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O AUTISMO SOB A

ÓTICA DO AMOR.
PARADIGMAS PODEM SER MUDADOS, TRANSFORMADOS, ESTABELECIDOS,
RESTAURADOS, TUDO DEPENDE DO FOCO E DO POSICIONAMENTO.
MARIA DE LOURDES TEIXEIRA
SOUZA FRANCO
MALU TEIXEIRA
PEDAGOGA ESPECIALISTA EM
 PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
 NEUROPSICOPEDAGOGIA
 EDUCAÇÃO INFANTIL
 EDUCAÇÃO ESPECIAL
 GESTÃO EDUCACIONAL
 DESENVOLVIMENTO HUMANO
NEM IGUAIS E NEM DIFERENTES,
QUEREMOS APENAS SER NÓS MESMOS!

Música: Como uma onda


 ESTÁ NA INTERNET
 TODOS TEM ACESSO
 CONHEÇO ALGUÉM QUE FOI DIAGNOSTICADO
 JÁ OUVI FALAR
 PARACE DIFÍCIL
 É UMA SÍNDROME OU TRANSTORNO
 NÃO TEM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
 DIZEM QUE É DOENÇA,
MAS PARECE FALTA DE EDUCAÇÃO
 NÃO TEM CURA
 ESTÁ AUMENTANDO O NÚMERO DE CRIANÇAS COM “ISSO”
 É AQUELA DA FITINHA COM QUEBRA-CABEÇA
 A) Inabilidade persistente na comunicação social e na interação
social nos mais variados contextos, não justificados por atraso geral
no desenvolvimento, e que se manifesta por 3 características a
seguir:
 Déficits na reciprocidade socioemocional;
 Déficits nos comportamentos não-verbais de comunicação usuais
para a interação social;
 Déficits nos processos de desenvolver e manter relacionamentos;
 ) Padrões restritos, repetitivos de comportamento, de interesses ou
atividades manifestado por, pelo menos, 2 dos seguintes itens:
 Fala, movimentos motores ou uso de objetos de forma repetitiva ou
estereotipada;
 Adesão excessiva a rotinas, rituais verbais ou não-verbais, ou
excessiva resistência à mudanças;
 Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em
intensidade e foco;
 Hiper- ou hipo-reatividade para percepção sensorial de estímulos
do ambiente ou interesse anormal e excessivo para estímulos senso-
perceptivos.
 C) Tais sintomas devem estar presentes em fase precoce da infância (mas podem
aparecer aos poucos, em ordem ou sequência incompleta, progressivamente levando
a problemas nas demandas sociais).
 É possível identificar crianças com Autismo no primeiro ano de vida. Nesta fase, os sinais
mais importantes são: pobre contato visual, ausência do balbucio, pouco ou nenhum
desenvolvimento de gestos sociais, não pedir colo e não responder pelo nome. Os pais
estranham porque a criança tem pouco interesse por compartilhar objetos e, ao ser
chamada para alguma atividade, ignoram e parecem pouco se importar ao serem
retiradas daquilo que interessa. É comum terem problemas para dormir e se alimentar,
pois acordam muitas vezes e costumam ser seletivas para determinados alimentos.
Podem ter medos excessivos de determinados lugares, barulhos, estímulos e excessiva
preferência por alguns objetos, cores, texturas ou jogos. Podem demorar a engatinhar
(ou nunca vir a engatinhar), andar, falar e, em alguns casos, apresentarem regressão
de fala entre 1 ano e 2 anos e meio de vida – este sinal é muito valioso e específico
para pensar na possibilidade de Autismo.
 Não existem exames de imagem ou de
laboratório que confirmem o TEA sendo um
transtorno puramente identificado pela
observação da criança nos mais diversos
ambientes e, neste sentido, o papel da escola e
dos cuidadores em instituições pode ser crucial
e deve sempre ser solicitado pela equipe que
está investigando o comportamento das
crianças.
Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control
and Prevention), órgão ligado ao governo dos
Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a
cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o
Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua
cerca de 2 milhões de autistas. São mais de 300 mil
ocorrências só no Estado de São Paulo. Contudo,
apesar de numerosos, os milhões de brasileiros
autistas ainda sofrem para encontrar tratamento
adequado.
Dessa forma, como ainda não se pode afirmar geneticamente
as causas do autismo, usa-se o diagnóstico baseado em
observação do paciente (que geralmente apresenta sintomas
como dificuldade de comunicação, além de comportamento
repetitivo). Contudo, a detecção dos sintomas também não é
fácil. “Às vezes é sútil você conseguir fazer essas classificações”,
argumenta a professora do IB, “as crianças têm dificuldade de
linguagem, de interação social, mas isso é uma variação de
comportamento, e é difícil perceber o que é normal e o que
não é.”
“Existe uma busca, no mundo todo,
para entender quais são as causas
genéticas do autismo”, explica a
Professora Maria Rita dos Santos e
Passos Bueno, coordenadora do
núcleo voltado a autismo do Centro de
Pesquisa sobre o Genoma Humano e
Células-Tronco do Instituto de
Biociências (IB) da USP. “Hoje a
eficiência do teste ainda é muito
baixa”, afirma ela.
Como existe uma série de graus de autismo, a
intensidade dos sintomas pode variar. “A criança
no extremo do espectro tem seu comportamento
bastante comprometido, enquanto a pessoa de
grau leve pode ser extremamente brilhante”, diz o
dr. Estevão Vadasz, professor do Instituto de
Psiquiatria (IPq) da USP. “Enquanto alguns não
falam nem se comunicam, alguns autistas são
muito inteligentes.” Segundo o professor, uma
criança pode evoluir se diagnosticada cedo e se
submetida a tratamento adequado. “O
diagnóstico e tratamento precoces, com a criança
de até um ano e meio, é o grande salto nos países
desenvolvidos”, afirma Vadasz.
Uma vez diagnosticado autista, o paciente
e sua família enfrentam mais uma barreira:
a busca pelo tratamento. As dificuldades
residem, sobretudo, na falta de profissionais
preparados para lidar com o transtorno,
sobretudo na rede pública. Para o dr.
Vadasz, o problema começa ainda na
formação médica. “Temos centenas de
escolas de Medicina, e todas deveriam
colocar na graduação o ensino de autismo
para pediatras”, argumenta ele.
Vadasz, especialista em psiquiatria infantil, é fundador do
Protea (Programa do Transtorno do Espectro Autista), um
programa do IPq destinado ao atendimento de pacientes
autistas. O grupo é formado em sua maioria por alunos
residentes, além de profissionais voluntários, e faz cerca de 400
consultas por mês, utilizando-se de técnicas como a Terapia
Dirigida por Cães (TAC). Porém, como o acompanhamento no
Protea se dá a longo prazo, hoje o programa não tem
condições de atender novos pacientes, se limitando a
continuar o tratamento dos já cadastrados. “A demanda de
autistas é extraordinária, mas não temos recursos para abrir
mais vagas”, afirma Vadasz.
Grifo do autor: Teixeira,2017
Um macaco viu um peixe na
Água e tirou pensando que
Estava salvando a sua vida.
http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-
retrato-do-autismo-no-brasil

https://www.google.com.br/search?q=gr%C3%A1fic
o+prevalencia+autismo&tbm=isch&source=iu&ictx=1
&fir=iVh7EYlwnr_khM%253A%252Cv43ke3M_TX9ktM%2
52C_&vet=1&usg=AI4_-kRm-
1cd7ARcciYon43Qm94biO5qWQ&sa=X&ved=2ahUK
EwjH6NL535zjAhXqK7kGHY40AUsQ9QEwBHoECAYQB
A#imgrc=iVh7EYlwnr_khM:

http://entendendoautismo.com.br/artigo/quais-os-
criterios-de-diagnosticos-do-autismo/
maluteixeiramuller@gmail.com
@maluzteixeira

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