIVERSAIS. (TODO, ALGUM E NENHUM)
23/11/2011 9/10 EXERCÍCIOS
23/11/2011 10/10 EXERCÍCIOS

0 Atualizada em 14/10/2011
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TABELA VERDADE Proposições Compostas

Iremos abordar nesta apostila uma diferente forma Ao utilizarmos a linguagem combinamos idéias
de argumentação que se associa diretamente com a língua simples, ligando as proposições simples através de símbolos
portuguesa. Apesar de analisarmos frases muitas vezes de lógicos, formando assim as chamadas proposições
forma subjetiva a matéria que transmitirei a vocês abordará compostas.
de forma simples, concisa e precisa conclusões das frases
ligadas com a nossa língua, que muitas vezes serão Conectivos Lógicos
levantadas em questões em sala de aula. Porém com a
lógica não teremos como discutir a validade da frase, pois ela Vejamos os conectivos (e seus símbolos ) que ligam
irá detalhar precisamente o certo do errado. Vamos ao que as proposições simples, formando as proposições
interessa. compostas.

Proposições Conjunções XXX e YYY

Chama-se proposição toda sentença declarativa que Disjunções


pode ser classificada ou só como verdadeira ou só como XXX ou YYY
não excludentes
falsa. Temos dois tipos de proposições: simples e composta. Conectivos
Disjunções
Proposições Simples Ou XXX ou YYY
excludentes

Chama-se proposição simples toda oração Condicionais XXX então YYY


declarativa que pode ser classificada ou só como verdadeira
ou só como falsa. Representaremos uma proposição simples
Bicondicionais XXX se e somente se YYY
como uma letra minúscula qualquer de nosso alfabeto.
Para analisar os valores lógicos das proposições
Tipos de
Exemplos compostas, iremos utilizar uma tabela que prevê todos os
Sentenças
possíveis valores lógicos que uma sentença pode possuir a
Declarativas Carlos é escritor. partir dos valores lógicos das proposições simples. O nome
Todos os gatos são pardos desta tabela é: TABELA VERDADE.
Existem estrelas maiores do que o Sol
Número de Linhas da Tabela Verdade
Imperativas Segure firme!
Não faça isto Quando trabalhamos com tabela verdade, é sempre
Pegue aquele negócio importante verificar quantas linhas deveremos analisar. E
para isso é preciso conhecermos a seguinte fórmula:
n
Interrogativa Quem peidou? 2
Quantos japoneses moram no Brasil? onde n é o número de proposições simples que estamos
analisando.
Exclamativas Que morena!
Parabéns! Por exemplo, caso formos analisar uma proposição
composta com duas proposições simples (p e q), poderemos
Valores Lógicos das Proposições Simples analisá-las das seguintes maneiras:

Podemos classificar uma proposição simples ou p q


como verdadeira ou como falsa. V V
V F
Exercícios de Fixação F V
F F
1. Das sentenças abaixo, assinale quais são proposições Repare que fórmula já previa quatro linhas para
a.) O Chile e o Brasil. 2
serem analisadas. 2 = 4 linhas
b.) Emerson é professor.
c.) Ela é professora. Vamos analisar agora uma proposição composta
d.) O Brasil foi campeão de futebol em 1982 com três proposições simples (p,q e r).
e.) Que legal!
f.) 5 x 4 = 20
p q r
g.) 4 x 2 + 1 > 4
3 V V V
h.) (-2) > 4
V V F
i.) O Brasil perdeu o título
j.) X + Y é maior do que 7. V F V
k.) Que horas são? V F F
l.) Aquela mulher é linda. F V V
m.) O Brasil ganhou 5 medalhas de ouro em Atlanta F V F
n.) - 4 - 3 = 7 F F V
o.) 4 x 2 + 1 < 9 F F F
3
p.) (-2) < 4
Repare que fórmula já previa oito linhas para serem
3
analisadas. 2 = 8 linhas

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Exercícios de Fixação Paris situa-se na África e a África tem uma população
predominante negra.
2. Assinale a alternativa que exibe a quantidade de linhas
que uma proposição composta com 8 proposições Repare que a primeira proposição é falsa e a segunda é
simples pode possuir em uma tabela verdade. verdadeira, gerando uma idéia falsa à frase como um todo
a.) 16 linhas
b.) 32 linhas Paris situa-se na África e a África não tem uma
c.) 64 linhas população predominante negra.
d.) 128 linhas
e.) 256 linhas Repare que as duas proposições simples são falsas, gerando
uma idéia falsa à frase como um todo.
3. Assinale a alternativa que exibe a quantidade de linhas
que uma proposição composta com 6 proposições Tabela verdade do conectivo ou, Disjunção não exclusiva
simples pode possuir em uma tabela verdade. ()
a.) 64 linhas
b.) 128 linhas Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e
c.) 256 linhas q através do uso da disjunção não exclusiva “ou”.
d.) 512 linhas Simbolicamente temos p  q (lê-se p ou q). Este conectivo
e.) 1024 linhas traduz a idéia de que pelo menos uma das hipóteses ocorre.

Negação (¬p) Assim, uma proposição composta do tipo p  q é


verdadeira quando pelo menos uma das proposições simples
Uma proposição quando negada, recebe valores forem verdadeiras, sendo falsa apenas quando ambas forem
lógicos opostos dos valores lógicos da proposição original. O falsas.
símbolo que iremos utilizar é ¬p.
Resumindo na tabela verdade:
p ¬p
V F p q pq
F V V V V
V F V
Valores Lógicos das Proposições Compostas F V V
F F F
Tabela verdade do conectivo e, Conjunção ( ^ )
A disjunção p  q é verdadeira se ao menos uma
Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e das proposições p ou q é verdadeira. Caso p e q são falsas
q através do uso a conjunção “e”. Simbolicamente temos p ^
ao mesmo tempo então p  q é falsa. Veja o exemplo abaixo
q (lê-se p e q). Este conectivo traduz a idéia de
com frases.
simultaneidade.
Paris não se situa na África ou a África tem uma
Assim, uma proposição composta do tipo: p ^ q é
população predominante negra.
verdadeira apenas quando as proposições simples p e q
forem simultaneamente verdadeiras, em qualquer outro caso
Repare que as duas proposições simples são verdadeiras,
p ^ q é falsa.
gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo.
Resumindo na tabela verdade:
Paris não se situa na África ou a África não uma
população predominante negra.
p q p^q
V V V Repare que a primeira proposição é verdadeira e a segunda
V F F é falsa, gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo
F V F
F F F Paris situa-se na África ou a África tem uma população
predominante negra.
A conjunção p ^ q é verdadeira se p e q são
verdadeiras ao mesmo tempo. E caso uma delas for falsa, Repare que a primeira proposição é falsa e a segunda é
então p ^ q é falsa. Veja o exemplo abaixo com frases. verdadeira, gerando uma idéia verdadeira à frase como um
todo
Paris não se situa na África e a África tem uma
população predominante negra. Paris situa-se na África ou a África não tem uma
população predominante negra.
Repare que as duas proposições simples são verdadeiras,
gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo. Repare que as duas proposições simples são falsas, gerando
uma idéia falsa à frase como um todo.
Paris não se situa na África e a África não tem uma
população predominante negra.

Repare que a primeira proposição é verdadeira e a segunda


é falsa, gerando uma idéia falsa à frase como um todo

1 Atualizada em 14/10/2011
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Tabela verdade do conectivo ou, Disjunção exclusiva ( ) g) ¬(p ^ q)
h) ¬(p  q)
Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e q i) ¬p  ¬q
através do uso da disjunção exclusiva “ou”. Simbolicamente j) ¬p ^ ¬q
temos p  q (lê-se p ou q). Este conectivo traduz a idéia k) ¬(¬q)
hipóteses mutuamente exclusivas. l) ¬(¬p)

Antes de continuar qualquer tipo de explicação é 6. Sejam as proposições simples.


importante salientar a diferença entre os dois tipos de “ou”. p: João é alto q: João é jogador de Basquete.
Esse “ou“ que iremos abordar, dá a idéia de exclusão plena: Escreva na forma simbólica
“ou Irei ao shopping ou ao estádio”. Repare que o a) João não é alto
personagem ou vai ao shopping ou vai ao estádio, ele não b) Não é verdade que João não é alto
poderá ir aos dois locais ao mesmo tempo. Temos aqui, a c) João é alto e é jogador de basquete.
idéia da disjunção que estamos apresentando. d) João não é alto e é jogador de basquete.
e) João não é alto ou não é jogador de basquete.
Uma proposição composta do tipo p  q é verdadeira f) João não é jogador de basquete.
quando apenas uma das proposições simples forem g) Não é verdade que João não é jogador de basquete
verdadeiras, sendo falsa quando ambas forem falsas ou h) João é alto ou é jogador de basquete.
ambas verdadeiras. i) João é alto e não é jogador de basquete
j) Não é verdade que João é alto e é jogador de basquete
Resumindo na tabela verdade: k) Não é verdade que João é alto ou é jogador de basquete
l) Não é verdade que João não é alto ou é jogador de
p q pq basquete
V V F m) João não é alto nem é jogador de basquete.
V F V
F V V Tabela verdade do conectivo Se xxx então yyy ,
F F F Condicional ( → )

