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Ética
A palavra ética é de origem grega
derivada de ethos, que diz respeito
ao costume, aos hábitos dos
homens. Teria sido traduzida em
latim por mos ou mores (no
plural), sendo essa a origem da
palavra moral. Uma das possíveis
definições de ética seria a de que é
uma parte da filosofia (e também
pertinente às ciências sociais) que lida com a compreensão das
noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social
e da vida individual. Em outras palavras, trata-se de uma reflexão
sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo
como no âmbito individual.
O exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e
costumes vigentes tem início, na cultura ocidental, na Antiguidade
Clássica com os primeiros grandes filósofos, a exemplo de Sócrates,
Platão e Aristóteles. Questionadores que eram, propunham uma
espécie de “estudo” sobre o que de fato poderia ser compreendido
como valores universais a todos os homens, buscando dessa forma
ser correto, virtuoso, ético.
Ética Grega
A Ética no Trabalho
A ética está ligada a verdade e este é o primeiro passo para
aproximar-se do comportamento correto. No campo do trabalho, a
ética tem sido cada vez mais exigida, provavelmente porque a
humanidade evoluía em tecnologia, mas não conseguiu se
desenvolver na mesma proporção naquilo que se refere à elevação de
espírito. A atitude ética vai determinar como um profissional trata os
outros profissionais no ambiente de trabalho, os consumidores de
seus serviços: clientes internos e externos entre outros membros da
comunidade em geral.
A ética é indispensável ao profissional, porque na ação humana “o
fazer” e “o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à
competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para
exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do
profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no
desempenho de sua profissão.
Conclusão:
A ética está relacionada com a
reflexão sobre os princípios e
argumentos que fundamentam as
nossas ações, ou seja, permite-nos
ponderar sobre a causa ou o motivo
para agir de determinada maneira.
Assim, a ética ajuda-nos a distinguir o bem do mal, levando-nos a
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Cidadania
No Brasil, os primeiros
esforços para a conquista e
estabelecimento dos direitos
humanos e da cidadania
confundem-se com os movimentos
patrióticos reivindicativos de
liberdade para o País, a exemplo
da inconfidência mineira, canudos e
outros. Em seguida, as lutas pela independência, abolição e, já na
república, as alternâncias democráticas, verdadeiros dilemas
históricos que custaram lutas, sacrifícios, vidas humanas.
E hoje, a quantas anda a nossa cidadania? A partir da
Constituição de 1988, novos instrumentos foram colocados à
disposição daqueles que lutam por um País cidadão. Enquanto
consumidor, o brasileiro ganhou uma lei em sua defesa – o CDC;
temos um novo Código de Trânsito; um novo Código Civil. Novas
ONGs que desenvolvem funções importantíssimas, como defesa do
meio ambiente. A mídia, apesar dos seus tropeços, tem tido um papel
relevante em favor da cidadania. E muitas outras conquistas a partir
da Nova Carta.
Como o exemplo da Ação Cidadania Contra a Miséria e pela
Vida, Movimento pela Ética na Política. Memorável a ação dos “caras-
pintadas”, movimento espontâneo de jovens que contribuiu para
o impeachment do presidente Collor. A Ação Popular, Ação Civil
Pública, Mandado de Injunção, Mandado de Segurança entre outros,
além da instituição do Ministério Público, importante instrumento na
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.
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Conclusão:
O termo cidadania parece ter
caído nas graças daqueles que têm
na comunicação o instrumento de
trabalho, como políticos, dirigentes,
comunicadores, sociólogos e outros
profissionais que, de alguma forma,
interagem no meio social. Em seu
ensaio a Veja, edição de 22/10/03, Roberto Pompeu de Toledo, ao
fazer uma crítica ao comportamento do brasileiro, quando este se
julga “estar por cima” e usa da impontualidade como meio
de dominação, refere-se à pontualidade como expressão
de igualitarismo. E acrescenta: “É, para usar detestável palavrão
em voga, uma manifestação de ‘cidadania’. Na pontualidade,
duas pessoas chegam junto.”. Considerada palavra “gasta”, ou não,
o fato é que a cidadania é parâmetro balizador da história do
homem enquanto ser social. Mesmo que, inconscientemente, o
homem, na sua caminhada ao longo da História, sempre manteve
a cidadania como questão central das suas lutas, como se verifica
ao se recuar nos primórdios da humanidade.
A luta pela cidadania estava presente no profetismo hebreu. Os
contemporâneos de Aristóteles e Platão organizavam-se para a
prática da cidadania. A Roma de Cícero, através do Direito, da civitas,
contribuiu significativamente na discussão dos direitos civis e políticos
do cidadão. Essas histórias de lutas humanas em busca de
reconhecimento de direitos do homem como cidadão, passa também
pelo medievo, onde deixam vestígios os mais profundos. Em seguida,
pelas revoluções burguesas, pelas lutas sociais dos séculos XIX e XX
e até nossos dias. A auto-afirmação continua sendo perseguida, dia a
dia, através de incansáveis batalhas contra todo tipo de iniqüidades,
injustiças, opressão, etc., perversões que insistem em obstruir as
ações humanas em prol de uma sociedade mais igualitária e feliz.
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Bibliografia:
http://r1.ufrrj.br/cfar/d/download/Etica%20e%20Cidadania%20.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfS5QAL/cidadania
http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/cidada
nia.htm
http://www.marcuslemos.com.br/2011/05/cidadania-sabemos-o-que-e-isso/