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Códex skull.

O livro negro das ciências ocultas

Por Jorge flores


“O ritual era acompanhado por toda a população da cidade, que ficava
num frenesi com gritos e danças hipnóticas, estimuladas por músicas e
uma bebida feita a base de cipó. Por conta própria, muitas ofereciam
como sacrifício partes do próprio corpo: aos pés do templo, arrancavam
orelhas, línguas, dedos dos pés ou das mãos ou genitais
Em um dos sacrifícios mais usados (especialmente para agradar
Huitzilopochtli, deus da guerra), quatro sacerdotes seguravam um
guerreiro asteca ou um prisioneiro de guerra deitado sobre um altar. Um
sacerdote-chefe abria a barriga dele, inseria a mão pelas vísceras e
arrancava o coração
As vítimas variavam de acordo com o deus agradado. Para Tlaloc, da
chuva e da plantação, eram afogadas crianças chorando. Teteoinnan,
deusa mãe da Terra, se alimentava de mulheres jovens, cuja pele era
retirada enquanto ainda estavam vivas. Ao longo do ano, havia 18 datas
para os rituais – uma para cada mês do calendário.
O coração era guardado: após o ritual, ele era colocado nas mãos de uma
estátua de Huitzilopochtli, no centro da cidade. O resto do corpo era
lançado escada abaixo, e recolhido no chão para ser despedaçado e
distribuído. Órgãos como o pulmão, considerados partes da própria
divindade, eram comidos. Outros eram usados como souvenires – os
astecas vestiam a pele e carregavam o crânio em certas festas religiosas”
(O “códice Tovar” detalhado na obra City of Sacrifice de David Carrasco)

Nossa espécie segundo a antiga religião Asteca era considerada a mais


perfeita pois éramos (E ainda somos) os únicos capazes de agradar aos
deuses com louvores e sacrifícios, tínhamos a capacidade de ver os
elementos da natureza como deuses e curvarmo-nos a eles, enquanto os
demais animais apenas usufruíam de suas variações.
Não precisamos estudar muito para chegar a conclusão de que todas as
civilizações da qual já se teve conhecimento seguiam os mesmos
princípios dogmáticos.
O panteão de deuses bons e maus e o homem em seu centro como peça
fundamental das guerras divinas...
O maior ato de adoração aos deuses sempre foi considerado o sacrifício
humano, pois pensava-se que ao imolar outro ser da mesma espécie
estaria “amansando aos deuses” ou teria se o direito de pedir algo em
troca.
Esta pratica é tão evidente que até mesmo a religião moderna dominante
tem seus preceitos baseados no sacrifício de um homem na cruz, e sendo
futuramente ainda praticado através da inquisição (de maneira
subentendida).
No decorrer dos séculos o homem foi naturalmente aprimorando suas
técnicas espirituais mais precisamente após a descoberta da leitura, e
mesmo que nos primórdios das letras ainda ocorressem sacrifícios
humanos nós partimos então para uma jornada mística e aos poucos a
magia foi tomando novas formas, como um embrião surgiam para a
eternidade os senhores dos elementos a quem chamamos de “os grandes
MAGOS”.
Hermes, Paracelso, Cornélio Agripa, Papus, John Dee, Eliphas Levi,
Crowley, Da Vinci, uma safra rica de homens que presentearam a
humanidade com verdadeiras pérolas de conhecimentos.
E é por causa de homens como estes que sociedades secretas surgiram
para reunir outros homens em busca de um bem comum o
CONHECIMENTO.
Do pó destes homens que um dia pisaram nesta terra narram-se aqui os
grandes mistérios mágicos, ELES, o principio e o fim o axioma máximo “In
pulverem pulvis sumus reversi” da qual de nós só ficam nossas criações e
ensinamentos as futuras gerações.
Códex Skull, o código da caveira, o símbolo do perigo, da morte e de uma
única e verdadeira realidade:
Somos todos iguais!
Mas podemos fazer diferente, como fizeram os grandes magos.
Tenham todos uma boa leitura e cautela nas páginas que se seguirão.
O autor
A senda maldita.