A disjunção p  q é verdadeira se ao menos uma das Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e
proposições p ou q é verdadeira, caso p e q são falsas ao q através do uso da condicional “Se xxx então yyy”.
mesmo tempo então p  q é falsa. Veja o exemplo abaixo Simbolicamente temos p → q (lê-se se p então q). Este
com frases. conectivo traduz a idéia de condição, em outras palavras,
causa e efeito.
Ou Sérgio mora em Curitiba ou mora em Fortaleza.
É importante apresentar um outro conceito que
Repare que se as duas proposições simples forem costuma cair de uma frase condicional.
verdadeiras, Sérgio morará nas duas cidades. Sabemos que
uso deste conectivo lógico significa que ele poderá morar em Temos p → q.
apenas uma das cidades, ou Curitiba ou Fortaleza.
p é condição suficiente para q. Ou ainda p é
Exercício de Fixação chamado de causa.
q é condição necessária para p Ou ainda q é
4. Classifique em verdadeira ou falsa cada uma das chamado de conseqüência ou efeito
seguintes proposições compostas.
0 2
a) 4 = 1  2 = 4 Este conectivo traduz a idéia de condição. Assim,
b) 2! = 2 ^ 0! =1 uma proposição composta do tipo p → q só é falsa se
0 3
c) 4 =12 =6 tivermos p é verdadeira e q falsa; em qualquer outro caso,
d) 2! = 2 ^ 0! =0 ela é verdadeira.
e) 1! = 0 ^ 0! = 0
f) Londres é a capital da Inglaterra ou a torre Eiffel situa- Resumindo na tabela-verdade:
se em Londres
2 3
g) 2 = 4  2 = 6 p q p→q
h) O meridiano de Greenwich passa por Londres e V V V
Londres é a capital do Chile V F F
i) 4-1=32x3=8 F V V
2
j) 3 =92x3=8 F F V
k) 4-1=3^2x3=8
O condicional p → q é falso somente quando p é
5. Sejam as proposições: verdadeira e q é falsa; caso contrário, p → q será verdadeiro
p: A vaca foi para o brejo q: O boi seguiu a vaca.
Forme sentenças, na linguagem natural, que Como este conectivo é muito difícil de entender,
correspondam às proposições abaixo: vamos imaginar a seguinte situação: Imaginemos que você
a) ¬p seja uma pessoa que normalmente carrega seu guarda
b) ¬q chuva na sua bolsa ou mala ou de qualquer outra forma.
c) p ^ q Suponha, também, que está chovendo é uma frase
d) p  q verdadeira e que levar o guarda chuva também será
verdadeira.
e) ¬p ^ q
f) p  ¬q
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Se não está chovendo então eu levo o guarda chuva. Tabela verdade do conectivo xxx se e somente se yyy ,
Bicondicional ()
Esta frase pode ser falada por uma pessoa com esse perfil,
pois chovendo ou não ela carrega o guarda chuva. Logo, Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e
concluímos que causa falsa e efeito verdadeiro, gera uma q através do uso da bicondicional “ xxx se somente se yyy”.
frase verdadeira como um todo. Simbolicamente temos p  q (lê-se p se e somente se q).
Este conectivo traduz a idéia de bicondição. Este conectivo
Se não está chovendo então eu não levo o guarda chuva. não é muito usado em nossa língua portuguesa,usamos mais
em frases matemáticas,para provar certas teorias.
Esta frase pode ser falada por uma pessoa com esse perfil,
pois chovendo ou não ela carrega o guarda chuva. Logo, É importante salientar que em alguns concursos
concluímos que causa falsa e efeito falso, gera uma frase este conectivo nunca caiu. Onde costuma cair este conectivo
verdadeira como um todo. é nas provas da banca examinadora ESAF

Vamos interpretar as duas situações acima. Temos p  q.


Pessoas que normalmente carregam seu guarda chuva,
em dias que não chove, elas podem ou não carregar seu p é condição suficiente e necessária para q. Ou
guarda chuva. Por isso que as frases acima são ainda p é chamado de causa e efeito ao mesmo tempo.
verdadeiras.
q é condição necessária e suficiente para p Ou
Se está chovendo então eu levo o guarda chuva. ainda q é chamado de causa e efeito ao mesmo tempo.

Esta frase pode ser falada por uma pessoa com esse perfil, Este conectivo traduz a idéia de bicondição. Assim,
pois está realmente chovendo e com certeza ela irá carregar uma proposição composta do tipo p  q só será falsa se
o guarda chuva. Logo, concluímos que causa verdadeira e tivermos p e q apresentando valores lógicos diferentes; e se
efeito verdadeiro, gera uma frase verdadeira como um todo. p e q possuírem os mesmos valores lógicos a frase será
verdadeira.
Se está chovendo então eu não levo o guarda chuva.
Resumindo na tabela-verdade:
Esta frase NÃO pode ser falada por uma pessoa com esse
perfil, pois se chove, pessoas com esse perfil com certeza p q pq
levarão seu guarda chuva. Logo, concluímos que causa
V V V
verdadeira e efeito falso, gera uma frase falsa como um todo.
V F F
F V F
Vamos interpretar as duas situações acima.
F F V
Pessoas que normalmente carregam seu guarda chuva,
em dias que chove, elas sempre carregarão seu guarda
chuva. Por isso que das duas frases acima uma é A bicondicional p  q só será falsa se tivermos p e
verdadeira e a outra é falsa. q apresentarem valores lógicos diferentes; e se p e q são
proposições com os mesmos valores lógicos a frase será
verdadeira.
PROPRIEDADES DA CONDICIONAL
2 x 3 = 6 se e somente se 2 + 2 + 2 = 6. Conclusão V
Ainda sobre o conectivo “se então”, temos que memorizar 3 V V
conceitos sobre tal conectivo:
2 x 3 = 6 se e somente se 2 + 2 + 2 ≠ 6. Conclusão F
V F
Proposições Inversas: para encontrar a inversa de uma
proposição composta basta negar as frases. 2 x 3 ≠ 6 se e somente se 2 + 2 + 2 = 6. Conclusão F
F V
p → q sua inversa é ¬p → ¬q
x → ¬y sua inversa é ¬x → y 2 x 3 ≠ 6 se e somente se 2 + 2 + 2 ≠ 6. Conclusão V
F F

Proposições recíprocas: para encontrar a recíproca de uma


proposição composta basta inverter as frases. Exercícios de Fixação

p → q sua recíproca é q → p 7.) Classifique em verdadeira ou falsa cada uma das


x → ¬y sua recíproca é ¬y → x seguintes proposições compostas:
a.) 2! = 2  0! = 1
2 2
b.) 2 =43 =6
0
Proposições contrapositivas: para encontrar a c.) 2 = 0  0! = 0
2 2
contrapositiva de uma proposição composta basta inverter e d.) 2 =43 =9
negar as frases. e.) 2 é impar  3 é impar
f.) 2-1=15+7=3x4
2
p → q sua contrapositiva é ¬q → ¬p g.) 5 = 25  3 - 4 = -1
x → ¬y sua contrapositiva é y → ¬x h.) 2 é par  3 é impar
2
i.) 5 = 125  3 - 4 = 7

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j.) 2 é impar  3 é par Montagem de Tabelas Verdades
2
k.) 5 = 5  3 - 4 = -1
2 Pelo uso repetido dos conectivos estudados e da
l.) 5 = 25  3 - 4 = 1
m.) 5-4=12=2
0 negação, podemos construir proposições compostas
n.) 5-3884.5 progressivamente mais complexas, cujos valores lógicos não
temos condições de determinar imediatamente. No entanto, o
8.) Sejam as proposições: valor de uma proposição sempre pode ser determinado a
partir dos valores lógicos das proposições simples
p: A vaca foi para o brejo componentes e dos conectivos utilizados. Um modo
q: O boi seguiu a vaca. organizado, sistemático, de fazer isso é a utilização de uma
tabela com todas as possíveis combinações entre os valores
Forme sentenças, na linguagem natural, que correspondam lógicos das proposições componentes e com o
às proposições abaixo: correspondente valor lógico da proposição composta. A partir
a) pq do uso desta técnica, podemos descobrir os valores lógicos
das proposições compostas e verificar se elas são
b) ¬p  ¬q
equivalentes, ou negações, ou tautológicas, contraditórias ou
c) ¬(p  q)
ainda contingentes.
d) (p  q)  ¬q
e) p  ¬(p  q) Dupla Negação ¬(p)
f) ¬p  q
g) pq A dupla negação nada mais é do que a própria
h) ¬p  ¬q proposição. Isto é, p = ¬(¬p)
i) p  ¬(p  q)
j) ¬p  ¬(p  q) p ¬p ¬(¬p)
k) p  ¬q V F V
l) ¬p  q F V F
m) p  (p  q)
n) ¬p  ¬(p  q) ¬(¬p) = p
o) ¬(p  q)  ¬q
p) ¬(p  q) Exemplos
q) p  ¬q
r) ¬p  (p  q) Vamos determinar todos os possíveis valores
s) ¬(p  q)  ¬q lógicos da proposição p ^ ¬q, construindo a seguinte tabela-
t) p  (p  q) verdade

9.) Sejam as proposições: p q ¬q p ^ ¬q


V V F F
p: João é alto V F V V
q: João é jogador de Basquete F V F F
F F V F
Escreva na forma simbólica
a.) Se João não é alto então ele é jogador de basquete. Vamos determinar todos os possíveis valores
b.) Se João não é alto então ele não é jogador de basquete. lógicos da proposição ¬p  ¬q construindo a seguinte tabela-
c.) É mentira que se João não é alto então ele é jogador de verdade:
basquete.
d.) João é alto se e somente se ele não é jogador de p q ¬p ¬q ¬p  ¬q
basquete. V V F F F
e.) João não é alto se e somente se ele é jogador de V F F V V
basquete. F V V F V
f.) João não é alto se e somente se ele não é jogador de F F V V V
basquete.
g.) É mentira que João não é alto se e somente se ele é Contingência
jogador de basquete. Sempre que uma proposição composta recebe
h.) É mentira que João não é alto se e somente se ele não é valores lógicos falsos e verdadeiros, independentemente dos
jogador de basquete. valores lógicos das proposições simples componentes,
i.) Se João é alto então ele é jogador de basquete. dizemos que a proposição em questão é uma
j.) Se João é alto então ele não é jogador de basquete. CONTINGÊNCIA.
k.) Não é verdade que se João é alto então ele é jogador de
basquete. Contradição
l.) Não é verdade que se João é alto então ele não é jogador
de basquete. Vamos determinar os possíveis valores lógicos da
m.) João é alto se e somente se ele é jogador de basquete. proposição p. ¬p, construindo a seguinte tabela verdade:
n.) É mentira que se João não é alto então ele não é jogador
de basquete.
p ¬p p ^ ¬p
o.) Não é verdade que João é alto se e somente se ele é
V F F
jogador de basquete.
F V F
p.) Não é verdade que João é alto se e somente se ele não é
jogador de basquete. Exemplo: “Hoje é sábado e hoje não é sábado”

