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TAREFA DISSERTATIVA 1

Ética, Educação, Cidadania e Relacionamento

O ser humano tem noção clara dos comportamentos éticos e morais


adequados, porém se deixa corromper, é o que indica não só as
pesquisas realizadas, como também a nossa própria observação no dia a
dia. Se fôssemos o resultado dos padrões morais que nós mesmos
dizemos aprovar, teríamos, por exemplo, em sala de aula um maior
interesse, uma melhor conduta, comprometimento e,
consequentemente, melhores resultados.

A distância entre “reconhecer” os comportamentos éticos apropriados e


“cumprir” efetivamente o que é moral, é inerentemente ambíguo nos
seres humanos. Assim, quando ficarmos indignados com a corrupção dos
políticos, com a falta de conduta adequada das pessoas no trânsito, no
estádio de futebol, no metrô, no carnaval, etc, devemos pensar que nós,
de certo modo, participamos também desse comportamento. Qual o
motivo, então, desse procedimento? Disserte. Mínimo de 20 linhas.

Desde o nascimento nos é ensinado o que é certo e errado e a partir daí reproduzimos
valores impostos pela sociedade. Isto quer dizer que agimos conforme regras impostas,
sendo recompensados quando seguimos as regras e castigados quando as infringimos.
Mesmos assim, somos livres para agirmos dentro dos limites impostos pela ética e pela
moral. Esta liberdade parte do princípio do respeito aos direitos alheios. Entretanto, na
vida prática não existe o respeito ao homem em si, o que existe na consciência humana
é o respeito a si mesmo, a busca constante para si próprio; não nos faltam exemplos
em nossa vida cotidiana; todos nos deparamos e ouvimos por noticiários
comportamentos reprováveis.
O estabelecimento de padrões sociais no meio capitalista nem sempre nos possibilita a
agir de forma correta, de modo a buscarmos aceitação do meio em que vivemos.
Para Jean-Jacques Rousseau, o homem e o cidadão são condições paradoxais na
natureza humana, pois é o reflexo das incoerências que se instauram na relação do ser
humano com o grupo social, que inevitavelmente o corrompe.
É assim que o Homem, para Rousseau, se transforma em uma criatura má, a qual só
pensa em prejudicar as outras pessoas. Por esta razão o filósofo idealiza o homem em

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estado selvagem, pois primitivamente ele é generoso. Um dos equívocos cometidos
pela sociedade é a prática da desigualdade, seja a individual, seja a provocada pelo
próprio contexto social que instaurou a propriedade privada como base da vida
econômica.
A Ética, enquanto reflexão sobre as normas morais pode questionar se há uma
hierarquia de valores e quais seriam estes valores. Essas reflexões nos colocam diante
de problemas práticos, que aparecem nas relações reais, efetivas entre indivíduos. São
problemas cujas soluções, via de regra, não envolvem apenas a pessoa que os propõe,
mas também a outra ou outras pessoas que poderão sofrer as consequências das
decisões e ações, consequências que poderão muitas vezes afetar uma comunidade
inteira.
Tais questões nos indicam, por sua própria natureza, um caminho a ser seguido. A ética
não é algo superposto à conduta humana, pois todas as nossas atividades envolvem
uma carga moral. Ideias sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o
proibido definem a nossa realidade.
Diante dos dilemas da vida, temos a tendência de conduzir nossas ações de forma
quase que instintiva, automática, fazendo uso de alguma "fórmula" ou "receita"
presente em nosso meio social, de normas que julgamos mais adequadas de serem
cumpridas, por terem sido aceitas intimamente e reconhecidas como válidas e
obrigatórias. Fazemos uso de normas, praticamos determinados atos e, muitas vezes,
nos servimos de determinados argumentos para tomar decisões, justificar nossas ações
e nos sentirmos dentro da normalidade.
Tanto a ética quanto a moral são responsáveis por construir os alicerces que vão
nortear a conduta do homem, definindo seu caráter e virtudes, e ensinar como ele
poderá se comportar em sociedade. Logo, a moral possui um caráter social que envolve
comportamento moral dos indivíduos e grupos sociais, cujos atos têm caráter coletivo,
porém livre e consciente. Mesmos os atos sendo individuais de uma forma ou de outra
acaba afetando alguém, e por isso se torna objeto de reprovação ou aprovação.
Conclusão
Ao refletir sobre esse tema percebi a importância dele em nosso dia a dia e que este
deveria estar presente em todos os segmentos da sociedade, seja na política, na família
e nos meios de comunicação, eles precisam continuar sendo os norteadores de todas
as ações que atinge as pessoas. Para ser ético precisamos tomar consciência de nossos
atos, agir com autocontrole, ou seja, respeitando-se e respeitando as pessoas.
E preciso parar um pouco para refletir, e assim nos tornamos pessoas sensíveis e mais
sensatas, porque ela nos aproxima da realidade e nos torna mais conscientes das ações
que praticamos em qualquer espaço da nossa vida. Atualmente a ética e a moral estão
sendo relegadas por certas classes sociais e políticas, muitos valores estão sendo
quebrados em prol do individualismo, ou seja, “cada um por si” e com isso ética e
moral vêm perdendo o sentido.

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Referências:
PORFíRIO, Francisco. “Jean-Jacques Rousseau”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/jean-jacques-rousseau.htm.
Artigo; Ética e moral e sua influencia na sociedade. Site;
https://www.google.com/amp/s/jus.com.br/amp/artigos/34855/etica-e-moral-e-sua-
influencia-na-sociedade. Acesso em 29/06/2023.

Artigo;Jean-Jacques Rousseau: “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”.


Site; https://www.google.com/amp/s/jus.com.br/amp/artigos/94938/jean-jacques-
rousseau-o-homem-nasce-bom-e-a-sociedade-o-corrompe. Acesso em 29/06/2023.

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