Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. O que é autismo?
2. Causas e mitos sobre o autismo
3. Identificação e diagnóstico
4. Tratamento
5. Tecnologia que auxilia o tratamento
O que é autismo?
O Transtorno do Espectro do Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que influencia no
comportamento do indivíduo. Por haver nuances no espectro, os sintomas variam entre cada pessoa autista, mas
há alguns fatores em comum que ajudam a identificá-lo.
● Dificuldade de comunicação;
● Dificuldade de socialização;
● Padrão de comportamento restritivo e repetitivo (estereotipias).
As pessoas com autismo não apresentam um aspecto físico diferente; as alterações são percebidas
apenas por meio de comportamentos .
Sabe-se que 1 para 59 crianças
americanas têm diagnóstico de TEA.
Graciela Pignatari
Doutora em biologia molecular e diretora executiva da Tismoo, startup que usa
sequenciamento genético para entender e tratar o transtorno no país.
Outros distúrbios e a definição de
TEA segundo o DSM-5
É comum que muitas pessoas se refiram ao autismo, asperger, autismo tardio e outros
distúrbios de forma separada. Mas em 2013 esse conceito mudou.
Desde 1952, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) faz a publicação do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Esse material tornou-se uma referência na classificação de
diagnósticos de transtornos mentais, um guia que passou a ser utilizado por médicos de todo o mundo. Com
o avanço dos estudos, à medida que novas descobertas científicas foram surgindo, versões atualizadas do
manual foram anunciadas.
A 5ª e última edição do Manual, o DSM-5, foi lançada em 2013. Nessa versão, os transtornos do
neurodesenvolvimento foram combinados em um único diagnóstico, chamado de “Transtorno do Espectro
Autista (TEA)”. Portanto, por apresentarem características comportamentais parecidas, as condições que
eram anteriormente vistas de forma independente passaram a fazer parte do mesmo espectro.
O DSM-5 estabeleceu três níveis de gravidade do TEA: nível 1, 2 e 3. Segundo Joice Andrade, neuropsicóloga e
integrante da equipe do Jade Autism, “justamente por se tratar de um espectro, o transtorno passou a ter
níveis de classificação”.
Níveis de gravidade
do autismo
Antes da publicação do DSM-5, o nível 1 era conhecido popularmente
Nível 1 como “autismo leve”. Pessoas com o Nível 1 apresentam menos
prejuízos se comparados aos outros níveis de autismo e, justamente por
isso, normalmente demoram mais tempo para serem diagnosticadas.
A identificação das causas ambientais é um campo que ainda necessita de mais estudos.
MITOS sobre o autismo
A vacinação causa Pessoas com TEA não Toda pessoa com autismo têm
autismo olham nos olhos inteligência acima da média
Observação: A criança não precisa ter todos os sinais para ser diagnosticada com autismo (TEA). Devido à
amplitude do espectro, nem todas as pessoas vão apresentar as mesmas características.
Diagnóstico
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que exige diagnóstico precoce. Quanto antes o autismo
for detectado, mais fácil conter os efeitos, o que garante um bem-estar maior para a pessoa no espectro.
Após observar desvios no comportamento da criança, os pais devem encaminhá-la para especialistas. Entre eles
pediatras, neurologistas e psiquiatras infantis. Estes profissionais atuarão para confirmar o diagnóstico e irão
orientar os pais em relação aos próximos passos.
O diagnóstico do autismo é um processo singular de cada paciente. Ainda que existam padrões de sintomas e
comportamentos, é importante lembrar que o profissional adequado e a documentação correta ajudam muito.
Isso se dá justamente pela ampla gama de sinais de TEA e a importância de identificar padrões.
Para o diagnóstico, muitos profissionais realizam uma entrevista com os pais para entender o comportamento da
criança. Também é comum recorrerem a fotos, vídeos e depoimentos dos professores e educadores. Devido à
possibilidade de ser uma condição genética, alguns profissionais também buscam investigar outros casos de
autismo na família da criança.
Com a identificação desses sinais, seguidos por um diagnóstico clínico, é possível encaminhar a pessoa para os
tratamentos adequados.
Tratamento
→ ABA (Applied Behavior Analysis): terapia comportamental que visa analisar as respostas da
criança à diferentes situações. Ela trabalha com intervenções personalizadas para que o
paciente saiba como reagir diante do mesmo cenário fora do ambiente terapêutico.
O autismo não tem cura. Contudo, os medicamentos podem diminuir alguns sintomas, como a
irritabilidade, e melhorar o bem-estar da criança.
Entretanto, isso só deve ser feito por meio da indicação e acompanhamento de um profissional de
saúde. Normalmente, este trabalho fica sob a responsabilidade dos neuropediatras. São eles que
devem avaliar os sintomas e prescrever o medicamento adequado.
Em seguida, os pais de uma criança autista devem estar cientes que o tratamento medicamentoso
não deve ser feito isoladamente. A criança também deve ser acompanhada por outros profissionais
(como fisioterapeutas, psicólogos e pediatras).
O APP conta com mais de 100.000 usuários com TEA em 179 países pelo
mundo. Algumas instituições no Brasil como a APAE, Unimed, entre outras,
também utilizam a ferramenta.
Site: jadeautism.com
Instagram: @jadeautismapp
Facebook: jadeautism