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Sempre que uma proposição composta recebe todos Vamos verificar:
os seus possíveis valores lógicos falsos, independentemente p: Bráulio passou no concurso.
dos valores lógicos das proposições simples componentes, ¬p: Bráulio não passou no concurso.
dizem que a proposição em questão é uma CONTRADIÇÃO q: Bráulio se matou.
¬q: Bráulio não se matou.
Tautologia ¬(p  q):Não é verdade que Bráulio passou no concurso ou
se matou.
Vamos determinar todos os possíveis valores ¬p ^ ¬q: Bráulio não passou no concurso e não se matou.
lógicos da proposição p  ¬p, construindo a seguinte tabela
verdade p q ¬p ¬q pq ¬(p  q) ¬p ^ ¬q
V V F F V F F
p ¬p p  ¬p V F F V V F F
V F V F V V F V F F
F V V F F V V F V V
Exemplo: “O céu está claro ou não está.
Como podemos notar ¬(p  q) ≡ ¬p ^ ¬q
Sempre que uma proposição composta recebe todos
os seus possíveis valores lógicos verdadeiros, Negação de Proposições Compostas
independentemente dos valores lógicos das proposições
simples componentes, dizemos que a proposição em questão Dizemos que uma proposição composta é a
é uma Tautologia negação da outra quando os valores lógicos das suas tabelas
verdades são opostas. Vejamos se uma frase é a negação
Equivalências Lógicas: da outra e vice-versa: p → q e p ^ ¬q

Dizemos que duas proposições compostas são p q ¬q p→q p ^ ¬q


equivalentes quando os valores lógicos das suas tabelas V V F V F
verdades são equivalentes. Vejamos se essas duas frases V F V F V
são equivalentes: p → q e ¬p  q F V F V F
F F V V F
p q ¬p p→q ¬p  q
V V F V V Como podemos notar ¬(p → q) ≡ p ^ ¬q. Em outras
V F F F F palavras, a negação da proposição p → q é p ^ ¬q
F V V V V
Percebe-se que os valores lógicos das duas
F F V V V
proposições compostas analisadas são opostas. Desse modo
podemos dizer que uma é a negação da outra e vice versa.
Percebe-se que os valores lógicos das duas
proposições compostas analisadas são equivalentes. Desse
modo podemos dizer que elas são equivalentes.

Analisando outras frases.


Exercício de Fixação
A proposição “Não é verdade que nossos produtos são caros
e duram pouco” é equivalente a “Nossos produtos não são
10. Se A, B e C são enunciados verdadeiros e X, Y e Z
caros ou não duram pouco”.
são enunciados falsos. Classifique os enunciados abaixo
em verdadeiros ou falsos:
Vamos verificar:
a) (C  Z) ^ (Y  B)
p: Nossos produtos são caros
¬p: Nossos produtos não são caros b) (A ^ B)  (X ^ Y)
q: Nossos produtos duram pouco c) ¬(B  X) ^ ¬(Y  Z)
¬q: Nosso produtos não duram pouco d) ¬(C  B)  ¬(¬X ^ Y)
¬(p ^ q): Não é verdade que nossos produtos são caros e e) ¬B  X
duram pouco. f) ¬X  A
¬p  ¬q: Nossos produtos não são caros ou não duram g) ¬X  Y
pouco. h) ¬[(¬B  A)  (¬A  B)]
i) ¬[(¬Y  Z)  (¬Z  Y)]
p q ¬p ¬q p^q ¬(p ^ q) ¬p  ¬q j) ¬[(¬C  Y)  (¬Y  C)]
V V F F V F F k) ¬[(¬X  A)  (¬A  X)]
V F F V F V V l) ¬[A  (B  C)]  [(A  B)  C]
F V V F F V V m) ¬[X  (Y  Z)]  [(X  Y)  Z]
F F V V F V V n) A → (B → C)
o) A → (B → Z)
Como podemos notar ¬(p ^ q) ≡ ¬p  ¬q p) A → (Y → Z)
q) X → (B → Z)
Analogamente, podemos verificar que a proposição r) X → (Y → Z)
“Não é verdade que Bráulio passou no concurso ou se s) (X → Y) → Z
matou.” Garante o mesmo que “Bráulio não passou no t) (A → B) → Z
concurso e não se matou.”

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11. Sendo: 19. Sejam p e q duas proposições. A proposição ¬p  q
p: “Tânia é cantora” equivale a:
q: “Tânia é pernambucana” a.) ¬p ^ ¬q
Escreva na linguagem natural as proposições e aponte b.) ¬p → ¬q
quais delas podem ser equivalentes: c.) ¬p → q
a.) p  q d.) ¬p  ¬q
b.) ¬p  ¬q e.) ¬q → ¬p
c.) ¬(¬p  ¬q)
d.) ¬( p  q ) 20. Sejam p e q duas proposições. A proposição p → ¬q
e.) ¬( p  q ) equivale a:
a.) ¬p → q
f.) ¬p  ¬q
b.) ¬p → ¬q
c.) q → ¬p
12. Mostre que a proposição (p  q)  ¬p é uma
d.) ¬q → p
contradição.
e.) p → q

21. Sejam p e q duas proposições. A proposição ¬p → q


equivale a:
a.) ¬p  ¬q
b.) ¬p ^ ¬q
13. Mostre que a proposição (p  q)  ¬p é uma c.) p  q
tautologia. d.) ¬p ^ q
e.) p  ¬q
22. Assinale a alternativa que exibe a quantidade de
linhas que uma proposição composta com 4 proposições
simples pode possuir em uma tabela verdade.
14. Mostre que a proposição (p  q)  ¬p é uma a.) 16 linhas b.) 32 linhas c.) 64 linhas
contingência. d.) 128 linhas e.) 256 linhas

23. Assinale a alternativa que exibe a quantidade de


linhas que uma proposição composta com 10
proposições simples pode possuir em uma tabela
verdade.
Testes que podem cair na prova a.) 64 linhas b.) 128 linhas c.) 256 linhas
d.) 512 linhas e.) 1024 linhas
15. (PUC) Sejam p e q duas proposições. A negação
24. Se A, B, C são sentenças verdadeiras e X, Y, Z são
p ^ q equivale a:
sentenças falsas, então os valores de verdade de
a.) ¬p  ¬q
(¬A ^ ¬X)  (Y → C), B → (Y → Z) e B → Z
b.) ¬p ^ ¬q
respectivamente são:
c.) ¬p  q
a) verdadeiro, verdadeiro, falso
d.) ¬p ^ q
b) falso, verdadeiro, falso
e.) p ^ ¬q
c) falso, falso, verdadeiro
d) verdadeiro, falso, falso
16. Sejam p e q duas proposições. A negação p  ¬q e) verdadeiro, falso, verdadeiro
equivale a:
a.) ¬p  ¬q 25. Considere o argumento
b.) ¬p ^ ¬q João passou no concurso  Logo se João não
c.) ¬p  q passou no concurso, então ele faltou às provas
d.) ¬p ^ q Representando por: “p” a frase João passou no
e.) p ^ ¬q concurso e por “q” a sentença ele faltou às provas, a
tradução correta do argumento acima, para a linguagem
17. Sejam p e q duas proposições. A negação p → q simbólica, é:
equivale a: a) p  q ¬p → q
a.) ¬p  ¬q b) p → q ¬p  q
b.) ¬p ^ ¬q c) ¬p  q ¬p → q
c.) ¬p  q d) p ¬p → q
d.) ¬p ^ q e) p → q ¬p ^ q
e.) p ^ ¬q
26. Considere as seguintes correspondências
18. Sejam p e q duas proposições. A proposição p  ¬q I. p → (p  ¬q)
equivale a: II. (p → p) → p
a.) ¬p → ¬q III. p → [(p → q) → q]
b.) p → ¬q Assinale a alternativa correta:
c.) ¬p  q a) I é contingente, II é contraditória e III é tautológica
d.) ¬p → q b) I é tautológica, II é contraditória e III é contingente
e.) p ^ ¬q c) I é tautológica, II é contraditória e III é tautológica
d) I é tautológica, II é contingente e III é tautológica
e) I é contingente, II é contingente e III é contingente
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Equivalências Lógicas ou Equivalência entre 32. Sejam p e q duas proposições. A proposição p → ¬q


