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um olhar
pedagógico
Eugênio Cunha
eugenio@eugeniocunha.com
www.eugeniocunha.com
Algumas
reflexões iniciais:
Primeiramente, é importante dizer
que não há respostas prontas para
todas as questões da educação. Há,
sim, relatos, experiências, trabalhos e
trocas de saberes na construção de
um caminho.
Se houvesse uma receita de bolo na educação, ela
seria a formação do educador
“A educação não é uma questão institucional. É uma
questão humana. Não aprendemos pelo rigor das
regras, mas por uma condição biológica. Nascemos
para aprender. Restringir esse direito é violar a
coerência da natureza; é tentar cercear a inteligência
humana”.
A inclusão começa na
alma do educador.
Assim com há autistas
bem diferentes,
Há condições educacionais bem
distintas: escolas regulares, especiais,
classes comuns, especiais, professores
preparados, despreparados, professores
motivados, desmotivados, escolas com
materiais e metodologias, escolas sem
materiais e metodologias...
É nesse contexto que precisamos
educar.
Na educação, quem mostra o
caminho é quem aprende e não
quem ensina.
• Na escola regular?
• Na escola especial?
A inclusão escolar se faz
nas práticas de ensino
Na escola e
na família
A implementação das políticas inclusivas tem
encontrado grandes dificuldades.
Um jeito diferente de
aprender, um jeito
diferente de ensinar
Na conduta autística, é
comum fixação em
detalhes específicos,
percebidos menos em
razão do conhecimento
social e mais por causa do
estímulo. Isto provoca
comportamentos
peculiares. Assim, a pessoa
com autismo passa a ter
uma relação singular com
tudo que é externo.
O aprendente com
autismo cria formas
próprias de
relacionamento com
mundo social. Em
consequência do
convívio, todos nós
adquirimos uma
mente social, que nos
possibilita fazer
conexões apropriadas
com o mundo ao
redor.
Fixa-se em rotinas que trazem
segurança, não interage
normalmente com as
pessoas, e nem manuseia
objetos adequadamente,
gerando problemas na
cognição, com reflexos na
fala, na escrita e em outras
áreas. Aprende de forma
singular. Há uma relação
diferente entre o cérebro e
os sentidos.
Os objetos podem exercer atração não em
razão da sua função, mas em razão do
estímulo que promovem. Surge daí o
manuseio estereotipado, por causa do
contato sensorial de pouca ingerência
cognitiva.
Para entendermos melhor...
Nós aprendemos
movimentos, emoções e a
vida social simplesmente
olhando uma pessoa.
Giacomo Rizzolatti
http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/articles/article.php?id=38
Então, tudo pode ter valor
pedagógico
afetos raciocínio
decisão
afetos
decisão
Na relação com o educando, o primeiro
a aprender será sempre o educador.
Instituindo práticas de
ensino inclusivas:
Vamos falar sobre três etapas do trabalho
educacional:
1. A preparação do aprendente;
2. O que ensinar, o que trabalhar;
3. As práticas de aprendizagem inclusivas .
A preparação do aprendente:
Informações acerca do aluno, conhecer o aluno.
Aspectos iniciais que poderão interferir na
aprendizagem:
• a acomodação sensorial;
• o deficit de atenção,
• a hiperatividade,
• as estereotipias
• comportamentos disruptivos e rígidos.
O que fazer ?
Regulação sensorial da:
• percepção,
• discriminação,
• modulação.
• Deficit de atenção e hiperatividade: a
partir do princípio afetivo da atividade
psicopedagógica, o profissional encontrará
recursos para a superação do quadro. É
bom sempre trazer a atenção do aluno
para aquilo que ele está fazendo. Devemos
perguntar:
• a memória,
• a autorregulação,
• as funções cognitivas,
• a compreensão das regras
sociais,
• a inclusão social e escolar,
• E traz segurança.
O importante é
1 , 2 , 3 , 4 , 5...
Mas verá funcionalidade em relacionar a
atividade ao seu mundo afetivo...
Para educar,
é necessário
responder a
pergunta:
“Onde o aluno
precisa ter
mais
autonomia?”
Trabalha-se habilidades sociais ou
pedagógicas mais importantes que ele
precisa aprender, começando pelas
atividades em que há maior domínio.
Algumas dicas para instituirmos
atividades funcionais:
• Conhecer a criança;
• Estimular o contato visual;
• Compartilhar as brincadeiras;
• Enriquecer a comunicação;
A cada palavra uma
ação e a cada ação
uma palavra;
Tornar o cotidiano
agradável;
Fazer tudo com
serenidade, mas com
voz clara e firme.
Em suma, podemos
concluir que esse quadro
de comprometimento
pedagógico requer
práticas específicas,
direcionadas à aquisição
de habilidades
necessárias para a
inclusão familiar, social e
escolar.
O que estimular
no aluno?
Perseverança na conclusão de trabalhos;
Capacidade para lidar com os erros;
Capacidade para lidar com frustrações;
Habilidade para superar reveses;
Afetividade;
Socialização.
Esses atributos humanos são essenciais para
a conquista dos atributos pedagógicos
E uma boa alimentação
Cada vez mais, uma boa educação alimentar
torna-se parceira de uma boa educação escolar
dizer que