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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
Adao e Eva
"ADignidadedaMuIher"
co
q Cristianismo e Catolicismo
CQ
O
ce
Q.
SUMARIO
r-Responsável:
Adío e Eva 1
§vao Bettencourt OSB
:or e Redator de toda a materia
ilicada neste periódico Fala Joao Paulo II:
"A Dignidade da Mulher" 2
r-Administrador:
Hildebrando P. Martins OSB Visao Panorámica (I):
Cristianismo e Catolicismo 16
listracáb e distribuicáb:
Visao Panorámica (II):
coes Lumen Christi
Que Devemos Crer? 22
n Gerardo, 40 - 5? andar, S/501
:(021) 291-7122
Visao Panorámica (III):
xa Postal 2666
O Catolicismo Através da Historia .... 27
101 - Rio de Janeiro - RJ
Sui presa!
O Santo Sudario e a Ciencia 32
I "MARQVESSARAJVA"
caÁfcos i tonofxs &*
A ADMINISTRACAO
iento (á escolha)
.LE POSTAL a Agencia Central dos 3. No Banco do Brasil, para crédito na Con-
rreios do Rio de Janeiro. ta Corrente n° 0031, 304-1 em nome do
EQUE BANCÁRIO MosteirodeS. Bentodo Rio de Janeiro, pá-
gável na Agencia da Praga Mauá (n? 0435).
Adáo e Eva
Cometamos novo ano pouco depois que a ¡mprensa chamou a atenca"o
do público para a criacSo do mundo e de AdSo e Eva (ver JB, 29/11/88,
p. 5, 1? Cad.).
Os relatos bíblicos da origem do mundo (Gn 1-3) nao pretendem ser
narracSes científicas, mas querem ensinar, em estilo primitivo, que tudo o
que existe é criatura de um só Deus (nao há astros nem animáis nem bosques
divinos!). Tal mensagem se compatibiliza bem com a tese da evolucao; Oeus
pode ter criado a materia inicial dando-lhe as leis de sua evolucao até o nivel
do primata superior. Quando este se achava suficientemente organizado,
Deus terá infundido a alma (principio vital intelectivo, que nao é material,
mas espiritual) a esse organismo. Assim terá tido origem a criatura humana.
Esta hipótese (que realmente nao passa de hipótese) já foi aceita pelo S. Pa
dre Pió XII em sua Encíclica Humani Generis (1950).
Quando a Biblia diz que Oeus criou o homem a partir do barro e nele
soprou o principio de vida, está recorrendo a urna ¡magem literaria freqüen-
te entre os antigos. Ela quer dizer o seguinte: como o oleiro está para o bar
ro, assim Deus para o homem; donde se segué que a sabedoria, o carinho, o
dominio, a providencia... que todo oleiro exerce para com o seu barro, Deus
os exerce, de maneira infinitamente perfeita, para com o homem. Tal modo
de falar nao exclui o evolucionismo indicado nos termos ácima; ao contra
rio, críacao e evolucao se conciliam muito bem na concepcáo crista da ori
gem do mundo e do homem.
Á luz destas verdades, vemos que nao se pode dizer que Adao e Eva
nunca existiram ou sao mito e lenda. Existiram de modo tao real quantoé
real a existencia do género humano, cuja origem é abordada em Gn 1-3. A
Biblia quer precisamente narrar o que se deu com o homem nos primordios
da sua historia: logo depois de criado por Deus, foi elevado a dignidade de
filho de Deus (com os dons da chamada "justica original"); submetido a
urna prova para que se confirmasse na filiacao divina, o homem disse Nao
a Deus num ato de soberba e desobediencia, cujo teor é descrito figurada
mente pela Biblia ("fruta proibida"). A elevacao inicial e a queda (o pecado
original) do homem sao proposicoes essenciais da fé crista. S. Paulo desenvol-
ve soDre elas a doutrina do segundo Adao, Jesús Cristo, novo Cabeca do gé
nero humano: como por Adao entrou no mundo o pecado e, pelo pecado, a
morte, por Jesús Cristo (novo Adao; cf. Rm 5,12-14) nos foram devolvidas a
graca e a vida. Por conseguinte, nao é lícito a um cristlo volatizar os primei-
ros capítulos do Génesis como se fossem historias ficticias. Ao contrario,
a Biblia, já no séc. IX a.C, professava a verdade da criacao do mundo e do
homem (sem excluir a evolucío), ultrapassando todas as concepcoes filosó
ficas e religiosas da época pré-cristá!
