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Índice
Introdução........................................................................................................................................3

1. O prototipo do ser humano é jesus cristo.....................................................................................4

2. O homem é um ser com dignidade..............................................................................................4

3. O homem é um ser de consciencia..............................................................................................5

4. O homem é um ser responsavel e imputavel...............................................................................6

5. O homem é susceptivel ao pecado...............................................................................................7

6. A justiça na distribuiçao das riquesas no mundo (ocidente verso africa)....................................8

7. A caridade (o fenomeno do mendigos das estradas)...................................................................8

8. Bem comum (doutrina na igreja catolica sobre o bem comum)..................................................9

9. O princípio de subsidiariedade na nção moçambicana..............................................................10

10. A paz: fruto da justiça e da caridade........................................................................................10

Conclusão......................................................................................................................................12

Bibliografia....................................................................................................................................13
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Introdução
Este trabalho apresenta algumas considerações acerca da importância da Dignidade da Pessoa
Humana, tendo em vista que, a Dignidade Humana foi trazida como Princípio Fundamental no
ordenamento jurídico com a Constituição. Conhecimento sobre a fé que é um assunto
extremamente importante na vida do ser humano, visto que, este, dela faz uso desde a sua
infância até a mais avançada idade. Para o cristão, a fé assume uma importância ainda maior, já
que da mesma (como dom de Deus), depende a sua salvação eterna.

A voz da consciência, por ser a voz de Deus, tem de ser seguida sempre, mesmo que a sua
decisão pareça pouco clara. Na sua primazia a consciência é considerada como a norma
subjectiva suprema e final da moralidade. Mas, porque o juízo prático da consciência depende da
razão humana, que naturalmente não é infalível, pode acontecer que a consciência faça juízos
errados. Isso quer dizer que a consciência, como juízo do acto, não está isenta de erro. Mas,
mesmo quando ela erra, por ignorância invencível, a consciência não perde a sua dignidade

A pesquisa foi feita utilizando-se do método intuitivo, configurada principalmente pela pesquisa
bibliográfica.
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1. O prototipo do ser humano é jesus cristo


Segundo (COMPARATO, 2005), Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e
desenvolvidas em grau máximo. É o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus é o
príncipe da paz, um Espírito Puro, espírito poderoso, divino missionário, um médium inspirado.

A definição de humano tem como base os adjectivos: bondoso, humanitário, humildade.


Conhecido taxonomicamente como Homo sapiens do latim "homem sábio", e também chamado
de (pessoa, gente ou homem) é a única espécie animal de primata bípede do género Homo ainda
viva.

A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização.
A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama.

Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre verdadeiro com a sua humanidade.
Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao fim de sua vida – totalmente homem e
verdadeiro com a sua humanidade (FERREIRA)

No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da criação que
consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia da responsabilidade
pessoal. Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em que é tentado

2. O homem é um ser com dignidade


(reflexão da carta universal dos direitos humanos, á luz da teologia católica)

Pode-se, perceber aqui, que é da Dignidade da Pessoa Humana que decorre todos os demais
direitos humanos. Sendo um direito de todos os homens, do qual se pode abdicar, é um direito
inerente ao homem. (BOBBIO, 1992)

O pensamento de que toda a pessoa humana tem direito de ser respeitada de forma igualitária,
pelo fato de possuírem a qualidade inerente de homem, já está ligado a uma instituição social
extremamente importante: a lei escrita, como norma geral e aplicável a todos os indivíduos de
maneira uniforme.
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Segundo (COMPARATO, 2005), A dignidade da pessoa humana radica na noção de criação a


imagem e semelhança de Deus. Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género
humano.

O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o
fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes
(Gs. nº 17).

