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FILOSOFIA
Em nosso dia a dia, frequentemente nos deparamos com situações em que temos
de fazer escolhas e tomar decisões. muitas vezes elas dependem daquilo que
consideramos bom, justo ou correto. toda vez que isso ocorre, estamos diante de uma
decisão que envolve um julgamento moral, a partir do qual vamos orientar nossa ação ou
a ação de outras pessoas. Como afirmou o filósofo grego Aristóteles:
Assim, o ser humano age no mundo de acordo com valores, isto é, a partir daquilo
que tem maior importância ou é prioridade para ele segundo certos códigos morais. isso
significa que as coisas e as ações que um indivíduo realiza podem ser hierarquizadas
conforme as noções de bem e de justo compartilhadas por um grupo de pessoas, em
determinado momento histórico. em outras palavras, o ser humano é um ser moral: um ser
capaz de avaliar sua conduta a partir de valores morais.
Os valores também podem ser distintos de uma comunidade para outra, o que
origina códigos morais diferentes.
Pertence ao vasto campo da moral a definição sobre questões fundamentais, como:
1. Conceito de ética
A palavra ética, por sua vez, vem do grego ethikos, ou ethos “modo de ser”,
“comportamento”. Portanto, etimologicamente, ética designa mais especificamente a
disciplina filosófica que investiga o modo pelo qual refletimos sobre nossos atos em
sociedade, ou seja, é entendimento do que é certo ou errado fazer.
Tipos de Ética
• Ética Hedonista
O hedonismo é uma forma de ética humanística, esse sistema ético ensina que o certo
é aquilo que é agradável. A palavra hedonismo vem do grego hedon, prazer ou desejo e o
sufixo ismo que significa doutrina. Como movimento filosófico, teve sua origem nos ensinos
de Epicuro e de seus discípulos, cuja máxima famosa era “comamos e bebamos porque
amanhã morreremos ter”. O epicurismo era um sistema de ética que ensinava, em linhas
gerais, que para uma vida cheia de sentido e significado, cada indivíduo deveria buscar
acima de tudo aquilo que lhe desse prazer ou felicidade. Os hedonistas mais radicais
chegavam a ponto de dizer que era inútil tentar adivinhar o que dá prazer ao próximo.
• Ética Utilitarista (Consequencialista)
O utilitarismo, é uma ética humanística que tem como valor máximo o que considera
o bem maior para o maior número de pessoas. Em outras palavras, “o certo é o que for
útil”. As decisões são julgadas, não em termos das motivações ou princípios morais
envolvidos, mas dos resultados que produzem. Se uma escolha produz felicidade para as
pessoas, então é correta. Os principais pensadores da ética utilitarista foram os filósofos
ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill.
John Stuart Mill, filósofo defensor da ética utilitarista, defendia que a boa ação era
aquela capaz de produzir o máximo de felicidade possível para um maior número de
pessoas.
Neste caso, a ética está voltada para atitudes práticas onde o indivíduo deve avaliar
a situação antes de efetivamente agir, pensando em quantas pessoas vão se beneficiar
através de sua ação.
A ética de Aristóteles (384 a.C — 322 a.C.) é uma teoria da virtude, isso quer dizer
que os princípios éticos estão determinados pelo caráter, ou melhor, pelo caráter virtuoso
de uma pessoa. A teoria ética aristotélica está presente na obra Ética a Nicômaco, uma das
obras fundamentais do filósofo clássico grego.
Nela, Aristóteles afirma que os seres humanos possuem uma essência, uma
natureza e também uma finalidade. Essa finalidade seria o sentido da vida, que nos seres
humanos seria a eudaimonia, que significa uma vida bem vivida ou felicidade.
Assim, a ética aristotélica é uma ética teleológica (busca um fim) e eudaimônica (o
fim é identificado como felicidade). Para Aristóteles, a felicidade é o sumo bem, o objetivo
último das ações humanas.
Aristóteles compara a eudaimonia ao alvo que orienta a pontaria de um arqueiro.
Assim, a felicidade é o alvo que orienta as ações humanas.
Para ele, a busca pela felicidade faz parte da natureza humana e essa felicidade só
pode ser alcançada a partir da virtude. As boas ações (honestidade e generosidade)
conduzem os seres humanos para o bem e as más ações só são praticadas por ignorância,
porque vão contra a sua própria natureza.
2. Conceito de Moral
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda.; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 5. ed. São
Paulo: Moderna, 2013.
COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.