" Em meu caminho de feiticeiro pastoreio as ânsias, o amor-paixão, o


sonho do povo, o medo, os feitiços e bruxedos. Gargalhadas de fantasmas
andam sempre comigo, mas eu uso como defesa especial cruz-amuleto.
Carregando-a comigo estou sempre protegido de malefícios estranhos".
São Cipriano " O Bruxo "
O consciente coletivo é algo realmente intrigante, para o sociólogo francês
Émile Durkheim trata se entre tantas outras coisas como “Conjunto das
crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma
sociedade que forma um sistema determinado com vida própria.”
Para algo “vivo” e eternizado modifica-lo é uma luta desigual, pois ele
determina amplamente a existência dos seres, primordialmente no
quesito religiosidade.
Homens comuns se irmanaram em um proposito único; Criar um deus!
E assim foi se moldando o caráter de um deus único, onisciente e
onipresente, para que nada pudesse passar por ele despercebido.
Para pôr em pratica seus fundamentos criaram-se então a bíblia (Do grego
"biblion", que significa "livro", "rolo").
O corpo principal estava criado, contendo a quantia de 613 mandamentos,
ou seja, as leis para que seus adeptos seguissem e assim teriam a
promessa da vida eterna nas hordas celestiais.
Estes livros verteram por todo o globo, e a humanidade injetou cada
versículo maldito em suas veias, e pronto, a grande ideia deu certo.
Porem o ser humano é como uma criança e apenas ter fé em algo não era
o suficiente, era preciso amedronta-los, então outro corpo tomou forma e
este seria chamado de Satanás.
Narrado como “preferido” de deus seu nome era cheio de luz, Lúcifer, o
portador da luz sentindo inveja da criação do homem rebelou-se com
auxílio de mais alguns anjos ocasionando a expulsão destes seres do
“paraíso”.
Assim lhe foi entregue pelos homens o título de inimigo de deus, o
opositor, satanás.
Pintores, artistas e eclesiásticos no período medieval passaram a retratar
em suas telas algo que remetesse as mentes miúdas a verdadeira forma
satanás.

Obra dos irmãos Linbourg (1385–1416) detalhe no canto esquerdo da tela


em que um sacerdote católico esta sendo puxado e castigado por
demônios, mostrando que todos devem seguir fielmente a deus caso
contrario seus destinos seriam de tormento eterno.
Todavia a igreja sempre foi conivente com os absurdos exercidos pelos
seus sacerdotes, mas pregava que a lei era para todos e assim o medo era
instaurado.
Na mitologia Grega rica em deidades uma chamou atenção por sua forma
e inspirou na criação do satanás bíblico com chifres e cascos de bode.
O deus PÃ foi de grande influência para uma imagem de um “inimigo”
Esse personagem foi pego pelos cristãos até transformá-lo em uma
representação da maldade suprema.
Dizem os mitólogos que os chifres de Pã representam os raios do Sol; a
vivacidade de sua tez exprime o fulgor do céu; a pele de cabra estrelada
que usa sobre o estômago representa as estrelas do firmamento; enfim os
seus pés e as suas pernas eriçados de pelos designam a parte inferior do
mundo, – a terra, as árvores e as plantas.
Pesquisando mais sobre esse mito, descobri o seguinte: Pã era um deus
irreverente, que gostava de assustar com seus gritos pessoas que
transitavam sozinhas pelas florestas. A palavra pânico tem sua origem
nesse mito, por sua característica física assustadora e suas atitudes
totalmente irreverentes. Posteriormente passou a ser adorado dentro de
cavernas escuras, o que causava medo e terror. Então, podemos concluir
que a energia arquetípica de Pã faz emergir de nossas cavernas escuras
nossos desejos secretos, o que causa espanto, terror, e ao mesmo tempo
nos fascina.
Mais à frente seria usado também na formação do ídolo Baphomet (que
falaremos mais a frente)

(Pintura moderna Deus Pã) (Obra “Ações do diabo, Espanha séc.14)


