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Índice
Introdução...................................................................................................................................................3
Tipos de liberdade.......................................................................................................................................4
Abuso de autoridade e assedio sexual..........................................................................................................5
O bem moral/ético.......................................................................................................................................6
Influência positiva e negativa Ignorância, paixão, medo e força.................................................................7
Manifestação de nova consciencia...............................................................................................................7
Compromisso social e actividade educacional.............................................................................................8
Conclusão..................................................................................................................................................10
Bibliografia................................................................................................................................................11
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Introdução
O ser humano vive em sociedade, convive com outros seres humanos e, portanto, cabe-lhe
pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma
pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora, es a é a questão central da
Moral e da Ética. Moral e ética, às vezes, são palavras empregadas como sinônimos: conjunto de
princípios ou padrões de conduta. Ética pode também signifi car Filosofi a da Moral, portanto,
um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. Em
outro sentido, ética pode referir-se a um conjunto de princípios e normas que um grupo
estabelece para seu exercício profi ssional (por exemplo, os códigos de ética dos médicos, dos
advogados, dos psicólogos, etc.).
Como o objetivo deste trabalho é o de propor atividades que levem o aluno a pensar sobre sua
conduta e a dos outros a partir de princípios, e não de receitas prontas, batizou-se o tema de
Ética, embora freqüentemente se assuma, aqui, a sinonímia entre as palavras ética e moral e se
empregue a expressão clássica na área de educação de “educação moral”. Parte-se do
pressuposto de que é preciso possuir critérios, valores, e, mais ainda, estabelecer relações e
hierarquias entre esses valores para nortear as ações em sociedade. Situações dilemáticas da vida
colocam claramente essa necessidade.
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Tipos de liberdade
Segundo (CAMARGO, 1999). O termo «liberdade» designa a capacidade que todo o homem
possui de agir de acordo com a sua própria decisão: é a capacidade de autodeterminação.
Como condição do agir humano a liberdade pressupõe: Acção humana e a manifestação de uma
vontade livre e portanto consciente dos seus actos.
Toda acção humana exprime sempre a manifestação de certas preferências, em que o homem
esta a aplicando. Nem sempre esta dimensão da liberdade e consistente, embora seja sempre
materializada na própria acção.
Os tipos de liberdade uma consequência directa dos tipos de correcção de que o homem é vitima
na sua relação com os outros e consigo mesmo, a liberdade pode ser interior ou exterior.
a) A liberdade interior
Liberdade psicológica: Capacidade que o homem tem de fazer ou uma determina coisa. E a
inserção de impulsos internos sobre a nossa vontade de agir de uma determinada forma; é a
capacidade de decidir por si mesmo; (ROBBINS: 2008).
E a liberdade de escolha ou de não escolha que toma o homem digno de si próprio (autónomo)
Liberdade sociológica - autonomia do sujeito face aos constrangimentos impostos pela sociedade
Ex: um portador de diferencia físico nos membros superiores pode estar privado de praticar
determinadas modalidades desportivas
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EX: um sujeito que não deve votar, por ser um prisioneiro, não tem liberdade política.
2. Fale sobre Poder, sobretudo de abuso de autoridade e assedio sexual como um acto ético
Mau. Deia exemplo.
Para Robbins (2008), o poder diz respeito à capacidade de uma pessoa influenciar o
comportamento de outra, de maneira que esta outra aja de acordo com os interesses da primeira.
Nesse sentido, uma pessoa tem poder sobre outra na extensão em que a influencia a fazer algo
que esta não faria em outras circunstâncias.
Um aspecto importante do poder é a sua relação com a dependência. Quando alguém possui algo
que os outros precisam, mas só esta pessoa controla, ela transforma os outros em seus
dependentes e, por isso, tem poder sobre eles.
O assédio sexual consiste na abordagem repetida de uma pessoa a outra, com a pretensão de
obter favores sexuais, mediante imposição de vontade. O assédio sexual ofende a honra, a
imagem, a dignidade e a intimidade da pessoa. Destacam-se os seguintes requisitos para que se
considere o comportamento como assédio sexual: presença do assediado (vítima) e do assediador
(agente); conduta sexual; rejeição à conduta; reiteração da conduta; relação de emprego ou de
hierarquia
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Existem dois tipos de assédio sexual, que podem ser diferenciados em sua relação com o poder.
