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Nampula
Março de 2020
Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................................................9
Bibliografia....................................................................................................................................11
Introdução
A liberdade sempre foi, ao longo da história, um dos grandes problemas da reflexão filosófica.
Neste contexto, a liberdade é considerada poder. Neste contexto, o poder aceite socialmente
passa a ser uma forma de poder nas mãos de quem o detém, poder este, que pode ser exercido da
forma genuína ou de forma abusiva, dependendo do caso. Numa outra ordem de ideia, o
conhecimento foi desde muito um dos elementos principais no estudo da Ética Social (Salvador,
2010). Desta forma, ignoramos, portanto, muitas coisas a respeito do mundo á nossa volta, muito
mais do que conhecemos, a ponto de que, a princípio, o campo de estudo da ignorância, pode ser
mais vasto que o campo de estudo do conhecimento. E não só, a realidade actual da Ética Social
manifesta-se através das demonstrações de fascínio, consternação e desejos. Em relação a
actividade educativa, várias são as finalidades a serem alcançadas, mas todas se comprometem
principalmente com a preparação e o desenvolvimento das actividades da sociedade (Marone,
2010). Contudo, “o termo comportamento social pode sugerir uma contraposição com o que seria
“comportamento individual”, implicando que o modo como as pessoas agem, pensam, falam,
aprendem etc. e/ou os princípios explicativos empregados na sua compreensão são diferentes em
situações sociais e não sociais” (Sampaio & Andery, 2010, p.184).
O presente trabalho da cadeira de Ética Social, tem como objectivo geral Resolver questões
sobre tipos de liberdade do agir humano, formas de abuso de poder, conhecimento e ignorância,
manifestação da nova consciência ética, comportamento social e actividade educacional. No que
concerne aos objectivos específicos, destacam-se: Entender as questões sobre tipos de liberdade
do agir humano, formas de abuso de poder, conhecimento e ignorância, manifestação da nova
consciência ética, comportamento social e actividade educacional; Estudar tópicos sobre tipos de
liberdade do agir humano, formas de abuso de poder, conhecimento e ignorância, manifestação
da nova consciência ética, comportamento social e actividade educacional e Compreender os
tópicos sobre tipos de liberdade do agir humano, formas de abuso de poder, conhecimento e
ignorância, manifestação da nova consciência ética, comportamento social e actividade
educacional.
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1 Os tipos de liberdade de agir humano que conheço são:
Liberdade física: Ausência de pressão física ou constrangimento físico;
Exemplo: Um prisioneiro perdeu a liberdade física, não pode ir onde quer, precisa ficar restrito
aos espaços de sua cela.
Uma pessoa doente, que já não tem mais a flexibilidade da juventude, também perdeu a
liberdade física para correr ou para movimentar-se com mais agilidade: fica presa em casa ou no
seu quarto.
Exemplo: Uma pessoa que segue certos preceitos religiosos, é levada a fazer algo ou a evitar
algo sem nenhuma força de coacção física. A decisão sobre sua acção reside, simplesmente, em
sua liberdade moral.
Liberdade Psicológica: os psicológicos apresentam como sendo a capacidade que o homem tem
de fazer ou não fazer tendo todas as condições necessárias de agir.
Constitui-se quando uma autoridade, no uso de suas funções, pratica qualquer atentado contra
qualquer atentado contra a liberdade de consciência e de crença, o livre exercício do culto
religioso, a liberdade de associação, os direitos e garantias legais assegurados ao exercício de
certas actividades sociais. O abuso de autoridade leva o autor aa sanções civil e penal, com base
na lei e mediante os costumes desta sociedade. (Marone, 2010).
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Exemplo: O funcionário público que acha que é dono do espaço público só porque tem
autoridade para cuidar do local e é protegido pela lei. Ou quando uma pessoa detentora de
autoridade usa critérios baseados em abuso de autoridade e preconceitos. Ou o politico que acha
que que pode tomar decisões de autoridade sem consultar democraticamente o povo que o
elegeu. (Marone, 2010).