Estas imagens permanecem no imaginário da grande maioria, tendo até
vulgos satanistas que elevam adorações para algo puramente cristão.
O caminho para o conhecimento deve ser iniciado primordialmente pelo
“reaprendizado”, ou seja, esquecer o que o consciente coletivo induz e
passar a pensar e agir por si mesmos.
Dentro dos parâmetros cristãos satanás é o responsável por toda mazela
do ser humano, instigando a todos ao pecado para afrontar a deus. Porem
o titulo de “senhor da morte Pertence ao Demiurgo.
O cético e estudioso da Bíblia Steve Wells anotou todas as mortes
registradas nas sagradas escrituras cometidas direta ou indiretamente por
Deus, ou em nome Dele, e as somou. Deu o total de 2.552.452.
Seus seguidores não ficaram atrás instaurando a inquisição ou o “santo
oficio”, o santo oficio de matar. A Inquisição foi criada na Idade Média
(século XIII) e era dirigida pela Igreja Católica Romana. Ela era composta
por tribunais que julgavam todos aqueles considerados uma ameaça às
doutrinas (conjunto de leis) desta instituição. Todos os suspeitos eram
perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as
penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a
morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena
praça pública, aos perseguidos, não lhes era dado o direito de saberem
quem os denunciara.
Muitos cientistas também foram perseguidos, censurados e até
condenados por defenderem ideias contrárias à doutrina cristã. Um dos
casos mais conhecidos foi do astrônomo italiano Galileu Galilei, que
escapou por pouco da fogueira por afirmar que o planeta Terra girava ao
redor do Sol (heliocentrismo). A mesma sorte não teve o cientista italiano
Giordano Bruno que foi julgado e condenado a morte pelo tribunal.
Não se tem um registro exato sobre a quantidade de mortos pela igreja,
mas estimasse em mais de 30 milhões de pessoas no mundo todo. Não
vou aqui transformar o satanismo num paraíso pois também tivemos
nossos “personagens” que muitas vezes não pertenciam a nenhuma
ordem e exerciam apenas a maldade que lhes era apreciada.
Um dos mais notórios assassinos a “serviço" do diabo foi Richard Ramirez,
o "Night Stalker". Ramirez aterrorizou Los Angeles com seus crimes
aparentemente aleatórios. Ele atacava mulheres, estuprava e por fim as
matava. Às vezes ele também deixava desenhos de pentagramas atrás das
costas. Ramirez fez 14 vítimas e quando foi preso alegou a polícia que ele
era um servo de Satanás enviado à Terra para realizar atrocidades para o
diabo.
“Os satanistas não acreditam no sobrenatural, nem em Deus e nem no
Demônio. Para o satanista, ele é seu próprio Deus. Satã um símbolo do
homem vivendo da forma como dita sua natureza carnal e magnífica. A
realidade por trás de Satã é simplesmente a força obscura e evolucionária
da entropia que permeia toda a natureza e dá os meios para a
sobrevivência e propagação inerente a todas as coisas vivas. Satã não é
uma entidade consciente a ser adorada, mas uma reserva de poder dentro
de cada ser humano para ser tomada à vontade. Assim, qualquer conceito
de sacrifício é rejeitado como uma aberração cristã — no Satanismo não
há divindades por quais se sacrificar.”
Satanism: The Feared Religion (Satanismo: A Religião Temida), o atual
líder da Igreja de Satã, Peter H. Gilmore
Anton Lavey fundador da igreja de Satan (Church of Satan) percebeu no
satanismo uma forma de alavancar seguidores, aproveitando-se do
momento que viviam que a juventude soltou o grito da garganta,
sufocados por anos de regimes totalitários e cristãos.
A musica tomava novas formas e o Rock foi o elo que faltava na corrente,
com letras que protestavam e ideias que emergiam com força.
Adversários de um sistema castrador, nascendo assim os SATANISTAS!
Lavey teve sua importância dentro do satanismo, o ser humano tem por
necessidade um líder e naquele momento este líder foi Anton Lavey pois
muitos tímidos perceberam nele a rebeldia que haviam neles e passaram
então a segui-lo.
Porem Lavey na visão de um estudioso das ciências negras foi apenas um
“Herético” sua única maneira de explorar o satanismo foi fazer um revés
da igreja católica, empregando a mesma didática com mandamentos,
pecados, orações, missas e assim por diante.
Uma apresentação bastante minimalista e vaga de ideias satanistas, Lavey
