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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Objectivos.................................................................................................................................2
3. Metodologia..............................................................................................................................2
4. Conceitualização......................................................................................................................3
5. Deficiência visual.....................................................................................................................4
6. Diagnóstico da deficiência visual.............................................................................................5
7. Sinais de alerta..........................................................................................................................5
8. Tipos de deficiência visual.......................................................................................................6
9. Causas da deficiência visual.....................................................................................................7
10. Níveis da visão......................................................................................................................9
11. Cuidados a ter com a visão.................................................................................................10
12. Processo de ensino-aprendizagem de criança deficiente visual..........................................10
13. Método Braille....................................................................................................................11
14. Aspectos a ter em conta na sala de aula..............................................................................12
15. Conclusão...........................................................................................................................13
16. Bibliografia.........................................................................................................................14
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1. Introdução
O presente trabalho foi elaborado no âmbito da cadeira de Necessidades Educativas Especiais,
cujo tema é Necessidades Educativas Especiais Visuais. A visão é responsável por 80% das
informações que recebemos do nosso entorno, as demais são apreendidas pelos outros órgãos dos
sentidos. A deficiência visual em qualquer grau compromete a capacidade da pessoa de se
orientar e de se movimentar no espaço com segurança e independência. Para que haja uma
educação de crianças deficientes visuais é preciso que haja uma coordenação da acção educativa
entre o professor do ensino regular e professor especializado.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
3. Metodologia
Este trabalho resulta da pesquisa feita nas actividades de horas de estudo independente que
norteiam-se nas seguintes etapas:
4. Conceitualização
4.1. Ensino é uma acção deliberada e organizada, actividade pela qual o professor por
meio de métodos adequados orienta a aprendizagem dos alunos.
4.2. Necessidade Educativa Especial reflecte o postulado da filosofia da inclusão,
que segundo Correia (2008, p.23, citado por Martins 2009), engloba alunos que:
“por exibirem determinadas condições específicas podem necessitar de apoio de serviços de educação
especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento
académico, social e emocional”.
Segundo MADUREIRA e LEITE (2003:31) citados por MOURA (2010:19), NEE são situações
em que são evidentes dificuldades na aprendizagem, ou seja, em aceder ao currículo oferecido
pela escola, exigindo um atendimento especializado, de acordo com as suas características
específicas do aluno.
4.3. Inclusão é inserção do aluno com NEE na classe regular onde que sempre que for
possível, deve receber todos os serviços educativos adequados contando-se, para esse
fim, com o apoio apropriado as suas características e necessidades. (Correia, 1997).
4.4. Educação é Processo de aprendizagem e de mudança que se opera num aluno
através do ensino e de quaisquer outras experiências a que ele é exposto nos ambientes
onde interage. (Correia, 1997)
4.5. Educação Especial é Conjunto de serviços de apoio especializados destinados a
responder às necessidades especiais do aluno com base nas suas características e com o
fim de maximizar o seu potencial. Tais serviços devem efectuar-se, sempre que possível,
na classe regular e devem ter por fim a prevenção, redução ou supressão da problemática
do aluno, seja ela do foro mental, físico ou emocional e/ou a modificação dos ambientes
de aprendizagem para que ele possa receber uma educação apropriada às suas
capacidades e necessidades. (Correia, 1997).
BAUTISTA (1997:9) citado por MOURA (2010:17), o termo educação especial é utilizado para
designar um tipo de educação diferente da praticada no ensino regular e que desenrolaria
paralelamente a esta, sendo a criança a quem era diagnosticada uma deficiência, incapacidade ou
diminuição segregada para uma unidade ou centro específico.
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Para MADUREIRA e LEITE (2003:31) citados por MOURA (2010:17), educação especial tem
sido nos últimos anos alvo de mudanças que fizeram com que as crianças com Necessidades
Educativas Especiais (NEE), que no passado foram descriminadas, maltratadas e catalogadas de
nomes pejorativos, viessem participar e beneficiar de uma educação menos estigmatizante e que
aproxima da criança do ensino regular.
5. Deficiência visual
Na óptica de CORREIA (2008c), a Deficiência Visual diz respeito a “uma incapacidade de visão
significativa ou total que, mesmo depois de corrigida, afecta negativamente a realização escolar
do aluno
Moderada: acuidade visual binocular corrigida entre 3/10 e 1/10, com campo visual de
pelo menos 20º;
Grave: acuidade visual binocular corrigida entre 1/10 e 1/20;
Profunda: acuidade visual binocular corrigida entre 1/20 e 1/50, ou com um campo
visual inferior a 10º mas superior a 5º;
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Quase total: acuidade visual binocular inferior a 1/50, com a percepção luminosa
preservada ou campo visual inferior a 5º;
Total: cegueira absoluta com ausência da percepção luminosa.
As categorias moderada e grave são relativas a situações de baixa visão; As categorias profunda,
quase total e total referem-se a situações de cegueira.
7. Sinais de alerta
LADEIRA e QUEIRÓS (2002:19) citado por MOURA (2010:48), os sinais de alerta a ter em
conta são:
8.1. Cegueira
A cegueira é a perda total da visão em ambos os olhos ou percepção luminosa. O Código
Internacional de Doenças (CID) considera a acuidade visual inferior a 0.05 ou o campo visual
inferior a 10º, após o melhor tratamento ou correcção óptica especifica.
