Você está na página 1de 27

1

Eusfémio Paulo Chaúque


Helton Alberto Nhabai

Licenciatura em Ensino de Educação Visual

Aspectos Legais da Arte e do Design em Moçambique

4º Ano

FET
Universidade Pedagógica de Maputo
Maputo, Dezembro de 2021
2

Eusfémio Paulo Chaúque


Helton Alberto Nhabai

Licenciatura em Ensino de Educação Visual

Aspectos Legais da Arte e do Design em Moçambique

4º Ano

Trabalho a ser entregue na FET, no


Departamento de Desenho e Construção,
curso de Licenciatura em Educação Visual,
na Cadeira de Éctica e Legislação, para
efeito de avaliação, sob orientação do Mcs
José Hoguane

FET
Universidade Pedagógica de Maputo
Maputo, Dezembro de 2021
3

Índice
1. Introdução....................................................................................................................... 4

2. Objectivo Geral............................................................................................................... 5

2.1 Objectivos Específicos ..................................................................................................... 5

4. Aspectos Legais .............................................................................................................. 7

5. A arte e o design ............................................................................................................. 8

6. Proteção legal da Arte e do Design em Moçambique ....................................................... 9

7. Lei de propriedade intelectual ....................................................................................... 10

8. O direito de autor .......................................................................................................... 13

8.1. Os direitos patrimoniais ............................................................................................. 14

Direitos patrimoniais............................................................................................................ 14

9. Patente .......................................................................................................................... 15

10. Marcas ................................................................................................................... 16


10.1. Transmissibilidade, extinção e restabelecimento dos direitos da propriedade
industrial .............................................................................................................................. 18
10.2. Formas de extinção ................................................................................................ 18

11. A importância do registo nos mercados de exportação ............................................... 19

12. Copyright .................................................................................................................. 19

13. Copyleft .................................................................................................................... 20

14. Creative Commons .................................................................................................... 21

14.1. Tipos de licença Creative Commons ................................................................... 22


14.1.1 Marca de Domínio Público (CC-0) ou © ............................................................ 23
14.1.2 Atribuição (CC BY) ........................................................................................... 23
14.1.3 Atribuição CompartilhaIgual (CC BY-SA) ......................................................... 23
14.1.4 Atribuição Sem Derivações (CC BY-ND) ....................................................... 23
14.1.5 Atribuição Não Comercial (CC BY-NC) ......................................................... 24
14.1.6 Atribuição compartilha igual (CC BY-NC-SA) ............................................... 24
14.1.7 Atribuição não comercial compartilha igual (CC BY-NC-ND)........................ 24
16. Conclusão ................................................................................................................. 26
17. Bibliografia Bibliografias .......................................................................................... 27
4

1. Introdução
O presente trabalho aborda assuntos relacionados com Aspectos Legais da Arte e do Design em
Moçambique: Protecção legal da Arte do Design em Moçambique; Lei de propriedade
intelectual, direito autoral, direito patrimonial, registo de marcas e patentes; Copyright,
copyleft, creative commons, share alike.
Deste modo, o trabalho pesquisa científica tem como abordagens os aspectos ligais que serão
desenvolvidas no presente trabalho com as definições dos conceitos, autores que acordam esses
pensamentos ligados aspectos legais de Moçambique bem como nas outras regiões.
O presente trabalho científico esta organizados com a base das normas de produção científica
da Universidade Pedagógica de Maputo.
Por fim serão abordados a sugestão final que caracteriza organização do trabalho
5

1. Objectivo Geral
 Conhecer os aspectos legais na Arte e no Design em Moçambique.

2.1 Objectivos Específicos


 Definir os aspectos legais;
 Identificar os instrumentos legais que protegem a Arte e o Design em Moçambique.
 Interpretar os decretos-leis que favorecem e protegem a propriedade intelectual, o direito
autoral, direito patrimonial, registo de marcas e patentes.
 Explicar as modalidades em que são aplicados: o copyright, copyleft, Creative Commons,
share alike.
 Apresentar a eficácia dos instrumentos legais na promoção, proteção e sustentabilidade da
Arte e design em Moçambique.
6

2. Metodologia do trabalho
Este trabalho resulta de pesquisas feitas pelo grupo, recorrendo à várias consultas bibliográficas
conforme estão referenciadas, alguns endereços físicos e electrónicos, pelos quais se fez a
recolha e análises dos dados e que culminou na elaboração do mesmo.
7

3. Aspectos Legais
Aspecto é o substantivo masculino que significa a parte exterior de alguma coisa, aquilo que é
visível.

A expressão aspecto físico indica unicamente a aparência física de alguém.

Além disso, um aspecto pode ser também um ponto de vista ou perspectiva. Ex: Ele foi
reprovado porque não levou em consideração os aspectos mencionados pelo seu professor.