PUC R
SIU1-T E.B.
r, ;.
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
* * *
1. Introdupáo n? 1-2
Esta mesma Mensagem prossegue nos seguintes termos nSo citados por
Joao Paulo II:
"Vos, muiheres, vos tendes sempre, como responsabilidade, a guarda do
lar, o amor das fontes, o sentido da maturldade. Vos estáis presentes ao mis
terio da vida que comeca. Vos consoláis na partida da morte. Nossa técnica
corre o risco de se tornar desumana. Reconciliai os homens com a vida. E,
sobretudo, velai, nos vos suplicamos,, sobre o futuro da nossa especie. Segu-
rai a mió do homem que, num momento de loucura, tentasse destruir a ci-
vilizaeao humana" (ib.).
4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
A grandeza da mulher tem sua base mais remota no fato de que ela e
o homem foram criados a imagem e semelhanca de Deus; por sua racionali-
dade a criatura humana espelha o Criador e participa do dominio que Este
tem sobre os seres infra-humanos. Assim homem e mulher aparecem, desde
o inicio, dotados da mesma dignidade e natureza; existe urna igualdade es-
sencial entre o varao e a mulher. Mais: um é feito para o outro, de modo que
através do consorcio marital constituem "urna só carne" e transmitem a vida
aos seus descendentes.
"O homem nao pode existir só (cf. Gn 2.18); pode existir somente co
mo unidade dos dois, e portanto em relacao a urna outra pessoa humana..,
retalio recíproca do homem para com a mulher e da mulher para com o
homem" (n? 7).
O ser humano — tanto o homem como a mulher - foi feito para viver
em comunhao,... comunhao que faz a unidade dos dois e a dignidade pessoal
tanto do homem como da mulher. Acontece, porém, que o pecado original
acarretou urna ruptura dessa unidade harmoniosa e complementar, pois dele
decorreu a tendencia do homem a dominar a mulher: "Ele te dominará"
(Gn 3,16). A violacao da auténtica comunhao ou da igual dignidade resulta
em desfavor nao só da mulher, mas também do homem, pois é ofensa á or-
dem instituida pelo Criador.
6
"A DIGNIDADE DA MULHER"
O ti'tulo de "nova Eva" quer dizer, entre outras coisas, que "Maria é o
novo princi'pio da dignidade e da vocacao da mulher, de todas e de cada uma
das mulheres". "Grandes coisas fez em mim o Todo-Poderoso", exclamou
Maria (Le 1,49), insinuando toda a riqueza, todos os recursos da feminilidade.
Ora "o comportamento de Jesús a respeito das mulheres que Ele en-
contra ao longo do camintio do seu servico messianico, é o reflexo do de
signio eterno de Deus, o qual, criando cada urna délas, a escolhe e ama em
Cristo (Ef 1,1-5)".
8
"A DIGNIDADE DA MULHER"
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10 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
do as dores de seu Filho, que foram transfiguradas pela Páscoa ou pela vitó-
ria da vida sobre a morte.
