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PERGUNTE
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RESPONDEREMOS
ON-LINE
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"Eis que estou á porta e bato..."
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A Reforma da Liturgia: Balanco
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Doutrina Social da Igreja(Orientacdes)
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Atei'smo e Nova Religiosidade
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O Santo Sudario de Turim: Um ano depois...?
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Milagree "Milagres"
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retor-Retponsável:
Estevao Bettencourt OSB SUMARIO
Autor e Redator de toda a materia
"Eíj que estou á porta e bato..." 433
publicada neste periódico
No 25? aniversario:
etor-Adminrrtrador: A Reforma Litúrgica: Bala neo 434
D. Hildebrando P. Martins OSB Para o estudo da
Doutrina Social da Igreja (Orientacoes) 443
minimacao e disuibuicao:
No mundo moderno:
Edicoes Lumen Christi
Ateísmo e Nova Religiosidade 457
Dom Gerardo, 40 - 5? andar S/501
Tel.: (021> 291-7122 Como estao as pesquisas sobre
Caixa Postal 2666 O Santo Sudario de Turim: Um ano
20001 - Rio de Janeiro - RJ depois...? 467
63 "MARQUFSSARAIVA-
V'i. G*Á*ÍCOSf (C*7C**tS S i
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NO PRÓXIMO NÚMERO:
330- Novembro - 1989
O caso "Paúl Touvier". - "O Além existe" (Lino Albertini). - "O Grande
Complo" (J.C. de Castro Ríos). - Taró, Numerologia, Cabala. - Quadros
discutidos de Historia da Igreja. - O Racionalismo Cristao.
INATURA ANUAL (12 números): NCz$ 50,00 - Número avulso: NCzS 5,00
. Pagamento (á escolhal.
VALE POSTAL á agencia central dos Correios do Rio de Janeiro em nome de Edicoes
"Lumen Christi" Caixa Postal 2666 20001 Rio de Janeiro - RJ.
O Papa Pió XII (1939-1959) afírmava que o grande mal do seu tempo
era ter que verificar que "os bons estavam cansados"... Estaremos em outros
tempos? Perderam sua atualidade as palavras do Pontífice? Como quer que
seja, o Senhor continua batendo á porta de cada qual dos seus amigos e
aguardando urna eventual resposta: "Senhor, aqui estou!". g B
433
"PERdUNTE E RESPONDEREMOS"
No 25? Aniversario:
A Reforma da Liturgia:
Balando
434
REFORMA DA LITURGIA: BALANCO
435
4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 329/1989
436
REFORMA DA LITURGIA: BALANCO
... Apostólica. Pela Liturgia a Igreja transmite fielmente o que Ela re-
cebeu dos Apostólos e da Tradicao por eles iniciada dentro da sucessáo de
legítimos ministros.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 329/1989
4.1. Dificuldades
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REFORMA DA LITURGIA: BALANgO
Nao se deve esquecer, porém, que a ¡mensa maioria dos pastores e dos
fiéis acolheu com obediencia e fervor alegre a reforma da Liturgia. Daí de-
correram frutos valiosos, como a utilizapao mais proficua da Palavra de Deus
na Biblia; a participacSo consciente e auténtica dos fiéis ñas celebracoes sa
gradas, favorecida por novas traducoes da Bfblia, do Missal e de outros livros
litúrgicos; o exercfcio de ministerios fundamentados no sacerdocio comum
dos fiéis ou nos sacramentos do Batismo e da Crisma; a vitalidade irradiante
de muitas comunidades alimentadas pela celebracao da Liturgia.
Compete aos Bispos extirpar tais abusos, visto que a direcao da Litur
gia depende do Bispo dentro dos limites do Direito Canónico e a vida crista
dos fiéis está entregue aos seus cuidados" (n? 13).
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8 "PERGUNTE.E RESPONDEREMOS"329/1989
5.2 Adaptacao
Nos últimos vinte e cinco anos surgiram novos problemas, que suscita-
ram adequadas respostas dos promotores da Liturgia: assim o exercício do
diaconato permanente por parte de homens casados, certas funcoes confia
das a leigos (homens e mulheres), as celebracoes litúrgicas para crian gas, para
jovens, para deficientes, a composicáb de textos apropriados a determinados
países...
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REFORMA DA LITURGIA: BALANCO 9
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A Liturgia nao é toda a atividade da Igre ja, mas vem a ser a fonte e o
cume dessa atividade. Fonte, porque déla recebem os fiéis a graca necessá-
ria para ser cristaos e agir como tais. Cume, porque toda a ativid'ade da Igre-
ja tende a comunhao de vida com Cristo e na Liturgia a Igreja manifesta e
comunica aos fiéis a obra da salvacá*o realizada uma vez por todas pelo Se-
nhor Jesús.
