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REVISÃO GERAL

DE FILOSOFIA
JOSINELMA MIRANDA
JOHN STUART MILL
“Maximize-se a felicidade”
ÉTICA UTILITARISTA: máxima felicidade para o maior número possível de indivíduos.
“Maximize-se a felicidade”
O Utilitarismo é uma teoria em ética normativa que apresenta a ação útil como a melhor ação, a ação correta.

O Utilitarismo é o tipo mais conhecido da TEORIA CONSEQUENCIALISTA. O utilitarismo baseia-se na crença de que o objetivo de toda a atividade humana é (num dado sentido) a FELICIDADE.

Um utilitarista define o “bem” como aquilo que é capaz de trazer maior felicidade global. Isto é, por vezes, conhecido como princípio da maior felicidade ou princípio da utilidade.

Todas as ações desenvolvidas pelo homem terão como principal objetivo a felicidade. A felicidade identifica-se com o Bem Supremo.

defende que as ações estão certas na medida em que tendem a promover a felicidade, ou seja , o prazer e a ausência de dor.
KANT
Ética deontológica
Obrigação e dever
O deontologismo de Inmanuel Kant, do grego deon (obrigação) e
logos (ciência), é uma doutrina da ética que afirma que a
moralidade é uma questão de deveres e obrigações.
■ A teoria kantiana é uma teoria não-consequencialista. A ação não é orientada para finalidades,
consequências ou desejos. • A sua ética é uma ética do DEVER e da INTENÇÃO.
■ Uma ação só é moralmente correta se for realizado por dever e não apenas porque é conforme
ao dever.
■ Kant SEGUNDO PROBLEMA Que critérios podemos usar para saber como agir de um
ponto de vista moral?
■ Kant defende uma ética racionalista – a razão é o único guia imparcial, dado a priori a todos
e que permite a universalização das nossas opções morais, sem estar sujeita a interesses ou
inclinações.
■ Só há um critério que nos permite saber qual é o nosso dever – esse critério é usar a razão de
forma isenta e com boa vontade (boa intenção). Kant descobriu, assim, um método que
permite realizar esse ideal
■ Kant enunciou um imperativo categórico que nos permite saber qual é o nosso dever usando
duas fórmulas diferentes:
■ a) fórmula da lei universal “Age segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo
tempo que ela se torne lei universal”
■ b) fórmula do fim em si “Age de tal maneira que uses a tua humanidade, tanto na tua pessoa
como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como um fim e nunca
simplesmente como um meio.”
■ MPERATIVOS HIPOTÉTICOS • São um meio para atingir um fim (ex. estudar para tirar
boa nota) • São conforme o dever, mas não por dever
■ Kant IMPERATIVOS CATEGÓRICOS • Realiza-se por respeito puro da lei • É
incondicional (as circunstâncias ou consequências não conta) • É universal e necessário •
Por dever • Reflete a autonomia da vontade
As seguintes máximas exemplificam a solução apresentada por Immanuel Kant na formulação do princípio
supremo da moralidade:
“Age como se a máxima de tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza”.

“Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e
simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio”.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70.1997.
Essas máximas são imperativos categóricos, sobre os quais é correto afirmar que
A) estabelecem, segundo Kant, a universalização da ação moral através de uma finalidade a ser atingida fora da
razão e estabelecida a partir do processo de análise racional da realidade.

B) são, inicialmente, de caráter hipotético, ao buscar avaliar as ações possíveis, como meio de alcançar alguma
coisa que se deseja ou que se queira atingir concretamente.

C) são chamados categóricos, por serem mandamentos da própria razão autônoma e por servirem de
procedimento para testar o caráter universalizável e, portanto, moral de uma máxima.

D) determinam, categoricamente, que, para atingir um determinado fim, é necessário que se usem certos meios,
o que expressa a universalização da moral pragmática kantiana.
(Enem Digital 2020) Princípios práticos são subjetivos, ou máximas, quando a
condição é considerada pelo sujeito como verdadeira só para a sua vontade;
são, por outro lado, objetivos, quando a condição é válida para a vontade de
todo ser natural.

KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 2008.

A concepção ética presente no texto defende a

Universalidade do dever.
Maximização da utilidade.
Aprovação pelo sentimento.
Identificação da justa medida.
Obediência à determinação divina.
(Enem 2017) Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe
muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer
firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda
consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de
apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando
julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que
tal nunca sucederá.