"Contemplando esta Mae, cu/o coracao foi transpassado por urna espa
da (cf. Le 2,35), o pensamento vo/ta-se a todas as mufheres que sofrem no
mundo, tanto no sentido físico como no moral. Neste sofrimento, urna par
te é devida á sensibilidade própria da mulher; mesmo que efa, com freqüén-
da, saiba resistir ao sofrimento mais do que o homem. É difícil enumerar
estes sofrimentos, é difícil nomeá-los todos:podem ser recordados o desvelo
maternal pelos filhos, especialmente quando estao doentes ou andam por
maus caminhos, a morte das pessoas mais queridas, a solidio'das mies esque-
cidas pelos filhos adultos ou a das viuvas, os sofrimentos das mufheres que
lutam sozinhas pela sobrevivencia e os das mulheres que sofreram urna in/us-
tica ou sao exploradas. Existem, enfim, os sofrimentos das consciéncias por
causa do pecado, que atingiu a dignidade humana ou materna da mulher, as
feridas das consciéncias que nSo cicatrizam fácilmente. Também com estes
sofrimentos é preciso pór-se aos pés da Cruz de Cristo" (n? 19).
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12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
Sao Pauto escrevia aos Calatas: "Filhinhos meus, por quem sofro no-
vamente as dores do parto" (Gl 4,19). Vd-se assim que o Apóstolo-homem
sentiu necessidade de recorrer a urna ¡magem fe minina para significar o seu
servico apostólico. A fim de ilustrar o misterio fundamental da Igreja, Sao
Paulo ná*o encontrou melhor expressá*o do que a matemidade. Alias, o Con
cilio do Vaticano II reafirmou que na"o se pode compreender o misterio da
Igreja se ná"o se contempla a Má"e de Deus, figura e prototipo consumado da
realidade eclesiat.
"A Biblia convence-nos do fato de que nSo se pode ter urna adequada
hermenéutica do homem, ou seja, daquilo que é humano, sem um recurso
adequado ¿quilo que é feminino. Análogamente acontece na economía sali
fica de Deus: se queremos compreendé-la plenamente em relacao a toda a
historia do homem, nSo podemos deixar de lado, na ótica de nossa fé, o mis
terio da mulher: virgem-mSé-esposa" (n? 22).
12
"ADIGNIDADEDAMULHER" 13
13
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
9. Conclusáo(n?31)
14
"ADIGNIOADE DA MULHER" 15
tima análise, nao foi nela e por meio déla que se operou o que há de maior
na historia do homem sobre a térra: o evento pelo qual Deus mesmo se fez
homem?"
* * *
* * *
15
VisSo Panorámica (I):
Cristianismo e Catolicismo
* * *
1. Igreja Católica
16
CRISTIANISMO E CATOLICISMO
Le 22,31 s: "Disse Jesús a Pedro: 'Simio, Simio, eis que Satanás pediu
insistentemente para vos peneirar como trigo; eu, porém, rezei por ti a fim
de que a tua fé nSo desfaleca. £ tu. voltando-te, confirma teus irmSos' ".
A Igreja, que deve durar até o fim dos tempos, precisará sempre do
fundamento visfvel instituido por Cristo; este fundamento sao os Papas,
os sucessores de Sao Pedro e Bispos de Roma (pois Pedro morreu em Roma
como Bispo da comunidade local).
17
18 'ERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
2. Monof¡sitas e Nestorianos
3. Os Ortodoxos orientáis
18
CRISTIANISMO E CATOLICISMO 19
ma, e, com eles, outros orientáis (rumenos, búlgaros, russos, etc.). Consti-
tuem hoje um bloco de cerca de 173 milhSes de fiéis. Chamam-se "ortodo
xos", porque na época das controversias teológicas sobre a SS. Trindade e
Jesús Cristo {séc. IV-VIII) sempre mantiveram a reta doutrina (ortodoxia),
nao cedendo ao arianismo, ao nestorianismo ou ao monofisismo...
4. Protestantismo
19
20 PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
5. Anglicanismo
6. Os "Velhos-Católicos"
20
CRISTIANISMO E CATOLICISMO 21
* * *
21
Visío Panorámica (II):
1. A Fonte da Mensagem de Fó
Deus fala aos homens por meio da natureza que Elecriou (ver Rm 1,
19*21) e por meio da consciéncia bem formada. Sabemos que Ele também
nos falou por meio dos Patriarcas e Profetas, chegando a se revelar ao máxi
mo por Jesús Cristo.