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Para o estudo da
* * *
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Premissa (n?s 1 e 2)
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DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA 13
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14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 329/1989
Pió XII frisou o destino universal dos bens, os direitos e os deveres dos
trabalhadores e dos patrSes, a funcao do Estado ñas atividades económicas,
a necessidade de colaboracáo internacional para a justica e a paz, o salario
fundamental da familia. Durante a guerra de 1939-45 e no após-guerra, a
voz de Pió XII foí a da consciéncia humana e crista proclamada a milhées
de crístaos e nao cristfos. Cf. n? 22.
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DOUTRINASOCIAL DA IGREJA 15
447
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Segue-se agora o elenco dos grandes traeos que nunca devem faltar no
ensino da DS da Igreja.
1) A pessoa humana
2) Os direitos humanos
3) A relacao pessoa-sociedade
A pessoa humana é um ser social por sua natureza, ou seja, pela sua
indigencia inata e pela sua tendencia espontanea a comunicar-se com os ou
tros. O homem nao basta a si mesmo para conseguir seu pleno desenvolví-
mentó.
A sociedade assim oriunda nao está fora nem ácima dos homens social-
mente unidos, mas existe exclusivamente neles e, portanto, para eles. O so
cial nao coincide com o coletivo, pois para este a pessoa 6 um mero produto.
Cf. n? 34-36.
4) O bem comum
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DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA 17
5) Solidariedade e subsidiariedade
6) Parttcipacao
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DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA 19
2) Diálogo reipeitoso
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Visto que toda a vida crista é movida pelo Espirito Santo no plano so
brenatural (cf. 1Cor 12,1s!, é necessário que todos os agentes de Pastoral sai-
bam abrirse aos carismas e aos dons do Espi'rito adequados a cada tipo de
funcao a exercer. Cf. n? 60.
O servígo pastoral que a Igreia presta aos homens, nunca foi de justica
apenas, mas sempre foi marcado pelo exerc'cio da caridade e da misericordia
gratuitas. A historia da Igreja assinala numerosas obras de atendimento aos
pequeninos, ñas quais se espelha urna comunidade disposta a por em prática
o sermao da montanha (Mt 5-7). A prioridad, outorgada aos pobres e sem
pre professada pela Igreja foi reafirmada pelo S. Padre Joao Paulo II na En
cíclica Sollicitudo Rei Socialis:
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DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA 21
A Igreja nao possui algum modelo político nem se liga a algum Partido
político, mas ela estimula seus filhos, especialmente os leigos, para que to-
mem consciéncia da sua responsabilidade no setor político e optem a favor
de solupoes cristas para os problemas sociais. Com efeito; a fé crista valori
za grandemente a dirnensao política da existencia humana. Daí resulta que
a presenca da Igreja no campo político é urna exigencia da própria fé, á luz
da realeza de Cristo, que leva a excluir o divorcio entre a fé e a vida cotidia
na, um dos erros mais graves da nossa época.
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DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA 23
ConclusSo
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por remedios eficazes aos males da nossa época e de-contribuir deste modo
para a salvacao do mundo.
A propósito:
PR 320/1989, pp. 34-42;
PR 322/1989, pp. 98-103.
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No mundo moderno:
■k -k-k
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ATEI'SMO E NOVA RELIGIOSIOADE 27
O crescente hiato entre ricos e pobres cria graves tensoes entre as duas
ideologias antagónicas: o capitalismo liberal, cuja única lei é o ganhar mais,
dentro de urna vis Jo individualista e utilitaria do homem, e o coletivismo
marxista, que professa o mito da revolucao e a mística da luta de classes.
Sobre este paño de fundo, a Igreja aponta aos povos os valores transcenden-
tais, propondo-lhes um humanismo auténticamente cristao contido na
Doutrina Social de Encíclicas e documentos oficiáis (do qual o último, muí-
to concreto e atualizado, se intitula Sollicitudo Rei Socialis).
1.4. África
1.5. Asia
2. Ideología e crenca
Ideología significa literalmente ertudo das idéias. Ideólogo era, nos sé-
culos passados, o cultor de tal estudo. Hoje ideología designa as idéias domi-
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ATEÍSMO E NOVA RELIGIOSIDADE 23
3. A nova religiosidade
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Vejamos agora
4. O desafio á Igreja
-162
ATEl'SMOE NOVARELIGIOSIDADE 31
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ateísmo e nova religiosidade 33
R.: "Que diria hoje V. Em.cia a um ateu que Ihe afirmasse- 'Eu sou
ateu!'?"
R.: "E que diria V. Em.cia a quem afirmasse: 'A nos o fato religioso
nSó interessa em absoluto?"
P.P.: "Eu Ihe diria: 'É porque vives na superficie de ti mesmo, na dis-
trapao e no divertimento. E negligencias a dimensao mais profunda, mais be-
la, mais interessante do teu ser. A vida provavelmente tem, em certos mo
mentos (e tu o sabes bem!), um sabor de fastio; talvez em certas ocasioes um
sentimento de desespero te acometa, e isto te leva a uma procura insaciável
de prazeres. Mas sabes que se trata de um beco sem saída. Entra, pois, de
novo dentro de ti mesmo, descobre as tuas profundidades, a dimensao total
do teu ser e entao descobrirás dentro de ti algo de sagrado, inviolável, uma
santidade que tu mesmo nao pudeste poluir, uma fome do além, uma nostal
gia de beleza' ".
