Você está na página 1de 22

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL

2ª Aula
Ética profissional
 Entendemos como profissão, a arte ou um serviço
com caracteristicas unicas que ser humano
desempenha, aperfeiçoa de forma retirar dai o seu
sustento.
 Sendo o profissionalismo o desenvolvimento
desta arte.
 Entendemo-ló ainda como conduta de um gestor
público ou privado e seus respectivos oficiais.
 Um profissional deve apresentar algumas
características éticas, das quais destacamos:
I. Apresentar ou expressar uma atitude positiva;
II. Ser sincero e apresentar interesses sinceros;
III. Ter uma atitude simpática em direção ao público
ou cliente;
IV. Reconhecer a diferença em todas as áreas ;
V. Ser sensato em relação aos valores da comunidade,
tradições culturais e normas, respeito a supremácia
política (constituição ) e reconhecer princípios
democráticos, aplicar justiça igual para todos os
clientes;
VI. Integridade e honestidade;
VII. Responsabilidade e princípio de dever cumprido;
VIII. Ter conhecimento e criatividade para avaliar e
adaptar as atividades que lhe são incumbidas.
continuação
Importância da comunicação na instituição

 Uma boa prestação de serviço permite uma


relação saudável com o cliente, aumento da
actividade, diferencia-nos dos nossos
competidores.
 O cliente não só compra o produto mais também
o intangível “o sorriso, a lealdade, o bom
atendimento”.
 O cliente insatisfeito passa a informação a mais
20 pessoas
 O cliente satisfeito informa a pelo menos metade
do número anterior.
 O mau serviço faz com que 90% de clientes não
regresse, quando não são atendidas as
reclamações dos cliente, há probabilidade de
80% de que ele volte.
 No local de trabalho temos de ter uma linguagem
própria.
1. A primeira impressão é importante;
2. O cumprimento ao cliente;
3. A aparência do local de trabalho;
4. Endumentária do pessoal;
5. Comunicação gesticular.
 Linguagem verbal- escutar, falar, ler e escrever
 Linguagem não verbal- expressões faciais,
comportamento visual, gestos, posturas e o
movimento do corpo. 8% do que aprendemos vem das
palavras.

 Enquanto que 38% vem da articulação da voz, 54%


vem da linguagem gesticular.

 Para melhorar a capacidade ou habiliddae de escutar


é importante:
 Tomar anotações escritas ou mentais;
 Escutar as ideias principais;
 Não interromper enquanto o outro fala;
 Limitar a nossa própria fala
Liberdade e Responsabilidade
Liberdade
Conceito
É um movimento da consciência que nos leva em
certos momentos a pronunciar duas
monossilabas: sim e não.

Capacidade de escolher de acordo com normas,


interesses e fins pessoais e próprios.
 Livre arbítrio, poder misterioso de escolher entre
os motivos que me solicitam, sem ser
determinado por nenhum deles.
Tipos de liberdade
Liberdade de opinião
Liberdade de reunião; de circulação de pessoas e
bens – existe liberdade quando ha ausência de
constrangimentos externos e internos.
 Liberdade jurídico-política – agir em
conformidade com o quadro das leis
estabelecidas pela sociedade (direitos e deveres).
 Liberdade civil- direitos e deveres, cumprimento
das leis.
 Liberdade filosófica-poder agir
independentemente de qualquer obstáculo ou de
determinismos, livre arbítrio; poder ou não fazer
alguma coisa.
 Liberdade económica- “LAISSEZ-FAIRE” ,
“LAISSEZ- PASSER”.
 Liberdade política.
 Liberdade moral – adesão a valores; orientações
da conduta (razão, crescimento, intenção e
vontade)
 Liberdade externa- liberdade de acção. Ausência
de obstáculos que dificultam a minha acção; fazer
o que quero sem que nada me impeça.
 Liberdade interna- liberdade de eleição ou livre
arbítrio; capacidade de decidir, quero isto ou
aquilo, escolho isto e não aquilo ; nas escolhas
não há causas que determinam a minha vontade.
 A pessoa humana é livre?
Sim ou Não
1. A pessoa humana é consciente e inteligente e
por esta razão é livre.
2. Dirige a sua própria conduta.
3. A pessoa humana é livre pois pode escolher o
que faz, actuar livremente.
4. Fazemos as nossas opções perante um
determinado leque de possibilidades.
5. As decisões que fazemos são pessoais e
intransferíveis.
6. O ser humano é agente e autor de seus actos.
 Somos livres ou estamos condicionados.
a) Defensores da liberdade
Os determinismos confundem factos
condicionantes com determinantes.
Nossas acções não estão determinadas, mas
condicionadas.
Factores condicionantes- equivalem aos motivos de
acção- Ex: perante um perigo saiu correndo,
mas poderia ficar paralizado.
Descartes- actuamos livres e voluntariamente.
 Alguns são os elementos que condicionam a
liberdade.
- Leis biológicas;
- Fisiológicas;
- Fisico-psicológicas;
- Neurológicas
- Sócio-culturais
- Religiosas
- Educacionais
- Económicas
- Políticas.
Determinantes da liberdade
 Nega a realidade da liberdade.
 A nossa liberdade está determinada pela
realidade.
 Não existem acções livres.
 Não existe liberdade.
 Não existe livre arbítrio.
 Esta tudo determinado, tudo é uma cadeia de
causa – efeito.
 Não existe liberdade de decisão.
Tipos Factores Defensores
Físico Leis naturais La Place(1749-1827)