Também pode designar um determinado tópico de um tema. Ex: O político abordou todos os
aspectos do desemprego no país.

Legalidade é um atributo jurídico de qualquer ato humano ou pessoa jurídica que indica se é
ou não contrário às leis, se está ou não dentro do permitido pelo sistema jurídico, seja
expressamente ou implicitamente. Se este atributo for positivo, diz-se que é legal, caso contrário
é ilegal. Tem sua origem nas palavras "légalité" (francês) e "legalitas" (latim), segundo a
informação do site https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Legalidade

Os aspectos legais são entendidos como sendo o conjunto das evidências jurídicas, que regulam
a actividade ou conduta humana através da legislação. Portanto, se esta actividade ou conduta
humana estiver dentro do permitido pelo sistema jurídico, segundo as leis, diz-se que é legal,
caso contrário é ilegal.

Em Moçambique, toda a actividade ou conduta humana é considerada legal quando estiver


previsto ou permitido pelo sistema jurídico através de Leis, Decretos, Decretos-Lei, Diplomas
Ministeriais, Códigos, Estatutos, Políticas e Regulamentos aprovados e publicados no Boletim
da República.

Este sistema jurídico está enraizado na Constituição de Moçambique, na sua versão actual adoptada
em 2004. O sistema moçambicano estabelece claramente a separação dos poderes executivo,
legislativo e judicial, incorporados em diferentes entidades que devem ser tomadas em conta, como
mostra o diagrama que se segue:
Constituição da República

Poder executivo Poder Legislativo Poder judicial

Presidente da Assembleia Tribunal Supremo


República Geral
Tribunal
administrativo
Governo PR e Conselho
de Ministros Tribunais judiciais
8

O sistema jurídico de Moçambique baseia-se no direito civil, o que significa que a legislação é a
principal fonte de direito, portanto as decisões judiciais vinculam apenas as partes e somente sobre o
assunto em causa.

3.1. Hierarquia de leis e autoridades

A hierarquia das leis de Moçambique segue do mais alto ao baixo nível como mostra o seguinte
diagrama:

Diploma da Constituição,

Leis elaboradas pela Assembleia da República;

Decretos-Lei emitidos pelo Governo;

Decretos do Conselho de Ministros;

Decretos Presidenciais,

Diplomas Ministeriais e, finalmente;

Resoluções Ministeriais, todos na respectiva ordem.

4. A arte e o design
A arte é uma atividade puramente formal, os elementos artísticos e as concepções artísticas são
formais.

Segundo Eurico Valeriano Baptista (Coordenador do curso de Design Gráfico da UEMG/2008)


apud (MARTINS, 2009, p. 52) o termo "arte" ganhou um sentido ideológico ligado a uma
produção material individualista e transcendente.

O design é uma criação intelectual (um bem intangível) que surge da criatividade e capacidade
imaginativa do homem, para agregar valor às novas obras e aparatos, transformando um bem
que não possuía economicidade em bem económico, cabe ao seu autor impor os limites pelos
quais esse novo produto venha a ser utilizado por terceiros (MARTINS, 2009, p. 47).
9

5. Proteção legal da Arte e do Design em Moçambique


Proteção é uma maneira de reforçar as demandas de prevenção, atenção social e redução de
vulnerabilidades. (MÓDULO DE FORMAÇÃO, Noções Básicas em Proteção e Defesa Civil,
pág. 21)

Um dos objetivos das pesquisas é disseminar o conhecimento. Porém antes de torná-las públicas
você precisa protege-las. Desta forma, terceiros não as utilizarão sem permissão ou de forma
inadequada.

A arte e o design são atividades formais, reconhecidas, reguladas e protegidas pela Constituição
da República de Moçambique.

Todos os cidadãos tem a liberdade de criação científica, técnica, literária e artística, portanto o
Estado protege os direitos inerentes à propriedade intelectual, incluindo os direitos de autor e
promove a prática e a difusão das letras e das artes, segundo o artigo 94 da Constituicão da
República.

Pelo Decreto nº 18/99 de Maio, o Governo de Moçambique aprovou o Código da Propriedade


Industrial (CPI), criando assim, no território nacional, o direito positivo em matéria de
protecção de marcas, patentes, modelos industriais, modelos de utilidade e de outros direitos de
propriedade industrial. Pelo mesmo Decreto foi atribuído ao Departamento Central da
Propriedade Industrial a competência de administrar provisoriamente aqueles direitos, enquanto
se prepara a criação de um órgão específico, pelo Conselho de Ministros. A importância
crescente da propriedade industrial em Moçambique, torna urgente a criação do referido órgão
que possa actuar com a necessária autonomia administrativa e financeira na administração de
todo o sistema que norteia a criação, concessão, manutenção, extinção ou transferência dos
direitos da propriedade industrial. SAL & Caldeira, pág.1

Pelo Decreto n.º 50/2003 De 24 de Dezembro é criado o Instituto da Propriedade Industrial,


abreviadamente designado IPI, que se rege pelos estatutos e que são parte integrante do mesmo
Decreto.