R.: "Enfim, como enfrentar aqueles que dizem: 'Fiz uma experiencia á
altura das minhas necessidades em tal ou tal grupo oiTseita, no(a) qual me
simo realizado e seguro'?"
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P.P.: "Os 'novos crentes', para os cristáos. sSo figuras do passado, 'os
velhos deuses que dormem em mortalhas de ouro' (Renán), que nada pode
ressuscitar: urna posicao impossível e falsa. Os indiferentes, por principio,
nada tem a dizer. 'Boh!' nao é urna resposta. Os 'novos ateus' que levaram
o seu ateísmo até o extremo, os ateus coerentes consigo mesmos, os ateus
heroicos e trágicos, sSo os que ficam mais próximos de nos e paradoxal-
mente nos podem ensinar algo: um mundo de total ausencia de Oeus, esco-
Ihido de maneira consciente e vivido de modo trágico. Eles nos dizem o que
é a ausencia real e, conseqüentemente, nos fazem saber o que é a presenca
real de Deus entre nos: luz do coracfo, sentimento de liberdade, alegría e
esperan ca".
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Como estao as pesquisas sobre
** *
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1. O teste do Carbono 14
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SANTO SUDARIO DE TURIM 37
Este fato, como tal, nao é argumento contra a validade dos testes rea
lizados, mas evidencia bem o clima passional e emotivo em que se desenvol-
veram e desenvolvem os estudos sobre o S. Sudario. Explica também as rea-
póes negativas dos pesquísadores que já tinham feito seus testes sobre o Su
dario e admitiam a grande antiguidade do mesmo. Queriam o diálogo tran
quilo, em nfvel científico, com os tres Laboratorios, a fim de estabelecer
urna frutuosa interdisciplinaridade; ao contrario, os autores dos testes do
Carbono 14 trabalharam á margem dos demais estudiosos, prescindindo de
qualquer outra pesquisa já existente nesse setor.1
Vejamos agora
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Tal acidente na historia das pesquisas evidenciou, mais urna vez, a ne-
cessidade de evitar conclusoes precipitadas; urna coisa é a pesquisa e seus da
dos ¡mediatos, outra coisa é a interpretacao destes. Aquela é válida na medi
da em que realizada com exatidao; esta poderá ser discutida.
470
SANTO SUDARIO DE TURIM 39
teste poderá dizer a palavra cabal e decisiva; quem assim pensasse, já nao
pode ría ser tido como cientista.
3. As certezas
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terá falecido por infarto ou/e por pericardite devida ás feridas da flagelacáo.
Os suplicios que padeceu, correspondem ao que se 'sabe, no sáculo XX, a
respeito dos suplicios infligidos pelos romanos; tais suplicios eram de todo
inexeqüi'veis na tdade Media. Dai a impossibilidade de se admitir a confec-
cao da imagem do Lencol supondo-se um "mártir" ou urna "cobaia" da
Idade Media.
472
Mais urna vez:
Milagre e "Milagres"
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MILAGRE E "MILAGRES" 43
Oois anos mais tarde, urna Comissao Médica Diocesana emitia urna
apreciacao e conclusoes semelhantes.
Os criterios de cura
Sao necessários criterios para que a cura possa ser, um dia, interpreta
da como inexplicável. Dizem respeito a tres níveis:
— repentina e imprevisfvel...
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44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 329/1989
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MILAGRE E "MILAGRES" 45
Oecisao do Bispo1
Ou, como fez Mons. Orchampt, bispo de Angers, após a cura de Sergio
Perrin, reconhecer a índole milagrosa e convidar os cristáos a perceber nesse
sinal um ato do amor misericordioso do Senhor.
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46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 329/1989
Como quer que seja, é sempre na agao de grapas que temos de viver es-
ses acontecimentos pessoais ou eclesiais.
III. COMENTANDO...
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MILAGREE "MILAGRES" 47
Livros em Estante
Preparacao para o Casamento e para a Vida Familiar, por urna Equipe
coordenada por D. Eusébio Osear Scheid. - Ed. Santuario, Caixa postal 4,
12570 Aparecida (SP), 1989, 158 x 227 mm, 221 pp.
479
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 329/1989
E.B.
480
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1590 - 1990
Vol. II (1688-1793).
500 págs.
Vol. IV (1829-1906)
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noücfannro (1924-1943)
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Nova impressao:
SALTERIO
Os 150 Salmos (tradupao oficial da CNBB), 53 Cánticos do Antigo
Testamento e 22 do Novo (traduzidos por Dom Marcos Barbosa OSB).
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circunstancias para seu uso durante a semana e nos Tempos litúrgicos.
500 págs - NCzS 60,00
RITOS DE COMUNHÁO
8? edipao