Proposições equivale a:
Iremos ver esse tópico novamente, só que agora a) ¬p → q
iremos utilizar um modo de resolver as equivalências de um b) ¬p → ¬q
modo mais rápido. Mas para isso precisamos decorar as c) q → ¬p
propriedades lógicas. d) ¬q → p
e) p → q
Propriedade das Equivalências Lógicas
33. Sejam p e q duas proposições. A proposição ¬p → q
1. Distributiva com inversão do conectivo equivale a:
¬(p ^ q) ≡ ¬p  ¬q a) ¬p  ¬q
ou b) ¬p ^ ¬q
¬(p  q) ≡ ¬p ^ ¬q c) p  q
d) ¬p ^ q
Obs: essa propriedade só pode ser aplicadas para os e) p  ¬q
conectivos “e” ou “ou”.
34. “Se x=3, então y=7.”. Pode-se concluir que:
3. “Então virando então” (inverte e nega) a) se x  3, então y  7
p → q ≡ ¬q → ¬p b) se y = 7, então x = 3
c) se y  7, então x  3
4. “Então virando ou” (nega a primeira, mantém a d) se x = 3, então y  7
segunda) ou “Ou virando então” e) se x = 7, então y = 3
p → q ≡ ¬p  q
35. “Se x>3, então y<7.”. Pode-se concluir que:
Testes que podem cair na prova a) se x < 3, então y > 7
b) se y > 7, então x < 3
27. (PUC) Sejam p e q duas proposições. A negação c) se y  7, então x  3
p ^ q equivale a: d) se x  3, então y  7
a) ¬p  ¬q e) se y = 7, então x = 3
b) ¬p ^ ¬q
c) ¬p  q 36. (MPU) Uma sentença logicamente equivalente a: “Se
d) ¬p  q Pedro é economista, então Luíza é solteira” é:
e) p ^ ¬q a.) Pedro é economista ou Luíza é solteira.
b.) Pedro é economista ou Luíza não é solteira.
28. Sejam p e q duas proposições. A negação p  ¬q c.) Se Luíza é solteira, Pedro é economista.
equivale a: d.) Se Pedro não é economista então Luíza não é solteira.
a) ¬p  ¬q e.) Se Luíza não é solteira então Pedro não é economista.
b) ¬p ^ ¬q
c) ¬p  q 37. (ICMS) Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo,
d) ¬p ^ q a.) Se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
e) p ^ ¬q
b.) Rodrigo é culpado.
29. Sejam p e q duas proposições. A negação p → q
c.) Se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
equivale a: d.) Rodrigo mentiu.
a) ¬p  ¬q e.) Se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
b) ¬p ^ ¬q
c) ¬p  q 38. (ICMS) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim
sendo,
d) ¬p  q
a.) seu esforço é condição suficiente para vencer.
e) p ^ ¬q
b.)seu esforço é condição necessária para vencer.
c.) Se você não se esforçar, então não irá vencer.
30. Sejam p e q duas proposições. A proposição p  ¬q
d.) você vencerá só se esforçar.
equivale a:
e.) mesmo que você se esforce, você não vencerá.
a) ¬p → q
b) ¬p → ¬q
39. (FT) Chama-se tautologia a toda proposição que é
c) ¬p  q sempre verdadeira, independentemente da verdade dos
d) ¬p → q termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:
e) p ^ ¬q a.) Se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b.) Se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
31. Sejam p e q duas proposições. A proposição ¬p  q c.) Se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é
equivale a: gordo
a) ¬p ^ ¬q d.) Se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e
b) ¬p → ¬q Guilherme é gordo
c) ¬p → q e.) Se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo
d) ¬p  ¬q
e) ¬q → ¬p

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40. (FT) A negação da afirmação condicional “se estiver 45. (AFC) Se Beto briga com Glória então Glória vai ao
chovendo, eu levo o guarda-chuva” é: cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em
a.) Se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla.
b.) Não está chovendo e eu levo o guarda-chuva Ora Raul não briga com Carla. Logo,
c.) Não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva a.) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória
d.) Se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva b.) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema
e.) Está chovendo e eu não levo o guarda-chuva c.) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema
d.) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória
41. (FT) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é e.) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória
paulista” é, do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer
que: 46. (FT) Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o
a.) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora, o
b.) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro passarinho canta. Logo:
c.) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista a.) O Jardim é florido e o gato mia
d.) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista b.) O Jardim é florido e o gato não mia
e.) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista c.) O Jardim não é florido e o gato mia
d.) O Jardim não é florido e o gato não mia
42. Se Elaine não ensaia, Elisa não estuda. Logo, e.) Se o passarinho canta, então o gato não mia
a.) Elaine ensaiar é condição necessária para Elisa não 47. (AFTN) José quer ir ao cinema assistir ao filme “Fogo
estudar. contra fogo”, mas não tem certeza se o mesmo será
b.) Elaine ensaiar é condição suficiente para Elisa estudar. exibido. Seus amigos, Maria, Luís e Júlio tem opiniões
c.) Elaine não ensaiar é condição necessária para Elisa não discordantes sobre se o filme está ou não em cartaz. Se
estudar. Maria estiver certa, então Júlio está enganado. Se Júlio
d.) Elaine não ensaiar é condição suficiente para Elisa está enganado, então Luís está enganado. Se Luís está
estudar. enganado, então o filme não estará exibido. Ora, ou filme
e.) Elaine ensaiar é condição necessária para Elisa estudar. “Fogo contra Fogo” está sendo exibido, ou José não irá
ao cinema. Verificou-se que Maria está certa. Logo:
43. Dizer que “Ana não é alegre ou Beatriz é feliz” é do a.) O filme “Fogo contra Fogo” está sendo exibido
ponto de vista lógico, o mesmo que dizer: b.) Luís e Júlio não estão enganados
a.) se Ana não é alegre, então Beatriz é feliz. c.) Júlio está enganado, mas não Luís
b.) se Beatriz é feliz, então Ana é alegre. d.) Luís está enganado, mas não Júlio
c.) se Ana é alegre, então Beatriz é feliz. e.) José não irá ao cinema
d.) se Ana é alegre, então Beatriz não é feliz.
e.) se Ana não é alegre, então Beatriz não é feliz. 48. (AFTN) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul
mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se
Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora,
não há um leão feroz nesta sala. Logo:
Lógica da Argumentação a.) Nestor e Júlia disseram a verdade
Esta matéria tem como objetivo principal analisar se b.) Nestor e Lauro mentiram
um argumento é válido ou inválido. Para isso temos que c.) Raul e Lauro mentiram
conhecer. d.) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e.) Raul e Júlia mentiram
O que é um argumento?
Argumento é um conjunto de premissas (frases que são 49. (TFC) Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África,
sempre verdadeiras) que geram uma conclusão. ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então Luís
compra um livro. Se Luís compra um livro, então Rui vai
Temos dois casos para analisar: a Roma. Ora, Rui não vai a Roma, logo:
a.) Celso compra um carro e Ana não vai à África
1º Caso: Argumento Válido. b.) Celso não compra um carro e Luís não compra o livro
Neste caso temos um conjunto de premissas que geram uma c.) Ana não vai à África e Luís compra um livro
conclusão verdadeira. d.) Ana vai à África ou Luís compra um livro
e.) Ana vai à África e Rui não vai a Roma
2º Caso: Argumento Inválido. 50. (FT) Um rei diz a um jovem sábio: “dizei-me uma frase
Neste caso temos um conjunto de premissas que geram uma e se ela for verdadeira prometo que vos darei ou um
conclusão que pode ser ou falsa ou ambígua (conclusão que cavalo veloz, ou uma linda espada, ou a mão da
ao mesmo tempo pode ser verdadeira ou falsa). princesa; se ela for falsa, não vos darei nada”. O jovem
sábio disse, então: “Vossa majestade não me dará nem o
cavalo veloz, nem a linda espada”. Para manter a
promessa feita, o rei:
EXERCÌCIOS a.) deve dar o cavalo veloz e a linda espada
44. (MPU) Se Ana não é advogada, então Sandra é b.) deve dar a mão da princesa, mas não o cavalo veloz
secretária. Se Ana é advogada, então Paula não é nem a linda espada
professora. Ora, Paula é professora. Portanto: c.) deve dar a mão da princesa e o cavalo veloz ou a linda
a.) Ana é advogada espada
b.) Sandra é secretária d.) deve dar o cavalo veloz ou a linda espada, mas não a
c.) Ana é advogada, ou Paula não é professora mão da princesa
d.) Ana é advogada, e Paula é professora e.) não deve dar nem o cavalo veloz, nem a linda espada,
e.) Ana não é advogada e Sandra não é secretária nem a mão da princesa