O Instituto da Propriedade Industrial abreviadamente designado por IPI é uma instituição


pública, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira.

O IPI é de âmbito nacional e tem como atribuições:

a) A execução das normas que regulam os direitos de propriedade industrial, tendo em vista o
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e económico do pais;
10

b) A promoção de acções necessárias á atribuição e protecção dos direitos da propriedade


industrial e contribuir para a lealdade da concorrência.

6. Lei de propriedade intelectual


A Constituição da República de Moçambique, no seu Artigo 82, diz que o Estado reconhece e
garante o direito de propriedade.

A Lei nº 4/2001 de 27 de fevereiro aprovou os Direitos de Autor para a proteção das obras
literárias, artísticas e científicas e dos direitos dos respectivos autores, artistas intérpretes ou
executantes, produtores de fonogramas e de videogramas e dos originais de radiofusão, e visa
estimular a criação e a produção do trabalho intelectual na área da literatura, da arte e da ciência.

Esta lei aplica-se em especial às obras literárias, artísticas e científicas quando criações
intelectuais originais no domínio literário artístico e científico, nomeadamente:

a) As obras escritas, incluindo os programas de computador;


b) As conferências, soluções, sermões e outras obras feitas de palavras e expressões
oralmente;
c) As obras musicais, incluam ou não textos de acompanhamento;
d) As obras dramáticas e dramático-musicais;
e) As obras coreográficas e as pantomimas;
f) As obras audiovisuais;
g) As obras de belas artes, incluindo os desenhos, as pinturas, as esculturas, gravuras e as
litografias;
h) As obras de arquitectura;
i) As obras fotográficas;
j) As obras de arte aplicada;
k) As ilustrações, as cartas geográficas, os planos, os esboços e as obras tridimensionais
relativas à geografia, à topografia, arquitectura ou à ciência;
l) As expressões do folclore.

Aplica-se também às obras derivadas, quando a seleção ou arranjo das matérias constituem
criações intelectuais, nomeadamente:

a) As compilações de obras;
b) As traduções, adaptações, arranjos e outras transformações de obras originais.

Exclusão de proteção
11

No artigo 5, a proteção prevista na lei 4/2001 não se aplica:

a) Aos textos oficiais de natureza legislativa, administrativa ou judicial, nem às suas


traduções oficiais;
b) Às notícias do dia e relatos de acontecimentos com carácter de simples informação;
c) Aos simples factos e dados;
d) Às ideias, processos, métodos operacionais ou conceitos matemáticos.

A expressão propriedade intelectual, segundo define a Organização Mundial de Propriedade


Intelectual (OMPI), braço das Nações Unidas, refere-se ―às criações do espírito: invenções,
obras literárias e artísticas, símbolos, nomes, imagens e designs utilizados no comércio.
Conforme explica o site do mesmo organismo, ela divide-se em duas categorias:

 A propriedade industrial, que inclui, sobretudo patentes e marcas registadas;


 Os direitos autorais, onde se enquadram trabalhos literários e artísticos.

6.1. Propriedade Intelectual

É o conjunto dos direitos relactivos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações


dos artistas intérpretes e às execuções ·dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões
de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da actividade humana; às descobertas
científicas, aos modelos de utilidade e desenhos industriais, às marcas, às denominações de
origem e indicações geográficas, aos nomes comerciais, nomes de estabelecimento e insígnias
de estabelecimento, à protecção de segredos de comércio, à protecção contra a concorrência
desleal e, em geral, todos os direitos inerentes à actividade intelectual nos domínios industrial,
científico, literário e artístico; CPI, Artigo 1, alínea q

Tradicionalmente, a propriedade intelectual é dividida em direitos de propriedade industrial:

 Patentes; Modelos de utilidade; Desenhos Industriais e Marcas;


 Direitos autorais: direitos de autor; Direitos Conexos e a Protecção dos Programas de
Computador), muito embora existam actualmente outros tipos de directos de propriedade
intelectual que não necessariamente se enquadram na dicotomia direito industrial e autoral
(LILLA, 2011, p. 124).

A protecção do design, no diagrama e legendas abaixo, Martins (2009) salienta que há cinco
formas legais de protegê-lo: através dos direitos autorais;
12

 Do Registro de marca; do Registro de desenho industrial; ou ainda por registos de


patente de invenção ou Registro de modelo de utilidade.

Fonte: Martins (2009). O diagrama ilustra aspectos relativamente a protecção do design.

