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Integração Sensorial no
Espectro do Autismo

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As pessoas dentro do espectro autístico apresentam alguma forma
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A análise do comportamento aplicada ou análise comportamental
aplicada, conhecida por sua sigla em inglês ABA (applied behavior
analysis), é aplicação da psicologia comportamental que ficou muito
conhecida no Brasil por sua adaptação para o tratamento de crianças
com diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA). A análise do
comportamento aplicada é uma aplicação científica devotada a entender
e melhorar o comportamento humano.

Como aplicação científica, a análise do comportamento aplicada pode


ser descrita como uma abordagem sistemática para entender
comportamentos com relevância social. A história da ABA está
profundamente enraizada nos trabalhos de Edward L. Thorndike, John
B. Watson, Ivan Pavlov e B. F. Skinner, no entanto se atribui a criação
da ABA e a fundação do periódico mais importante da área (Journal of
Applied Behavior Analysis) à Baer, Wolf e Risley em 1968.

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Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação


social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento
(interesse restrito e movimentos repetitivos).

As causas do autismo cada vez mais apontam para a genética.

Curiosidade:
O símbolo do autismo é o quebra-cabeça, que denota sua diversidade e
complexidade.

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Alguns sintomas como irritabilidade, agitação, auto-agressividade,
hiperatividade, impulsividade, desatenção, insônia e outros podem ser
tratados com medicamentos, que devem ser prescritos por um médico.
Dentre os medicamentos indicados a risperidona, que é da classe dos
antipsicóticos atípicos, é o mais comum deles.

Há algumas condições clínicas associadas ao autismo com mais frequência,


como:

●distúrbios gastrointestinais,
●convulsões,

●distúrbios do sono,

●Transtorno de Déficit da Atenção com Hiperatividade (TDAH),

●ansiedade e

●fobias.

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No Brasil, a ―Lei Berenice Piana‖ — Lei 12.764, de 2012, que criou a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
do Autismo, regulamentada pelo Decreto 8.368, de 2014 — garante os
direitos dos autistas e os equipara às pessoas com deficiência.

A ONU, através da Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a


estimativa de que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro
do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda.

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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do
desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo
da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo
de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno
Global do Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno
Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Asperger.

Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser


comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições
permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.

As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa científica


sempre concentrou esforços no estudo da predisposição genética,
analisando mutações espontâneas que podem ocorrer no
desenvolvimento do feto e a herança genética passada de pais para
filhos.

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O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
DSM-5 rotula estes distúrbios como um espectro justamente por se
manifestarem em diferentes níveis de intensidade.

O diagnóstico de TEA pode ser acompanhado de habilidades


impressionantes, como facilidade para aprender visualmente, muita
atenção aos detalhes e à exatidão; capacidade de memória acima da
média e grande concentração em uma área de interesse específica
durante um longo período de tempo.

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O distúrbio está relacionado a dificuldades de comunicação e interação social
e, nos casos mais evidentes, costuma ser identificado logo na infância.

Por ser um distúrbio com diferentes níveis de comprometimento, recebe o


nome de ―espectro autista‖ – para entender melhor, imagine um dégradé, que
vai de cores muito escuras, em que se encontram os casos mais graves, até
os tons mais claros.

Sintomas:

●Interação social, ou seja, no modo de se relacionar com outras crianças,


adultos ou com o meio ambiente.
●Dificuldade na comunicação: há crianças que não desenvolvem a fala e

outras que têm ecolalia (fala repetitiva).


●Questão comportamental: as ações podem ser estereotipadas, repetitivas.

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O espectro autista pode vir acompanhado de deficiência intelectual. Há
casos, no entanto, em que a criança apresenta alto funcionamento – ou
seja, é capaz de memorizar a lista telefônica inteira, mas não entende
qual a utilidade dos números, por exemplo.

Na síndrome de Asperger, outro quadro do espectro, a pessoa pode não


ter problemas no desenvolvimento da linguagem.
Ela se interessa por assuntos específicos: sabe tudo sobre dinossauros
ou avião e se restringe a só a um tema.

Na hora de brincar é comum que crianças autistas se interessem apenas


por uma parte do brinquedo - elas podem ficar girando a roda de um
carrinho por um tempo prolongado, em vez de arrastá-lo.

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A causa do autismo ainda é estudada pelos cientistas. Muitos genes que
indicam o transtorno já foram identificados – mas ainda não podem ser
detectados por exames que façam o diagnóstico.

O que sabemos, atualmente, é que há uma mistura entre influências


genéticas e ambientais. Infecções pós-parto, tumores, causas
endocrinológicas e metabólicas já foram associadas à causa do autismo
– mas ainda são especulações.

Déficits sociais distinguem o autismo dos transtornos do espectro do


autismo de outros transtornos do desenvolvimento. As pessoas com
autismo têm prejuízos sociais e muitas vezes falta a intuição sobre os
outros que muitas pessoas consideram trivial. A notável autista Mary
Temple Grandin descreveu sua incapacidade de compreender a
comunicação social de neurotípicos (nomenclatura utilizada para se
referir a pessoas com o desenvolvimento neural normal), como
"sentindo-se como uma antropóloga em Marte".