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51. (AFTN) Considere as afirmações: A) se Patrícia é uma 2. E 3. A
boa amiga, Vítor diz a verdade; B) se Vítor diz a verdade,
Helena não é uma boa amiga; C) se Helena não é uma 4.
boa amiga, Patrícia é uma boa amiga. A análise do a) verdadeira b) verdadeira c) verdadeira
encadeamento lógico dessas três afirmações permite d) falsa e) falsa f) verdadeira
concluir que elas: g) verdadeira h) falsa i) verdadeira
a.) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga j) verdadeira k) falsa
b.) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
amiga 5.
c.) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que a) A vaca não foi para o brejo.
Helena não é uma boa amiga b) O boi não seguiu a vaca.
d.) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa c) A vaca foi para o brejo e o boi seguiu a vaca.
amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga d) A vaca foi para o brejo ou o boi seguiu a vaca.
e.) são inconsistentes entre si e) A vaca não foi para o brejo e o boi seguiu a vaca.
f) A vaca foi para o brejo ou o boi não seguiu a vaca.
52. (FT) Sabe-se que a ocorrência de B é condição g) Não é verdade que a vaca foi para o brejo e o boi seguiu a
necessária para a ocorrência de C e condição suficiente vaca.
para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a h) Não é verdade que a vaca foi para o brejo ou o boi seguiu
ocorrência de D é condição necessária e suficiente para a vaca.
a ocorrência de A Assim quando C ocorre, i) A vaca não foi para o brejo ou o boi não seguiu a vaca.
a.) D ocorre e B não ocorre j) A vaca não foi para o brejo e o boi não seguiu a vaca.
b.) D não ocorre ou A não ocorre k) Não é verdade que o boi não seguiu a vaca.
c.) B e A ocorrem l) Não é verdade que a vaca não foi para o brejo.
d.) Nem B nem D ocorrem
e.) B não ocorre ou A não ocorre 6.
a) ¬p b) ¬(¬p) c) p  q d) ¬p  q
53. (FT) Se Frederico é francês, então Alberto não é e) ¬p  ¬q f) ¬q g) ¬( ¬q) h) p  q
alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se i) p  ¬q j) ¬( p  q) k) ¬( p  q) l) ¬( ¬p  q)
Pedro não é português, Frederico é francês. Ora, nem m) ¬p  ¬q
Egídio é espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a.) Pedro é português e Frederico é francês 7.
b.) Pedro é português e Alberto é alemão a) verdadeira b) falso c) verdadeira
c.) Pedro não é português e Alberto é alemão d) verdadeira e) falso f) verdadeiro
d.) Egídio é espanhol ou Frederico é francês g) verdadeira h) verdadeira i) verdadeira
e.) Se Alberto é alemão, Frederico é francês j) verdadeira k) verdadeira l) falso
m) falso n) verdadeira
54. (FT) Se Luís estuda História, então Pedro estuda
Matemática. Se Helena estuda Filosofia, então Jorge 8.
estuda Medicina. Ora, Luís estuda História ou Helena a) Se a vaca foi para o brejo então o boi seguiu a vaca.
estuda Filosofia. Logo, segue-se necessariamente que: b) Se a vaca não foi para o brejo então o boi não seguiu a
a.) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda Medicina vaca.
b.) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda Medicina c) Não é verdade que a vaca foi para o brejo se e somente se
c.) Se Luís não estuda História, então Jorge não estuda o boi seguiu a vaca.
Medicina d) Se a vaca foi para o brejo e o boi seguiu a vaca então o
d.) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Matemática boi não seguiu a vaca.
e.) Pedro estuda Matemática ou Helena não estuda e) Se a vaca foi para o brejo então não é verdade que a vaca
Filosofia foi para o brejo ou o boi seguiu a vaca.
f) Se a vaca não foi para o brejo então o boi seguiu a vaca.
55. (FT) Se Pedro é inocente, então Lauro é inocente. Se g) A vaca foi para o brejo se e somente se o boi seguiu a
Roberto é inocente, então Sônia é inocente. Ora, Pedro é vaca.
culpado ou Sônia é culpada. Segue-se logicamente, h) A vaca não foi para o brejo se e somente se o boi não
portanto, que: seguiu a vaca.
a.) Lauro é culpado e Sônia é culpada i) Se a vaca foi para o brejo então não é verdade que a vaca
b.) Sônia é culpada e Roberto é inocente foi para o brejo e o boi seguiu a vaca.
c.) Pedro é culpado ou Roberto é culpado j) Se a vaca não foi para o brejo então não é verdade que a
d.) Se Roberto é culpado, então Lauro é culpado vaca foi para o brejo ou o boi seguiu a vaca.
e.) Roberto é inocente se e somente se Lauro é inocente k) Se a vaca foi para o brejo então o boi não seguiu a vaca.
l) A vaca não foi para o brejo se e somente se o boi seguiu a
GABARITO vaca.
1. m) Se a vaca foi para o brejo então a vaca foi para o brejo e
a) Não é proposição. b) É proposição. o boi seguiu a vaca.
c) Não é proposição. d) É proposição. n) Se a vaca não foi para o brejo então não é verdade que a
e) Não é proposição. f) É proposição. vaca foi para o brejo e o boi seguiu a vaca.
g) É proposição. h) É proposição. o) Se não é verdade que a vaca foi para o brejo ou o boi
i) É proposição j) Não é proposição seguiu a vaca então boi não seguiu a vaca.
k) Não é proposição l) Não é proposição p) Não é verdade que se a vaca foi para o brejo então o boi
m) É proposição. n) É proposição. seguiu a vaca.
o) É proposição. p) É proposição. q) A vaca foi para o brejo se e somente se o boi não seguiu a
vaca.

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r) Se a vaca não foi para o brejo então a vaca foi para o brejo INTERPRETAÇÃO
e o boi seguiu a vaca.
s) Se não é verdade que a vaca foi para o brejo e o boi 1. (FISCAL DO TRABALHO) Um crime foi cometido por
seguiu a vaca então o boi não seguiu a vaca. um e apenas uma pessoa de um grupo de cinco
t) A vaca foi para o brejo se e somente se a vaca foi para o suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso.
brejo e o boi seguiu a vaca. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles
respondeu:
9. Armando: “Sou inocente”
a) ¬p  q b) ¬p  ¬q c) ¬(¬p  q) Celso: “Edu é o culpado”
d) p  ¬q e) ¬p  q f) ¬p  ¬q Edu: “Tarso é o culpado”
g) ¬(¬p  q) h) ¬(¬p  ¬q) i) p  q Juarez: “Armando disse a verdade”
j) p  ¬q k) ¬(p  q) l) ¬(p  ¬q) Tarso: “Celso mentiu”
m) p  q n) ¬(¬p  ¬q) o) ¬(p  q) Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que
p) ¬(p  ¬q) todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir
que o culpado é:
10. a.) Armando b.) Celso c.) Edu
a) V b) V c) F d) V e) F f) V g) V d.) Juarez e.) Tarso
h) F i) F j) F k) F l) V m) V n) V
o) F p) V q) V r) V s) F t) F 2. (ICMS) Cinco ciclistas apostaram uma corrida.
- “A” chegou depois de “B”.
11. - “C” e “E” chegaram juntos.
a) Tânia é cantora e é pernambucana. - “D” chegou antes de “B”
b) Tânia não é cantora ou não é pernambucana. - Quem ganhou chegou sozinho.
c) Não é verdade que Tânia não é cantora ou não é Quem ganhou a corrida
pernambucana. a.) A b.) B c.) C d.) D e.) E
d) Não é verdade que Tânia é cantora e é pernambucana.
e) Não é verdade que Tânia é cantora ou é pernambucana. 3. Sérgio possui quatro irmãos, certo dia foi usar sua
f) Tânia não é cantora e não é pernambucana. camiseta do SÃO PAULO e não a encontrou no seu
a≡c b≡d e≡f armário. No seguinte, lá estava ela no seu armário.
Querendo descobrir qual dos seus irmão que a tinha
12. é contradição usado, recebeu as seguintes respostas em sua
13. é tautologia averiguação.
14. é contingência Marcos declarou: João que a usou.
João declarou: Quem a usou foi Márcia.
15. A 16. D 17. E 18. A 19. E 20. C Nelson declarou: Eu não usei a camiseta.
21. C 22. A 23. E 24. A 25. D 26. D Márcia protestou: João está mentindo.
27. A 28. D 29. E 30. B 31. E 32. C Sabendo-se que apenas umas das respostas é verídica.
33. C 34. C 35. C 36. E 37. A 38. A Quem foi o responsável pelo repentino sumiço de sua
39. A 40. E 41. A 42. E 43. C 44. B camiseta do SÃO PAULO, “O MELHOR DOS TIMES!!!!!!”
45. A 46. C 47. E 48. B 49. A 50. B a.) Marcos
51. D 52. C 53. B 54. A 55. C b.) João
c.) Nelson
d.) Márcia
e.) Ninguém, pois o SÃO PAULO não é o melhor time do
mundo.

4. (FCC) Em um dia de trabalho no escritório, em relação


aos funcionários Ana, Cláudia, Luís, Paula e João, sabe-
se que:
- Ana chegou antes de Paula e Luís.
- Paula chegou antes de João.
- Cláudia chegou antes de Ana.
- João não foi o último a chegar.
Nesse dia, o terceiro a chegar no escritório para o
trabalho foi
a.) Ana. b.) Cláudia. c.) João.
d.) Luís. e.) Paula.
a
5. (FCC) Em uma repartição pública que funciona de 2 a
a
6 feira, 11 novos funcionários foram contratados. Em
relação aos contratados, é necessariamente verdade que
a) todos fazem aniversário em meses diferentes.
b) ao menos dois fazem aniversário no mesmo mês.
c) ao menos dois começaram a trabalhar no mesmo dia do
mês.
d) ao menos três começaram a trabalhar no mesmo dia da
semana.
e) algum começou a trabalhar em uma 2 a feira.