Segundo Cartas da Lusofonia – Propriedades Intelectuais, Novembro (2016/No6), aborda que


Moçambique dispõe de um regime legal sobre os direitos de autor que remonta a 2001, altura
em que foi aprovada a Lei dos Direitos de Autor e Direitos Conexos (LDA). Trata-se, pois do
diploma basilar que versa sobre os direitos autorais no ordenamento jurídico moçambicano.

Até então a LDA foi regulamentada somente uma vez, designadamente, com a aprovação do
Regulamento que estabeleceu a Aposição Obrigatória do Selo nos Fonogramas e atribuiu ao
Instituto Nacional do Livro e do Disco a competência de autenticar os fonogramas produzidos
no país e os importados, através da aposição de selos", não havendo, ainda, regulamentação
sobre vários aspectos previstos na LDA apesar da reconhecida e inequívoca transversalidade
dos direitos de autor.

O artigo 1 da LDA dispõe que o objecto dos direitos de autor traduz-se em, por um lado, as
obras literárias, artísticas e científicas (direitos de autor propriamente ditos) e, por outro lado,
as obras dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores de fonogramas e de videogramas
bem como dos operadores de radiodifusão (direitos conexos, também conhecidos por “direitos
vizinhos”). Olhando para a definição n.º 1 do Glossário que vai em anexo a LDA e que dela faz
parte integrante, lê-se o seguinte: “autor e a pessoa Jéssica que criou a obra. E, obra é a criação
13

intelectual original do domínio literário ou artístico por qualquer meio exteriorizada, que como
tal protegida nos termos da lei”.

O âmbito material da LDA é detalhado no artigo 4 deste diploma, onde são enumeradas as
várias obras tuteladas por esta lei, sendo que a actividade publicitária não consta na referida
enumeração. Todavia, se é verdade que a actividade publicitária não consta da enumeração de
obras arrolada no artigo 4 da LDA, é também verdade que não se faz menção as actividades
publicitárias no artigo 5 da LDA cuja epígrafe é âmbito de exclusão.

Os requisitos para a protecção de uma obra são:

 Fixação;
 Originalidade;
 Conexão; e
 Não exclusão do objecto de protecção.

As agências de publicidade (principais atores da actividade publicitária terem por um lado o


dever de respeitar os direitos de autor titulados por terceiros e, por outro lado, terem a
prerrogativa de reivindicar direitos autorais sobre as publicidades por si desenvolvidas.

Segundo a Constituição da República de Moçambique, Propriedade industrial é o conjunto


de direitos da propriedade intelectual que compreende as patentes de invenção, os modelos de
utilidade e os desenhos industriais, as marcas, as indicações geográficas e as denominações de
origem, os nomes comerciais, os nomes de estabelecimento, as insígnias de estabelecimento,
os logótipos e as recompensas;

7. O direito de autor
O direito de autor é compreendido como uma modalidade da propriedade intelectual e um dos
direitos humanos fundamentais na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Para efeitos legais, divide-se em direitos morais e patrimoniais:

Os direitos morais asseguram a autoria e integridade da criação ao autor da obra intelectual e


são, em geral, intransferíveis e irrenunciáveis na maioria dos países.
14

7.1.Os direitos patrimoniais

Direitos patrimoniais referem-se principalmente à utilização econômica da obra intelectual,


podendo ser transferidos e/ou cedidos a outras pessoas. A transferência dos direitos
patrimoniais se dá por meio de licenciamento e/ou cessão.

O direito do autor abrange direitos de carácter patrimonial e direitos de natureza pessoal,


denominados direitos não patrimoniais.

Em relação aos direitos patrimoniais o autor de uma obra tem o direito exclusivo de autorizar
os seguintes actos:

a) Reproduzir a sua obra;


b) Traduzir a sua obra;
c) Preparar adaptações, arranjos ou outras transformações da sua obra;
d) Dispor de exemplares da sua para venda ao público, para praticar qualquer outro modo
de transferência de propriedade, para locação, bem como para empréstimo ao público;
e) Representar ou executar a sua obra em público;
f) Importar ou exportar exemplares da sua obra;
g) Comunicar a sua obra ao público por radiodifusão por cabo ou por qualquer outro meio.

7.2.Direitos não patrimoniais

O autor de uma obra tem os seguintes direitos não patrimoniais:

a) Reivindicar a paternidade da sua obra, em particular o direito de fazer com que a menção
no seu nome esteja nos exemplares da sua obra, na medida do possível e da meneira
habitual, e em relação a toda a utilização pública da sua obra;
b) Ficar anónimo ou utilizar um pseudónimo;
c) Opor-se a toda a deformação, mutilação ou outra modificação da sua obra, ou qualquer
atentado à mesma, que seja prejudicial à sua honra, reputação, genuinidade e
integridade.