Kant afirma que, o ser racional tem o direito de agir de acordo com presentação de leis ou
princípios; só este ser racional possui vontade, considerado uma espécie de razão denominada
razão prática. O ser humano, como ser racional, existe como um fim em si mesmo. A dignidade
da pessoa não está somente no fato de ser ela diferente das coisas e, portanto, tratada como um
fim em si mesmo e não como um meio utilizado para atingir determinado resultado, mas também
do fato de que por sua vontade racional, somente a pessoa é capaz de viver em situação de
autonomia, ou seja, “como um ser capaz de guiar-se pelas leis que ele próprio edita”
(COMPARATO 2005), Pela sua própria vontade, o ser humano ao mesmo tempo em que se
submete às leis da razão prática é a fonte destas leis que possuem um carácter universal. Além
disso, destaca-se ainda que tratar a humanidade como um fim em si traz como consequência o
dever de favorecer o máximo possível o fim de outrem, e não apenas as suas próprias vontades.

3. O homem é um ser de consciência.


Segundo (ALMEIDA, 1994), A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela
não é uma função, mas é a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do
ser humano. Ela revela, de modo admirável, a lei do imperativo categórico, que se cumpre pelo
amor a Deus e ao próximo (GS, 16).“Na intimidade da sua consciência, a pessoa humana
descobre uma lei que ela não impõe a si mesma, mas a qual se vê obrigada a obedecer. Chamado
a amar o bem e a evitar o mal, a voz da consciência pode, quando necessário, falar-lhe ao
coração mais especificamente: faz isto, evita aquilo. Isto porque o homem tem no seu coração
uma lei escrita por Deus. Obedecer a ela constitui a verdadeira dignidade da pessoa, que será
julgada de acordo com tal lei (Cfr. Rm. 2,15-16).
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Quando a consciência se encontra de acordo com a norma moral objectiva chama-se consciência
certa; no caso contrário chama-se consciência errónea.

A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se enganar.
Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se emite, então está-se
perante uma situação de consciência duvidosa. (ERICKSON, 1991)

É importante ter presente que a certeza não coincide com a rectidão; isto aplicado a nossa
reflexão, quer dizer que nem sempre a consciência certa é uma consciência recta. Por outro lado,
a consciência duvidosa não coincide com consciência errónea: consciência recta tem a ver com a
bondade moral do acto que se pratica.

4. O homem é um ser responsável e imputável.


Segundo (BOBBIO, 1992), A Responsabilidade é a capacidade que os seres humanos têm de
responder pelos seus actos. Os seres humanos são considerados capazes de agir
responsavelmente uma vez que são dotados de liberdade.

A responsabilidade implica, que o ser humano pode e deve responder pelos seus actos, que, por
radicarem na sua liberdade, lhe são imputáveis. Ela é a característica do homem adulto e
consciente.

A imputabilidade é dever de responder pelos seus actos. Concorrem para a imputabilidade as


seguintes condições:

a) Liberdade de acção

b) Consciência do acto cometido

c) Conhecimento crítico dos seus actos.

As Paixões enquanto reacções instintivas, internas produzidas pelo bem ou pelo mal percebidos
intuitivamente. Embora sejam factores necessários de integração da pessoa humana elas
diminuem a imputabilidade porque impedem o funcionamento normal da razão e também a sua
atenção; algumas paixões constituem um forte incentivo para acção e até podem diminuir ou
destruir a vontade; (COMPARATO, 2005)
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O Medo entendido como repressão da vontade por causa de um perigo iminente ou previsto, o
qual pode ser grave ou ligeiro. Em geral o medo não elimina a imputabilidade, mas a diminui. Só
não existe imputabilidade quando o medo endurece pois paralisa completamente a vontade;

5. O homem é susceptível ao pecado.


O conceito de “pecado” é eminentemente teológico e designa, no sentido estrito da palavra, um
acto voluntário de ruptura com Deus. O ser humano não é geneticamente determinado e isso abre
a possibilidade de se construir paulatinamente. Quando há uma recusa de viver segundo o melhor
das suas possibilidades biológicas, psíquicas e amorosas há recusa da própria humanização e da
humanização dos demais. (ALMEIDA, 1994)

Temos uma natureza caída, susceptível ao pecado e isso só será mudado somente na glorificação.
Na glorificação, na volta de Jesus essa natureza caída, susceptível ao pecado será erradicada para
sempre. Deus seja louvado!