Genético Código genético ( determina o Richard Darwins


nosso físico e carácter)

ambiental -social Watson e Skiner


-culturais
-económicos
-políticos
-familiares
Económico Produção, suas formas Marx
organização produtiva e
situação economica

Teológico Vontade superior divina Lutero


(teologia
reformista)
 Condições de um acto livre
 1 Não ser obrigado a fazer determinada acção.
 2 Não sofrer violências exterior.
 3 Não sofrer violências interiores.
 4 possibilibilidades de várias alternativas.
 5 premeditação nas intenções.
 6 quando não produzimos actos equivocados
conhecer o efeito dos actos e medir as
consequências.
Responsabilidade
 É a obrigação de responder por alguma coisa diante de uma
autoridade.
 É saber que cada um dos meus actos me vai construindo me
vai definindo.
 Responder pelos actos e ter a obrigação de prestar.
 Componentes estruturais
o sujeito da responsabilidade – que assume a autoria dos seus
actos
A matéria ou objectos da responsabilidade, aquilo pelo qual
alguém é responsavel.
A autoridade- instância perante a qual o sujeito deve prestar
contas.
 Tipo de responsabilidade
 Social
 moral: responder perante nós mesmos, perante a
nossa consciência, nossas intenções, juíz interior,
autoridade.
 Penal – sofrer a punição pelos delitos e crimes
praticados.
 Jurídica- textos legais: responsabilidade civil,
responsabilidade penal (pagar pelas infracções
cometidas).
 Familiar
 Económica
 Política
 Responsabilidade civil- refere-se à obrigação de
responder perante a autoridade social e a lei juridica
pelas consequencias e implicações dos nossos actos
em relação a terceiros.
 Responsabilidade deriva etmologicamente da
palavra latina <<respondere>> que significa
responder pelos actos e ter a obrigação de prestar
contas pelos actos praticados.
Prestar contas a quem?
 Perante a nossa consciência;
 Perante as outras pessoas/ a sociedade.
Quando é que se é moralmente responsável?
Quando se age livremente, isto é, na ausência de
qualquer forma de constrangimentos;
Quando se está plenamente consciente das
intenções e das consequencias da nossa acção;
Quando estando consciente da intenção, da acção e
do seu efeito, se quer a sua utilização.
 A responsabilidade não é apenas individual mas
também social, isto é, se os meus actos deixam
marca no mundo, eu não sou responsável de mim
apenas e perante mim, mas também perante os
outros.
 Daí a ética actual deve ser responsável, tendo em
vista o valor da moral dos nossos actos
dependendo directamente das suas
consequências.
Condições para uma
responsabilidade moral
 Ser plenamente consciente das intenções e das
consequências;
 Ser capaz de discernir entre o bem e o mal;
 Ter conhecimento do valor moral;
 Sermos livres não constrangidos incondicionalmente;
 Livre e intencional- quando se age livremente sem
constrangimentos;
 Estar ciente das consequencias das suas acções;
 A causa da acção tem de ser conhecida;
 Conhecimento das circunstancias e consequencias;
 Livre de reação externa e interna.
 Alguns exemplos:

 João roubou um serviço de mesa na casa de seu amigo


pedro. Atenuante: joão é cleptomaníaco (doença que não
se consegue autocontrolar)
 O médico dá um medicamento ao paciente que o deixa em
coma.
O médico desconhece o efeito do medicamento e a reação do
doente. É moralmente responsável.
 Um motorista dirige o seu carro a uma velocidade média .
De repente saí um pedestre e cruza a estrada. Para não
atropelá-lo, desvia-se e vê-se forçado a fazer uma curva
brusca e atropela um peão que está a espera do
candongueiro.
Foi moralmente responsável?
Uma paciente sofre de ataques cardíacos. Um médico diz que
precisa de abortar para se salvar. No parto morre. Quem é
responsável?

Você também pode gostar