O Senhor Deus nada escreveu, de modo que a sua Palavra ficou viva
no que se chama "a TradicSo oral". Os homens de Deus (profetas, Apostó
los) escreveram ocasionalmente os livros sagrados como eco da Palavra oral
de Deus, dando assim origem a Biblia (Antigo e Novo Testamento).
A fé é a adesfo a essa Palavra de Deus que nos vem pela TradicSo oral
e pela TradicSo escrita (Biblia Sagrada). Esta nunca poderá ser separada da-
quela, pois a Biblia supo*e a pregacSo oral dos Profetas, de Jesús e dos Apos
tólos. O próprio Sá*o Joao declarou que Jesús fez muitas coisas que nSo fo-
ram escritas no Livro Sagrado (ver Jo 20,30s; 21,25).
22
QUE DEVENIOS CRER? 23
3. Criapáo e Pecado
Deus quis criar por bondade e amor ou para fazer que outros seres, ti
rados do nada, ccmpartilhassem a felicidade do própric Deus. Por conse-
guinte, na raiz da existencia de cada um de nos há um ato de amor gratuito
e irreversfvel da parte de Deus. Só existimos porque Ele nos ama e nlo pode
retirar de nos o seu amor.
23
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
rais. O cristao batizado pode entSo encaminhar-se para o Pa¡, mantendo fide-
lidade á grapa do Batismo.
Sabemos que Deus também criou os anjos. Sao espfritos sem corpo.
Deus também os elevou a filiacffo divina e os submeteu a urna prova. Muitos
nSo se sujeitaram; tornaram-se anjos maus ou demonios, aos quais Deus con-
cedeu o poder de tentar os homens, a fim de consolidar a virtude destes -
(ver ICor 10,13).
Na plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho feito homem para sal
var a humanidade das conseqüéncias do pecado original. Jesús Cristo é ver-
dadeiro Deus e verdadeiro homem. Por amor ao Pai e aos homens, assumiu
as nossas dores e a nossa morte e ressuscitou, para fazer de nosso sofrimento
o caminho de volta ao Pai. Em conseqüencia, o cristao que hoje carrega a
sua cruz e morre com Cristo, sabe que nao está sendo objeto de justica ape
nas, mas está-se configurando á Páscoa de Cristo, que foi Cruz e Ressurrei-
Cao.
24
QUEDEVEMOSCRER? 25
5. Os Sacramentos
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26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
6. A ConsumacSo
A ressurreiplo dos corpos é um dom que Deus nos reserva para o dia
do jufzo final, quando Cristo vier em sua gloria para rematar a historia e por
as claras todas as tramas que a percorrem. A reencamapao nSo se compa-
tibiliza com a fé católica; ela supSe que a materia seja má e que, por isto, o
homem deve voltar ao corpo para expiar os seus pecadcs. Dizemos que Deus
26
QUEDEVEMOSCRER? 27
fez a materia boa e que no decorrer desta caminhada Ele nos dá as gracas
necessárias (visteis e ¡nvisfveis) para chegarmos á plenitude da vida. Confi
antes nisto, caminhamos animados por fé viva dentro da Santa Igreja, pro
curando ser sinal que aos homens de hoje fale de Deus, que "primeiro nos
amou" (Uo 4,19), e desperté neles a esperance da Verdadeira Vida.
* * *
Bste livro vem a ser urna Súmula de Doutrina Católica redigida para
movímentos leigos. Tem seccdes muito valiosas, em que o leitor pode apren
der com facilidade e vantagem verdades da fé. Mas infelizmente "escorrega"
em pontos importantes: assim a distincao entre pecado grave e pecado mor
tal (sendo este nio apenas um ato, mas "urna vida de pecado, um hábito
constante de pecado ), proposta és pp.75s, nSo se sustenta ¿ luz da doutrina
da Igreja (ver DeclaracSo Persona Humana, da CongregacSo para a Doutrina
da Fé, de 29/12/75). A ressurreicSo se dará no fim dos tempos, e nio logo
após a morte do individuo, como o autor insinúa é p. 194 (ver a DeclaracSo
sobre alguns Pontos de Escatologia, da mesma CongregacSo, com a data de
17/05/79). A linguagem do autor, concebida para causar impacto, nem sem-
pre exprime bem tudo o que deveria exprimir. — Cremos que o Pe. Ribólla,
zeloso missionário como ó, nSo se fuñará a rever estes e outros pontos á luz
dos recentes documentos da Igreja.