Acreditamos que mesmo o homem estando com esta natureza caída, ele poderá tornar-se co-
participante da natureza divina. Assim será libertado da “corrupção das paixões que há no
mundo”:

Segundo (FERREIRA) “Pelas quais nos tem sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo.” 2° Pedro 1:4

Assim o pecado não é uma fatalidade. Não tem necessariamente que acontecer, ele é uma
possibilidade inscrita no plano da criação – porque o homem é vocacionado a ser livre (à
liberdade), consciente, responsável, único e irrepetível. A possibilidade de pecado é fundamental
para que o projecto de Deus acerca do homem seja bom e o ser humano seja livre de suas
decisões.

Chama-se pecado original à condição natural ou inata, na qual todo o ser humano nasce. O ser
humano nasce numa condição marcada pelo pecado, enquanto ruptura da relação com Deus.
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6. A justiça na distribuição das riquezas no mundo (ocidente verso África)


A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.
Ela se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como pessoa com
direitos e deveres. A justiça social representa um verdadeiro desenvolvimento da justiça geral,
reguladora das relações sociais com base no critério da observância da lei. A justiça social,
exigência conexa com a questão social, diz respeito aos aspectos sociais, políticos e económicos
e, sobretudo, à dimensão estrutural dos problemas e das respectivas soluções. (COMPARATO,
2005)

A justiça mostra-se particularmente importante no contexto actual, em que o valor da pessoa, da


sua dignidade e dos seus direitos, a despeito das proclamações de intentos, é seriamente
ameaçado pela generalizada tendência a recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade e do
ter. Também a justiça, com base nestes critérios, é considerada de modo redutivo, ao passo que
adquire um significado mais pleno e autêntico na antropologia cristã.

7. A caridade (o fenomeno do mendigos das estradas)


A caridade, não raro confinada ao âmbito das relações de proximidade, ou limitada aos aspectos
somente subjectivos do agir para o outro, deve ser reconsiderada no seu autêntico valor de
critério supremo e universal de toda a ética social. (ERICKSON, 1991)

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o
bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;
mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou
nada.
Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu
corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!

A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. 1
Coríntios 13:1-4
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A vida do Salvador expressa Seu puro amor por todas as pessoas. Ele até deu Sua vida por nós.
Caridade é o puro amor que o Salvador Jesus Cristo tem. Ele ordenou que nos amássemos uns
aos outros como Ele nos ama. As escrituras dizem que a caridade vem do coração puro (ver
I Timóteo 1:5). Temos amor puro quando, de coração, expressamos preocupação e solidariedade
genuínas por todos os nossos irmãos.

O Salvador ensinou-nos muitas coisas por meio de histórias ou parábolas. A parábola do bom
samaritano ensina-nos que devemos ajudar os necessitados, sejam eles nossos amigos ou não
(ver Lucas 10:30–37;

Jesus ensinou que precisamos alimentar os famintos, abrigar os que não têm teto e vestir os
pobres. Quando visitamos os doentes e os presos, é como se estivéssemos fazendo essas coisas
pelo Senhor. Ele prometeu que, se fizermos isso, herdaremos Seu reino (ver Mateus 25:34–46).

8. Bem comum (doutrina na igreja catolica sobre o bem comum)


O bem comum é a dimensão social e comunitária do bem moral. Ele não consiste na simples
soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social. Sendo de todos e de cada um, é e
permanece comum, porque indivisível e porque somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo
e conserválo, também em vista do futuro. Assim como o agir moral do indivíduo se realiza
fazendo o bem, assim o agir social alcança a plenitude realizando o bem comum.

Segundo (FERREIRA) O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem
valor somente em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de
toda a criação.

Deus é o fim último de suas criaturas e por motivo algum se pode privar o bem comum da sua
dimensão transcendente, que excede, mas também dá cumprimento à dimensão histórica.