era um showman que não oferecia perigo para igreja.
Mas como dito acima Lavey teve importância no satanismo pois despertou
pensamentos de tantos outros que não se “encaixavam” ao restante da
sociedade e que não viam no satanismo moderno algo que os alimentasse,
que respondesse suas muitas questões acerca do que é a magia, o mundo
paralelo e até sua própria existência.
E também não sentiam algo em relação ao satanismo tradicional, este
mais voltado para a devoção, doutrina e dogmatismo.
A grande maioria das pessoas se inclinam a apenas um lado, e, portanto,
só veem os extremos de tudo desconhecendo assim caminhos
alternativos, porem há indivíduos que desde sua infância percebiam que
havia algo além do básico.
Grande parte destes indivíduos percebiam-se fora desta rotina maçante e
rasa, muitos no desespero de se encontrar buscavam tribos, religiões,
seitas, mas nada os preenchia era sempre o “mais do mesmo”.
Em determinados momentos chegam a acreditar que o problema eram
eles mesmos e que se encaixar não fazia parte da sua realidade, então no
silencio de seus quartos em que a única companhia eram seus fantasmas
muitos colocaram um ponto final nisso tudo acabando com a própria vida.
Estes eram chamados de loucos, esquisitos, estranhos e não lhes davam a
oportunidade de cinco minutos de conversa, aqueles que não optavam
pelo fim de tudo se tornavam seres totalmente hostis pois esta era a única
maneira que encontraram para defender a sua existência.
Não podiam contar suas visões, sonhos, premonições sem que o olhar do
julgamento caísse sobre eles e recebessem como único auxilio aquela
velha palavra “Você precisa ir pra igreja”.
Alguns na ânsia de se entender acabam concordando e passam a
frequentar igrejas e templos e como manda a cartilha cristã a única
sentença era a de que “está possuído pelo demônio”.
Diante desta fera chamada sociedade não há porque estranhar a
quantidade de pessoas depressivas e tristes, a liberdade de ser quem você
realmente é se tornou um devorador de mentes que tinham tudo pra ter
uma vida saudável e uma espiritualidade mais saudável ainda.
Em minha jornada encontrei muitas pessoas assim, e suas ideias quando
deixadas fluir se transformavam em um manancial de inteligência
temperadas com ódio e rancor.
Eu estudei muitas filosofias e sistemas práticos de magia e o adversário
verdadeiro não é aquele que aceita o básico, mas sim aquele que é
rebelde ate contra a própria rebeldia, falar que você é um satanista não
lhe faz satanista.
O perfil do satanista não consiste em causar espanto trajando roupas
pretas e cruzes invertidas reproduzindo comportamentos sem ao menos
compreende-los, mas ao contrário, causa espanto pela grandeza de suas
ideias, por sua eloquência, pelo nível intelectual e cultural seletivo.
Compreender o Acausal como algo vivo mas que não está ao alcance de
profanos limitados a este plano, pois para eles o Acausal se oculta, se
esconde, se protege.
O satanista é discreto por natureza e grande parte do que “cai no gosto”
do povão é considerado por ele um fluxo de futilidades, seus pensamentos
são complexos demais para receber algo sem o mínimo de profundidade.
É analítico e usa sempre tudo a seu favor, coloca a frase certa na hora
certa e está sempre atento a sua intuição, elemento solido que ele
adquiriu através de práticas de expansão mental.
Em suma o satanista não é nenhum pouco parecido com o que a mídia, a
igreja e os profanos acreditam ser.
Não se deixa ludibriar por falsas promessas de feitiços milagrosos pois ele
entende que a magia é pura e simplesmente para o aumento das
probabilidades e não algo que ira brotar dos confins do inferno para lhe
trazer o que você deseja.
Ser um satanista é um trabalho árduo pois para isso terá que renascer a
cada novo estudo, a cada novo conhecimento, peneira-lo, absorver o que
lhe é proveitoso e se desfazer do que naquele momento ele não precisa.
E saber principalmente de COMO É BOM SERMOS NÓS MESMOS!
Você não é um prisioneiro em cativeiro, mesmo que seus filtros mentais
tendam a levá-lo a padrões antigos. Perder-se em lugares familiares é uma
vulnerabilidade natural que todos temos; usar sua mente e sua
capacidade de estar ciente é como você pode encontrar o seu
caminho. Paciência e persistência serão seus amigos neste caminho para
uma maior liberdade.