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6. (FCC) A tabela indica os plantões de funcionários de DIAGRAMA LÓGICO
uma repartição pública em três sábados consecutivos:
1. (EPUSP) Carlos, João, Ana, Márcia e Alfredo estão
numa festa. Sabendo-se que cada um deles possuem
diferentes profissões: Advogado, Administrador,
Psicólogo, Físico e Médico. Temos:
 O advogado gosta de conversar com Ana, Márcia e João,
mas odeia conversar com o médico.
 Carlos, Ana e o advogado têm três filhos.
 O médico diz a Alfredo que salvou ontem a vida de quatro
crianças.
Dos seis funcionários indicados na tabela, 2 são da área  Carlos, Ana e Márcia dançam com o administrador.
administrativa e 4 da área de informática. Sabe-se que Podemos afirmar que João é o:
para cada plantão de sábado são convocados 2 a.) Advogado
funcionários da área de informática, 1 da área b.) Administrador
administrativa, e que Fernanda é da área de informática. c.) Psicólogo
Um funcionário que necessariamente é da área de d.) Físico
informática é e.) Médico
a.) Beatriz
b.) Cristina 2. (AFTN) Os carros de Artur, Bernardo e César são, não
c.) Julia necessariamente nesta ordem, uma Brasília, uma Parati e
d.) Ricardo um santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde, e o
e.) Silvia outro é azul. O carro de Artur é cinza; o carro de César é
o Santana; o Carro de Bernardo não é verde e não é a
7. (FCC) Um departamento de uma empresa de brasília. As cores da brasília, da parati e do santana são,
consultoria é composto por 2 gerentes e 3 consultores. respectivamente
Todo cliente desse departamento necessariamente é a.) cinza, verde e azul
atendido por uma equipe formada por 1 gerente e 2 b.) azul, cinza e verde
consultores. As equipes escaladas para atender três c.) azul, verde e cinza
diferentes clientes são mostradas abaixo: d.) cinza, azul e verde
e.) verde, azul e cinza
Cliente 1: André, Bruno e Cecília.
Cliente 2: Cecília, Débora e Evandro.
3. (VUNESP) Num torneio de natação, sabe-se que os
Cliente 3: André, Bruno e Evandro.
cinco primeiros colocados foram: Carlos, José, Márcio,
A partir dessas informações, pode-se concluir que João e Alfredo. Como o resultado final ainda não tinha
a.) Evandro é consultor. sido divulgado, cada um comentou a respeito do outro,
b.) André é consultor. sabendo-se que no comentário deles havia uma
c.) Bruno é gerente. afirmação verdadeira e outra falsa, qual foi a
d.) Cecília é gerente. classificação.
e.)Débora é consultora.
Carlos: Fiquei em terceiro lugar. O Márcio em último lugar.
8. (FCC) Com relação a três funcionários do Tribunal, José: O Alfredo ficou em primeiro. Eu em segundo lugar.
sabe-se que João: O Alfredo ficou em segundo. Eu em quarto.
I . João é mais alto que o recepcionista; Alfredo: O José ficou em primeiro lugar. Eu em último lugar.
II . Mário é escrivão;
III . Luís não é o mais baixo dos três; a.) Alfredo, João, Carlos, José e Márcio
IV . um deles é escrivão, o outro recepcionista e o outro b.) José, Márcio, Carlos, Alfredo e João
segurança. c.) José, Carlos, Márcio, João e Alfredo
Sendo verdadeiras as quatro afirmações, é correto dizer d.) José, Carlos, Márcio, Alfredo e João
que e.) Márcio, José, Carlos, João e Alfredo
a.) João é mais baixo que Mário.
b.) Luís é segurança. 4. (TTN) Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis,
c.) Luís é o mais alto dos três. obtiveram os quatro primeiros lugares em um concurso
d.) João é o mais alto dos três. de oratória julgado por uma comissão de três juizes. Ao
e.) Mário é mais alto que Luís. comunicarem a classificação final, cada juiz anunciou
duas colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra
falsa:
Juiz 1: “André foi o primeiro; Beto foi o segundo”
Juiz 2: “André foi o segundo; Dênis foi o terceiro”
Juiz 3: “Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto”
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo,
o terceiro e o quarto colocados foram, respectivamente,
a.) André, Caio, Beto, Denis
b.) Beto, André, Denis, Caio
c.) André, Caio, Denis, Beto
GABARITO d.) Beto, André, Caio, Denis
1. E 2. D 3. C 4. E 5. D 6. A 7. A e.) Caio, Beto, Denis, André
8. D
11 Atualizada em 14/10/2011
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5. Maria tem três perfumes: um Azarro, um Paco Rabane 10. Carlos, João, Ana, Márcia e Alfredo estão numa festa.
e um Theme. Um dos perfumes é branco, o outro é Sabendo-se que cada um deles possuem diferentes
amarelo e o outro é azul. Sabe-se que: 1) ou o Azarro é profissões: Advogado, Administrador, Psicólogo, Físico
branco, ou o Theme é branco, 2) ou o Azarro é amarelo, e Médico. Temos as seguintes frases verdadeiras:
ou Paco Rabane é azul, 3) ou o Theme é azul, ou Paco • O médico diz a Alfredo que salvou ontem a vida de quatro
Rabane é azul, 4) ou o Paco Rabane é amarelo, ou o crianças.
Theme é amarelo. Portanto, as cores do Azarro, do Paco • Carlos, Ana e o advogado têm três filhos.
Rabane e do Theme são respectivamente, • Ana adora dançar com o médico e com o psicólogo
a.) branco, amarelo, azul • O advogado gosta de conversar com Ana, Márcia e João,
b.) amarelo, azul, branco mas odeia conversar com o médico.
c.) azul, branco, amarelo • Carlos, Ana e Márcia dançam com o administrador.
d.) amarelo, branco, azul
Podemos afirmar que Márcia é a:
e.) branco, azul, amarelo
a.) Advogada
b.) Administradora
6. Os carros de Wagner, Flávio, Márcio e Emerson são,
c.) Psicóloga
não necessariamente nesta ordem, um corsa, uma
d.) Física
belina, uma gol e um pálio. Um dos carros é vermelho, o
e.) Médica
outro é amarelo, um outro é preto, e o outro é branco. O
carro de Flávio não é preto e não é a belina; o carro de
11. (FT) Maria tem três carros: um Gol, um Corsa e um
Emerson é o Pálio;. O carro de Wagner é amarelo. O
Fiesta. Um dos carros é branco, o outro é preto e o outro
carro de Márcio não é a belina e não branco. Flávio
é azul. Sabe-se que: 1) ou o Gol é branco, ou o Fiesta é
possui um corsa vermelho. As cores do corsa, da belina,
branco, 2) ou o Gol é preto, ou Corsa é azul, 3) ou o
da gol e do pálio são, respectivamente
Fiesta é azul, ou Corsa é azul, 4) ou o Corsa é preto, ou o
a.) amarelo, preto, branco e vermelho
Fiesta é preto. Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do
b.) branco, amarelo, preto e vermelho
Fiesta são respectivamente,
c.) branco, vermelho, preto e amarelo
a.) branco, preto, azul
d.) vermelho, amarelo, preto e branco
b.) preto, azul, branco
e.) preto, branco, vermelho e amarelo
c.) azul, branco, preto
d.) preto, branco, azul
7. De três irmãos - José, Adriano e Caio -, sabe-se que ou
e.) branco, azul, preto
José é o loiro, ou Adriano é o moreno. Sabe-se, também,
que ou Adriano é o loiro, ou Caio é o loiro. Então, o loiro
e o moreno dos três irmãos são, respectivamente:
a.) Caio e José
b.) Caio e Adriano
c.) Adriano e Caio
d.) Adriano e José
e.) José e Adriano

8. As camisas de José, Alexandre, Marques e Paulo são;


verde limão, roxa, abóbora e prateado, não
necessariamente nesta ordem. A marca delas são;
Fórum, Hering, Zoomp e Marisol, não necessariamente
nesta ordem.. A camisa de José é roxa; a marca da
camisa de Alexandre é o Hering; a de Marques não é
verde limão e não é a de marca Marisol; a de Paulo não é
prateada e não é Marisol; a camisa de Alexandre é
prateada. As cores das camisa de Paulo, Alexandre, José
e Marques são, respectivamente
a.) verde limão, abóbora, roxa e prateada
b.) verde limão, prateada, roxa e abóbora
c.) abóbora, prateada, roxa e verde limão
d.) abóbora, verde limão, roxa e prateada
e.) abóbora, prateada, roxa, e verde limão

9. (FT) De três irmãos  José, Adriano e Caio , sabe-se


que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço.
Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais velho, ou
Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o mais moço
dos três irmãos são, respectivamente:
a.) Caio e José
b.) Caio e Adriano
c.) Adriano e Caio
d.) Adriano e José
e.) José e Adriano
GABARITO

1. B 2. D 3. E 4. C 5. E 6. D 7. B
8. B 9. B 10. C 11. E

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DIAGRAMA VENN (PARTE VERBAL) Uso da terminologia "NENHUM É" ou "TODO NÃO É"
SILOGISMOS CATEGÓRICOS
Nesta parte da matéria iremos trabalhar com as terminologias Sempre que em um exercício aparecer as terminologias
"TODO É", "NENHUM É" ou "ALGUM É", isto é, as "NENHUM É" ou "TODO NÃO É" devemos fazer
chamadas proposições categóricas. imediatamente o seguinte desenho:

Uso da terminologia "TODO É" ou "NENHUM NÃO É"


Sempre que em um exercício aparecer as terminologias
"TODO É" ou "NENHUM NÃO É" devemos fazer
A B
imediatamente o seguinte desenho:

A
O objetivo de fazer tal desenho é facilitar a interpretação de
texto. E as frases que ele representa são: "NENHUM A é B"
B
ou "NENHUM B é A" ou "TODO A não é B" ou "TODO B
não é A". CUIDADO: a ordem como é colocada o termo A e
o termo B PODEM SER TROCADAS.