* * *
27
Visao Panorámica (III):
O Catolicismo
através da Historia
1) a Idade Antiga, que vai desde Pentecostés até 692 (Concilio de Tru-
los II, em Constantinopla). Nessa data as ¡nvasSes bárbaras na Europa ha-
viam terminado; novo cenário e nova cultura se formaram, dando cunho no
vo ás atividades da Igreja;
28
HISTORIA DA IGREJA 29
29
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
Subdivide-se em:
30
HISTORIA DA IGREJA 31
31
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
32
HISTORIA DA IGREJA _33
Em nossos dias, a Igreja, desafiada por novas situacSes, tira da sua vi-
talidade novas expressSes de fé e zelo apostólico.
* * *
E. B.
33
Surpresa!
Em tíntese: 0 Sudario de Turím foi tido até data recente como prová-
vel mortalha que envolveu o corpo de Jesús logo depois de mono; principal
mente a ¡magem fotográfica faz pensar na autenticidade desse lencol, pois
difícilmente um pintor medieval tena produzido tal tragado sem conhecer a
arte moderna da fotografía. Todavía o teste do Carbono-14 aplicado em
1988 a tal lencol dá a crer que á de origem medieval ou da faixa de 1260 a
1390. A Igreja aceita tranquilamente os resultados das pesquisas científicas,
visto que a fé em Jesús morto e ressuscitado nSo está ligada a reliquia algu-
ma. — Mesmo assim no plano científico nSo está esclarecido o misterio da
origem da ¡magem ¡mpressa no Sudario; restam varias facetas do problema a
ser examinadas; alám do qué, se pode perguntar se o teste do Carbono-14
podía ser fidedigno, dado que a qualidade de carbono da mortalha terá sofri-
do varias alteracdes no decorrer dos sáculos, exposta ao calor, ao sol, á agua,
i umidade, ao contato de maos suadas... Em conseqüéncia, aínda nao se tem
umjufzo definitivo sobre a origem do Sudario de Turím.
* * *
34
OS. SUDARIO E A CIENCIA 35
I. O COMUNICADO
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36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
II. COMENTARIO
1. Que é o Sudario?
2. O S. Sudario e a Fotografía
36
O S. SUDARIO E A CIENCIA 37
De entáo por diante o Sudario foi sendo objeto de estudos cada vez
mais precisos por parte de cientistas especializados em diversos ramos do
saber; em 1977 os técnicos especiáis da NASA se transferiram para Turim
a fim de proceder aos mais sofisticados exames da mortalha; conseguiram
os sabios urna fotografía tridimensional da imagem do Sudario; analisaram
o tipo do paño respectivo; descobriram os vestigios de duas moedas romanas
(leptos) cunhadas por Pilatos, que parecíam ter sido colocadas sobre as pal-
pebras de Jesús morto a fim de Ihe manter os olhos fechados. Em suma, to
dos os resultados das pesquisas pareciam convergir para atestar a autentíci-
dade do Sudario.
3. O Carbono-14
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38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
cessa logo após a morte dos mesmos; entSo o teor de Carbono-14 vai dimi
tí uindo nos organismos mortos segundo a leí de desintegrando radioativa. As-
si m se pode com certa verossimilhanca determinar a idade de um corpo or
gánico morto, como é, por exemplo, o linho de que é feito o lencol de Turim.