Uma sociedade que, em todos os níveis, quer intencionalmente estar ao serviço do ser humano é
a que se propõe como meta prioritária o bem comum, enquanto bem de todos os homens e do
homem todo.
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A responsabilidade de perseguir o bem comum compete, não só às pessoas consideradas


individualmente, mas também ao Estado, pois que o bem comum é a razão de ser da autoridade
política. Na verdade, o Estado deve garantir coesão, unidade e organização à sociedade civil da
qual é expressão, de modo que o bem comum possa ser conseguido com o contributo de todos os
cidadãos.

9. O princípio de subsidiariedade na nção moçambicana.


O princípio de subsidiariedade protege as pessoas dos abusos das instâncias sociais superiores e
solicita estas últimas a ajudar os indivíduos e os corpos intermédios a desempenhar as próprias
funções. Este princípio impõe-se porque cada pessoa, família e corpo intermédio tem algo de
original para oferecer à comunidade. (COMPARATO, 2005)

É o princípio que preconiza a entreajuda entre as pessoas, instituições e sociedades


salvaguardando a autonomia que lhes é devida. A subsidiariedade entendida em sentido positivo,
como ajuda económica, institucional, legislativa oferecida às entidades sociais menores,
corresponde uma série de implicações em negativo, que impõem ao Estado abster-se de tudo o
que, de fato, restringir o espaço vital das células menores e essenciais da sociedade. Não se deve
suplantar a sua iniciativa, liberdade e responsabilidade.

10. A paz: fruto da justiça e da caridade.


Para (ALMEIDA, 1994), A paz é fruto da justiça (cf. Is 32,17), entendida em sentido amplo
como o respeito ao equilíbrio de todas as dimensões da pessoa humana. A paz está em perigo
quando ao homem não é reconhecido aquilo que lhe é devido enquanto homem, quando não é
respeitada a sua dignidade e quando a convivência não é orientada em direcção para o bem
comum.

A paz é fruto também do amor. A Igreja proclama, com a convicção da sua fé em Cristo e com a
consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução
para os problemas, que a violência não é digna do homem. A violência é mentira, pois que se
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opõe à verdade da nossa fé, à verdade da nossa humanidade. A violência destrói o que ambiciona
defender: a dignidade, a vida, a liberdade dos seres humanos.

A paz é um valore um dever universal e encontra o seu fundamento na ordem racional e moral da
sociedade que tem as suas raízes no próprio Deus, fonte primária do ser, verdade essencial e bem
supremo. A paz não é simplesmente ausência de guerra e tampouco um equilíbrio estável entre
forças adversárias, mas se funda sobre uma correcta concepção da pessoa humana e exige a
edificação de uma ordem segundo a justiça e a caridade.
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Conclusão
Hoje, no que diz respeito aos princípios constitucionais, percebe-se o grande e fundamental valor
que possui o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana no ordenamento jurídico de um Estado
Democrático de Direito.

A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se enganar.
Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se emite, então está-se
perante uma situação de consciência duvidosa.

É importante ter presente que a certeza não coincide com a rectidão; isto aplicado a nossa
reflexão, quer dizer que nem sempre a consciência certa é uma consciência recta. Por outro lado,
a consciência duvidosa não coincide com consciência errónea: consciência recta tem a ver com a
bondade moral do acto que se pratica.

Porém, a fé cristã, não se restringe apenas e tão-somente à fé salvadora, há outras áreas em que a
fé sobressai. Por isso, a fé é um tema que deve ser estudado por toda a pessoa salva por jesus
cristo, para ter uma vida espiritual mais tranquila. Assim sendo, o que estudo acerca da fé, com
toda a certeza, contribuirá e muito para o bem estar espiritual da pessoa salva por jesus cristo.
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Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira. Tradução de BÍBLIA SAGRADA. São Paulo: Sociedade Bíblica, 1994.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992.

COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 2005.

ERICKSON, Millard J. Conciso Dicionário De Teologia Cristã. Rio de Janeiro: JUERP, 1991.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira.

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