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6 – A Fundamentação da Moral

6.1. O problema da fundamentação da moral: identificação do bem último e


do critério da ação correta

A questão que agora se nos coloca é a de saber qual o fundamento em que


nos baseamos para justificar os juízos morais que efetuamos. Este é, no fundo, o
problema da fundamentação da moral.
A fundamentação ou justificação racional dos nossos juízos morais é
importante porque de uma maneira geral, quando não somos capazes de justificar
adequadamente aquilo que pensamos, o mais provável é que estejamos enganados.
A justificação dos juízos morais faz-se pela identificação quer do bem último,
quer do critério da ação correta.
No que respeita ao bem último (o bem para lá do qual não existe outro), trata se, no
fundo, de saber qual o bem supremo, o bem em si, um bem que é fim em si mesmo e
não apenas meio para conseguir outro bem através dele (tem valor intrínseco e não
apenas valor instrumental). Por exemplo, de acordo com uma das teorias que serão
estudadas, pode dizer-se que valorizamos a boa alimentação (meio), porque ela
favorece a saúde (fim), mas a saúde só tem valor (meio) porque proporciona bem
estar (fim). Por sua vez, o bem-estar só tem valor (meio) porque conduz ao bem
último, que é a felicidade (fim em si/valor intrínseco) De acordo com esta teoria, boa
alimentação, saúde, bem-estar não têm valor em si, não têm valor intrínseco, valem
apenas como meios (valor instrumental) conducentes ao bem último, à felicidade
que, essa sim, é intrinsecamente valiosa. Pelo que, se faz sentido perguntar para que
servem a boa alimentação, a saúde e o bem-estar, já não o faz perguntar para que
serve a felicidade, uma vez que esta, sendo o bem último, não serve para outra coisa
do que para ela mesma, ou seja, não serve para outra coisa do que para se ser feliz.
Conhecido o bem último poder-se-á dizer que uma ação é moralmente correta,
se a sua prática conduz ou nos aproxima do bem último (de acordo com o exemplo
dado, se contribui para a felicidade nossa e dos outros), e moralmente incorreta se noa
afasta dessa finalidade.
Se o conhecimento do bem último é importante para a justificação dos juízos
morais, esta só fica completa com a identificação do critério da ação correta. Na
verdade, o bem último aparece, por vezes, como demasiado vago e longínquo, pelo
que precisamos de guias da ação que, situados mais próximos de nós, nos elucidem
sobre a moralidade ou não moralidade do nosso agir. É essa a função do critério
(norma, padrão, elemento de referência) da ação correta, Comparando a ação que se
pretende julgar com o critério da ação correta, é possível verificar se aquela se
aproxima ou se afasta deste, devendo, no primeiro caso ser qualificada de ação
moralmente correta e no segundo caso de ação moralmente incorreta. Como se
verá, de acordo com a teoria que, a título de exemplo, vimos referindo, esse critério
são as consequências da ação, devendo ser considerada como moralmente correta a
ação da qual resultam boas consequências e moralmente incorreta aquela de que
resultam más consequências.
6.2. Teoria Ética de Kant
´ Ética Deontológica

A ética de Kant é uma ética deontológica, isto é, uma ética centrada no dever e
que na avaliação moral das ações valoriza a intenção ou a vontade do agente. Para o
autor, uma ação é eticamente correta se for praticada com uma boa intenção ou,
como Kant prefere, com boa vontade.

