Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
1993
fia.'
co
SUMARIO
co A Roda do Tempo
UJ
O
co
A Via Sacra: Que é? Como Teve Origem?
III
O O Celibato Sacerdotal
\
co
< O Fundamentalismo Contemporáneo
LU
_l
EG As Táticas Anti-Religiosas dos Governos Marxistas
O
a. As Financas da Santa Sé
U ■!'«*
rtHüUNTE E RESPONDEREMOS
JANEIRO 1993
Publicado mensal
N9 368
Diretor-Responsável SUMARIO
Estéváo Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia A Roda do Tempo 1
publicada nes'te periódico
Ñas proximidades da Quaresma:
Diretor-Administrador: A Via Sacra: Que á?
D. Hildebrando P. Martins OSB Como teve origem? 2
Impressao e Encadernagáo
Revelando segredos:
As táticas antireligiosas
dos governos marxistas 42
NO PRÓXIMO NÚMERO:
O Rosario: origem e significado. - A Igreja Católica e a Maconaria. - Mais um
livro sobre' Ñostradamus e sua verdadeira face. — A conversao de urna jovem
que se fez Claríssa na Hungría.
ASSINATURA ANUAL (12 números) da P.R.: Cr$ 90.000.00 - n? avulso ou atrasado Cr$ 9.000.00
O pagamento poderá ser á sua escolha:
1. Enviar EM CARTA cheque nominal ao Mosteiro de Sao Bento. cruzado
anotando no verso: "VÁLIDO SOMENTE PARA DEPÓSITO na coma do
favorecido" e onde consta "Cod. da Ag. e o N° da C/C " anotar- 0229 -
02011469-5.
A Roda do Tempo
Associando idéias, verificamos que ciclo e roda eram imagens caras aos
amigos. Estes comparavam a vida a urna roda,. .. roda cheia de significado
(cf. Tg 3, 6). Com efeito,
E.B.
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
1. Peregrinacao em miniatura
Há certas devocoes do povo cristao que nada mais sao do que a forma
simplificada de exerci'cios de piedade solenemente praticados pelos cristaos
amigos ou medievais.
Pois bem; nesta serie deve-se enumerar também a Via Sacra. Já que a
peregrinacao aos lugares santos da Palestina é um ideal para todo cristao,
ideal, porém, que nem todos conseguem realizar, a Igreja consentiu em que
os fiéis pratiquem urna peregrinacao em espirito, enriquecida de gracas
semelhantes ás que estáo anexas a urna verdadeira peregrinacao. É o que se
dá justamente no exerci'cío da Via Sacra.
que lembrava a Natividade do Senhor, outra que evocava a casa de sua Máe
Santíssima, e outras mais, que significavam respectivamente o monte das
Oliveiras, o Cenáculo, as casas de Anas e Caifas, o pretorio de Pilatos. o
monte Calvario e, por fim, o Santo Sepulcro. Visitava diariamente esses mo
numentos e, "como se houvera assistido as cenas que eles representavam,
contemplava com lágrimas a bondade do Celeste Esposo e todos os feitos
deste na sua respectiva sucessao" (Wadding, Annales Minorum, ad an. 1491).
Após doze meses de tal regime, na tarde em que devia encerrar a pere-
grinacao espiritual, a Irma foi para a igreja, onde entrou em oracao diante do
Santíssimo Sacramento, com as mSos erguidas; ficou nessa atitude até a ma-
nha seguinte, quando a Irmff Sacrista, tendo aberto a igreja, resolveu avisá-la
de que os fiéis iam entrar na igreja para assistir á S. Missa. Eis, porém, que a
"peregrina" estava morta, de joelhos, irradiando do seu semblante urna tumi-
nosidade extraordinaria. . .
Eis aqui o itinerario que o peregrino inglés William Wey, tendo estado
duas vezes na Térra Santa (1458 e 1462), propunha sob a forma de versos
mnemotécnicos (Wey, alias, é o primeiro autor a designar como "stationes",
estacoes, as etapas da Via Dolorosa):
Alguns autores de fins do séc. XV, entre os quais Félix Fabri (1480),
compraziam-se em afirmar que o itinerario entao adotado, do Calvario ao
monte das Oliveiras, era aquele mesmo que a Virgem Santi'ssima costumava
percorrer, recordando outrora os episodios da Paixao de seu Divino Filho;
tal assercáo, porém, era sugerida apenas pela devocao, carecendo de funda
mento na realidade histórica.
8
VÍA SACRA: QUE É? ORIGEM? j|_
gres, e meditava sobre a criacao dos anjos, etc. No 188° día, porém, estando
o "peregrino" no horto das Oliveiras a contemplar a agonía de Jesús, adver
tía Jan Pascha:
9
JO "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
10
VÍA SACRA: QUE É7 0RIGEM?