Segundo alguns analistas socias consideram o abuso do poder económico o principal gerador de
injustiça social. Constitui abuso do poder económico toda forma de actividade na eliminação da
concorrência entre companhias, empresas, associações, no domínio dos mercados para o
aumento arbitrário dos lucros. (Marone, 2010).
Exemplo: Elevar os preços sem justa causa, nos casos de monopólio natural ou de facto, com
objectivo de aumentar arbitrariamente os lucros sem aumentar a produção
Assédio sexual
É um tipo de coerção de carácter sexual praticada por uma pessoa em posição hierárquica
superior em relação a um subordinado, normalmente em local de trabalho ou ambiente
académico. O assédio sexual caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou
hostilidade contra o subordinado, com fundamento em sexismo.
O assédio sexual também pode ocorrer fora do ambiente de trabalho, em situações em que a
vítima pode ser constrangida publicamente com gestos ou palavras, ou ainda impedida de reagir
por se encontrar impossibilitada de deixar o local, como no caso dos transportes colectivos
lotados. Outra forma de assédio sexual é o acto de seduzir ou induzir a vítima a práticas sexuais
não consensuais quando esta encontra-se sob efeito de alguma substância que altere seu auto-
controle, como o álcool por exemplo. (Marone, 2010).
Esta conduta pode não ter grande excesso de Poder pelo simples facto de acentuar sobremaneira
a ameaça na óptica de actos éticos Maus, ela se faz presente pois, a pessoa assediada não se
entrega de livre vontade, levando deste modo a privacidade da sua liberdade de agir.
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Exemplo: Quando o superior hierárquico diz ao seu subordinado, que para a sua promoção é
necessário que envolvam favores sexuais, ameaça de demissão caso o empregado recuse o flerte
do superior. (Marone, 2010).
Ignorância
A ignorância pode ser uma falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinado tema
ou mesmo crença em falsidades. Em situação em contrapartida o ignorante estabelece critérios
que desclassifiquem o conselho alheio, em prol da sua falta de conhecimento, busca estabelecer
ideias falsas sobre si mesmo e o mundo que o cerca de forma errónea, que desagrade aqueles que
o cercam. Isso Leva ao paralelismo seguinte:
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Conhecimento ______ Virtude ______ Liberdade _______Felicidade
Ignorância ______ Vícios ______ Escravidão ______Infelicidade
Desejo de fuga: o homem vive com o espirito de fuga da funcionalidade da sociedade nova,
procura formar novos ʹ estasesʹ devido a Stress, e procura descansar e refugiar a mente bem
como a parte física do organismo, através de usos de Drogas, Álcool sem se dar conta que este
tipo de refúgio (costumes e hábitos maus) provenientes da livre escolha dou da liberdade são
prejudiciais ao próprio homem.
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A preparação, a implementação da actividade educativa requer uma cientificidade, logo implica
uma delimitação do campo e valores assim como, sua aprovação, negação para superação dos
problemas que a instituem. Isto implica demonstrar as pressuposições que si impõem de forma
evidente e espontânea a transferência dos valores do senso comum que podem constituir barreira
no processo de transmissão de valores aceitavelmente a nível universal como valores ético Bom,
sem deixar de, mencionar os maus modos que os educandos possam ter a responsabilidade e
capacidade da análise e liberdade na construção do seu conhecimento.
A prática de actividades da educação, não englobam, não só, o estudo dos diferentes aspectos da
realidade do individuo, mas também, o estado do nível de civilização e cultura que caracteriza as
sociedades simultaneamente com o estudo das técnicas, instrumentos, das situações reais das
relações ao objecto previamente definido para a contribuição do Bem-estar colectivo. (Sampaio,
1958, 597-606).
As ciências educativas ou simplesmente a actividade educativa tem valor ético, assim como
qualquer outra ciência de outras áreas tem sua deontologia para garantir a execução de actos
Bons. As práticas compõem-se de factos e observações que são necessárias conceber para que
essa actividade, composta de colecção de factos e actos, seja aproximada e comparada para dela
se deduzir princípios seguros e regras definidas para que a educação se torne uma ciência.