Boa Vontade/Dever

Boa vontade é aquela que age sempre por respeito ao dever, sendo que agir
por dever é agir por respeito à lei moral.
Kant distingue três tipos de ações:
Ações contrárias ao dever, que são as que contrariam a lei moral: Ex., Numa
loja de produtos eletrónicos, sem que ninguém esteja à vista, sinto que posso roubar um
telemóvel e, apesar de saber que o não devo fazer, contrariando o que o dever manda
roubo mesmo o telemóvel;
Ações conformes ao dever que são as que estão de acordo com a lei moral
mas não são praticadas por respeito a ela, mas por outro qualquer motivo, como
medo das consequências ou desejo de uma recompensa. Ex., na situação anterior, sinto
que posso roubar o telemóvel, mas não faço, não porque respeite a lei, mas porque tenho
medo de vir a ser descoberto;
Ações por dever, são aquelas que, para além de estarem de acordo com a lei
moral, são praticadas por respeito a ela. Ex., ainda na mesma situação anterior, apesar
de sentir que posso roubar o telemóvel, não o faço porque sei que o não devo fazer.
Neste caso o que me leva a agir é o respeito pelo dever que a lei moral impõe. Cumprir
o dever pelo dever é, pois, o lema do agir moral, segundo Kant.

Lei Moral

A lei moral é uma lei que o sujeito, enquanto ser racional, livremente se dá a
si mesmo. Apresenta-se sob a forma de uma ordem, de um mandamento ou de um
imperativo.
Mas os imperativos podem ser de dois tipos: hipotéticos ou categóricos. Os
imperativos hipotéticos não têm valor absoluto, são condicionais, apresentam a ação
como um meio para atingir um fim diferente dela própria. Ex.: “estuda se queres
passar no exame”; “toma o medicamento se queres ter saúde”. Aqui as ações ordenadas,
“estudar” e “tomar o medicamento” têm apenas um valor instrumental.
Os imperativos categóricos têm valor absoluto e incondicional. A ação
ordenada é apresentada como um fim em si mesma, possui valor intrínseco e não
apenas instrumental. Ex.: “estuda!”; “toma o medicamento!”.
A lei moral apresenta-se sob a forma de um imperativo categórico.
Mas, o que diz a lei moral?

Em duas das quatro formulações que dela Kant apresenta, a lei moral diz:

a) “Age apenas segundo uma máxima que possas querer ao mesmo tempo que
se torne lei universal”;

b) “Age de tal maneira que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na de
qualquer outro sempre e simultaneamente como um fim e nunca como um
meio”.

A compreensão da primeira fórmula do imperativo categórico, conhecida por


“fórmula da universalidade”, pressupõe que se tenha presente a distinção entre os
conceitos de máxima e de lei.
Uma máxima é um princípio subjetivo da ação, isto é, um princípio que vale
para mim e não necessariamente para os outros. Por exemplo, mentir ou votar num
determinado partido político são máximas subjetivas, que não têm valor universal.
Uma lei é um princípio objetivo e universal da ação, isto é, um princípio que
se apresenta como válido para mim e para todo o ser racional finito (todo o ser
humano). Aquilo que a lei moral diz é que eu não devo agir de forma egoísta e
interesseira, segundo princípios que apenas me favoreçam a mim, mas sim de forma
desinteressada, segundo princípios universalizáveis, isto é, que eu deseje que
valham para mim e para todo o ser humano.
Caso se verifiquem situações em que possa haver dúvidas quanto ao valor
moral das nossas ações, Kant fornece-nos um meio de despistar essas dúvidas: um
“teste de universalização” da máxima da minha ação. Esse teste consiste em a
pessoa se perguntar se gostaria e ver a máxima da sua ação instituída em lei
universal. Se a resposta for sim (não me importaria que os outros agissem segundo a
mesma máxima que eu), então a ação tem valor moral. Se for não, a ação não tem
valor moral. Por exemplo, um ladrão rouba os outros, mas não quer que os outros o
roubem a si, isto é, não quer que a máxima da sua ação, o roubar, seja instituído em lei
universal. Ele quer que a proibição de roubar se mantenha para os outros, abrindo-se
nessa lei apenas uma exceção para si. Portanto, a máxima do roubar não passa no
teste da universalização.