“Todo cidadão tem direito à liberdade de pensamento, consciência e


religião; esse direito inclui a liberdade de mudar sua religião ou crença e a
liberdade, sozinha ou em comunidade com outras pessoas e em público
ou em particular, de manifestar sua religião ou crença no ensino, na
prática, no culto e na observância.”
Liberdade de pensamento está listada no Artigo 18 na Declaração
Universal dos Direitos Humanos
O Satanismo Nazareno
Pensei em muitos títulos diferentes para este capitulo o mais suave era
“satanismo podre” após alguns minutos pensando ao que mais ele se
relaciona encontrei este termo, satanismo Nazareno.
O ser humano tem uma força que transformou em fraqueza devido a sua
incapacidade de raciocinar, esta força é a fé, e isto não faz parte de uma
doutrina religiosa.
Diante disto que deveria ser algo bom ao individuo o efeito foi contrário,
devido a fé exacerbada se deixam levar por qualquer coisa que diga
“deus” independente de qual seja.
Obviamente brotam por todos os cantos “satanistas inferiores” e estes
mesmos chamam alguns daemons de “demônios inferiores” e a piada
toma corpo por si só.
São doutrinados e assim seguem como doutrinadores das massas que
lotam seus templos em um ciclo interminável de obediência, jamais serão
livres pois suas mentes não estão aptas a liberdade.
São caricaturas satânicas e uma ofensa a verdadeira rebeldia, uma
sucursal gritante da doutrina católica, estes seres acreditam que estão
fora da “Matrix” porem não passam de meros imitadores sem o mínimo
de inteligência que exige o satanismo.
Vendem feitiços sem respeito a magia, oferecem pactos milagrosos, usam
redes sociais para mostrar suas velas acessas como se isso os fizessem
portadores da alquimia sagrada da magia, divulgam sem escrúpulos seus
falsos conhecimentos oriundos de um “copiar e colar”.
Seus seguidores aplaudem como hienas, e suas carniças mentais só
conseguem formular a frase “parabéns mestre” como se em algum minuto
da sua rasa vida estivesse realmente estado em frente a um.
Vendem os Deuses como se eles estivessem a venda, ditam ordens que
eles alegam terem recebido dos próprios supremos, impedem seus
seguidores a fazer qualquer estudo ou pesquisa que fuja do que eles
“pregam”.
Se intitulam mestres, Grão mestre, e até mesmo o próprio filho de Satã na
terra, alguns criam perfis falsos para elogiar suas próprias publicações e
atacar desafetos.
Alguns nunca mostram seus rostos e mesmo diante disso as ovelhas
programadas a obedecer estão lá entregando seus cérebros nunca usados
a eles, e se você não domina a sua mente alguém ira fazer isso por você.
Após serem enganados agem como crianças histéricas, sentindo-se
injustiçada(o) e para esses eu gargalho pois buscaram a facilidade e
encontraram a vida lhes mostrando que nada vem fácil.
Como a síndrome de ovelha não muda eles procuram outros e mais outros
e jamais procuram dentro de si mesmos.
Quando alguém faz uma pergunta como pacto ou amarração eles surgem
como feras atacando a presa fácil, e é exatamente isso que você é uma
simples presa que busca facilidades e esta facilidade tem um preço que
você vai pagar e não vai obter o que deseja.
Estes satanistas Nazarenos estão sempre a espreita como pastores
doutrinadores pois assim eles vivem, com suas mentes presas a dogmas e
ganancia, desprovidos de intelectualidade veem afrente deles somente a
lei da obediência.
Obediência, subordinação extrema, são pobrezas de personalidade e você
tem a total liberdade de ser assim mas aconselho fechar este livro agora,
pois o que você vai encontrar aqui não tem a mínima intenção de fazer
você aceitar a liberdade que é sua e você a negou por vontade própria.
Para aqueles que seguiram a leitura o satanismo é liberdade de ideias e
escolhas, diferente da depravação desmedida e sem nexo que muitos
satanistas nazarenos propagam, você não precisa se sujeitar aos apelos
sexuais ou financeiros de ninguém, você não é obrigado a nada que não