O objetivo de fazer tal desenho é facilitar a interpretação de Antes de fazer qualquer exercício, é bom salientar que o uso
texto. E as frase que ele representa são: "TODO B é A" ou das terminologias "NENHUM É" ou "TODO NÃO É" é o
"NENHUM B não é A". CUIDADO: a ordem como é mesmo. Quero dizer que frase montadas com a terminologia
colocado o termo B e o termo A NÃO PODEM SER "NENHUM É" possui o mesmo significado que frases
TROCADAS. montadas com a terminologia "TODO NÃO É". Veja as
frases abaixo:
Antes de fazer qualquer exercício, é bom salientar que o uso
das terminologias "TODO É" ou "NENHUM NÃO É" é o Exemplo 1: Nenhum São Paulino é inteligente.
mesmo. Quero dizer que frase montadas com a terminologia
"TODO É" possui o mesmo significado que frases montadas Exemplo 2: Todo São Paulino não é inteligente.
com a terminologia "NENHUM NÃO É". Veja as frase abaixo:
Uma boa dica ao aluno é evitar o uso da terminologia "TODO
Exemplo 1: Todo São Paulino é inteligente. NÃO É", esta terminologia poderá confundir sua cabeça.
Exemplo 2: Nenhum São Paulino não é inteligente. Caso aqui apareça tal terminologia em um exercício,
Uma boa dica ao aluno é evitar o usa da terminologia substitua imediatamente tal terminologia pela terminologia
"NENHUM NÃO É", esta terminologia poderá confundir sua "NENHUM É".
cabeça. Caso apareça tal terminologia em um exercício ,
substitua imediatamente tal terminologia pela terminologia Exercícios Exemplo:
"TODO É".
3. Dada a frase: "Nenhum São Paulino é inteligente".
Exercícios Exemplo: Concluímos:
1. Dada uma frase: "Todo São Paulino é inteligente". a.) Todo São Paulino é inteligente.
Concluímos: b.) Nenhum São Paulino não é inteligente.
a.) Nenhum São Paulino é inteligente. c.) Nenhum inteligente não é São Paulino.
b.) Nenhum São Paulino não é inteligente. d.) Nenhum inteligente é São Paulino.
c.) Nenhum inteligente não é São Paulino. e.) Algum inteligente é São Paulino.
d.) Nenhum inteligente é São Paulino. f.) Algum São Paulino não é inteligente.
e.) Algum inteligente é São Paulino. g.) Algum inteligente não é São Paulino.
f.) Algum São Paulino é inteligente. h.) Algum São Paulino não é inteligente.
g.) Algum inteligente não é São Paulino. i.) Todo inteligente não é São Paulino.
h.) Algum São Paulino não é inteligente. j.) Todo inteligente é São Paulino.
i.) Todo inteligente não é São Paulino. k.) Todo São Paulino não é inteligente.
j.) Todo inteligente é São Paulino.
k.) Todo São Paulino não é inteligente. 4. Dada a frase:"Todo Corintiano não é fanático".
Concluímos:
2. Dada a frase: "Nenhum Corintiano não é fanático". a.) Nenhum Corintiano é fanático.
Concluímos: b.) Nenhum fanático é Corintiano.
a.) Nenhum Corintiano é fanático. c.) Nenhum fanático não é Corintiano.
b.) Nenhum fanático é Corintiano. d.) Nenhum Corintiano não é fanático.
c.) Nenhum fanático não é Corintiano e.) Todo fanático é Corintiano.
d.) Todo Corintiano é fanático. f.) Todo fanático não é Corintiano.
e.) Todo fanático é Corintiano. g.) Todo Corintiano não é fanático.
f.). Todo fanático não é Corintiano. h.) Algum Corintiano é fanático.
g.) Todo Corintiano não é fanático. i.) Algum fanático é Corintiano.
h.) Algum Corintiano é fanático. j.) Algum Corintiano não é fanático.
i.) Algum fanático é Corintiano. k.) Algum fanático não é Corintiano.
j.) Algum Corintiano não é fanático.
k.) Algum fanático não é Corintiano.

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Uso da terminologia "ALGUM É" ou "ALGUM NÃO É" Negação destas terminologias

Sempre que em um exercício aparecer as terminologias: "PELO MENOS UM NÃO"


"ALGUM É" ou "ALGUM NÃO É" devemos fazer "TODO É" negação "EXISTE UM QUE NÃO É"
imediatamente o seguinte desenho: "ALGUM NÃO É"

"PELO MENOS UM É"


"NENHUM É" negação "EXISTE UM QUE É"
"ALGUM É"
A B

"ALGUM É" negação "NENHUM É"

"ALGUM NÃO É" negação "TODO É"

A negação da frase: "Todo Corintiano é fanático" é:


"Pelo menos um Corintiano não é fanático"
O objetivo de fazer tal desenho é facilitar a interpretação de
"Existe um Corintiano que não é fanático"
texto. E as frase que ele representa são: "ALGUM A é B" ou
"Algum Corintiano não é fanático"
"ALGUM B é A" ou "ALGUM A não é B" ou "ALGUM B
não é A". CUIDADO: a ordem como é colocado o termo B e
A negação da frase: "Nenhum Corintiano é fanático" é
o termo A PODEM SER TROCADAS.
"Pelo menos um Corintiano é fanático"
"Existe um Corintiano que é fanático"
Antes de fazer qualquer exercício, é bom salientar que o uso
"Algum Corintiano é fanático"
das terminologias "ALGUM É" ou "ALGUM NÃO É" NÃO é
o mesmo. Quero dizer que frase montadas com a
A negação da frase: "Algum Corintiano é fanático" é
terminologia "ALGUM É" NÃO POSSUI o mesmo significado
"Nenhum Corintiano é fanático"
que frases montadas com a terminologia "ALGUM NÃO É".
Veja as frases abaixo:
A negação da frase: "Algum Corintiano é fanático" é
"Todos Corintianos são fanáticos"
Exemplo 1: Algum São Paulino é inteligente.

Exemplo 2: Algum São Paulino não é inteligente.


EXERCÍCIOS
Exercícios Exemplo: 1. Considere os seguintes conjuntos:
A: conjunto dos habitantes do Brasil;
5. Dada uma frase: "Algum São Paulino é inteligente". B: conjuntos dos brasileiros.
Concluímos:
Determine o valor lógico das sentenças abaixo,
a.) Nenhum São Paulino é inteligente.
justificando-as à partir do diagrama abaixo:
b.) Nenhum São Paulino não é inteligente.
c.) Nenhum inteligente não é São Paulino.
d.) Nenhum inteligente é São Paulino.
e.) Algum inteligente é São Paulino. A B
f.) Algum São Paulino não é inteligente.
g.) Algum inteligente não é São Paulino.
h.) Algum São Paulino é inteligente.
i.) Todo inteligente não é São Paulino.
j.) Todo inteligente é São Paulino. a.) Existem brasileiros que não moram no Brasil.
k.) Todo São Paulino não é inteligente. b.) Todos os habitantes do Brasil são brasileiros.
c.) Existem habitantes do Brasil que não são brasileiros.
6. Dada a frase: "Algum Corintiano não é fanático". d.) Se uma pessoa não é brasileira, ela não mora no Brasil.
Concluímos:
a.) Nenhum Corintiano é fanático. 2. Qual o valor lógico das conclusões abaixo à partir da
b.) Nenhum fanático é Corintiano. proposição verdadeira:
c.) Nenhum fanático não é Corintiano ”Todos os produtos importados são caros.”
d.) Nenhum Corintiano não é fanático. a.) Podem existir produtos importados que não são caros.
e.) Todo fanático é Corintiano. b.) Podem existir produtos caros que não são importados.
f.) Todo fanático não é Corintiano. c.) Se um produto não é caro, então ele não é importado.
g.) Todo Corintiano não é fanático. d.) Se um produto não é importado, então ele não é caro.
h.) Todo Corintiano é fanático.
i.) Algum fanático é Corintiano. 3. Todo palmeirense é alegre. Portanto, marque a(s)
j.) Algum Corintiano não é fanático. assertiva(s) correta(s):
k.) Algum fanático não é Corintiano. a.) Alguns alegres não são palmeirenses.
b.) Nenhum alegre não é palmeirense.
c.) Todos palmeirense não é alegre.
d.) Alguns palmeirense são alegres.
e.) Alguns palmeirense não são alegres.
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4. Nenhum homem não é esperto. Portanto, marque a(s) 11. Se não é verdade que:
assertiva(s) correta(s):: “Algum palmeirense é inteligente”. Então é verdade que:
a.) Nenhum esperto não é homem. a.) Todos os palmeirenses não são inteligentes.
b.) Alguns espertos não são homens. b.) Nenhum palmeirense não é inteligente.
c.) Alguns homens são espertos. c.) Nenhum inteligente pode ser palmeirense.
d.) Todo homem não é esperto. d.) Nem todos os palmeirenses são inteligentes.
e.) Todo Homem é esperto. e.) Todas os inteligentes são inteligentes.

5. Nenhum corintiano é economista. Portanto: 12. (FEI-SP) Dadas as proposições:


a.) Todo economista é corintiano. ( 1 ) Toda mulher é boa motorista.
b.) Alguns economistas são corintianos. ( 2 ) Nenhum homem é bom motorista.
c.) Nenhum corintiano não é economista. ( 3 ) Todos os homens são maus motoristas.
d.) Todo economista não é corintiano. ( 4 ) Pelos menos um homem não é bom motorista.
e.) Alguns corintianos são economistas. ( 5 ) Todos os homens são bons motoristas.

6. Todo músico não é forte. Portanto: A negação de ( 5 ) é:


a.) Alguns músicos não são fortes. a.) ( 1 )
b.) Alguns fortes são músicos. b.) ( 2 )
c.) Todo forte é músico. c.) ( 3 )
d.) Quem canta é forte e músico. d.) ( 4 )
e.) Nenhum músico não é forte. e.) ( 5 )

7. Alguns advogados são espertos. Logo não podemos 13. Se não é verdade que:
concluir: “Todo economista é esperto”. Então é verdade que:
a.) Alguns espertos não são advogados. a.) Pelo menos um economista é esperto
b.) Alguns advogados não são espertos. b.) Nenhum economista é esperto.
c.) Alguns espertos são advogados. c.) Nenhum esperto não é economista.
d.) Todo advogado não é esperto. d.) Nem todas os economistas são espertos.
e.) As letras a, b e c estão corretas. e.) Pelo menos um economista não é esperto.