A segunda formulação da lei moral, conhecida por “fórmula da


humanidade”, impõe que todo o ser humano seja sempre, em virtude da
racionalidade que o constitui, respeitado como um fim em si mesmo e nunca usado
como um meio para a obtenção de qualquer outro fim. Uma vez que deve ser sempre
respeitado na sua pessoa e na sua dignidade como fim em si mesmo, a lei moral proíbe,
portanto, toda e qualquer instrumentalização do ser humano. Desta formulação da
lei, na qual Kant expressa o seu profundo respeito pelo valor da pessoa humana,
decorre que nenhuma vida humana vale mais do que qualquer outra, nem muitas
vidas humanas valem mais do que uma só.
Autonomia/Heteronomia da Vontade

A lei moral não é uma lei que seja imposta ao sujeito do exterior. Se fosse
obrigada do exterior, a vontade seria heterónoma. Mas para Kant a vontade humana é
autónoma, é livre, na medida em que tem o poder de se dar a si mesma a lei moral à
qual obedece. Ao obedecer à lei moral a vontade é livre, porque não está a obedecer a
nenhuma autoridade exterior, mas a obedecer a si mesma, enquanto legisladora
universal.

Apreciação Crítica da Ética de Kant

Vantagens:
• É uma moral racional, que valoriza a universalidade e imparcialidade dos
princípios morais, bem como a intenção do agente da ação;
• Valoriza o agir desinteressado, condenando o agir egoísta (agir por respeito à
lei e não por benefício próprio);
• Promove a dignidade do homem (o homem deve sempre ser respeitado como
fim e nunca utilizado como meio);

Limitações:
• É uma ética excessivamente racional e, por isso, “fria”, uma vez que
desvaloriza a parte sensível do humano, as emoções, os sentimentos e os
prazeres, que são importantes no mundo no mundo das relações humanas;
• Não nos ajuda a resolver situações de conflito moral, isto é, de conflito entre
deveres (p. ex. entre o dever de não mentir e o de não revelar a um assassino
o lugar onde se encontra a pessoa inocente que ele quer matar);
• Pode conduzir à universalização de máximas desumanas e imorais (p. ex. um
masoquista poderia desejar que a dor e o sofrimento fossem instituídos em
princípios morais universais);
• Não tem em consideração as consequências nem os contextos particulares da
ação (há situações em que o cumprimento estrito da lei moral provoca mais
sofrimento do que o seu não cumprimento. P. ex. para cumprir o princípio de
não mentir, deveríamos revelar ao assassino que no-lo pergunta, o lugar onde se
encontra a pessoa inocente que ele quer matar.
Kant: Esquema Síntese

Ética deontológica:
• Só a intenção/vontade conta na avaliação moral das ações;

• A boa vontade como bem supremo;

• Boa vontade é a que age sempre por dever.

Relação entre vontade (intenção, querer) e dever


• Ações contrárias ao dever;
• Ações conformes ao dever;

• Ações realizadas por dever;

• Apenas as ações realizadas por dever/por respeito ao dever/por respeito à lei


moral, isto é, que tem atrás de si uma boa vontade, têm valor moral.

A lei moral
• A lei moral como lei da razão;

• O caráter imperativo da lei moral;

• Imperativos hipotéticos e imperativos categóricos;

• A lei moral como imperativo categórico;

• Máximas e leis como motivos para o agir humano. Distinção de conceitos; •


A fórmula da lei universal;
• O teste da universalidade:

• A fórmula do fim em si ou da humanidade.

Fundamentação da lei moral:


• Autonomia e heteronomia da vontade.

Apreciação crítica:
Vantagens
• Valoriza a intenção do agente;

• Valoriza o agir desinteressado (condenação do egoísmo);

• Promove a dignidade do ser humano (deve ser sempre respeitado como fim em
si mesmo).

Limitações
• Ética excessivamente racional. Desvaloriza a dimensão sensível do humano; •
Não ajuda a resolver situações de conflito moral;
• Pode levar à universalização de máximas desumanas;

• Não tem em consideração as consequências nem o contexto particular das ações.


6.3. Teoria Ética de Stuart-Mill
John Stuart-Mill defende uma conceção ética de natureza consequencialista,
utilitarista e hedonista.