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Comportamento

Estereotipia é o movimento repetitivo, como agitar as mãos, virar a


cabeça de um lado para o outro ou balançar o corpo.

Comportamento compulsivo destina-se e parece seguir regras, como


organizar objetos em pilhas ou linhas.

Uniformidade é a resistência à mudanças; por exemplo, insistir que os


móveis não sejam movidos ou recusando-se a ser interrompido.

Comportamento ritualista envolve um padrão invariável de suas


atividades diárias, como um menu imutável ou um ritual de vestir. Isto está
intimamente associado com a uniformidade e uma validação
independente sugeriu a combinação dos dois fatores.

Comportamento restrito é o foco limitado em um só interesse ou


atividade, como a preocupação com um programa de televisão, brinquedo
ou jogo.

Automutilação inclui movimentos que ferem ou podem ferir a pessoa,


como o dedo nos olhos, bater a cabeça ou morder as mãos. Cutucar
feridas, arranhar-se ou pressionar alguma parte do corpo contra um objeto
ou superfície que machuque também
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automutilação/autoagressão.
As alterações sensoriais são comuns e geralmente invalidam as
crianças com transtorno do espectro do autismo, porém não são
específicas do autismo, sendo uma característica frequentemente
descrita também em indivíduos com deficiência intelectual. Três
principais padrões sensoriais foram descritos no transtorno do espectro
do autismo: hiporreatividade, hiperreatividade e busca sensorial; a eles,
alguns autores acrescentaram um quarto padrão: percepção
aprimorada. As alterações sensoriais podem afetar negativamente a
vida desses indivíduos e de suas famílias. Hipotetizamos uma
deficiência não apenas das modalidades não sensoriais, mas também
da integração multissensorial.

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O quadro clínico das crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) é
caracterizado por déficits de interação social e comunicação, bem como por
interesses e atividades repetitivos, de acordo com os critérios do Manual de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª Edição (DSM-5). As
alterações sensoriais são uma característica muito frequente que geralmente
não é percebida devido às dificuldades de comunicação desses pacientes. De
acordo com os critérios do DSM-5, esse tipo de sintomatologia é constituído
por um aumento ou redução da reatividade à entrada sensorial ou por um
interesse incomum em aspectos sensoriais do ambiente. Há alguns exemplos
citados pelo DSM-5: fascínio visual por luzes ou objetos que rodam, resposta
adversa a sons ou texturas específicos, cheiro ou toque excessivos de objetos,
aparente indiferença a dor, calor ou frio. Quase qualquer canal sensorial pode
estar envolvido, no sentido de responsividade reduzida a estímulos ou no
sentido de responsividade excessiva a estímulos. Pode haver vários tipos de
alterações sensoriais na mesma pessoa durante a vida ou até mesmo ao
mesmo tempo.

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No contexto de intervenções sensoriais são diferenciadas as terapias de
integração sensorial (―centradas na criança‖) e intervenções sensoriais
(―direcionadas aos adultos‖). A primeira são intervenções clínicas que usam
atividades lúdicas e interações sensoriais aprimoradas para melhorar as
respostas adaptativas a experiências sensoriais. Por meio de atividades
motoras brutas que ativam os sistemas vestibulares e somatossensoriais,
essas intervenções visam a melhorar a capacidade de integrar informações
sensoriais, levam a criança a adotar comportamentos mais organizados e
adaptativos, inclusive atenção conjunta melhorada, habilidades sociais,
planejamento motor e habilidades perceptuais. Por outro lado, as intervenções
sensoriais são feitas em sala de aula e usam estratégias unissensoriais (por
exemplo, bolas terapêuticas ou coletes com peso) para influenciar o estado de
excitação, na maioria das vezes basicamente com vistas a reduzir um estado
de alta excitação que pode ser clinicamente manifestado como
comportamentos de inquietação, hiperatividade e autoestimulantes.

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Referências Bibliográficas

Revista Autismo. Saiba a definição do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).


Disponível em:
https://www.revistaautismo.com.br/o-que-e-autismo/

Autismo e realidade. O que é o Autismo?


Disponível em:
https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/?gclid=EAIaIQobChMI_fmrpYix6AIVig-
RCh1kZARgEAAYASABEgJlM_D_BwE

André Biernath.O que é autismo?


Disponível em:
https://saude.abril.com.br/tv-saude/saude-em-90-segundos/o-que-e-autismo/

Claudia Bittencourt.O que é autismo?


Disponível em:
https://www.unasus.gov.br/noticia/o-que-e-autismo-0

Wikipédia, a enciclopédia livre.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo

Annio Posara b.Paola Visconti.Alterações sensoriais em crianças com transtorno do espectro do autismo.
Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572018000400342&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

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Pesquisa equipe IEstudar em: 19/04/2021
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