9.2. Glaucoma
O glaucoma é uma enfermidade que atinge o nervo óptico causando a perda do campo visual, na
maioria das vezes, por aumento da pressão intra-ocular. Na maioria dos casos, o paciente não
sente dor, diminuição da acuidade visual, ardor ou qualquer outra sintoma.
9.3. Catarata
A catarata é definida como a pacificação do cristalino, que é uma lente transparente localizada
dentro do olho. Essa pacificação causa diminuição da entrada de luz para dentro do olho e como
consequência a visão torna-se menos nítida, borrada e escura. Essa mudança geralmente é
gradativa.
As causas mais comuns que contribuem para o surgimento da catarata são: senil, congénita,
traumática e inflamatória.
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9.4.Diabetes
Os Diabetes Melitus são distúrbios causados pela falta absoluta ou relativa de insulina no
organismo. Quando a insulina produzida pelo pâncreas se torna insuficiente, a glicose é impedida
de ser absorvida pelas células, acarretando na elevação dos níveis sanguíneos de glicose, cuja
taxa normal, em jejum, é de 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Os Diabetes são um dos mais
graves problemas de saúde, sendo a terceira maior causa de morte no mundo, superada apenas
pelas doenças cardiocirculatórias e câncer.
Os sintomas da catarata nos olhos fazem-se sentir de uma forma intensa, dependendo do grau de
opacificação do cristalino.
Para eles, os sons e o tacto fornecem uma informação fragmentada do meio e as descrições
verbais são dificilmente aprendidas nas primeiras idades, o que determina existência de
características próprias de desenvolvimento nas crianças com deficiência visual, não seguindo as
mesmas etapas dos seus pares normovisuais.
Individualização;
Concretização;
Ensino unificado;
Estímulo adicional
Auto-actividade.
As 64 combinações possíveis que geram os 6 pontos, incluindo a célula sem pontos e a célula
com os 6 pontos (signo gerador), permitiram a Luís Braille, seu inventor, representar letras,
vogais acentuadas, sinais de pontuação, sinais próprios, sistema de números.
Para BELARMINO (2001) citado por MOURA (2010:55 ), o sistema braille é o único meio
adequado e natural de leitura e escrita das pessoas cegas, insubstituível e deve ser a espinha
dorsal, tanto dos processos de ensino-aprendizagem da criança cega como dos cursos de
formação e mesmo dos cursos superiores de formação em educação especial.
Ajude a pessoa a sentar. Alem de andar, pode ser preciso ajuda-la a sentar em algumas
horas. Informe a pessoa do lado para o qual o assento esta virado, ande ate o local e
coloque o braço guia na cadeira ou no banco. Deixe a pessoa ciente de qual parte da
cadeira você esta tocando para que ela oiça senti-la e descobrir como sentar.
Os cegos podem utilizar bengalas brancas para se destacarem na multidão, facilitando a
identificação dos deficientes visuais.
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16. Conclusão
O conhecimento histórico da deficiência visual e algumas de suas causas são fundamentais para
se compreender melhor as necessidades da pessoa com deficiência visual.
Em contacto com esta realidade e como frequentamos um curso de ensino, consideramos
importante desenvolver estratégias de ensino capazes de motivar e ajudar os alunos com
Necessidades Educativas Especiais. O professor deve ser capaz de incrementar actividades de
ensino individualizado, acompanhar com eficácia os outros elementos da turma e promover a
interacção entre todos os alunos. Contudo, o professor não sendo especializado em NEEs,
desconhece muitas vezes as implicações destas problemáticas na aprendizagem e não consegue
prestar o apoio apropriado a estes alunos. Deverá então existir um esforço por parte da
comunidade escolar, em especial por parte dos docentes na promoção da integração das crianças
e adolescentes com Necessidades Educativas Especiais no ensino regular para que esta se
processe de um modo salutar.
Concluímos ainda que é preciso aplicar medidas apropriadas, por forma a diminuir as diferenças
existentes entre a crianças com baixa visão e a crianças dita normais, pois as crianças com baixa
visão poderão depararem-se com algumas dificuldades na aprendizagem, dai que é importante
utilizar técnicas adequadas para que se possa proporcionar o equilíbrio entre as crianças normais
e deficientes. É importante adequar actividades que possibilitam a criança portadora de
deficiência visual, conhecer as suas potencialidades através do raciocínio, gestos, pensamentos e
exploração das suas vivências corporais.
Para educar crianças cegas exige profissionalismo do profissional da educação, para que seu
desempenho se transforme em algo de muito respeito e que lhe dê credibilidade.
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17. Bibliografia
Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) http://www.acapo.pt/
CORREIA, Luís Miranda. Alunos com Educativas Especiais nas Classes Regulares. Porto
Editora, 1997.
CORREIA, Luís Miranda. Alunos com Educativas Especiais nas Classes Regulares. Porto
Editora, 1999.
DUTRA, Cláudia Perreira. Inclusão Revista da Educação Especial. Outubro 2005, pag. 9-15.
MOURA, André Barreto. A inclusão das crianças com deficiências visuais na educação
inclusiva na educação infantil. Praia 2010;
NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aulas. Um guia para
professores. Portugual, Porto Editora, 199
https://pt.m.wikihow.com/Guiar-uma-pessoa-cega?amp=1
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