KANT, 1. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

De acordo com a moral kantiana, a "falsa promessa de pagamento" representada no texto

a)Assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
b)Garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
c)Opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
d)Materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
e)Permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.
SÓCRATES
■ “CONHECE-TE A TI MESMO”
■ A INTROSPECÇÃO PARACONHECIMENTO INTERNO :EXAMINAR A VIDA
■ MAIÊUTICA
■ Sócrates diz que “uma vida que não é avaliada não merece ser vivida”: COMO O SER HUMANO
DEVE VIVER.
■ O homem para Sócrates é entendido como um ser dotado de uma alma, sendo que sua alma é o que lhe
confere diferenciação entre todas as outras coisas. O corpo para Sócrates representa um instrumento
pelo qual utilizamos para promover o enobrecimento desta alma, por meio de nossas ações, portanto
deve possuir saúde e harmonia física e ser capaz de possuir condições para desempenhar funções na
cidade que se revertam em condições materiais que garantam o seu sustento.
■ o homem deve buscar na ciência (conhecimento) a capacidade de refletir para poder desenvolver-se em
plenitude. Uma vez posta em ação o conhecimento de si, o homem pode então partir para a ação refletida,
ou seja, uma vez que o homem possui conhecimento de sua essência ele pode então melhorar sua vida
através da ação virtuosa
ARISTÓTELES
• o homem é um animal racional e tem por finalidade
suprema a realização dessa sua natureza específica.
• A realização dessa natureza que consiste a sua
felicidade,
• O bem supremo, ou seja, a finalidade última do ser
humano: o aperfeiçoar-se como humano, ou seja
praticar a sua racionalidade.
Pascal: entre o finito e o infinito
■ o ser humano é um ser mediano, uma vez que está localizado entre dois polos.
■ o ser humano está entre uma dimensão de anjo e uma dimensão de besta
(animal)
■ ser humano procura o equilíbrio entre os extremos.
■ O equilíbrio, para Pascal, é fruto de um paradoxo sem fim.
■ A crença verdadeira no “Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó”: encontrar a paz
conceito de espírito,
■ “ Não tender para o espírito de geometria”, uso da meio da razão, evidência
absoluta em todo tipo de conhecimento, nem para o “espírito de finesse”, que
seria a inclinação para captar a verdade de algo de forma intuitiva,
■ A chamada “razão do coração” é, aquilo que resulta de
um equilíbrio entre a razão universal e a fé pessoal
■ Encontra-se Deus porque se tenta buscá-lo, mas
também se busca porque, em alguma medida, Deus
sempre esteve com os seres humanos.
■ “É o coração que sente a Deus, e não a razão”
Pico della Mirandola: a dignidade do ser
humano
■ Dotado de uma dignidade única. Essa dignidade seria proveniente do fato de o ser
humano poder definir seu próprio destino. Por meio de sua liberdade, de seu
arbítrio, o homem pode tentar atingir, ao mesmo tempo, o conhecimento da natureza
do mundo material e a elevação até à realidade de Deus, que é fonte de sua
felicidade.
■ Justamente nisto reside a dignidade do homem: o fato de poder escolher os
caminhos que deve tomar, desenvolvendo sua natureza.
■ natureza humana não é indefinida, mas que está aberta para ser definida pela
autonomia de cada indivíduo.
■ é a capacidade de desenvolver-se a si mesmo que diferencia o ser humano de
outros seres e lhe dá dignidade.
Max Scheler: o ser humano como espírito

■ ESPIRITO É O CENTRO DA PERSONALIDADE


■ O homem é um entrelaçamento entre espírito, manifestações psíquicas e
corpo.
■ O SER HUMANO É UMA ESPÉCIE DE “TRIALISMO” (ESPÍRITO,
PARTE INTELIGÍVEL E CORPO).

■ O homem é aquele ser situado entre dois mundos, o da natureza, do qual


provém, e o mundo espiritual, que é para onde se dirige através de seus atos.
Ernst Cassirer: o ser humano como
animal simbólico
■ O SER HUMANO TEM A CAPACIDADE DE GERAR
SÍMBOLOS.
■O ser humano seria não apenas um animal racional, mas um animal
simbólico – um Homo symbolicus, usando-se a expressão latina
■Para Cassirer, existem três sistemas simbólicos fundamentais, e cada
um deles possui uma função:
■o mito, cuja função é expressar;
■a linguagem comum, cuja função é intuir e representar;
■e as ciências, cuja função é dar sentido.
■Dizer que o ser humano é um animal simbólico é referir-se à maneira
pela qual ele se relaciona com o mundo: buscando e elucidando
sentidos.

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