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Templo Iniciático de Lúcifer

Libertando Consciências
Espiritualidade, Ciência e Arte

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Loja Baal Monografia 05

MOLOCH o Deus do Dinheiro, do Poder e do Status Social

Hoje falaremos especificamente sobre uma entidade que está


relacionada a todo o poder dos antigos reis, príncipes, clérigos e
atualmente aos magnatas da indústria e das finanças e aqueles que
realmente detêm o poder político e financeiro do mundo. Vamos
aprender hoje sobre um dos Onze Filhos de Tiamat, o poderoso Deus
Anticósmico KUSARIKK (Kusarikk em sumeriano significa
Homem Touro) mais conhecido como MOLOCH.
A lenda diz que no mar egeu, na antiga ilha de Creta já havia
um culto ao Homem-Touro, atualmente conhecido como
Minotauro, uma criatura com cabeça de um touro e corpo de
homem. O termo Minotauro (Μῑνώταυρος do grego antigo, que pode
ser traduzido livremente como "(o) Touro de Minos"). Em Creta, o
Minotauro era conhecido por seu nome pessoal; Astérion, um nome
que ele compartilhava com seu pai adotivo o rei Minos.
Uma antiga lenda cretense, dizia que após o rei Minos
assumir o trono de Creta, seu irmão passou a combate-lo pelo direito de governar a ilha. Ele rogou
então ao deus do mar, Poseidon (Dagon) que lhe enviasse um touro branco como a neve, como um
sinal de aprovação do seu reinado pelo Deus, em troca Minos lhe devolveria o touro na forma de um
sacrifício. Assim aconteceu. A lenda sobre a disputa do trono de Creta, diz que um magnífico touro
branco saiu das ondas do mar. E assim a regência de Minos sobre a ilha foi reconhecida e aceita. No
entanto, uma vez com o touro, Minos ao invés de sacrifica-lo em homenagem à Poseidon, como
havia prometido, devido a beleza do animal decidiu mantê-lo vivo.
Como forma de punir Minos, a Deusa Afrodite (Astaroth) fez com que a mulher de Minos, a
rainha Pasífae, se apaixonasse perdidamente pelo touro vindo do mar. Pasífae pediu então ao artesão
Dédalo que lhe construísse uma vaca de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior, de
modo a copular com o touro branco. Assim ocorreu e o filho deste cruzamento entre uma humana e
um touro, foi o monstruoso e poderoso Minotauro. Após concebê-lo Parsífae cuidou do ser durante
toda sua infância, porém ao crescer ele se tornou muito feroz. Sendo fruto de uma união não-natural,
entre uma mulher e um animal selvagem, ele não tinha qualquer fonte natural de alimento, a única
coisa com que podia se alimentar era de seres humanos que devorava para sobreviver.
Minos, então após aconselhar-se com o oráculo em Delfos, pediu a Dédalo que lhe construísse
um gigantesco labirinto para abrigar a criatura. Tal construção foi localizada próximo ao palácio do
próprio rei, na capital do antigo império cretense, na cidade de Cnossos.

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Luciferianismo do Templo Iniciático de Lúcifer
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De acordo com o estudioso britânico A. B. Cook, Minos e o Minotauro são na realidade a