7.3.Limitações dos direitos patrimoniais

É permitido, sem autorização do autor e sem pagamento de remuneração,


15

a) reproduzir uma obra licitamente publicada, exclusivamente para o uso privado do


utilizador;
b) reprodução revestindo a forma de citação;
c) utilização para o ensino;
d) reprodução reprográfica para bibliotecas e serviços de arquivo;
e) reprodução para fins judiciais e administrativas
f) reprodução para fins de informação
g) utilização de imagens de obras expostas em locais públicos;
h) reprodução e adaptações de programas de computador;
i) registo efémero por organismo de radiodifusão;
j) revenda e empréstimo público;
k) representação ou execução pública;
l) importação para fins pessoais;
m) remuneração de reprodução para fins privados

7.4.Duração do direito de proteção dos Direitos patrimoniais e não patrimoniais

A proteção dos direitos patrimoniais caduca setenta anos após a morte do autor, mesmo que se
trate de obra divulgada ou publicada postumamente;

A proteção dos direitos não patrimoniais é limitada no tempo. Após a morte do autor, a proteção
dos seus direitos quer patrimoniais, que não patrimoniais, pode ser requerida judicial ou ou
extra-judicialmente pelo cônjuge sobre vivo, não separado de pessoas e bens à dadta do óbito,
ou por qualquer descendente, irmão, sobrinho ou herdeiro do falecido.

Goza igualmente de legitimidade para acção judicial ou extra-judicial o organismo do Estado


vocacionado para a proteção dos direitos de autor.

8. Patente
Patente é o título concedido para a protecção de uma invenção. Portanto a patente de invenção
é o título concedido pelo Estado (através do IPI) para a protecção de uma invenção ou de um
modelo de utilidade por um determinado período de tempo.

A prova dos direitos da propriedade industrial efectua-se por meio de:

a) Títulos, para patentes e modelos de utilidade;


16

b) Certificados de registo, para desenhos industriais, marcas, nomes comerciais, insígnias de


estabelecimentos, logotipos, indicações geográficas, denominações de origem e recompensas.

9. Marcas
As marcas são sinais que distinguem os produtos ou serviços de diferentes empresas.Uma
pessoa ou uma empresa adquire a propriedade de uma marca para impedir queoutros utilizem
marcas iguais ou parecidas, evitando que o consumidor seja enganadoem relação a quem está
fornecendo o produto ou serviço. Esse direito é garantido pela Leide Propriedade Industrial.

Invenção: A ideia que permite encontrar na prática a solução de um problema particular no


domínio da técnica. A invenção pode ser um produto ou um processo, ou pode ainda consistir,
simultaneamente, num produto e num processo;

Modelo de utilidade: A invenção que confere a um objecto ou parte deste, uma configuração,
estrutura, mecanismo ou disposição de que resulte uma melhoria funcional no seu uso ou
fabricação;

Desenho industrial: Qualquer conjunto de linhas, cores ou forma em três dimensões que dê
um aspecto visual novo e original a um produto ou parte do mesmo e que possa servir de modelo
para a sua fabricação industrial ou artesanal;

1Fonte: Imagem ilustra desenho de carros, como desenho dita sua normas
derepresentaçãoindustrial.
17

Marca de produtos e de serviços: O sinal distintivo manifestamente visível e ou audível,


susceptível de representação gráfica, permitindo distinguir produtos ou serviços de uma
empresa, dos produtos e serviços de outra empresa, composto nomeadamente por palavras,
incluindo nomes de pessoas, desenhos, letras, números, forma do produto ou da respectiva
embalagem;

Marca colectiva: Aquela que permite distinguir a origem ou qualquer outra característica
comum, incluindo a qualidade de produtos ou serviços de empresas, membros de uma
associação, grupo ou entidade;

Marca de certificação: Aquela que identifica os serviços que embora utilizados por entidades
diferentes, sob a fiscalização do titular, garantem as características ou as qualidades particulares
ou serviços em que a marca é utilizada;

Insígnia de estabelecimento: É uma designação que identifica e distingue um estabelecimento


comercial;

Nome comercial: Firma ou denominação social, nome ou expressão que identifica a pessoa
colectiva ou singular;

Logotipo: Sinal ou conjunto de sinais susceptíveis de representação gráfica, que possam servir
para referenciar qualquer entidade que preste serviços ou comercialize produtos;

Indicação geográfica: O nome de uma região, de um local determinado ou, excepcionalmente,


de um país, que se tenha tornado conhecido como centro de produção, transformação, extracção
ou elaboração de um determinado produto ou de prestação de um determinado serviço;

Denominação de origem: A denominação geográfica de um país, de uma região ou de


determinado lugar servindo para designar um produto que é daí originário e cujas qualidades,
características ou reputação são devidas exclusiva ou essencialmente a esse lugar geográfico,
compreendendo factores naturais ou humanos ou factores naturais e humanos simultaneamente;