38
OS. SUDARIO E A CIENCIA 39
4. E a Fé?
5. Resultados definitivos?
APÉNDICE
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40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
Outro problema que um dentista digno desse nome nao poderia igno
rar, segundo o próprio dr. Willard Libby — premio Nobel 1960, a quem se
deve a adocSo do método -, é que, levando-se em conta as perdas inevitáveis
na operacSo, é necessário contar para a prova, no mínimo, com uns lOg de
carbono puro. É tal, entretanto, a quantidade de materia orgánica existente
no Sudario que forcosamente haveria de prejudicar os resultados da sua da-
taclo, mesmo porque a eliminacá*o de tais impurezas ñas fibras do Sudario
acabaría por destruir essas fibras também. Algo parecido acontece, alias,
com muitos panos achados ñas antigás múmias egipcias.
Foi tocado o Sudario por centenas de má*os que o seguraram para exi-
bicoes públicas, maos que podiam estar suadas... e posto em contato com
tantos enfermos, esperanzosos de urna cura; e beijado ¡numeras vezes, o
que tornou bem duvidosos os resultados que se obtivessem da prova.
40
OS. SUDARIO E A CIENCIA 41
41
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
Alias, fosse tido mesmo como válido esse veredictum, maior se teria
tornado o misterio do Sudario. Perguntaríamos, no caso, aos sabios anóni
mos: e a prova do polen, com a qual Max Frei reconstituiu científicamente
o itinerario do Santo Sudario de Jerusalém a Turim? E a prova das moedas
descobertas nos olhos do Homem do Sudario, que o prof. Francis Filas, da
Universidade de Loyola, de Chicago, identificou com o lepto cunhado por
Póncio Pilatos nos anos 31-32 da era crista? E aquele outro acontecimento
fantástico e único de 24 de maio de 1898 que se deu ao revelar Secondo Pia
a primeira fotografía do Sudario, cujo negativo surpreendentemente se cons-
tatou ser um negativo-positivo? E, para aumentar o misterio, como se
explicará, se fosse verdadeira a 'datacáV de Oxford, a tridimensionalidade
da imagem do Homem do Sudario?
* * *
42
As Grandes Religioes da Humanidade:
O Chintoísmo
Kami quer dizer Deus nao no sentido bíblico, mas no sentido de mani-
festaedes da Divindade Suprema, chamada Amaterasu-Omikami, Deusa do
43
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
Sol. - Oeus, no Chintoísmo, é tido como urna forca vital cósmica, que cria
e sustenta, dá a vida e faz crescer e multiplicar; garante harmonia e prosperi-
dade a todo o universo.
O Chintofsmo tem sua origem nos mitos e ritos dos varios cISs que for-
mavam a antiga populacSo do Japá*o. Essas tribos foram-se unificando sob o
predominio do cIS Yamato, que cultuava a deusa Amaterasu. Esta tornou-se
a deusa suprema do JapSo, ao passo que os kami titulares dos outros clá"s se
tornaram kami subordinados, tidos como derivados de Amaterasu. Assim a
populacSo do Japá*o se unificou sob o regime do seu Soberano (Imperador);
a familia imperial é tida como fiiha da deusa-ma"e e, por conseguinte, de to
do o povo japonSs. O Imperador é o símbolo e o vínculo da unidade nacio
nal; ñas grandes festas de sua familia ou da nacao, reza pelo bem-estar de
todo o povo japonés, celebrando a deusa Amaterasu-Omikami.
2. A evolucSo do Chintoísmo
44
OCHINTOfSMO 45
3. Os diversos "Kami"
45
46 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
4. A Moral Chintofsta
46
OCHINTOfSMO 47
A propósito:
* * *
47
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 320/1989
toes se agitam a respeito: 1) o Ensino Religioso tem ou nao tem lugar ñas
Escolas de um Estado que se diz arreligioso ou leigo? 2) Caso exista, o Ensi
no Religioso deye limitar-se á formapío humana e moral dos alunos, ficando
o Catecismo propriamente dito para as paróquias? 3) Caso se ministre um
ensino típicamente religioso, deve ser ele confessional (católico, protestan
te...) ou "ecuménico" (transmitido apenas as proposicoes básicas do Cristi
anismo que satisfacam a católicos e protestantes)?
