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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇȂO E PSICOLOGIA

LICENCIATURA E ADMINISTRAÇAO GESTAO DA EDUCAÇȂO


2ºANO
AS NECESSIDADES EDUCATIVAS VISUAIS

Nome do Estudanteꓽ
Saimone Adriano Thembadzidza

DisciplinaꓽNecessidades Educativas Especiais

Docenteꓽ A Prof.Doutora Annegret Mocala Jamal

Guruè,2023
Nome do Estudanteꓽ Saimone Adriano Thembadzidza

Tema ꓽAs Necessidades Educativas visuais

Trabalho de carater avaliativo a ser


entregue na plataforma de EAD no
departamento de ciȇncias de educaçȃo e
psicologia orientado pela Tutora
Annegret Mocola Jamal da cadeira de
Necessidades Educativas Especiais

Guruè,2023
ĺndice
Introdução........................................................................................................................................4
1. Objectivos....................................................................................................................................5
1.1 Geral...........................................................................................................................................5
1.2 Específicos..................................................................................................................................5
2. Deficiência visual.........................................................................................................................6
3.Tipo de deficinȇcia visual.............................................................................................................6
3.1 Baixa.Visȃo................................................................................................................................6
3.2.Próximo a cegueira.................................................................................................................... 6
3.3.Cegueira.....................................................................................................................................6
4. O que fazer? ................................................................................................................................6
5. Dicas para adaptar os materiais de trabalho.................................................................................7
6.Conclusȃo......................................................................................................................................9
7.Bibliografia..................................................................................................................................10
Introdução
Os maiores desafios atuais da educação são, amenizar a exclusão e assim incluir alunos com
deficiência, pois mesmo no século XXl ainda estamos longe de encontrar uma escola totalmente
adaptada e acessível com recursos favoráveis à todos, mesmo que as leis lhes protejam, as escolas
muitas vezes deixam a desejar em termo de inclusão. Motivados por esse pensamento de inclusão
é que este presente trabalho objetiva seguir pelo caminho da inclusão de alunos com deficiência
visual (cego e baixa visão) deixem de ser excluídos e passem a ser inclusos em escolas regulares,
sem que sofram preconceito no seu cotidiano e sejam cada vez mais respeitados por todo corpo
escolar. Também irei ver como poderá ser feita as adaptações para as pessoas com deficiência
visuais nas aulas por exemplo, Pois é extremamente importante que essas aulas sejam adaptadas
para esses alunos, porque sem a adaptação eles não entenderão o conteúdo e não participarão das
aulas. Com essas aulas adaptadas não só os alunos com deficiência será beneficiados como
também toda a classe, pois as aulas se tornarão bem atrativas à todos os alunos.

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1. Objectivos
1.1 Geral
 Compreender as estratégias de abordagem das aulas em alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
1.2 Espécificos
 Identificar as principais estratégias de lidar se com alunos com deficiéncia visual na sala
de aula.
 Propor as estratégias mas eficazes para alunos com deficiéncia visual na sala de aula.

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2. Deficiência visual
A Deficiência Visual é um dano do Sistema Visual parcial ou global podendo variar quanto às
suas causas (traumatismo, doença, malformação, deficiente nutrição) e/ou natureza (congénita,
adquirida ou hereditária), traduzindo-se numa redução ou numa perda de capacidade para realizar
tarefas visuais (ler, reconhecer rostos) (Pereira, 2008).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a deficiência visual engloba duas grandes
categorias: a Cegueira e a Ambliopia. Neste sentido, podemos considerar uma pessoa cega como
sendo aquela que não possui potencial visual mas que pode, por vezes, ter uma percepção da
luminosidade. A ambliopia, também conhecida por baixa visão, significa uma reduzida
capacidade visual qualquer que seja a origem e que não melhora através de correção ótica.
3.Tipo de deficiéncia visual
De acordo com a OMS os diferentes graus de deficiéncia visual pode ser classificada em
3.1. Baixa Visȃo
Esta classificaçȃo também compreende os graus leve ,moderada ou profunda. Ela pode ser
compensada com o uso de lentes de aumento,lupas,telescopios e com o auxílio de bengalas e
treinamento de orientaçȃo.
3.2.Próximo a cegueira
Quando a pessoa ainda e capaz de distinguir luz e sombra no campo visual mas ja emprega o
sistema braile para ler e escrever e utiliza recurso de voz para acessar programas eletronicos e
digitais .Essas pessoas locomove se com auxilio de bengalas e precisa de treinamento de
orientaçȃo e moblidade.
3.3.Cegueira
Quando de facto nȃo existe nenhuma percepçȃo de luz e sombra . Neste caso , o sistema braile ,o
uso de bengalas e os treinamento de orientaçȃo e moblidade sao fundamentais .