Recompensa: A condecoração de mérito conferida pelos governos, nomeadamente medalha,


diploma, prémio pecuniário ou de qualquer outra natureza obtida em exposições, feiras e
concursos oficiais ou oficialmente reconhecidos, realizados no país ou no estrangeiro; atestado
de análise, diploma de louvor, passado por laboratório ou serviços do Estado ou de organismos
para tal qualificados, e em geral, qualquer outro prémio ou demonstração de carácter oficial.
18

9.1.Transmissibilidade, extinção e restabelecimento dos direitos da propriedade


industrial

Direito de transmissão

1. Os direitos da propriedade industrial são transmissíveis inter-vivos e mortis causa.

2. A transmissão dos direitos, a co-titularidade, os encargos ou o ónus são averbados no título


de concessão.

3. A transmissão inter-vivos obedece à forma escrita, mediante o consentimento expresso do


titular, com a assinatura reconhecida por notário.

4. Os direitos emergentes do pedido de registo de nomes comerciais, insígnias de


estabelecimento, logotipos e recompensas só podem transmitir-se, a título gratuito ou

oneroso, com o estabelecimento comercial ou industrial a que estejam ligados, salvo acordo em
contrário.

5. Se no nome comercial, insígnia de estabelecimento ou logotipo figurar o nome individual,


firma ou denominação social do titular do estabelecimento ou de quem ele representa, é
necessária cláusula contratual expressa para a sua transmissão.

9.2.Formas de extinção
1. Os direitos da propriedade industrial extinguem-se por:

a) Renúncia do titular;

b) Anulabilidade;

c) Nulidade;

d) Caducidade.

2. Com a extinção da patente de invenção, modelo de utilidade e desenho industrial, o seu


objecto cai no domínio público.
19

10. A importância do registo nos mercados de exportação


Segundo Ficha de mercado de apoio à exportação/Marcas e Patentes: Moçambique, concebida
pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), constata-se as marcas, as patentes e o
design são um dos mais valiosos activos que as empresas detêm, conferindo-lhes importantes
vantagens competitivas sobre os concorrentes. Mas atenção, a propriedade sobre uma marca,
uma patente ou um desenho ou modelo apenas se adquire por via do registo e não através do
simples uso no mercado. As empresas que protegem as suas marcas e patentes nos mercados de
exportação fortalecem a sua actividade mercantil e ganham opções que de outra forma não
teriam:

 Passam a poder, por exemplo, produzir os produtos e a exportá-los directamente ou através


de intermediários, sabendo que nenhuma outra empresa o poderá fazer sem a sua autorização;
 Passam a poder licenciar as suas marcas e patentes a empresas estrangeiras que representarão
os produtos localmente, em troca do pagamento de royalties;

 Ficam aptas a estabelecer joint ventures com outras empresas para produção ou
comercialização dos produtos no mercado externo.

As marcas e as patentes são, por natureza, direitos territoriais, isto significando que só se
encontram protegidos em determinado país se o interessado os registar nesse país. Muitas vezes
os exportadores só se dão conta da importância de proteger as suas marcas e patentes nos
mercados estrangeiros demasiado tarde, normalmente quando são copiados ou quando são
acusados de copiar. Cada país reserva o direito de definir o regime de protecção de acordo com
as suas próprias regras

11. Copyright
No direito anglo-saxão se utiliza a noção de copyright (traduzido literalmente como 'direito de
cópia') que se foca na parte patrimonial dos direitos de autor (direitos patrimoniais) e tem uma
perspectiva mais objetiva.

Copyright é um direito autoral, a propriedade literária, que concede ao autor de trabalho


originaisdireitos exclusivos de explicação de uma obra artística, literária ou científica,
proibindo a reprodução por qualquer meio. E uma forma de direito intelectual.

O símbolo do copyright © quando presente em uma obra restringe a sua impressão sem
autorização prévia, impedindo que haja benefícios financeiros para outros que não sejam o autor
20

ou o editor da obra. Muitas vezes a palavra copyriht e acompanhada pelafrase em português


"todos os direitos reservados", que indica que aquela obra está protegida por lei.

2Símbolo de copyright

12. Copyleft
É uma forma de usar a legislação de proteção dos direitos autorais com o objetivo de retirar
barreiras à utilização, difusão e modificação de uma obra criativa devido à aplicação clássica
das normas de propriedade intelectual, exigindo que as mesmas liberdades sejam preservadas
em versões modificadas. Ele difere assim do domínio público, que não apresenta tais
exigências. O copyleft também não proíbe a venda da obra pelo autor, mas implica a liberdade
de qualquer pessoa fazer a distribuição não comercial da obra.