O primeiro, o assédio por chantagem, é definido como a exigência formulada por superior
hierárquico a um subordinado, para que se preste à atividade sexual, sob pena de perder o
emprego ou benefícios advindos da relação de emprego. Esta espécie de assédio é consequência
direta do abuso de uma posição de poder da qual o agente é detentor. O segundo tipo, o assédio
por intimidação, é caracterizado por incitações sexuais inoportunas, solicitações sexuais ou
outras manifestações da mesma índole, verbais ou físicas, com o efeito de prejudicar a atuação
de uma pessoa ou criar uma situação ofensiva, hostil, de intimidação ou abuso no ambiente em
que é praticado. Nesta espécie de assédio sexual, o poder formal do assediador é menos
relevante, sendo o caso típico de assédio sexual praticado por companheiro de trabalho da vítima,
ambos na mesma posição hierárquica no setor em que atuam. (ROBBINS: 2008).
O bem moral/ético
Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por
cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos
atos de paz e harmonia.
A moral orienta o comportamento do homem diante das normas instituídas pela sociedade ou por
determinado grupo social. Ex: Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio
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À paixão, podemos acrescentar as propensões naturais, que resultam do temperamento: elas não
suprimem, de ordinário, o livre-arbítrio, mas podem mais ou menos diminuí-lo.
b) O medo, ou perturbação mental provocada por um mal iminente. Pode ser superficial ou
grave. Superficial, não suprime, mas diminui o livre-arbítrio; grave, pode chegar a suprimir a
liberdade, desde que paralise a razão. (MOTTA, 1984).
c) A violência, ou força exterior que obriga a realizar um ato que repugna a vontade. A violência
não pode coagir a vontade, que, por ser interior, escapa-lhe absolutamente. Mas pode agir sobre
os atos exteriores pelos quais a vontade se exprime, para produzi-los ou impedi-los. É isto que
faziam os magistrados pagãos, que forçavam os cristãos, por coação física, a oferecer incenso
aos falsos deuses. Estes atos de coação devem ser chamados involuntários, na medida mesma em
que a vontade deixe de neles colaborar. (ROBBINS: 2008).
que um sente-se em direção a outra, ou uma coisa se torna constante e irracional.De qualquer
forma, a língua geral a idéia de fascínio sempre representa algo positivo enquanto a noção de
obsessão tem inclinações negativas.
O fascínio é um estado de espírito e a alma de uma pessoa que causas o indivíduo para exibir é
completa e inteiramente interessado, atraíram ou fanatizado por um fenômeno (por exemplo,
futebol) ou uma pessoa
Este compromisso social pode expressar-se de duas formas, de um lado pode ser negativa, ou
seja, o compromisso de não querer actuar, e também, ao contrário, pode ser positiva, quando
alguém decide actuar e exercer o compromisso social. (MOTTA, 1984).
Dando um exemplo: Quando qualquer pessoa, já seja um de nós que formamos parte da
sociedade assumimos uma obrigação, estamos obrigados a respeitar todas as normas, regras e
leis, simplesmente por haver aceitado um responsabilidade devemos respeitar todas as regras e
respeitar todos ao nosso redor e assumir o compromisso que exige essa obrigação para não
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Como compromisso social devemos entender também como devemos ser conscientes de que é
um compromisso que revela o carácter caritativo de cada um como pessoa e quais são nossos
deveres para com os outros. Lembrando que existem situações, graves como uma crise financeira
mundial, que exige de cada um dos atores que aparecem no cenário da vida, atuem de forma
responsável sobre esse assunto e que exerça no sentido mais amplo da palavra, o compromisso
social como norma de vida.
A educação é uma chave. Chave que abre a possibilidade de se transformar o homem anónimo,
sem rosto, naquele que sabe que pode escolher, que é sujeito participante de sua reflexão, da
reflexão do mundo e da sua própria história, assumindo a responsabilidade dos seus actos e das
mudanças que fizer acontecer. Esta chave nos permite modificar a realidade, alterando o seu
rumo, provocando as rupturas necessárias e aglutinando as forças que garantem a sustentação de
espaços onde o novo seja buscado, construído e reflectido. (MOTTA, 1984).
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Conclusão
As pessoas não nascem boas ou ruins; é a sociedade, que educa moralmente seus membros,
embora a família, os meios de comunicação e o convívio com outras pessoas tenham influência
marcante no comportamento da criança. E, naturalmente, a escola também tem. É preciso deixar
claro que ela não deve ser considerada onipotente, única instituição social capaz de educar
moralmente as novas gerações. Também não se pode pensar que a escola garanta total sucesso
em seu trabalho de formação. Na verdade, seu poder é limitado. Todavia, tal diagnóstico não
justifica uma deserção.
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Bibliografia
CAMARGO, Marculino (1999). Fundamentos da ética geral e profissional. Vozes,
MOTTA, Nair de Souza. (1984). Ética e vida profissional. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural.