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Teorias éticas deontológicas – baseadas no dever, afirmam ser moral a ação que cumpre o dever
Teorias éticas consequencialistas – baseadas nas consequências, tomadas como critério de moralidade
Uma ação é boa se, e apenas se, for realizada por puro respeito à representação da lei moral em si
mesma
Ordena incondicionalmente valendo independentemente das circunstâncias. É uma a priori, ou seja,
anterior e independente de toda a experiência
É uma lei universal, válida para todos e necessária
É constringente, ou seja, é universal, absoluto. Rege as ações por dever (moralidade)
É a lei da moralidade dado o seu caráter exclusivamente formal. A obediência a este princípio apodítico,
isto é, que vale por si mesmo, deriva apenas da autonomia da vontade
Imperativo hipotéticos – regras que ordenam uma ação como meio para alcançar um qualquer fim:
Uma ação é boa porque é um meio para conseguir algum fim ou propósito
É condicional, isto é, depende da experiência de determinadas circunstâncias empíricas, ou seja,
resultado da experiência, por isso, é a posteriori
É contingente, ou seja, é particular e relativo
Rege as ações conforme o dever (legalidade) e traduz uma moral heterónoma
Segundo Kant, a vontade que escolhe a moralidade torna-se vontade autónoma, fazendo do Homem um ser moral com
dignidade. Kant afirma que o Homem é legislador e legislado ao mesmo tempo, por se reger pelas leis que ele próprio
cria.
A ética utilitarista de Mill é uma teoria ética consequencialista que defende que uma ação boa é aquela que tem as
melhores consequências para o maior número de pessoas.
Princípio da utilidade ou da maior felicidade
Princípio utilitarista enunciado do seguinte modo: “Age sempre de modo a produzir a maior felicidade para o maior número
de pessoas”. Uma ação é boa na medida em que promovem maior felicidade ao maior número de pessoas.
O utilitarismo é:
o Uma conceção teleológia da ética, pois concebe um fim último e define o bem em função desse
fim
o Uma teoria eudemonista porque concebe a felicidade como o objetivo da vida humana, e
hedonista, pois identifica a felicidade com um estado de bem-estar ou de prazer
o Uma teoria consequencialista, porque as consequências da ação são o critério da moralidade,
isto é, o padrão usado para determinar se a ação é boa ou má
Conceito de felicidade
O conceito de felicidade constitui uma das dificuldades do utilitarismo devido ao seu conceito ser:
Princípio da imparcialidade
o Até que ponto os direitos fundamentais de um indivíduo devem ser sacrificados em prol da
maximização do bem-estar dos outros
Política – arte de governar uma cidade, garantindo as condições para a satisfação das condições humanas
Estado – é quem assume o exercício da política, isto é, a função de governar
Direito – conjunto de normas que regulam as relações entre os cidadãos, estabelecendo também as formas de punição
para a violação dessas normas
Normas morais e jurídicas
Normas morais – não estão necessariamente escritas, estando a sua aceitação e cumprimento dependentes da vontade
do indivíduo. A transgressão só é punida através de sentimentos como a culpa e o remorso
Normas jurídicas – apresentam-se sob a forma de códigos ou leis, sendo o seu cumprimento imposto pelo Estado. Ainda
que não lhe pareçam justas, um indivíduo é obrigado a cumpri-las. A transgressão é punida através de multas, prisão,
etc…
Estado de direito
o Reconhece os limites da lei e que ninguém está acima dela, nem mesmo o Estado
o Aplica o princípio da divisão de poderes
o Garante tribunais independentes e julgamentos imparciais
o Proíbe a discriminação
Estado de não-direito
Princípios da justiça
1º princípio da justiça – iguais liberdades básicas (liberdade política, de religião, de pensamento, etc…)
2º princípio da justiça – igualdade na distribuição da riqueza e igualdade de oportunidades