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Alunas: Thaise Tomaz de Souza, Gabriela Brumati da Mata, Renata Guidetti Romera
História do autismo
O médico psiquiatra Léo Kanner (1943), definiu o autismo infantil em Distúrbio
Autistico do Contato Afetivo, condição está com comportamentos específicos tais
como: perturbações das relações afetivas com o meio, solidão autistica extrema,
inabilidade no uso da linguagem para comunicação, presença de boas
potencialidades cognitivas, aspecto físico aparentemente normal, comportamentos
ritualísticos, inicio precoce e incidência predominante no sexo masculino.
Recentemente estudos apontam que a Coréia do Sul, entre 2005 – 2009, era o país
de maior prevalência mundial, com 2,64%, para crianças de 7 a 12 anos (KIM et al., 2011).
Segundo XU, et al (2018) esse dado foi atualizado para o Estados Unidos da América
(EUA), entre os anos de 2014 e 2016, no qual 2,47% das crianças e adolescentes tendem
ao espectro. Dados epidemiológicos mundiais estimam que a cada 88 nascidos vivos 1
apresenta TEA, acometendo em maior frequência o sexo masculino (BARBOSA e
FERNANDES, 2009)
Variadas definições sobre o autismo são abordadas na literatura, com sua etiologia
podendo ser proveniente de fatores genéticos, síndrome provocada ao transcorrer no
período pré-natal ou fatores ambientais, gerando um enigma que dificulta o diagnóstico
precoce, caracterizando-se por um distúrbio multifatorial (CUNHA, 2010; CAMPOS, 2019).
Isaías (2019) cita que mesmo havendo um conhecimento já concebido sobre as bases
genéticas, poucos são os estudos a respeito da fisiopatologia e etiologia do TEA,
ocasionando falta de consenso. Acredita-se que a hereditariedade em conjunto com
intercorrências pré, peri e pós-natal podem ser indicativos para a manifestação do TEA. É
valido ressaltar que existem diversos fatores patológicos que possam provocar a
manifestação do transtorno (REGO, 2012).
Intervenção
A Análise do Comportamento Aplicada (ou ABA, do inglês Applied Behavior
Analysis) é um conjunto de práticas científicas embasadas nos pressupostos fundamentais
da abordagem da psicologia analítico-comportamental proposta por B. F. Skinner, aplicadas
a comportamentos socialmente relevantes (ou seja, que trazem impacto para a vida do
indivíduo e daqueles que o cercam).
1- Avaliação inicial,
3- Elaboração de programas/procedimentos,
4- Ensino intensivo,
5- Avaliação do progresso.
A intervenção ABA tem seus princípios baseadas na aprendizagem sem erro, onde
a criança recebera sempre uma ajuda para realização e aprendizagem das habilidades em
déficits.
ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o indivíduo
diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se torne o mais
independente possível. O tratamento baseia-se em anos de pesquisa na área da
aprendizagem e é hoje considerado como o mais eficaz.
Ele não requer materiais complexos ou caros e foi desenvolvido tendo em vista educadores,
cuidadores e familiares, o que permite sua utilização em uma multiplicidade de ambientes.
Fases do PECS:
Fase I - Ensina os alunos a iniciarem a comunicação desde o início por meio da troca de
uma figura por um item muito desejado.
Fase III - Ensina os alunos a discriminar figuras e selecionar uma figura que represente um
objeto que eles querem.
Fase IV - Ensina os alunos a usarem uma estrutura na frase para fazer uma solicitação na
forma de “Eu quero”.
Fase V - Ensina os alunos a responderem a pergunta “O que você quer?” Fase VI - Ensina
os alunos a comentarem sobre coisas no ambiente deles, tanto espontaneamente como em
resposta a uma pergunta. Expandindo o vocabulário - Ensina os alunos a utilizarem
atributos, como cores, formas e tamanhos, dentro das solicitações deles.