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Conceito
Falar de autismo obriga a começar por se falar de Leo Kanner, como se fez
anteriormente. Foi Kanner que, há cerca de meio século, publicou num artigo, uma
descrição sobre crianças cujos comportamentos lhe pareciam ser diferentes de todos os
outros. Quase pela mesma altura, em 1944, é interessante saber-se que Hans Asperger
publica também descrições detalhadas sobre crianças com comportamentos estranhos
semelhantes aos que Kanner havia referido.
Esta situação é tanto mais curiosa se se pensar que, apesar de Kanner trabalhar
em Baltimore e Asperger em Viena, vão ambos coincidir na escolha do nome central
com que quiseram designar a perturbação: autismo. O termo autismo provém da
palavra grega "autos" que significa "próprio"; foi esta a característica essencial que
Kanner e Asperger quiseram fazer destacar, ou seja, a de um ensimesmamento que o
indivíduo manifesta, sendo difícil de se verificar uma "entrega" à troca e participação
social.
O que é importante destacar é que ambos os autores sugeriram
independentemente, que há uma "perturbação do contacto" de natureza sócio-afectiva;
ambos enfatizaram aspectos particulares e dificuldades nos desenvolvimentos e
adaptações sociais, e ambos prestaram uma atenção especial aos movimentos repetitivos
e a aspectos, por vezes surpreendentes, do desempenho e funcionamento intelectual ou
cognitivo. O autismo é uma deficiência mental específica, susceptível de ser
classificada nas Perturbações Pervasivas do Desenvolvimento, que afecta
qualitativamente as interacções sociais recíprocas, a comunicação não-verbal e a verbal,
a actividade imaginativa e se expressa através de um repertório restrito de actividades e
interesses (Frith, U. 1989).
Causas
A temática da causalidade ou da etiologia é uma questão complexa, controversa
e sempre incompleta, quando se entrecruzam aspectos de natureza biológica e
psicológica. Pode ser útil, por isso, organizar a informação de modo a que apareça
exposta em relação aos "tipos" de etiologias; assim, torna-se mais fácil compreender de
um modo geral, e não exaustivamente, muita da informação que existe hoje.
Predisposição genética: pessoas com irmãos ou parentes com autismo têm maior
risco de desenvolver a síndrome
Doenças genéticas: algumas síndromes, como Down, X frágil, Rett e esclerose
tuberosa, podem aumentar as chances de ter autismo.
Infeções durante a gravidez: algumas infeções, como rubéola, toxoplasmose e
citomegalovírus, podem afetar o desenvolvimento do feto e causar autismo.
Fatores ambientais: exposição a poluição, metais pesados e pesticidas pode
interferir no funcionamento do sistema nervoso e provocar autismo.
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Características sintomas
O autismo é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que se manifesta por
meio de uma série de comportamentos. Entre as características do autismo, podemos
destacar:
Dificuldade em manter contato visual;
Manter-se mais isolado e sem interagir com outras crianças;
Dificuldade em fazer novos amigos;
Realizar movimentos repetitivos sem motivos aparentes;
Interesse muito intenso em determinados assuntos e desinteresse total por outros;
Ficar muito afetado ou aborrecido por mudanças na rotina e em seu dia a dia;
Falta do chamado “sorriso social;
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas de autismo, também conhecido como transtorno do espectro
autista, são muito variados e nem sempre são fáceis de serem percebidos.
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Maior sensibilidade a sons, luzes, cheiros ou contato: ambientes
movimentados ou barulhentos, fogos de artifício, luzes que piscam, cheiros, toque ou o
uso de certas roupas, por exemplo, podem despertar o interesse ou causar reações
exageradas, como choro ou irritabilidade.
Diagnósticos
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tratamento
Processo de inclusão das crianças autistas nos ambientes escolares e sociais são
mais que a simples integração física de sujeitos em sala de aula - pois supõe uma
mudança de atitude e mentalidade frente às diferenças e diversidades de toda ordem:
físicas, étnicas, culturais, econômicas, etc. (Portal Coamar 2016).
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Conclusão
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Referências Bibliográficas