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COMO AJUDAR UM

ALUNO COM AUTISMO


QUE TEM DÉFICIT DE
ATENÇÃO?
Prof. Luiz Paulo Moura Soares
Neuropsicopedagogo
@luizpaulomourasoares
Como o aluno com TEA aprende?

Organização do Estabelecimento Estabelecimento


Ambiente de de uma Rotina de de Reforçadores a
Ensino. Trabalho. serem utilizados.

Estratégias
Ensino Comunicativas
Estruturado. quanto
intervenção.
Schopler (1994) Demonstrou a importância de recorrer a um
Ensino Estruturado para alunos com perturbações do Espectro
do Autismo. Prepara o ambiente para a vida independente a
partir das orientações visualmente mediadas e das estratégias
de automonitoramento.
❑ INTERESSES E REFORÇOS MOTIVADORES, com
autismo é uma maneira de obter vínculo, além de
possibilitar variação para novos aprendizados.
❑ EVITAR usar frases com sentido figurado, duplo
sentido, metáforas, pois eles podem não compreender
ou compreender de maneira literal.
❑Usar frases curtas, diretas E OBJETIVAS.
❑ ENSINAR com exemplos concretos, abstrair costuma
ser difícil para pessoas com autismo.
❑ USAR pistas visuais e quadros de rotina, quando
necessário; pessoas com autismo apresentam maior
facilidade em aprender através de pistas visuais.
❑FLEXIBILIZAR o tempo para que processem as
informações.
❑EVITAR distratores, colocar a criança ou adolescente
próximo ao professor, na primeira fileira.
❑ELOGIAR os esforços e reforçar comportamentos
adequados.
❑ Comportamentos inapropriados não devem ser
reforçados e lembrar sempre que o comportamento no
TEA é comunicação!
❑ADAPTAR o ambiente de acordo com alterações
sensoriais e previsibilidade da rotina de tarefas.
• Diante da análise do comportamento, o melhor processo de
aprendizagem é aquele que ocorre sem erros.

• Tende a ocorrer quando o processo de elaboração de um


programa de ensino respeita os procedimentos sugeridos, para
formular e descrever objetivos de ensino, especificar repertório
de entrada dos aprendizes e principalmente, definir uma
sequência de ensino-aprendizagem.

• Para um adequado sequenciado de objetivos para o ensino-


aprendizagem, é importante lembrar que o resultado esperado do
sequenciamento é uma indicação da ordem em que cada objetivo
deve ser ensinado.
• Ordenar os objetivos do mais simples para os mais complexos.

• Identificação de quais são os objetivos mais simples pode ser


feita por meio de exame da complexidade das:
1. Condições diante das quais a ação deve ocorrer.
2. Próprias ações, em termos de exigência dos padrões de
desempenho.
3. Características do produto a ser gerado.

• Outro critério fundamental, desde que não comprometa outros


relevantes para o contexto, é o de motivação dos aprendizes em
relação ao que deve ser ensinado e aprendido.
• É fundamental que o
profissional na área do
autismo entenda os
princípios de uma teoria,
à fundamentação
baseada em evidências,
para consequentemente
uma intervenção
adequada e efetiva.
BIBLIOGRAFIA

• , Carlo. Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Série Educação Especial.


São Paulo. Editora M.BOOKS, Edição 2014
• WRIGHT, Barry e Williams, Chris. Convivendo com Autismo e Síndrome de
Asperger. Estratégias Práticas para Pais e Profissionais. São Paulo. Editora
M.BOOKS Edição 2008
• PRETTE, Almir Dell. Competência Social e Habilidades Sociais – Manual
Teórico-prático. Petrópolis RJ. Ed Vozes, 2017.
• DUARTE, Cintia Perez. Estratégias da Análise do Comportamento Aplicada
para pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo. São Paulo, Ed.
Memnon 2018.

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