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Teleaula 2
Contextualização
Prof. Me. Ademir Antonio Engelmann
Ética na História
Instrumentalização
Ética na História
Período Clássico
• Os pré-socráticos
Naturalismo – physis
A pólis grega
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µιτηοσ (mithos) = anunciar, Ética Socrática
contar, conversar, narrar, falar
para os outros “Nosce te ipsum” (conhece-te
a ti mesmo)
• “Mito é um conjunto
fechado de conhecimento, a) Concepção de bem, como
capaz de ordenar e dar felicidade da alma
significação a realidades
do meio, importantes e b) Concepção de virtude, como
prioritárias para o homem." o conhecimento; e de vício,
(TELES, Antônio Xavier) como a ignorância
Ética Platônica
c) É possível transmitir virtude
Pólis: é o campo próprio da vida
e vícios moral
Homem que conhece o bem,
Ética está ligada à organização
agirá bem política
Ao conhecer o bem, não
“Homem bom é bom cidadão”
deixará de querê-lo e praticá-lo
Mundo sensível e mundo ideal
Ética Aristotélica
Distinguir: o que o homem
realmente é (ato) do que ele
tenderá a ser (potência)
Fim último do homem: felicidade
(eudaimonia) conquistada pela
contemplação da verdade, guiada
pela razão
Chega-se a isso pelo exercício
constante das virtudes
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Ética Estoica Ética Epicurista
Princípio: ataraxia: atitude
Princípio apathéia: atitude
de desvio da dor e procura
de aceitação de tudo o que do prazer (também o espiritual)
acontece, pois tudo faz parte
“O essencial para nossa
de um plano superior guiado
felicidade é nossa condição
por uma razão superior que
íntima e dela somos senhores”
tudo abrange (Epicuro)
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Kant chama a isso de
A sujeição à norma moral é
“imperativo categórico”:
reconhecimento de sua legalidade
nossa ação deve ser sempre
Só é ato moral se for praticado “universalizada”
de forma autônoma, consciente “Se prestarmos atenção ao que
e por dever se passa em nós mesmos
“Age apenas segundo uma sempre que transgredimos
máxima (um princípio) tal que qualquer dever, descobriremos
possas ao mesmo tempo querer que,na realidade, não queremos
que ela se torne lei universal” que a nossa máxima se torne lei
universal”
Ética Hegeliana
Ética Contemporânea
O conteúdo da moralidade é
histórico e social
Embora com diferenças,
A moral resulta de uma relação
acordam:
entre cada indivíduo e o conjunto
• Recusa de uma fundamentação social
exterior transcendental para A história – progresso contínuo –
moralidade, centrando no é guiada por uma razão autônoma,
homem a origem dos valores universal, superior ao conjunto dos
e das normas morais homens
E onde fica a autonomia do sujeito?
Kierkegard: enfatiza a
Nietzsche: o homem
subjetividade
desenvolveu uma “moral
Há uma esfera inconsciente que de escravos”, marcada pela
determina, em grande parte, as disciplina, moderação das
ações humanas paixões e emoções fortes
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Freud: reconheceu o aspecto
repressivo da moral K. Marx: o homem é um ser que
• Destaque para a noção do se forma e se constitui no
inconsciente, manifestada pela
interior das relações sociais nas
libido
quais vive
• No inconsciente estão os
impulsos e desejos, reprimidos
A moral é uma produção social e
pela censura do consciente, que
lutam para escapar atende a uma determinada
• Se não forem canalizados criam demanda social
problemas
Os Valores Morais
Relativismo moral x ética
objetiva
• Existem ou não valores morais
Aplicação Prática válidos para todos os homens?
• Como justificar a classificação
das ações em moralmente
corretas ou incorretas, justas
ou injustas, boas ou más?
Relativismo Ético
Ética Objetiva
Há uma multiplicidade de valores
e códigos morais
Existe a possibilidade de se
Não há uma base objetiva e
estabelecer um conjunto de
universal sobre o qual se possa
erguer um sistema único e valores “objetivamente válidos”
válido para todos
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Ética e Economia Ética e Política
Business is business!
A política moderna
Subordinação dos valores
à racionalidade econômica O Estado moderno
Economia: meio para O poder do estado e do homem
a reprodução da vida
Racionalidade do mercado A burocratização do estado
Ética e o consumidor A crise do sistema político
A concorrência A ética na política
Ética e qualidade de vida
Ética e Ecologia
A crise ecológica Ética das Relações
As causas
A bioética
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O desejo de autonomia
do homem moderno
O imperativo categórico
do dever de Kant
A ética na pós-modernidade