mesma pessoa, Tanto Cook quanto o antropólogo escocês J. G. Frazer explicaram a união da rainha
Pasífae com um touro como uma Cerimônia Sagrada de Magia Sexual.
Nesta cerimônia a rainha de Creta copulava com o Deus Touro adorado pela população,
incorporado no próprio rei Minos, que durante o ritual, em questão, utilizava uma máscara cerimonial
de Touro.
Através da história, podemos ver que vários heróis, fundadores de religiões e reis da
antiguidade, eram considerados filhos de um Deus e uma mulher humana. Isso lhes conferia a esses
Filhos de Deus, o direito de governar, ensinar e guiar o povo. Essa tradição milenar é a origem do
conceito do Direito Divino dos reis. A ideia de concepção divina através da cópula com um Deus é
encontrada em todo o mundo, em vários povos da antiguidade. Vamos encontra-la na Babilônia, no
antigo Egito, na China imperial, e até mesmo entre os povos da América pré-colombiana. Esses
povos consideravam que o Filho do Deus, era por assim dizer um Semideus, uma espécie de
poderoso mutante, meio homem, meio deus, dotado e poderes sobrenaturais.
Segundo a Doutrina Secreta de Lúcifer, esses “mutantes” semi-divinos, são os míticos
ancestrais dos Magos, Bruxos e Feiticeiros, eles são os Filhos dos Vigias, ou Guardiões, os Anjos
Caídos, que segundo a tradição mesopotâmica, desceram dos céus e copularam com mulheres
humanas, gerando assim a raça dos gigantescos e poderosos Nephilins, inimigos de Jeová-Satan e de
seu povo.
Foi de acordo com essa tradição, muito comum entre os devotos das antigas religiões, que os
cristão afirmarem que Yoshua Ben Pandira (o Jesus Bíblico) também foi concebido após sua mãe ter
sido “visitada”, por um Espírito Divino, um Anjo do Senhor, gerando a lenda do Nascimento
Virginal, o que fazia dele não o filho de José, seu pai biológico, mas um Filho de Deus, portanto
também um semi-deus. Tal argumento não era nenhuma novidade, pois como vimos a ideia de uma
criança concebida por intervenção divina, alardeada pelos cristãos como exclusiva, não é nada
original. Como dito, vamos encontra-la na tradição de milhares de povos da antiguidade, que
atribuíam tal origem a seus heróis, mestres e reis. Segundo esses mitos, até mesmo o ser chamado de
Minotauro, teria sido gerado dessa maneira.
Outra explicação histórica do mito do Minotauro se refere ao período em que Creta era a
principal potência política e cultural do mar Egeu. À medida que a cidade de Atenas e provavelmente
outras cidades gregas continentais, pagavam tributo a Creta, pode-se assumir que este tributo incluía
jovens de ambos os sexos, destinados a algum tipo de Sacrifício Ritual. A cerimônia era executada
por um sacerdote (que poderia ser um descendente, ou o próprio rei Minos) utilizando uma máscara
ou cabeça de touro, o que explicaria então o mito do Minotauro devorador de pessoas.
Muitos arqueólogos, argumentam que o Minotauro, com corpo de homem e cabeça de Touro,
com longos chifres, era uma adaptação minoica do Deus Solar MOLOCH, cultuado pelos fenícios,
cartagineses e canaanitas. Esse Deus era considerado o símbolo do Fogo Purificador. Ele é o mesmo
Agni hindu, o Touro Sagrado, que sai das chamas, que foi cultuado pelos egípcios na forma do Boi
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Apis. Os cristãos adaptaram o nome do Deus do Fogo hindu Agni, e o converteram para o termo
Agnus, que em latim significa Cordeiro.
Tal explicação torna mais compreensível a expressão; “Agnus Dei que tira o pecado do
mundo...”, onde o termo Agnus, não significaria, “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo...”,
uma coisa sem sentido, mas sim “Fogo de Deus que tira o pecado do mundo”, numa referência ao
Fogo Sagrado, Purificador, o Divino Agni, ou MOLOCH. Por isso mesmo os judeus e os cristãos,
apesar de ignoraram a origem da expressão, ainda hoje afirmam que, “o Nosso Deus é um Fogo
Devorador”. Certamente, como tudo o mais, os judeus copiaram também esta expressão dos povos
adoradores de MOLOCH.
Segundo a Doutrina Secreta de Lúcifer, tal afirmação seria eco de um distante culto, herdado
pela maioria dos antigos povos e civilizações, que teria se originado numa grande potencia marítima,
que existiu antes dos tempos históricos, hoje referenciada como a mítica Atlântida. Onde MOLOCH
era cultuado, como a maioria dos Deuses Pagãos, com orgias sexuais e Sacrifícios Mágicos. Vale
colocar que o termo Sacrifício Mágico, é como nós Luciferianos nos referimos aos Rituais, nos quais
utilizamos a Magia Negra para destruir nossos inimigos, tais rituais não envolvem de maneira
nenhuma assassinato, ou qualquer ato considerado criminoso pelas leis vigentes em nosso país.
Bem, de qualquer modo, desde as sagradas cidades de Sodoma e Gomorra, (que para nós
Luciferianos são sagradas) passando pela Cidade Santa da Babilônia, até aqui mesmo, nesta Babel
moderna, a cidade do Rio de Janeiro, onde quer que foi cultuado, MOLOCH, que foi muito cultuado
pelos amonitas, sempre deu aos seus adoradores glória, prosperidade e poder sobre os seus inimigos.
Por isso, é que até mesmo o rei hebreu Salomão, considerado um dos homens mais sábios da Terra,
segundo a própria Bíblia, levantou um templo em sua honra no vale Enóne. E Manases outro rei da
Judéia, lhe dedicou um altar no próprio Templo de Jerusalém. Seu filho Josias, adorador do Diabo-
Jeová, teria mais tarde demolido esse altar. Isso porque através dos tempos, MOLOCH e seus
adoradores, sempre foram os principais opositores do Deus hebreu o Diabo-Jeová e de seu povo-
rebanho.
Em relação ao nome MOLOCH, assim como o nome de outros Deuses, tal como Baal, este
era interpretado tradicionalmente como epíteto de um deus, conhecido como "o rei" ou “mestre”. No
entanto os hebreus, pronunciavam este nome propositadamente errado, como Molek, utilizando-se as
vogais da palavra hebraica bosheth, "vergonha”, referindo-se ao Deus, como Moleque, que significa
vergonhoso, ignóbil e inferior. A palavra portuguesa, “moleque”, tem uma origem semelhante. Vem
da oposição a esse antigo Deus-Touro, cultuado em todo o mundo, a associação que os judeus e
cristão, sempre fizeram entre chifres e demônios, associação que perdura até os dias de hoje.
Entretanto a Doutrina Secreta de Lúcifer, nos ensina que MOLOCH é um dos mais poderosos
Deuses da Terra, o mais alto representante da raça dos “Anjos Caídos”, ou Deuses que desceram dos
Céus, mais conhecido como os Vigilantes, os Antigos Guardiões, que escolheram vir à Terra em
forma humana para aprender e amar outros filhos do Eterno (Deus), a saber nós os Seres Humanos.