queira.
O satanismo tem uma única exigência:
Não seja um estupido!
E isto tem uma grande ramificação, não seja estupido com você, com sua
família, não seja estupido como a sociedade, com os estudos do caminho
da via sinistra e principalmente não seja estupido em acreditar que ler um
livro qualquer que seja fará de você um mestre.
Conhecer a história a cultura os sistemas variados de magia, conhecer seu
corpo e suas limitações assim como conhecer a maneira de transcender a
matéria são princípios básicos para quem quer entrar nos porões do
conhecimento.
O satanismo sempre foi conhecido por ser a elite mental e não a decrepita
forma de pensamento profano, mas para que isso se torne novamente
uma realidade devemos propagar a forma correta de culto a nós mesmos
e aos Deuses Acausais.
Devemos novamente buscar os velhos magos que se tornaram imortais
devido as suas obras que nos dão um norte, nos direcionam para o macro
e o microcosmos, sabermos compreender a máxima “O que está em cima
é o mesmo que está em baixo”
Esquecer este papo de rituais, sacrifícios com sangue, virgens, criancinhas,
bodes, a fonte de todo o mal, ainda que a gente saiba o quanto a palavra
“satanismo” pode soar assustadora pra quem foi criado nesta tradição
judaico-cristã.
Os integrantes da filosofia não acreditam no demônio, mas sim em Satã
enquanto figura de rebeldia, alguém que se levantou diante do líder e
opressor e bradou “hey, comigo não, cara”.
Compreender que no caminho sinistro você tem a supremacia da vontade
e da liberdade, respeitando sempre a vida, os Deuses e acima de tudo a
você mesmo.
Compreendendo as tradições e percebendo que o ocultismo é um grande
quebra-cabeças e cabe a você juntar as peças e usa-las de forma correta e
com respeito.
Sem separatismos, sem dogmas, sem doutrinas!
Do profano a iniciado
“Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo,
chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma.
Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por
tornar consciente a escuridão.”
Carl Jung
Após o individuo se aceitar como satanista inicia-se então o trabalho
sobre ele mesmo e este é o mais árduo, porque até mesmo quem nunca
se encaixou no “politicamente correto” tem suas cicatrizes devido a
sociedade em que vive.
Algumas pessoas chegam no satanismo trazendo em suas mentes as
fabulas desbotadas com deuses antropomórficos e maniqueístas, desfazer
estes conceitos é primordial e somente assim seremos capazes de
transmutar um profano em um iniciado.
A mente domina o corpo e é através dela, das ondas vibracionais que ela
emite que podemos obter sucesso em um ritual, modificar conceitos e
principalmente nos elevarmos aos Deuses.
E isto tem que ficar bem claro para o iniciante, não são os Deuses que
saem de seus reinos para vir até nós mortais mas sim o contrario disso,
somos nós que nos elevamos até eles, e para que isso ocorra temos que
ter nossa mente e corpo em harmonia com o plano Acausal.
Esquecer TUDO de danoso que a sociedade impregnou em nossos
arquivos mentais e nascer do fogo alquímico dos deuses.
Analisar de forma crítica, considerar os prós e os contras e gradativamente
ir deixando de lado tudo aquilo que você acha desnecessário. E é ai que
entra a reprogramação mental.
Reprogramação mental trata-se de uma técnica que consiste em trabalhar
diretamente o nosso subconsciente. Dessa forma, eliminaremos todos os
resquícios de crenças negativas. Isso sendo que essas crenças nos
atrapalham a desenvolver o melhor de nós em qualquer área de nossas
vidas.
No momento, você está usando principalmente sua mente consciente
para ler essas palavras e absorver o significado delas, mas, sob esse foco
mental, sua mente subconsciente está ocupada trabalhando nos
bastidores, absorvendo ou rejeitando informações com base em uma
percepção existente que você tem do mundo ao redor.
(Continua)

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