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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Conclusão......................................................................................................................................12
Bibliografia....................................................................................................................................13
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Introdução
Este trabalho apresenta algumas considerações acerca da importância da Dignidade da Pessoa
Humana, tendo em vista que, a Dignidade Humana foi trazida como Princípio Fundamental no
ordenamento jurídico com a Constituição. Conhecimento sobre a fé que é um assunto
extremamente importante na vida do ser humano, visto que, este, dela faz uso desde a sua
infância até a mais avançada idade. Para o cristão, a fé assume uma importância ainda maior, já
que da mesma (como dom de Deus), depende a sua salvação eterna.
A voz da consciência, por ser a voz de Deus, tem de ser seguida sempre, mesmo que a sua
decisão pareça pouco clara. Na sua primazia a consciência é considerada como a norma
subjectiva suprema e final da moralidade. Mas, porque o juízo prático da consciência depende da
razão humana, que naturalmente não é infalível, pode acontecer que a consciência faça juízos
errados. Isso quer dizer que a consciência, como juízo do acto, não está isenta de erro. Mas,
mesmo quando ela erra, por ignorância invencível, a consciência não perde a sua dignidade
A pesquisa foi feita utilizando-se do método intuitivo, configurada principalmente pela pesquisa
bibliográfica.
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A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização.
A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama.
Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre verdadeiro com a sua humanidade.
Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao fim de sua vida – totalmente homem e
verdadeiro com a sua humanidade (FERREIRA)
No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da criação que
consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia da responsabilidade
pessoal. Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em que é tentado
Pode-se, perceber aqui, que é da Dignidade da Pessoa Humana que decorre todos os demais
direitos humanos. Sendo um direito de todos os homens, do qual se pode abdicar, é um direito
inerente ao homem. (BOBBIO, 1992)
O pensamento de que toda a pessoa humana tem direito de ser respeitada de forma igualitária,
pelo fato de possuírem a qualidade inerente de homem, já está ligado a uma instituição social
extremamente importante: a lei escrita, como norma geral e aplicável a todos os indivíduos de
maneira uniforme.
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O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o
fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes
(Gs. nº 17).
Kant afirma que, o ser racional tem o direito de agir de acordo com presentação de leis ou
princípios; só este ser racional possui vontade, considerado uma espécie de razão denominada
razão prática. O ser humano, como ser racional, existe como um fim em si mesmo. A dignidade
da pessoa não está somente no fato de ser ela diferente das coisas e, portanto, tratada como um
fim em si mesmo e não como um meio utilizado para atingir determinado resultado, mas também
do fato de que por sua vontade racional, somente a pessoa é capaz de viver em situação de
autonomia, ou seja, “como um ser capaz de guiar-se pelas leis que ele próprio edita”
(COMPARATO 2005), Pela sua própria vontade, o ser humano ao mesmo tempo em que se
submete às leis da razão prática é a fonte destas leis que possuem um carácter universal. Além
disso, destaca-se ainda que tratar a humanidade como um fim em si traz como consequência o
dever de favorecer o máximo possível o fim de outrem, e não apenas as suas próprias vontades.
Quando a consciência se encontra de acordo com a norma moral objectiva chama-se consciência
certa; no caso contrário chama-se consciência errónea.
A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se enganar.
Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se emite, então está-se
perante uma situação de consciência duvidosa. (ERICKSON, 1991)
É importante ter presente que a certeza não coincide com a rectidão; isto aplicado a nossa
reflexão, quer dizer que nem sempre a consciência certa é uma consciência recta. Por outro lado,
a consciência duvidosa não coincide com consciência errónea: consciência recta tem a ver com a
bondade moral do acto que se pratica.
A responsabilidade implica, que o ser humano pode e deve responder pelos seus actos, que, por
radicarem na sua liberdade, lhe são imputáveis. Ela é a característica do homem adulto e
consciente.
a) Liberdade de acção
As Paixões enquanto reacções instintivas, internas produzidas pelo bem ou pelo mal percebidos
intuitivamente. Embora sejam factores necessários de integração da pessoa humana elas
diminuem a imputabilidade porque impedem o funcionamento normal da razão e também a sua
atenção; algumas paixões constituem um forte incentivo para acção e até podem diminuir ou
destruir a vontade; (COMPARATO, 2005)
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O Medo entendido como repressão da vontade por causa de um perigo iminente ou previsto, o
qual pode ser grave ou ligeiro. Em geral o medo não elimina a imputabilidade, mas a diminui. Só
não existe imputabilidade quando o medo endurece pois paralisa completamente a vontade;
Temos uma natureza caída, susceptível ao pecado e isso só será mudado somente na glorificação.