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Foram esses Vigias, ou Antigos Guardiões, que segundo a Doutrina Secreta, comandados
pelos generais de Lúcifer; Baal e Moloch, deram aos homens os Conhecimentos Proibidos.
Foram Eles que provocaram o salto cultural da humanidade na "Idade do Bronze” e geraram
com mulheres humanas, nossos ancestrais, a Raça dos Antigos e Poderosos Bruxos, os Nephilins.
No livro “Paraíso perdido”, de Milton, Moloch é um dos grandes guerreiros dos anjos
rebeldes, vingativo e sempre disposto a combater. No Livro 1 da obra de Milton, ele encontra-se
entre os chefes dos anjos satânicos, e pronuncia um discurso ante o parlamento do Inferno no Livro
2:43 -105, a favor de uma guerra imediata contra Jeová. Ele é que mais tarde começará a ser
reverenciado, na Terra, como um Deus Pagão.
Moloch na sua expressão masculina é representado com o corpo de um homem com cabeça de
touro, ou pelo menos como um grande touro, em sua representação feminina é descrito como um
mocho, um tipo de coruja.
 A coruja, pássaro noturno que permanece acordado enquanto
todos dormem, representa a Sabedoria Oculta, os mistérios e a
Magia.
 O touro, representa esse Deus devido a sua virilidade e força,
por isso ele é o símbolo da segurança material, da prosperidade e
da entrega aos prazeres da carnalidade. Os rituais dedicados a
esse poderoso Deus servem para nos purificar, através do Poder
do Fogo, de todos as amarras e negatividades que impedem o
nosso progresso material. E também para banir de nossa consciência, todas as preocupações e
culpas do passado, assim como todas as ansiedades relativas ao futuro.
Esse Deus rege o período que vai de 22/07 a 22/08, data ideal para seus Filhos e devotos lhe
renderem Oferendas. Seu dia da semana é o sábado, o planeta que lhe é associado é Saturno, sua
bebida é o vinho tinto (de preferência Vinho do Porto), sua comida é a carne queimada (o churrasco),
sua cor é o Dourado, velas douradas ou amarelas, seu incenso cravo massala. Seu símbolo é o
hexagrama ou a estrela de seis pontas, que deve ser inscrito nas oferendas que lhe são dedicadas. Sua
área de atuação são os prazeres da vida, a prosperidade, a riqueza, o status e o poder material,
financeiro, político e social.
Dado tudo o que vimos sobre a adoração de Moloch, não é a toa que em frente à bolsa de
Nova York nos dias de hoje, encontramos a escultura de um grande touro. Ele representa o otimismo
na bolsa de valores, simbolizando os investimentos crescentes e uma economia fértil. Por isso, o
culto de Moloch é considerado por muitos, a fonte de poder da maioria dos ricos e poderosos do
planeta, alguns chegam a dizer que o poder do Dólar americano, deve-se a esta moeda ser "regida"
por ele. Isto porque a imagem desse deus como coruja, bem como seu símbolo o hexagrama foi
estampado nas notas americanas, por aqueles que a idealizaram afim de atrair prosperidade e poder
para essa moeda.
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Para Meditação
SALVE A TI, OH FOGO SAGRADO!
“Cinturão Luminoso que expulsa as Trevas e abre caminho à Luz!
Salve a ti príncipe saído do Fogo, tu mesmo o Deus do Fogo!
O Touro Sagrado, Senhor do Céu, Amo da Luz que sai da Chama”.
Invocação do Poder do Fogo

