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PROFESSORA: Dinorah.
NOVA IGUAÇU
2023
Ética aristotélica
Conceito: Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da
ética como uma área própria do conhecimento, sendo considerado o
fundador da ética como uma disciplina da filosofia.
A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles está
diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade
(eudaimonia).
Para ele, os seres humanos não podem deliberar sobre as leis da natureza,
sobre as estações do ano, sobre a duração do dia e da noite. Tudo isso são
condições necessárias (não há possibilidade de escolha).
Ele propõe a ideia da ação guiada pela razão como um princípio fundamental
da existência ética. Desse modo, a virtude é o "bem agir" baseado na
capacidade humana de deliberar, escolher e agir.
Só a ação prudente está de acordo com bem comum e pode conduzir o ser
humano a seu objetivo final e essência, a felicidade.
Para isso, Kant elaborou um imperativo, uma ordem, de forma que o indivíduo
pudesse utilizar como uma bússola moral: o Imperativo Categórico.
Capa original de Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) e o filósofo Immanuel Kant
1. Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua
vontade em lei universal da Natureza.
Na primeira formulação, a ação individual deve ter como princípio a ideia de
poder se tornar uma lei da Natureza
Kant, nesse momento contraria, por exemplo, a ideia de que "os fins justificam
os meios" ou qualquer visão utilitária da ética.
O agente deve tomar como princípio a ideia de que sua ação possa servir
como lei para todas as pessoas. Ou seja, com base na razão, a boa ação é a
que está em conformidade com o dever.
Ele acreditava que somente dessa forma os seres humanos poderiam ser
livres plenamente e afirmou:
Na filosofia cristã o telos é a salvação, as boas ações são aquelas que não
são consideradas pecado e não se imporiam como obstáculo para uma boa
vida após a morte, não conduziriam para uma eternidade de sofrimentos.
• Gregos -
felicidade/eudaimoni
a
• Medievais -
Corrente de Pensamento • Kantiana - dever
Deus/salvação
• Utilitarista -
prazer/ausência de
sofrimento
A mentira, qualquer que seja sua motivação, jamais passaria pelo crivo do
Imperativo Categórico. Essa ideia suscita inúmeras. Dentre elas, a mais
conhecida foi proposta por Benjamin Constant (1767-1830), político francês.
Constant utiliza o exemplo do assassino que bate à porta da casa onde sua
vítima se esconde e pergunta a quem o atende se a vítima está dentro da
casa.
Índice da pesquisa:
A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles está
diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade (eudaimonia).
Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida humana.
Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como prazer, posse de bens ou
reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida virtuosa.
Para isso, Kant elaborou um imperativo, uma ordem, de forma que o indivíduo
pudesse utilizar como uma bússola moral: o Imperativo Categórico.
Esse imperativo é uma lei moral interior ao indivíduo, baseada apenas na razão
humana e não possui nenhuma ligação com causas sobrenaturais,
supersticiosas ou relacionadas a uma autoridade do Estado ou religiosa.