48
EDIQOES LUMEN CHRIST!
SAGRADA ESCRITURA:
A PALAVRA DO PAPA:
Vol. I Joáo Paulo Meo espirito beneditino. Carta apostó
lica, homilías e alocugóes. 111p Cz$ 840,00
Vol. II O corpo humano e a vida, escatologia é eutanasia.
Comentarios de D. Estéváo Bettencourt, OSB Cz$ 750,00
Vol. III Vida e missáo dos religiosos: agáo e contem-
placáo . . . '. Cz$ 840,00
Vol. IV Joáo Paulo II aos jovens. Alocucóes. 78p Cz$ 840,00
Vol. V A Liturgia das Horas. Texto completo da instrucáo
geral sobre a Oracáo do Povo de Deus CzS 880,00
Vol. VI Constituido Sacrossanctum Concilíum. Bilin
güe CzS 1.400,00
VIDA MONÁSTICA
A REGRA DE SAO BENTO, edicáo em portugués. Traducáo
de D. Joáo Evangelista CzS 500,00
VIDA MONÁSTICA, elementos básicos. Agustín Roberts.
192p. 1980 CzS 1.800,00
O HUMILDE E NOBRE SERVICO DO MONGE, TRECHOS
ESCOLHIDOS das cartas aos Mosteiros da congregacáo de
Subiáco. D. Gabriel Braso. Traduzido por Alceu Amoroso
Lima e suas filhas. 1983, 232p CzS 2.500,00
SENTIDO E ESPÍRITO DA REGRA DE SAO BENTO,
D. Ildefonso Herwegen. 1953 CzS 4.500,00
APOFTEGMAS, a sabedoria dos antigos monges do deser
to. Breves sentencas sobre a oracáo e ascese. Traduzido e
anotado por D. Estéváo Bettencourt. 1972 CzS 2.500,00
HISTORIA:
OS MONGES BENEDITINOS NO BRASIL, esbogo histórico.
Dom Joaquim Grangeiro de Luna OSB. 1947, 162p .... CzS 2.500,00
A ORDEM DE SAO BENTO NO BRASIL QUANDO PRO
VINCIA, (1582-1827), 240p CzS 3.800,00
FREÍ DOMINGOS DA TRANSFIGURACÁO MACHADO, o
restaurador da congregacáo. 1980 CzS 3.500,00
HISTORIA DE SAO BENTO E SEU TEMPO, D. Alfredo Car-
deal Schuster. 468p. 1956 CzS 6.200,00
LIVRO DO TOMBO DO MOSTEIRO, CONTENDO PLAN
TAS e informacóeSi cada vol CzS 13.500,00
O MOSTEIRO DE SAO BENTO, Texto de D. Marcos Barbo
sa e desenhos em bico de pena por Bruno Pedrosa
(Álbum) CzS 1.350,00
O MOSTEIRO DE SAO BENTO, texto de D. Marcos Barbosa
e desenhos com fotografías de HUGO LEAL (Álbum) for
mato grande CzS 13.500,00
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Conferencias de Joáo Cassiano, 1? e 2? CzS 840,00
Conferencias de Joáo Cassiano, 11? a 13* CzS 840,00
Conferencias de Joáo Cassiano, 14? a 17? CzS 1.350,00
Conferencias de Joáo Cassíano, 215 e 22? CzS 1.350,00
Conferencias de Joáo Cassiano, 23? e 24? CzS 1.350,00
Historia Lausiáca CzS 1.350,00
A Vida do Pequeño Sao Plácido CzS 1.350,00
O Jejum á luz da Psicanálise Cz$ 1.350,00
Misterio da Salvagáo CzS 1.350,00
Conferencias de Joáo Cassiano 18? a 20? CzS 1.350,00
Salterio meu CzS 1.260,00
Vida de Santo Honorato CzS 1.350,00