OFERENDA PARA MOLOCH


MATERIAL
 Três velas douradas
 Dois cálices de metal (Um para Moloch e outro para você)
 Um Charuto de boa qualidade
 Quatro tijolos
 Uma chapa de metal
 Um copo de metal
 Uma garrafa de vinho do porto
 Uma vasilha ou prato dourado
 Um garfo e uma faca dourados
 Álcool
 Fósforo
 Carvão
 Giz de pemba, ou um giz de cêra cor de vinho
 Uma bisteca grossa de carne de carneiro
 Uma veste dourada, pode ser uma bata.

IMPORTANTE: Verifique todo o material, para que não falte nada, antes de começar o ritual.
Faça o círculo com giz ou carvão ao redor de todo o arranjo

PREPARATIVOS
Primeiro tome banho com Fava de Aridan ou de pelegum do pescoço para baixo.
Coloque uma roupa toda dourada, ou amarela, ou branca com pelo menos uma peça dourada ou
amarela.
Faça vários furos no bife de cordeiro. Coloque-o numa bacia e derrame vinho do porto, sobre ele.
Mas não derrame todo o vinho, guarde em torno de 70%. Deixe na vasilha de molho no vinho do
porto
REALIZAÇÃO
Encha um cálice de vinho do porto ofereça-o a Moloch e coloque-o dentro do círculo, próximo da
grelha.
Faça um churrasco da seguinte maneira: Coloque a chapa de metal sobre os quatro tijolos,
amontoe o carvão sobre a chapa de meta e banhe o carvão com um pouco de álcool

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Acenda o charuto, encha um outro cálice de vinho do porto para você e vá bebendo um pouco.
Tempere o bife apenas com sal grosso. Se desejar pode usar algumas ervas de sua preferência.
Enquanto fuma o charuto, coloque o bife diretamente sobre o carvão.
Derrame um pouco de álcool sobre o bife (pouquíssimo). Acenda o fogo, COM CUIDADO, com
cuidado mesmo!
Enquanto passa o bife, ofereça a carne do cordeiro à Moloch, o Deus Touro.

FAÇA A SEGUINTE INVOCAÇÃO:

"Salve Anu Malik, Adar Malik Deus Poderoso, Fogo


que a tudo consome e purifica, que vive na cripta
do mundo.
Salve tu com o nome de Astério,
Glória e muita glória a ti Minos, o Touro.
Eu sacrifico à você e queimo a carne do cordeiro, coloco-me diante
de ti, que o cheiro da carne queimada chegue até suas narinas.

Eu (seu nome) atravesso os Nove Portais dos Mundos Subterrâneos e torno-me um contigo.
Repita: Louvado seja o Templo Iniciático de Lúcifer, Obra da qual faço parte como membro
efetivamente aceito.
Salve meus irmãos na Obra".

E enquanto o bife queima, peça a Moloch o que desejar. Faça isso até que ele fique bem passado.
Quando terminar desfaça o círculo de giz. Retire o bife e derrame o cálice de vinho oferecido a
Moloch, sobre o carvão em brasa. Observe e sinta o aroma que emana da fumaça.

Passe-o para o prato dourado e devore lentamente seu cordeiro.


Coloque vinho no seu cálice Enquanto sorve seu cálice de vinho do porto.
Apague as velas, douradas e lave tudo e guarde todo o material.

O Material que não for utilizado, pode ser usado num próximo ritual.

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