Ética Consequencialista

É uma ética consequencialista, porque considera que o valor moral das ações
depende das suas consequências. Uma ação será boa se dela resultarem boas
consequências ou melhores consequências do que das ações alternativas possíveis.
Fatores como a intenção ou os motivos são irrelevantes para a avaliação moral das
ações, dado que se referem ao caráter do agente e não à ação em si mesma.
Para Stuart Mill não há ações intrinsecamente boas, uma vez que a bondade
ou maldade das ações depende das consequências que delas derivam. São boas as
ações das quais resulte a maior felicidade ou, caso tal não seja possível, a menor
infelicidade para o maior número; são más aquelas em que tal não se verifique.

Ética Consequencialista e Utilitarista

Sendo consequencialista, a teoria ética de Mill é um consequencialismo


utilitarista, uma vez que toma como princípio orientador o princípio de utilidade,
que defende que devemos agir de modo a que da nossa ação resulte a maior
felicidade ou o maior bem-estar possível, para o maior número de pessoas por ela
afetadas. De acordo com esta perspetiva, portanto, a finalidade última que deve
presidir ao agir humano é a promoção imparcial da felicidade para o maior
número ou, caso não seja possível produzir felicidade, a redução da infelicidade para
o maior número de pessoas afetadas por essa ação.
A ideia da maximização da felicidade implica da parte do utilitarista a
realização nem sempre fácil, de um cálculo das consequências previsivelmente
favoráveis e desfavoráveis da ação a realizar. Nesse cálculo, para que seja imparcial,
a minha felicidade, bem como a dos meus familiares e amigos não conta nem mais
nem menos do que a de qualquer outra pessoa. Neste ponto há quem acuse a ética
de Mill de ser demasiado exigente, uma vez que os sujeitos individuais, procurando
a felicidade geral, ficariam impossibilitados de realizar os seus interesses e desejos
pessoais. Por exemplo, gostaria de assistir a um concerto, mas ao gastar o dinheiro nesse
meu pequeno prazer, só eu seria feliz, enquanto se entregasse a uma instituição de
solidariedade o dinheiro que gastei, um maior número de pessoas teria beneficiado dele.
Em todo o caso, aquilo que verdadeiramente Mill pretende não é impedir a
felicidade individual, mas que, combatendo as suas tendências egoísticas e
egocêntricas, as pessoas se habituem a, sem renunciar aos seus interesses e projetos
pessoais, ligar a sua felicidade da felicidade geral.
Ética Consequencialista, Utilitarista e Hedonista

Mas, dado que identifica a felicidade com o prazer, o utilitarismo de Stuart


Mill é um utilitarismo hedonista. Intrinsecamente valioso, o prazer constitui o bem
supremo e o guia das ações humanas. Estas devem visar a promoção do prazer (do
bem-estar ou da felicidade) e/ou a prevenção da dor.
O hedonismo de Mill não é, porém, um hedonismo quantitativo (os prazeres não se
medem apenas pela sua intensidade e duração), mas qualitativo. Stuart Mill
distingue entre prazeres inferiores (os prazeres físicos ligados por exemplo, à comida,
à bebida ou ao sexo) e prazeres superiores (os prazeres intelectuais e espirituais,
ligados ao conhecimento à leitura, à investigação e à contemplação e criação artística).
Só os segundos, qualitativamente superiores, realizam verdadeiramente o ser
humano.
É neste sentido que se compreende a ideia do autor de que “mais vale um
Sócrates insatisfeito do que um tolo satisfeito”. Com isto Mill não defende que a
felicidade humana se reduza aos prazeres superiores, uma vez que muitos prazeres
qualitativamente inferiores, como comer e beber, são necessários e indispensáveis.
Aquilo de que se trata é de não reduzir a vida e a felicidade humanas à satisfação
dos prazeres físicos. É necessário que estes sejam satisfeitos, mas a plena satisfação e
realização humana implica que se vá para além deles.