11
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
Quem nao possa realizar a Via Sacra ñas condicoes ácima, lucra indul
gencia plenária lendo e meditando a Paixao do Senhor pelo espago de meia-
hora ao menos.1
12
Discute-se
O Celibato Sacerdotal
1. Introducto
Este artigo tem um objetivo bem preciso. Deseja refletir sobre a histo
ria da lei canónica do celibato presbiteral e os motivos que levaram a tórna
lo obrigatório na Igreja Latina.
13
J4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
14
CELIBATO SACERDOTAL 15
b) Os sáculos IV e V
15
H5 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
16
CELIBATO SACERDOTAL V7_
17
J8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
d) Os sáculos XI e XII
18
CELIBATO SACERDOTAL
f) Conclusao
Esta breve exposicio histórica pode ser concluida com algumas obser-
vacoes, decorrentes da mesma:
19
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
2\ IBIO..pp. 329-334.
ls. J. AUDET, Matrimonio e celibato nal servizio pastorale dalla Chie-
sa, Brescia 1977. pp. 31-47; A. VILELA. La conditión collégiale des prétres
au lile siécle, París 1971, p. 400; H. CROUZEL, "Celibato e continenza
ecclesiastica nella Chiesa primitiva" in Celibato e Sacerdozio (ed. J. COP-
PENS), Roma 1975. pp. 451-304; ID.. "Le ministére dans L'Eglise. fíéfle-
xions á propos d'un ouvrage récent. II. Témoignages de L'Eglise ancienne"
in Nouvelle Revue Théologique 104 (1992) pp. 745-747.
20
CELIBATO SACERDOTAL 21_
21
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
confnrme Paulo express.i em 1 Cor 7,7 ("Quisera que todos os homens fos-
sem como eu; mas rada um recebe de Deus o seu dom particular; . . ."). O
homem que acolhe o dom do celibato se aprosenta diante de Deus numa
pobreza radical: sem nonhum apolo em coisas e em pessoas.É o caso dos Do-
ze ("Eis que deixamos nossos bens e te seguimos! Jesús Ihes rlisse:em verda-
de eu vos digo, nao há quem tenha deixado casa, mulher, irmaos, pais ou fi-
Ihos por causa do Reino de Deus . .." Le 18. 28-30). Oeste modo, o presbí
tero celibatário poderá crescer pessoalmente na fé e gerá-la em outras pes-
soas.30
22
CELIBATO SACERDOTAL
16). O Papa Joao Paulo II. na carta aos sacerdotes por oc?siáo da quinta-fei-
ra santa de 1979. volta a reafirmar o mesmo. pois vé o celibato como um
dom do Espirito intrínsecamente ligado ao sacerdocio.33
38. Cfr. K. RAHNER, Novo sacerdocio, Herder, Sao Paulo 1968, p. 141
23
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
Diante disto, deve ser frisado que a Igreja, ao unir o ministerio presbi
teral ao celibato, nao está obrigando o candidato ao sacerdocio a renunciar
ao matrimonio, porque sao duas vocacoes, ou seja, dois chamados diferentes
assumidos dentro do misterio da Igreja, cada um com um significado pro-
prio. Optar pelo celibato por causa do Reino de Deus.é urna graca r«cebida
de Deus, e nüo simplesmente urna lei imposta pela Igreja latina.4'
39. Ver, p. ex.. G. GRESHAKE. op. cit, pp. 179s.;A. FAVALE, op.
tít.. p. 348; Sacerdotal» caelibatus 49.
4'. Assim pensa o Carde?) Hóffner, ñas suas conhecidas dez teses so
bre o celibato; cfr. J. Card. HOFFNER. "Per ilregno deicie/i. Dieci fes/su/1
celibato dei preti" in Sacerdozio e celibato (a cura de J. COPPENS), pp.
788-790. 0 mesmo pensa J. LAPLACE, O padre á procura de si mesmo, £.0-
yola, SSo Paulo 1971, pp. 62s.
24
CELIBATO SACERDOTAL 25_
nao pode ser apenas o "nSo casar", pois o celibato é a efetivacao de urna
consagrarán plena ao Reino de Deus.
*4. A. FA VALE. op. cit., p. 354; J. SOBRINO, op. cit.,p. 327; Pros-
byterorum ordinis 4-6.
