Você está na página 1de 5

TRABALHO DE FILOSOFIA

Participantes: Anna Flávia, Camilla, Cauã, Fernando Henrique, Gabriel


Lucas, Luís Henrique Cardoso, Pedro Lucas, Roger Lima

Sala: 304

Escola: Luís Prisco de Braga

Professor: Jair Piva

O Pensamento Ético de Kant:

1) Imperativos Categórico e Hipotético:


O imperativo categórico é a ideia central que foi idealizada por Kant
para que se possa ver o que motiva a ação humana e entender a moral
e a ética. O modo como um indivíduo age com base em princípios que
gostaria de ver aplicados é a máxima e poderá se tornar o que ele
chama lei universal. Exemplos: Não matarás, não roubarás, etc.
Agora o imperativo hipotético vão te dizer o que fazer, a fim de alcançar
um objetivo especial. Imperativos hipotéticos só se aplicam às pessoas
que querem alcançar o objetivo a que se referem. Exemplos: “Se você
quer ter dinheiro suficiente para comprar um novo celular arrume um
emprego”; “Se você não quer ir para a prisão, então não roube carros”.

2) As Máximas como Princípios Subjetivos:


Ao caracterizar o que é um princípio prático, Kant diz que a Máxima é o
princípio subjetivo do querer, o princípio objetivo é a lei prática. Ele
também diz que proposições fundamentais práticas são proposições
que contêm uma determinação universal da vontade, a mesma que tem
sob si diversas regras práticas. Essas proposições são subjetivas ou
máximas, se a condição for considerada pelo sujeito como válida
somente para a vontade dele, mas elas são objetivas ou leis práticas,
se a condição for conhecida como objetiva, isto é, como válida para a
vontade de todo ente racional. Na Fundamentação, o filósofo aponta
que a máxima da ação é um princípio subjetivo do querer e o princípio
objetivo do querer é uma lei prática, porém, diz que o princípio objetivo
serviria também de princípio prático subjetivo caso a razão fosse a
única governante no homem. Na segunda Crítica, Kant parece sugerir
uma distinção exclusiva entre princípios leis e máximas: isto é, a
máxima da ação é sempre e apenas um princípio subjetivo no sentido
de ser considerada válida apenas para um sujeito particular, por
contraposição a uma lei que, por ser objetiva, vale para todo ser
racional. Examinando se devemos ou não interpretar a divisão de
princípios práticos em objetivos e subjetivos como excludente ou se, ao
contrário, há máximas que também são leis.

3) As Três Fórmulas do Imperativo Categórico:

Kant propôs três formulações para o imperativo categórico:

1. Age como se a máxima de sua ação devesse ser transformada em lei universal
da Natureza;

2. Age de tal maneira que trate a humanidade, tanto na sua pessoa como na
outra pessoa, sempre como um fim e nunca como um meio.

3. Age como se a máxima de sua ação devesse servir de lei universal para todos
os seres racionais.
Dessa maneira, Kant acredita em um modo de embasar a moral na capacidade
humana de pensar e julgar, sem necessitar de nada para além da ação, como
sua utilidade ou mesmo uma religião.

4) O Problema da Liberdade Moral:


A doutrina moral de Kant é independente de todo sentido religioso. Sua
moral exclui a noção de intenção como elemento de uma alma pura, e o
dever não é uma obrigação a ser seguida em virtude de um ente
superior. Para Kant, a Intenção e Dever dependem do sujeito
epistemológico (eu transcendental) e não do eu psicológico (indivíduo).
Para ele, o sujeito transcendental trata-se de uma maquinaria subjetiva,
universal e necessária (presente em todos os homens, em todos os
tempos e em todos os lugares). Assim, todo ser saudável possui tal
aparato, formado por três campos: a razão, o entendimento e a
sensibilidade.

5) Deveres da Justiça e de Virtude:


Na filosofia antiga, a justiça significava virtude suprema, tudo abrangia,
sem distinção entre o direito e a moral. Segundo este entendimento, é a
expressão do amor ao bem e a Deus (ROSS, 2000, p. 313). No sistema
de Platão, considerando as virtudes básicas, a Justiça é uma espécie
de eixo gravitacional, em torno do qual circundam as outras três:
autodomínio, coragem e sabedoria. A Justiça é "a virtude moral que
rege o ser espiritual no combate ao egoísmo biológico, orgânico, do
indivíduo." (ADEODATO, 1996).
A Justiça harmoniza as pretensões e interesses conflitantes na vida
social da comunidade. Uma vez que toda a ideia é adotada, que todos
os problemas jurídicos são problemas de distribuição, o postulado de
Justiça vale a uma exigência de igualdade na distribuição ou partilha de
vantagens ou cargas.

6) Sumo Bem: O conceito de sumo bem, para Kant se define o papel da


teologia racional na sua ética, e completa o projeto de uma crítica da
razão em seu trabalho prático definindo um fim incondicionado para
todo o esforço moral, um propósito final para a ação humana. Essa
significação é explorada quando Kant apresenta o segundo elemento do
sumo bem, a felicidade. Entretanto, ele a apresenta com a restrição de
que figure como uma consequência moralmente condicionada a partir
do agir moral. Nesse contexto, Kant estabelece que o conceito de sumo
bem consiste na união da virtude com a felicidade, pois, virtude e
felicidade constituem em conjunto a posse do sumo bem em uma
pessoa, mas que com isso também a felicidade, distribuída bem
exatamente em proporção à moralidade.

7) Postulados da Razão:

Ciente das dificuldades para a produção do objeto proposto, Kant recorre aos
postulados da razão prática pura (liberdade, imortalidade da alma e existência
de Deus) e estabelece um contraponto entre o cristianismo e escolas pagãs da
antiguidade que não aceitariam tais pressuposições (na visão de Kant), os
estóicos e os epicuristas. Buscamos mostrar, com o presente estudo, a
fecundidade do diálogo entre Kant e o cristianismo, bem como o esforço
kantiano de tentar fazer jus a diferentes dimensões do ser humano: tanto a
afetividade quanto a moralidade.

Bibliografia:

http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/cifaeg/article/view/612#:~:text=O
%20imperativo%20categ%C3%B3rico%20%C3%A9%20a,que%20ele
%20chama%20lei%20universal.

https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/93228

https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-
discursos-e-entrevistas/artigos/2010/a-nocao-de-justica-e-a-concepcao-
nomativista-legal-do-direito-juiza-oriana-piske

https://psicoativo.com/2016/09/kant-imperativos-categoricos-x-imperativos-
hipoteticos.html
https://www.significados.com.br/imperativo-categorico/#:~:text=Kant%20prop
%C3%B4s%20tr%C3%AAs%20formula%C3%A7%C3%B5es%20para,e
%20nunca%20como%20um%20meio.

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-moral-dever-kant.htm

https://www.scielo.br/j/trans/a/ZdXcFZQ8c7MtQzGcFvkJ6KL/?
format=pdf&lang=pt

https://www.scielo.br/j/trans/a/ZdXcFZQ8c7MtQzGcFvkJ6KL/?lang=pt

https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/viewFile/
69/32#:~:text=o%20conceito%20kantiano%20de%20sumo,final%20para%20a
%20a%C3%A7%C3%A3o%20humana12.

Você também pode gostar