8. (ICMS/SP) Todos os marinheiros são republicanos, 14. Se não é verdade que:


Assim sendo, “Nenhum economista é esperto”. Então é verdade que:
a.) O conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos a.) Pelo menos um economista é esperto
republicanos. b.) Nenhum economista é esperto.
b.) Todos os republicanos são marinheiros. c.) Nenhum esperto não é economista.
c.) O conjunto dos republicanos contém o conjunto dos d.) Nem todas os economistas são espertos.
marinheiros. e.) Pelo menos um economista não é esperto.
d.) Algum marinheiro não é republicano.
e.) Nenhum marinheiro é republicano. 15. (MPU) Se não é verdade que:
“Alguma professora universitária não dá aulas
9. (ICMS/SP) Todo cavalo é animal. Logo, interessante”. Então é verdade que:
a.) Toda cabeça de animal é de cavalo. a.) Todas as professoras universitárias dão aulas
b.) Toda cabeça de cavalo é cabeça de animal. interessantes.
c.) Todo animal é cavalo. b.) Nenhuma professora universitária dá aulas interessantes.
d.) Nem todo cavalo é animal. c.) Nenhuma aula interessante é dada por alguma professora
e.) Nenhum animal é cavalo. universitária.
d.) Nem todas as professoras universitárias dão aulas
10. Os dois círculos abaixo representam, interessantes.
respectivamente, o conjunto S dos amigos de Sara e o e.) Todas as aulas não interessantes são dadas por
conjunto P dos amigos de Paula. professoras universitárias.

16. (TFC) Dizer que é verdade que “para todo x, se x é


uma rã e se x é verde, então x está saltando” é
logicamente equivalente a dizer que não é verdade que
a.) “algumas rãs que não são verdes estão saltando”
b.) “algumas rãs verdes estão saltando”
c.) “nenhuma rã verde não está saltando”
d.) “existe uma rã verde que não está saltando”
e.) “algo que não seja uma rã verde está saltando”
Sabendo que a parte sombreada do diagrama não possui 17. (CVM) Dizer que a afirmação “todos os economistas
elemento algum, então são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico, equivale a
a) todo amigo de Paula é também amigo de Sara. dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:
b) todo amigo de Sara é também amigo de Paula. a) pelo menos um economista não é médico.
c) algum amigo de Paula não é amigo de Sara. b) nenhum economista é médico.
d) nenhum amigo de Sara é amigo de Paula. c) nenhum médico é economista.
e) nenhum amigo de Paula é amigo de Sara. d) pelo menos um médico não é economista.
e) todos os não médicos são não economistas.

15 Atualizada em 14/10/2011
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18. (TFC) Se é verdade que “Nenhum artista é atleta”, 24. Em um grupo de 160 estudantes, 60% assistem a
então também será verdade que: aulas de francês e 40% assistem a aulas de inglês mas
a) todos não-artistas são não-atletas. não às de francês. Dos que assistem a aulas de francês,
b) nenhum atleta é não-artista. 25% também assistem a aulas de inglês. O número de
c) nenhum artista é não-atleta. estudantes, do grupo de 160 estudantes, que assistem a
d) pelo menos um não-atleta é artista. aulas de inglês é:
e) nenhum não-atleta é artista. a.) 40
b.) 64
19. (Prefeitura do Recife) Pedro, após visitar uma aldeia c.) 66
distante, afirmou: d.) 88
“Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não e.) 90
dormem a sesta.”
A condição necessária e suficiente para que a afirmação 25. (TFC)Em uma pesquisa entre 3.600 pessoas sobre os
de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a jornais que costumam ler, obteve-se seguinte resultado:
seguinte proposição: - 1.100 lêem o “J.B.”
a) No máximo um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. - 1.300 lêem “O Estado”
b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta. - 1.500 lêem “A Folha”
c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. - 300 lêem o “J.B.” e “O Estado”
d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. - 500 lêem “A Folha” e “O Estado”
e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta. - 400 lêem “Folha“ e o “J.B.”
- 100 lêem “A Folha”, o “J.B.” e “O Estado”
20. (FCC) A correta negação da proposição “todos os
cargos deste concurso são de analista judiciário” é: É correto afirmar que:
a) alguns cargos deste concurso são de analista judiciário. a.) 600 pessoas lêem apenas o “J.B.”
b) existem cargos deste concurso que não são de analista b.) 500 pessoas lêem apenas “O Estado”.
judiciário. c.) 900 pessoas não lêem nenhum dos três jornais.
c) existem cargos deste concurso que são de analista d.) 400 pessoas lêem apenas “O Estado” e “A Folha”.
judiciário. e.) 1.200 pessoas lêem mais de um dos três jornais.
d) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista
judiciário. 26. (FGV) Uma empresa entrevistou 300 funcionários a
e) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no respeito de três embalagens: A, B e C para o lançamento
judiciário. de um novo produto. O resultado foi o seguinte: 160
indicaram a embalagem A; 120 indicaram a embalagem
21. (FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e B; 90 indicaram a embalagem C; 30 indicaram as
que existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase embalagens A e B; 40 indicaram as embalagens A e C; 50
“Todos os corruptos são desonestos”, é correto concluir indicaram as embalagens B e C; e 10 indicaram as três
que embalagens. Dos funcionários entrevistados, quantos
a) quem não é corrupto é honesto. não tinham preferência por nenhuma embalagem?
b) existem corruptos honestos. a.) os dados estão incorretos; é impossível calcular
c) alguns honestos podem ser corruptos. b.) mais de 60
d) existem mais corruptos do que desonestos. c.) 55
e) existem desonestos que são corruptos. d.) menos de 50
e.) 80

27. (FGV) Um levantamento efetuado em 600 hospitais


DIAGRAMA DE VENN (PARTE NÃO VERBAL) filiados ao INPS mostrou que muito deles mantinham
convênio com duas empresas particulares de assistência
22. No curso Alfa com n alunos, 80 estudam informática, médica, A e B, conforme o quadro:
90 estatística, 55 matemática, 32 informática e estatística,
23 matemática e informática, 16 estatística e matemática Convênio com Convênio com Filiados somente ao
e 8 estudam as três matérias. Sabendo-se que neste A B INPS
curso, somente são lecionadas as três matérias, quantos 430 160 60
alunos estão matriculados neste curso?
a.) 304 b.) 162 c.) 288 O número de filiados simultaneamente às duas empresas
d.) 154 e.) 225 A e B é:
a.) 30
23. (FUVEST) De um grupo de pessoas sabe-se que: b.) 90
- 27 estudam matemática. c.) 40
- 26 estudam filosofia. d.) 25
- 23 estudam música. e.) 50
- 16 estudam matemática e filosofia.
- 14 estudam matemática e música. 28. (ICMS) Em uma classe, há 20 alunos que praticam
- 12 estudam filosofia e música. futebol mas não praticam voley e há 8 alunos que
- 9 estudam filosofia, matemática e música. praticam voley mas não praticam futebol. O total dos que
- 7 não estudam nenhuma destas matérias. praticam voley é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não
praticam futebol. O número de alunos de classe é:
Quantas pessoas formam o grupo? a.) 30 b.) 35 c.) 37
a.) 76 b.) 134 c.) 50 d.) 42 e.) 44
d.) 118 e.) 43
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29. Uma empresa divide-se unicamente nos GABARITO
departamentos A e B. Sabe-se que 19 funcionários
1.
trabalham em A, 13 trabalham em B e existem 4
a) falsa b) verdadeira c) falsa
funcionários que trabalham em ambos os
d) falsa e) verdadeira f) verdadeira
departamentos. O total de trabalhadores dessa empresa
g) verdadeira h) falsa i) falsa
é
j) falsa k) falsa
a.) 36
b.) 32
2.
c.) 30
a) falsa b) falsa ) falsa
d.) 28
d) verdadeira e) falsa f) falsa
e.) 24
g) falsa h) verdadeira i) verdadeira
j) falsa k) verdadeira
30. (TTN) Uma pesquisa entre 800 consumidores – sendo
400 homens e 400 mulheres – mostrou os seguintes
3.
resultados:
a) falsa b) falsa c) falsa
d) verdadeira e) falsa f) verdadeira
do total de pessoas entrevistadas:
g) verdadeira h) verdadeira i) verdadeira
500 assinam o jornal X
j) falsa k) verdadeira
350 têm curso superior
250 assinam o jornal X e têm curso superior
4.
a) verdadeira b) verdadeira c) falsa
do total de mulheres entrevistadas:
d) falsa e) falsa f) verdadeira
200 assinam o jornal X
g) verdadeira h) falsa i) falsa
150 têm curso superior
j) verdadeira k) verdadeira
50 assinam o jornal X e têm curso superior
5.
O número de homens entrevistados que não assinam o
a) falsa b) falsa c) falsa
jornal X e não têm curso superior é, portanto, igual a
d) falsa e) verdadeira f) verdadeira
a.) 50
g) verdadeira h) verdadeira i) falsa
b.) 200
j) falsa k) falsa
c.) 25
d.) 0
6.
e.) 100
a) falsa b) falsa c) falsa
d) falsa e) falsa f) falsa
31. O resultado de uma pesquisa com os funcionários de
g) falsa h) falsa i) verdadeira
uma empresa sobre a disponibilidade para um dia de
j) verdadeira k) verdadeira
jornada extra no sábado e/ou no domingo, é mostrado na
tabela abaixo:
testes
1.
a) verdadeira
b) falsa
c) verdadeira
d) falsa
Dentre os funcionários pesquisados, o total que
manifestou disponibilidade para a jornada extra “apenas 2.
no domingo” é igual a a) falsa
a.) 7 b) verdadeira
b.) 14 c) verdadeira
c.) 27 d) falsa
d.) 30
e.) 37 3. D e A
4. B, C e E
5. D 6.A 7. D 8. C 9. B 10. A 11. A
12. D 13. E 14. A 15. A 16. D 17. A 18. D
19. C 20. B 21. E 22. B 23. C 24. D 25. D
26. D 27. E 28. E 29. D 30. E 31. D

17 Atualizada em 14/10/2011

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