Prescindindo deste modo de quaisquer arbitrariedades.
Portanto, a prática da actividade educativa centra-se na vida ética prática, pois estabelece
relações sociais, estabelece estruturas de poder que determinam as possibilidades de progressão
teóricas, praticas e concretas no campo da Educação, tudo isto, verifica-se na medida em que
retomamos a ideia da ética filosófica a natureza de juízo da consciência segundo a qual " não é a
consciência que determina o ser, mas o ser que determina a Consciência". Quer dizer, a
actividade educativa é um compromisso ético social, do homem para homem, e do homem, para
coma sociedade. (Sampaio, 1958, 597-606).
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Conclusão
Como forma de conclusão dizer que os tipos de liberdade do agir humano são: física, moral,
politica, sociais e psicológicos. A liberdade Física significa ausência de pressão física ou
constrangimentos físicos; Liberdade Moral, significa isenção de ordem moral ou força moral;
Liberdade Social é ausência de determinismos sociais e a Liberdade Politica é a isenção de
determinismo político. As formas de Abuso de Autoridade são: atentar contra a liberdade de
locomoção; Atentado à inviolabilidade do domicílio; Ao livre exercício do culto religioso;
Contra a liberdade de consciência e de crença; Violar o sigilo de correspondência; Ordenação ou
execução de medida privativa contra a liberdade individual; Atentado à liberdade de associação;
Atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto e o Atentado ao direito
de reunião. Em contrapartida, as formas Assédio Sexual são: 1. Tocar uma pessoa de forma
inapropriada, por exemplo nos transportes colectivos; 2. Quando uma pessoa é levada a oferecer
favores sexuais em troca de trabalho, de promoção ou de aumento salarial e 3. Quando uma
pessoa pode ser constrangida publicamente ou não com gestos ou palavras de conotações
sexuais. E por último, as formas Abuso de Poder Económico são: Elevar os preços sem justa
causa, nos casos de monopólio natural ou de facto, com objectivo de aumentar arbitrariamente os
lucros sem aumentar a produção; Elevar os preços sem justa causa, nos casos de monopólio
natural ou de facto, com objectivo de aumentar arbitrariamente os lucros sem aumentar a
produção e Exercer concorrência desleal, por meio de: a) Exigências de exclusividade para
propaganda publicitária; b) Combinação prévia de preços ou ajuste de vantagens na concorrência
públicas ou administrativa. Em relação ao contraste entre a ignorância e o conhecimento,
concluiu-se que o conhecimento deve ser tomado no seu contexto real como um valor ético e
social pois, a virtude leva-nos a felicidade e a ignorância a infelicidade, no entanto, é preciso
conhecer duma forma virtuosa.
De igual modo, concluiu-se que a realidade actual da Ética Social manifesta-se através das
demonstrações de fascínio, consternação e desejos, na qual na fascinação, o homem apresenta
uma característica de querer saber tudo, na consternação, o homem fica admirado da natureza, do
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mundo, dos sucessos que alcança e também de medo e por último, no desejo, O homem vive com
o espirito de fuga da funcionalidade da sociedade nova, procura formar novos estases devido a
stress, e procura descansar e refugiar a mente bem como a parte física do organismo, através de
drogas, álcool, sem se dar conta que este tipo de refúgio (costumes e hábitos maus) provenientes
da livre escolha da liberdade são prejudiciais ao próprio homem.
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Bibliografia
Lopes, M.A. (2017). O embate entre o conhecimento e a Ignorância. jornal Correio Braziliense
1(1), 1-2.
Marone, S.A. (2010) O Papel da Ética Social. Beira, Moçambique: UCM.
Sampaio, A.A.S & Andery, M.A.P.A. (2010). Comportamento Social, Produção Agregada e
Prática Cultural: Uma Análise Comportamental de Fenómenos Sociais. Psicologia: Teoria e
Pesquisa. 26(1),183-192