O símbolo de copyleft é um © invertido. Como existem várias licenças de copyleft, as


implicações do símbolo de copyleft não são tão precisas como as do símbolo de copyright, a
não ser que se indique também qual a licença aplicável

Símbolo de copyleft

O copyleft denomina genericamente uma ampla variedade de licenças que permitem, de


diferentes modos, liberdades em relação a uma obra intelectual. Seu nome se origina do
21

trocadilho com o termo "copyright"; literalmente, copyleft pode ser traduzido como "esquerdo
de cópia" ou "permitida a cópia".

Uma das razões mais fortes para os autores e criadores aplicarem copyleft a seus trabalhos é
por esperarem criar as condições mais favoráveis para que mais pessoas se sintam livres para
contribuir com melhoramentos e alterações a essa obra, num processo continuado.

O copyleft funciona como um termo adicional a uma licença. Por exemplo, uma licença livre
visa garantir a quem receba uma cópia da obra licenciada às seguintes liberdades:

 a liberdade para usar o trabalho;


 a liberdade para estudar o trabalho;
 a liberdade para copiar e compartilhar o trabalho com os outros;
 a liberdade para modificar o trabalho e também para distribuir os trabalhos modificados
e derivados.

Porém essas liberdades por si não garantem que um redistribuidor ou autor de trabalho derivado
da obra livre vá distribuí-lo com as mesmas liberdades. Para que haja esse requisito e a licença
seja considerada copyleft, requer-se um termo adicional que garanta que o autor do trabalho
derivado só possa distribuí-lo sob a mesma licença ou sob uma que seja equivalente.

Além das restrições a respeito de cópias, as licenças copyleft também criam outros
impedimentos. Dentre eles estão que os direitos sobre o trabalho não podem ser revogados e
que o trabalho e suas derivações devem ser fornecidos de forma que facilite modificações
futuras. No caso dos softwares, é necessário que o código fonte do software derivado seja
fornecido junto com ele. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Copyleft

13. Creative Commons

A organização Creative Commons foi fundada em 2001 por Larry Lessig, Hal Abelson, e Eric
Eldred com apoio do Centro de Domínio Público. Creative Commons é governado por um
conselho de diretores e um conselho técnico. Joi Ito é atualmente o coordenador do conselho e
22

CEO. Creative Commons tem sido abraçada por muitos criadores de conteúdo, pois permite
controle sobre a maneira como sua propriedade intelectual será compartilhada. Alguns criticam
a ideia acusando-a de não ser suficientemente abrangente. A organização lançou seu primeiro
conjunto de licenças de direitos autorais em 2002 e inspirou sua criação na GNU GPL, da Free
Software Foundation. Posteriormente, as licenças foram melhoradas e portadas para mais de 50
jurisdições.

As licenças Creative Commons são várias licenças públicas que permitem a distribuição
gratuita de uma obra protegida por direitos autorais.

Por oferecer licenciamento gratuito e fácil de usar, ela ajudou a criar uma maneira simples e
padronizada de permitir que o público fizesse uso da obra de diversos artistas, fotógrafos,
ilustradores e designers sem, entretanto, ferir seus direitos autorais.

Uma licença Creative Commons é usada quando um autor quer dar às pessoas o direito de
compartilhar, usar e construir sobre um trabalho que ele criou. Creative Commons proporciona
uma flexibilidade autoral (por exemplo, eles podem optar por permitir apenas usos não
comerciais de seu próprio trabalho) e protege as pessoas que usam ou redistribuem o trabalho
de um autor de preocupações de violação de direitos autorais, desde que respeitem as condições
que são especificados na licença pelo qual o autor distribui o trabalho.

Símbolo de creative commons

13.1. Tipos de licença Creative Commons


Existem vários tipos de licenças Creative Commons. As licenças diferem por várias
combinações que condicionam os termos de distribuição. Projetadas para estarem em
conformidade com tratados internacionais de direitos autorais, elas são revisadas e atualizadas
periodicamente, e se organizam da seguinte forma:
23

Tabela editada pelo grupo, disponível em URL: https://pitt.libguides.com/copyright

14.1.1 Marca de Domínio Público (CC-0) ou ©


Mais do que uma licença é uma marca, que destaca o trabalho já em domínio público e que o
destinatário pode usar o trabalho livremente para qualquer finalidade sem pedir a permissão do
autor de tal obra.

14.1.2 Atribuição (CC BY)


Na atribuição (BY), os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e
fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador,
na maneira especificada por estes.

14.1.3 Atribuição CompartilhaIgual (CC BY-SA)


Na atribuição CompartilhaIgual (SA), os licenciados devem distribuir obras derivadas somente
sob uma licença idêntica à que governa a obra original.

14.1.4 Atribuição Sem Derivações (CC BY-ND)


24

Sem Derivações (ND), os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias
exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.