O Princípio de Utilidade e as Normas Morais Comuns

Para Stuart Mill não só não há ações intrinsecamente boas, como não há
deveres morais absolutos, isto é, deveres que, à maneira de imperativos categóricos,
devam ser respeitados por todos os indivíduos em todas as circunstâncias.
Assim sendo, que valor têm para o utilitarismo normas morais como as que
proíbem a mentira, o roubo ou o assassínio? – Essas normas secundárias, cujo valor
é comprovado pela sua antiguidade, são indispensáveis à vida social organizada, pelo
que é importante que sejam obedecidas. Mas se são importantes, não têm valor
absoluto, não devem ser seguidas de forma cega, uma vez que há situações em que,
se pode justificar a sua desobediência e isso verifica-se sempre que, de acordo com o
princípio da utilidade, do seu cumprimento resultar menos bem ou menos
felicidade para o maior número do que do seu incumprimento. Assim, por exemplo,
justifica se mentir, roubar ou matar, se desse ato resultar a salvação da vida de
pessoas inocentes, por exemplo, impedir um atentado terrorista que iria matar muitas
pessoas inocentes,
Para Stuart Mill, o único princípio objetivo e universal que deve guiar todas
as nossas ações, é o princípio de utilidade. A maior felicidade para o maior número é
então o critério absoluto da moralidade da ação. Assim, as normas morais comuns
devem sempre ser seguidas, exceto nas situações em que a sua obediência implique
o desrespeito pelo princípio da utilidade.
Apreciação Crítica da Ética de Stuart Mill

Vantagens:

• Atende ao contexto e às consequências da ação, permitindo uma certa


flexibilidade no processo da sua avaliação moral;
• Permite modificar os comportamentos consoante os contextos em que
ocorrem e as consequências a que dão lugar;
• Apresenta um critério objetivo e claro para decidir situações de conflito ético:
o princípio da utilidade ou da maior felicidade.

Limitações.:

• Sobrevaloriza o papel das consequências na avaliação moral das ações, não

reconhecendo qualquer valor à intenção do agente na avaliação moral da ação; •


É uma ética excessivamente hedonista. Valoriza em demasia o prazer. É que, se
há coisas que fazemos por prazer, há outras, como estudar matérias de se não
gosta, que fazemos por dever, e isso ainda que em alguns casos, como o dos
militares que vão para a guerra, essas ações produzam dor e sofrimento. • A
desvalorização do indivíduo face ao grupo. A felicidade do maior número
justifica o sacrifício de um ou de alguns indivíduos;
• Justifica ações comummente consideradas imorais e até criminosas sob o
pretexto de gerarem um melhor estado de coisas para o maior número. Por
exemplo, matar uma pessoa para salvar várias;

Mill: Esquema Síntese

Ética consequencialista:
• Só as consequências contam na avaliação moral das ações;

• Não há ações intrinsecamente boas e intrinsecamente más.

Ética consequencialista e utilitarista:


• O princípio da utilidade ou da maior felicidade;

• Maximização imparcial da felicidade;

• As normas morais comuns e o princípio da utilidade.

Ética consequencialista, utilitarista e hedonista:


• Identificação da felicidade com o prazer;

• Hedonismo quantitativo (Bentham): intensidade e duração dos prazeres; •


Hedonismo qualitativo (Mill): prazeres inferiores e prazeres superiores.
Apreciação crítica:
Vantagens
• Atende ao contexto e às consequências da ação;

• Permite mudar o comportamento, de acordo com o contexto e as consequências


previsíveis da ação;
• Oferece um critério para decidir situações de conflito ético.

Limitações
• Sobrevaloriza o papel das consequências e não atribui qualquer valor à intenção
moral do agente;
• É excessivamente hedonista. Muitas ações são feitas por dever e não por prazer; •
Desvaloriza o indivíduo face ao grupo;
• Pode levar à justificação de ações comumente consideradas imorais.

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