4. O que fazer?
5.2.1.1 Estratégias de organização e gestão da sala de aula
• (Atenção) Ler em voz alta enquanto escreve no quadro;
Proporcionar (Atenção) informações verbais que permitam ao estudante aperceber-se dos
acontecimentos ocorridos na sala de aula;
• (Atenção) Alertar o estudante sempre que ocorram mudanças na disposição da sala de aula;
• Escrever com (Atenção) uma cor que contraste com a cor do quadro (ex.: branco/preto);

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• Sempre que possível (Atenção) evitar os reflexos da luz no quadro e na superfície de trabalho
(fechando as cortinas ou usando posters que tapem as janelas);
• Evitar posicionar-se em frente da janela;
• Não posicionar o estudante de frente para uma fonte de luz (natural ou artificial);
• Colocar o estudante no lugar na sala de aula que lhe proporciona um (Atenção) melhor campo
de visão e permitir que mude de lugar, consoante as tarefas em causa e as ajudas óticas e/ou
técnicas que utiliza;
• Permitir que o estudante (Atenção) faça uma pausa sempre que apresente sinais de fadiga, tais
como olhos lacrimejantes, vermelhos ou dores de cabeça;
• Sempre que possível (Atenção) alternar as tarefas que exigem maior esforço visual com tarefas
não visuais;
• Dar algum tempo para que o estudante se adapte às mudanças de intensidade de luz, por
exemplo quando vem do exterior;
• Assegurar-se se o estudante necessita de iluminação adicional (candeeiro de tarefas) e se as
condições de iluminação são as adequadas (intensidade, tipo e direcionalidade da fonte de luz);
• Conferir ao estudante o tempo necessário para que possa realizar tarefas que exijam maior
esforço visual, como a leitura;
• Permitir a utilização de portáteis com auscultadores, pois torna o registo de apontamentos mais
eficiente.
• Fornecer formatos alternativos (braille ou formato digital acessível) do material impresso
necessário para a aula
• Evitar quaisquer considerações sentimentais sobrea cegueira ou referências a ela como um
tormento;
• Evitar verbalizações de espanto quando algum cego executa tarefas diárias usuais.

5. Dicas para adaptar os materiais de trabalho


É importante que possa perceber, junto do estudante, qual a estratégia mais funcional para
adaptar os materiais de estudo. Frequentemente os estudantes que chegam ao ensino superior
estão já habituados a um conjunto de estratégias que passam pela preferência de um determinado
leitor de ecrã, utilização exclusiva debraille, entre outras.
Para além disso, será importante conhecer os recursos disponíveis no Centro de Recursos para a
Inclusão Digital - CRID (sedeado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais), onde é
possível imprimir documentos em braille e imagens/gráficos com relevo (Sousa, 2009).No início

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do ano letivo pode ser importante também algum apoio em termos de orientação e mobilidade,
tendo como finalidade ajudar o estudante cego e/ou com baixa visão a construir o mapa cognitivo
do espaço da instituição que o rodeia e a deslocar-se nesse espaço.

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6.Conclusão

Atualmente fala-se muito em inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, por esse motivo
este trabalho objetivei entrar pelo caminho da inclusão de alunos com deficiência visual (cego e
baixa visão) com o intuito de amenizar a exclusão dessas pessoas e passarem a ser incluídos em
escolas regulares, e em especial nas aulas , também foi dado algumas sugestões de recursos
inclusivos para as mesmas. No entanto conclui que, um dos maiores desafios atuais da educação é
amenizar a exclusão, e assim incluir alunos com deficiência, pois mesmo no século XXl ainda
estamos longe de encontrar uma escola totalmente adaptada, acessível com recursos favoráveis a
todos, mesmo que as leis lhe protejam, as escolas muitas vezes deixam a desejar em termo de
inclusão.

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Bibliografia

Accessibility Guidelines 2.0. Working Draft 11 December 2008 reformatted on 03 March 2009.
Retirado de WEB CONTENT ACCESSIBILITY GUIDELINES (WCAG) 2.0
Associação Internacional de Dislexia. (2007) Definição de Dislexia. Retirado Associação
Internacional de Dislexia. Consultado em 06-11- 2013
Associação de Psiquiatria Americana APA (2002) DSM-IV-TR (4.ª ed, Texto Revisto), Lisboa:
Climepsi
March 2009. Retirado de WEB CONTENT ACCESSIBILITY GUIDELINES (WCAG) 2.0
Associação Internacional de Dislexia. (2007) Definição de Dislexia. Retirado Associação
Internacional de Dislexia.

Necessidades Educativas Especiais: Manual de Apoio para Docentes 60 Estanqueiro, A. (2010)


Boas práticas na educação – o papel dos professores. Lisboa: Editorial Presença.

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