25
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
26
CELIBATO SACERDOTAL _27_
Cao celibatária é feita por causa dos valores importantes que comporta es
te estilo de vida. A lei se acrescenta como resultado e como estímulo á fide-
lidade nos momentos difíceis, nao como ponto de partida. Portanto, como
já está dito anteriormente, a opcáo nao é simplesmente pelo celibato em si,
mas os valores que ele comporta conduzem á opcáo celibatária. Para tal
acontecer, o presbítero deverá viver numa constante abertura a graca, da
qual ele sempre necessitará para poder ser fiel.41
27
28 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
4. Conclusao
28
CELIBATO SACERDOTAL 29
53. "O padre ou o futuro padre corre o risco de acreditar que está re-
solvida, para ele, a questSo do celibato, porque aprendeu a falar, a respeito
de Deus e dos outros, a Hnguagem do amor" (J. LAPLACE, op. cit.,p. 67).
"Em que estado é mais fácil amar? No celibato ou no casamento? Tem pou-
ca importancia a resposta. O que se deve saber é que o celibato, tanto quan-
to o casamento, exige fio/e ser vivido cristSmente numa maturidade humana
maior que antigamente. Impoe-se, nos dois casos, urna educacSo" ¡IBID., p.
70). Favale opina que aquele que é dotado de suficiente maturidade afetiva
e de normal equilibrio físico e psíquico, se é chamado á vida celibatária,
com a ajuda da graca, conseguirá dominar as forjas das instintos do corpo,
os impulsos do coracSo e se encontrará em condicSes de valorizar as suas
melhores capacidades (cfr. A. FA VALE, op. cit., p. 347). Por isso a Santa
Sé recomenda a necessária formacao para a maturidade afetiva e sexual em
vista do celibato (cfr. SAGRADA CONGREGAQÁO PARA A EDUCACÁO
CATÓLICA, Orientacoes para a educacSb no celibato sacerdotal, 11 de abril
de 1974, 29-33).
29
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
58. "0 sacerdote... deve dar conta de si mesmo; por isso requer-se
sua competencia teo/ógico-espirítual, unida á sua perspicacia no aqui e ago
ra, o quanto possfvel" (cf. K. DEMMER, "Puede vivirse hoy el celibato?" Se
lecciones de teología 120 (1991/30) 319).
30
Ainda os Novos Movimentos Religiosos:
O Fundamentalismo
Contemporáneo
ú-tt-d
31
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
lemico, que, nao raro, explora a credulidade popular e tem acarretado pro
blemas diversos. Ora na base de varios desses movimentos religiosos de ori
gem crista, está urna atitude chamada "Fundamentalismo"; os seus adeptos
querem conservar o que há de fundamental na fé dentro, porém, de catego
rías de pensamento fechado e agressivo.
32
FUNDAMENTALÍSIMO CONTEMPORÁNEO 33_
33
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
2. O Fundamentalismo hoje
34
FUNDAMENTALÍSIMO CONTEMPORÁNEO 35
— Na política, conservador
35
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
3. O Fundamentalismo bíblico
36
FUNDAMENTALÍSIMO CONTEMPORÁNEO 37
37
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
3) Dogmatismo
38
FUNDAMENTALÍSIMO CONTEMPORÁNEO 39_
4. Avaliaqáo
4.2. Apavoramento
39
40 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
4.3. Antiintelectualismo
40
FUNDAMENTALÍSIMO CONTEMPORÁNEO 41_
41
Revelando segredos:
■üti-ü
42
TÁTICAS ANTIRELIGIOSAS DO MARXISMO 43_
I. O Plano Estratégico
43
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 368/1993
44
TÁTICAS ANTI RELIGIOSAS DO MARXISMO 45
com os croatas - coisa que ele quería evitar a todo preco, pois Tito tinha
bom número de problemas com 'os seus' croatas. . . Por conseguinte, con-
tentou-se com o exterminio de certo número de Religiosos, enquanto outros
foram encarcerados. sempre, porém, 'por motivos pessoais'. . .
12. A fim de que ninguém pudesse protestar contra essas medidas ve-
xatórias ou contra as calúnias, nao raro, muito grosseiras, disseminadas con
tra a fé, a imprensa escrita, radiofónica e televisionada foi estatizada e posta
sob o constante controle do Departamento de Ideología e de Propaganda do
respectivo Partido Comunista. Todas as tipografías e editoras sofreram a
mesma sorte. Qualquer infrator dessas disposicoes - autor de folhas volantes
clandestinas — era sujeito á pena de dez a vinte anos de trabalhos forcados.
Cada máquina datilográfica pessoal era registrada no Departamento de Polí-
cia; antes de poder comprar um mimeógrafo, era preciso que o interessado
obtivesse a permissSo escrita da Policía política até 1960; em varios paí-
ses... até o fim da década de 70.
II. Refletindo...
45
Relatório anual sobre
As Finan9as da Santa Sé
46
AS FINANgASDASANTASÉ 47
47
CORRESPONDENCIA MIÜDA
48
RENOVÉ QUANTO ANTES SUA ASSINATURA DE P.R.
Cr$ 90.000,00 (Até 31 de Janairo da 93)
EM COMUNHÁO