Na glorificação, na volta de Jesus essa natureza caída, susceptível ao pecado será erradicada para
sempre. Deus seja louvado!
Acreditamos que mesmo o homem estando com esta natureza caída, ele poderá tornar-se co-
participante da natureza divina. Assim será libertado da “corrupção das paixões que há no
mundo”:
Segundo (FERREIRA) “Pelas quais nos tem sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo.” 2° Pedro 1:4
Assim o pecado não é uma fatalidade. Não tem necessariamente que acontecer, ele é uma
possibilidade inscrita no plano da criação – porque o homem é vocacionado a ser livre (à
liberdade), consciente, responsável, único e irrepetível. A possibilidade de pecado é fundamental
para que o projecto de Deus acerca do homem seja bom e o ser humano seja livre de suas
decisões.
Chama-se pecado original à condição natural ou inata, na qual todo o ser humano nasce. O ser
humano nasce numa condição marcada pelo pecado, enquanto ruptura da relação com Deus.
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Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o
bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;
mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou
nada.
Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu
corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. 1
Coríntios 13:1-4
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A vida do Salvador expressa Seu puro amor por todas as pessoas. Ele até deu Sua vida por nós.
Caridade é o puro amor que o Salvador Jesus Cristo tem. Ele ordenou que nos amássemos uns
aos outros como Ele nos ama. As escrituras dizem que a caridade vem do coração puro (ver
I Timóteo 1:5). Temos amor puro quando, de coração, expressamos preocupação e solidariedade
genuínas por todos os nossos irmãos.
O Salvador ensinou-nos muitas coisas por meio de histórias ou parábolas. A parábola do bom
samaritano ensina-nos que devemos ajudar os necessitados, sejam eles nossos amigos ou não
(ver Lucas 10:30–37;
Jesus ensinou que precisamos alimentar os famintos, abrigar os que não têm teto e vestir os
pobres. Quando visitamos os doentes e os presos, é como se estivéssemos fazendo essas coisas
pelo Senhor. Ele prometeu que, se fizermos isso, herdaremos Seu reino (ver Mateus 25:34–46).
Segundo (FERREIRA) O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem
valor somente em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de
toda a criação.
Deus é o fim último de suas criaturas e por motivo algum se pode privar o bem comum da sua
dimensão transcendente, que excede, mas também dá cumprimento à dimensão histórica.
Uma sociedade que, em todos os níveis, quer intencionalmente estar ao serviço do ser humano é
a que se propõe como meta prioritária o bem comum, enquanto bem de todos os homens e do
homem todo.
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A paz é fruto também do amor. A Igreja proclama, com a convicção da sua fé em Cristo e com a
consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução
para os problemas, que a violência não é digna do homem. A violência é mentira, pois que se
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opõe à verdade da nossa fé, à verdade da nossa humanidade. A violência destrói o que ambiciona
defender: a dignidade, a vida, a liberdade dos seres humanos.
A paz é um valore um dever universal e encontra o seu fundamento na ordem racional e moral da
sociedade que tem as suas raízes no próprio Deus, fonte primária do ser, verdade essencial e bem
supremo. A paz não é simplesmente ausência de guerra e tampouco um equilíbrio estável entre
forças adversárias, mas se funda sobre uma correcta concepção da pessoa humana e exige a
edificação de uma ordem segundo a justiça e a caridade.
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Conclusão
Hoje, no que diz respeito aos princípios constitucionais, percebe-se o grande e fundamental valor
que possui o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana no ordenamento jurídico de um Estado
Democrático de Direito.
A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se enganar.
Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se emite, então está-se
perante uma situação de consciência duvidosa.
É importante ter presente que a certeza não coincide com a rectidão; isto aplicado a nossa
reflexão, quer dizer que nem sempre a consciência certa é uma consciência recta. Por outro lado,
a consciência duvidosa não coincide com consciência errónea: consciência recta tem a ver com a
bondade moral do acto que se pratica.
Porém, a fé cristã, não se restringe apenas e tão-somente à fé salvadora, há outras áreas em que a
fé sobressai. Por isso, a fé é um tema que deve ser estudado por toda a pessoa salva por jesus
cristo, para ter uma vida espiritual mais tranquila. Assim sendo, o que estudo acerca da fé, com
toda a certeza, contribuirá e muito para o bem estar espiritual da pessoa salva por jesus cristo.
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Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira. Tradução de BÍBLIA SAGRADA. São Paulo: Sociedade Bíblica, 1994.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992.
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 2005.
ERICKSON, Millard J. Conciso Dicionário De Teologia Cristã. Rio de Janeiro: JUERP, 1991.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira.