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Ano lectivo: 2017; Sala: 03; Curso: Filosofia; Turno: Regular; 3.º Ano.
Disciplina: Ética
Ética é uma palavra que vem do grego “ethos” que significa hábito, costume ou
prática recorrente. Importa realçar que até o século VI a.C ética significava “morada do
humano”, era entendido como o “nosso lugar”, aquilo que nos caracteriza, o nosso
carácter. Mesmo quando se atribui o sinónimo de hábito a ética estamos a referir ao
lugar onde vivemos “habitus”, pois hábito está ligado a nossa casa de origem. No ponto
de vista etimológico, ética e moral têm o mesmo significado, isto é, moral em latim
more ou mor significa costume e hábito.
De forma simples define-se ética como sendo a reflexão sobre a moral, ou seja,
define-se ética como sendo a ciência da moral. Mas prefiro ter como referências as
seguintes definições:
Para Paul Ricouer “Ética é vida boa, para todos e todas, em instituições justas”.
As três definições nos remetem a ideia que falar de ética é tratar essencialmente
da reflexão que se faz toda vez que é preciso identificar a melhor maneira de viver e de
conviver, isto é, ética tem haver com convivência, daí muitos defendem que o objecto
de estudo da ética é a convivência. Tenho a destacar que tenho uma grande simpatia a
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definição apresentada pelo Cortella, pois elucida que a nossa vida é feita de dilemas e
que fazendo aquilo que podemos e devemos nos proporciona uma paz de espírito.
4. Critérios da moralidade
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necessitamos de um tipo “especial” de educação que visa formar a consciência decente,
de modo a orientar para uma plenitude do ser.
Aliado a este facto, destaca-se que quem tem principio e valores para decidir,
avaliar e julgar está submetido ao campo moral e ético.
Aético – é aquele ou aquela que não se aplica a questão ética, pois não pode
decidir, avaliar e julgar de forma autônoma: como o caso dos incapacitados.
5. Polaridade da ética
Pólo objectivo: que visa questionar, o que é bom? O que devo fazer perante uma
situação concreta? Estas questões nos querem dizer que as nossas decisões devem ser
realizadas de acordo com o nosso horizonte do que é bom. Diga-se de passagem, que
este pólo é alicerçado no imperativo categórico kantiano “aja unicamente de acordo com
uma máxima tal que você possa querer que ela se torne uma lei universal”, pois uma
acção só é boa se o principio máximo puder valer para todos.
Pólo subjectivo: questiona como deve ser bom perante uma situação concreta?
Visa ajustar os nossos apetites pessoais com a conduta ditada pela sociedade, pois neste
sentido o bem e o mal se dão na acção e na estrutura. Este pólo corresponde à qualidade
de vida acomodada, assimilada e a prática da ética formulada.
Essa questão sobre a definição do que é bom e mal possui dois posicionamentos:
A ética da acção – que reflete sobre os actos: bom e o mal. Está ética é defendida
pelos voluntaristas.
A ética da estrutura – nos indica que as nossas acções podem ser individuais e
em grupos, pois o que devo fazer e o que devemos fazer nos remetem ao colectivo.
As pautas comportamentais.
Questionar sobre a ordem jurídica, neste caso, vai revisar o conceito de moral
pública (moralidade pública e ressaltar a res pública (coisa pública).
9. Valor ético
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Os valores nos remetem a dois conceitos o bem e o fim, pois o valor é uma
qualidade estrutural que tem existência empírica e o bem a qual se incorpora dessa
situação concreta. Ou seja, o valor é uma realidade objectiva (porque é um bem em si
mesmo) e subjectiva (porque é a apreciação de um bem pelo sujeito).
Valores espirituais: tem como fim Deus, é alicerçado pela fé, ou seja, a pessoa
é guiada pela fé (devoto).
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Valores úteis: são valore que servem para tomar uma decisão intima: adequado,
inadequado, convincente, inconvincente, capaz ou incapaz.
Por contagio;
13.Norma ética
Temos normas porque temos anarquia, daí que defende-se que as normas éticas
são negativas.
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Por razões antropológicas: é uma mediação.
Por ele ser um ser social, deve regular as suas relações: “a minha liberdade
começa onde termina a do outro”.
15.Genesis de norma
As normas morais são criadas de acordo com aas necessidades dos homens,
elas vêem dos costumes e das referências.