14.1.5 Atribuição Não Comercial (CC BY-NC)


Não Comercial (NC), os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer
trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais

14.1.6 Atribuição compartilha igual (CC BY-NC-SA)


A licença de atribuição compartilha igual permite que terceiros distribuam, alterem e construam
sobre um trabalho criado, mesmo que comercialmente. Para isso, no entanto, a fonte original
deve ser creditada e todos os trabalhos derivados precisam ser licenciados sob esses mesmos
termos de uso.

14.1.7 Atribuição não comercial compartilha igual (CC BY-NC-ND)


É uma licença com mais restrições na Creative Commons e permite apenas o download ou uso
de obras de forma compartilhada. O usuário deve sempre creditar o original e não pode alterá-
lo ou distribuí-lo comercialmente.

14. Share-alike

Compartilha-Igual (em inglês, share-alike) é um termo em direitos autorais utilizado


originalmente pelo projeto Creative Commons para descrever obras ou licenças que exigem que
cópias ou adaptações do trabalho, sejam lançadas sob a mesma licença ou uma licença
semelhante à original. Licenças copyleft são licenças de conteúdo livre ou software livre com
uma condição compartilha-igual.

Símbolo de Share-alike.

O ícone da Creative Commons para Compartilha-igual, uma variante do símbolo de copyleft


25

Duas licenças Creative Commons atualmente suportam a condição compartilha-igual: Creative


Commons Atribuição-CompartilhaIgual (uma licença de copyleft e conteúdo livre) e Creative
Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual (uma licença proprietária).

O termo também tem sido usado fora das leis de direitos autorais, num contexto similar de
"condições aceitáveis", relacionado por exemplo, no campo da Economia, ao licenciamento de
patentes. Neste contexto a melhor tradução para o conceito de share-alike seria propagação
condicionada, tendo em vista que o termo propagação é mais preciso quanto à distribuição e/ou
adaptação da obra. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/CompartilhaIgual
26

15. Conclusão
Concluímos que os aspectos legais são extremamente importante no seio da legislação e
igualmente por regular a atividade humana, incluindo a Arte e Design. Este todo processo de
legislação tem igualmente as suas qualidades nesta área por apresentar os componentes ligados
aspectos legais. Os conceitos abordados no desenvolvimento desse trabalho de pesquisa tiveram
muita importância porque ajudou-nos compreensão desse processo legislativo.

A proteção da propriedade intelectual é muito importante para todos os tipos de


empreendedores, desde os individuais até as empresas de maior porte. Não podemos nos
esquecer do seu papel na proteção do conhecimento científico, base para o desenvolvimento de
produtos, processos e serviços com potencial inovador e responsáveis por gerar
desenvolvimento social e econômico. Ao desenvolver uma tecnologia, é importante que ela seja
protegida para ter assegurado seu direito de exploração exclusiva, possibilitando ganhos
econômicos e o controle do seu uso.

Outro aspecto importante é o combate a pirataria e ao plágio, causa de grandes prejuízos aos
titulares de direitos de propriedade intelectual e à própria economia do país.
27

16. Bibliografia Bibliografias


BELLEFLAMME, P.; PEITZ, M. Industrial Organization: Markets and Strategies. New York:
Cambridge University Press, 2010.
BOFF, S. O. Patentes na Biotecnologia e desenvolvimento. In: BARRAL, Welber e
PIMENTEL, Luiz Otavio (orgs).
BOYLE, James. Shamans, software & spleens: Law and the construction of the information
society. Cambridge: Harvard University Press, 1996.
CARDOSO, Marcia Sadi Haron; CARREIRA, Grace Laine Pincerato. A constitucionalidade
do direito autoral e a lei 9.610/1998 no ordenamento jurídico brasileiro. In: Anais do VI
Congresso de Direito de Autor e Interesse Público.
Direito Autoral: perguntas e respostas / – Curitiba:UFPR, 2009.
DUARTE, Eliane Cordeiro de Vasconcellos Garcia. PEREIRA, Edmeire Cristina
Florianópolis: GEDAI/UFSC, 2012. p. 79-95.
https://pitt.libguides.com/copyright
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/CompartilhaIgua
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Copyleft
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Direito_autoral
https://www.google.com/amp/s/www.significados.com.br/aspecto/amp/
In: Anais do VI Congresso de Direito de Autor e Interesse Público. Florianópolis:
GEDAI/UFSC, 2013. p. 57-78.
KIPPER, Liane Mählmann, GRUNEVALD, Isabel. NEU, Daiane Ferreira Prestes.
Manual de propriedade intelectual [recurso electrónico] Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011.
MOTTA, Fernando Previdi. Reflexões sobre os requisitos jurídicos da obra intelectual
protegida pelo direito de autor.
Propriedade Intelectual e Desenvolvimento.Florianopolis: Fundação Boiteux, 2006.

Você também pode gostar