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AUTISMO E A INTERVENÇÃO
PRECOCE
Estudos mostraram que há uma forte influência genética no autismo. Pessoas com
um irmão ou parente próximo com autismo têm maior probabilidade de desenvolver a
perturbação. Isto indica uma predisposição genética para a Perturbação. Além disso,
pesquisas identificaram várias alterações genéticas associadas ao autismo, como
mutações em certos genes ou variações no número de cópias de certos genes (Lima,
2015).
Estudos recentes de imagem cerebral mostraram que pessoas com autismo podem
apresentar diferenças na estrutura e no funcionamento do cérebro. Estas anomalias podem
afetar a comunicação entre as diferentes áreas do cérebro e influenciar os sintomas do
autismo. Os estudos de neuroimagem e neuropatologia providenciam também diversas
propostas, estimando-se que cerca de 20 a 30% das crianças com PEA tenham
macrocefalia (Johnson & Myers, 2007), enquanto outros estudos encontraram anomalias
no cerebelo, sistema límbico, tronco cerebral, neo-córtex, entre outras áreas cerebrais
(Johnson & Myers, 2007).
A inclusão e o apoio às pessoas com autismo devem ser uma responsabilidade coletiva,
envolvendo governos, instituições, comunidades, escolas, famílias e indivíduos. É
importante criar ambientes acessíveis, adaptar programas e serviços, formar
adequadamente os profissionais e promover a conscientização sobre o autismo para
construir uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos.
A investigação continua a avançar e novos estudos estão a ser realizados para responder
a estas e outras questões relacionadas ao autismo. É importante continuar a investir na
pesquisa e aumentar a conscientização sobre o autismo para melhorar a compreensão e o
apoio às pessoas com esta perturbação.
A PEA abrange um amplo espectro de capacidades e desafios, e cada indivíduo
pode apresentar diferentes níveis de gravidade e comorbidades. A gravidade da PEA no
momento do diagnóstico e a presença de comorbilidades podem afetar o prognóstico. Por
exemplo, crianças com PEA mais grave e com comorbilidades, como deficiência
intelectual ou perturbações de saúde mental, podem enfrentar mais desafios no
desenvolvimento e na sua vida diária. No entanto, é importante realçar que cada criança
é única e pode apresentar um desenvolvimento e um prognóstico diferentes,
independentemente do diagnóstico inicial.
A deteção e o diagnóstico precoce da PEA são fundamentais para permitir
intervenções e suportes adequados desde cedo. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito,
mais cedo as intervenções e terapias apropriadas podem ser iniciadas, o que pode ajudar
a moldar o percurso da Perturbação de maneira favorável. A intervenção precoce pode
ajudar a desenvolver competências sociais, de comunicação, cognitivas e funcionais,
além de promover a adaptação e a independência da criança.
É importante lembrar que cada criança com TEA é única e pode responder de
maneira diferente às intervenções. Portanto, é essencial que as intervenções sejam
adaptadas às necessidades individuais de cada criança, tendo em conta as suas
capacidades, interesses e desafios específicos.
ANEXO 1
N.º
Nome: S. F. R. O. proc.º:
Os professores têm pouco tempo, nos seus horários, para planear e articular com os
elementos da equipa.
- A operacionalização das medidas assinaladas com (3) estará patente em documento próprio
elaborado pela docente de educação especial.
Os indicadores de resultados estarão presentes em grelhas e relatórios específicos.
Observações:
3.3.2. Caso sejam mobilizadas as medidas previstas nas alíneas b), d) e e) (n.º 4 do Art.º 10.º), deve
ser garantida, no Centro de Apoio à Aprendizagem, uma resposta complementar ao trabalho
desenvolvido em sala de aula ou noutros contextos educativos (n.º 5 do Art.º 13.º)
(Especificar: frequência, intensidade e tipo de apoio, recursos materiais e humanos, outros aspetos
considerados relevantes.)
Os critérios de cariz pedagógico que justificam a redução do número de crianças por grupo
são:
Verifica-se o acompanhamento e permanência no grupo (superior a 60 %) do tempo letivo
curricular, com a aplicação de medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão.
As barreiras à aprendizagem e participação são de tal forma significativas que exigem da
parte do da educadora um acompanhamento continuado, sistemático e de maior impacto, em
termos da sua
(Em caso afirmativo explicitar, de forma clara, quais as adaptações ao processo de avaliação a
aplicar, em que contextos, por quem, quando e de que modo.)
Adaptações ao processo de avaliação a aplicar:
a) A diversificação dos instrumentos de recolha de informação, tais como: inquéritos,
entrevistas, registos vídeo ou áudio – neste caso específico, do pré-escolar, a
diversificação é efetuada ao nível das atividades e instrumentos utilizados na recolha da
informação neste âmbito;
b) Os enunciados em formatos acessíveis, nomeadamente braille, tabelas e mapas em
relevo, daisy, digital;
c) A interpretação em LGP;
d) A utilização de produtos de apoio;
e) O tempo suplementar para realização da prova;
f) A transcrição das respostas;
g) A leitura de enunciados;
h) A utilização de sala separada;
i) As pausas vigiadas;
j) O código de identificação de cores nos enunciados.
Observações:
9. Procedimentos de avaliação
9.1. Eficácia das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
(Indicar de que forma vai a equipa multidisciplinar proceder à monitorização da implementação
dessas medidas: instrumentos a utilizar para medir essa eficácia, intervenientes no processo e
momentos de avaliação.)
A monitorização e avaliação da eficácia das medidas implementadas será efetuada pelo docente e os
restantes intervenientes no processo educativo da criança, no final de cada período e no final do ano
letivo, registando-se em documento próprio, existente para o efeito – “Relatório periódico de
monitorização/avaliação de eficácia”, no Agrupamento.
9.2. Se aplicável, definir os termos de monitorização e avaliação do Programa Educativo Individual
Observações
O Encarregado de Educação
Nome:
Nome:
Mediadora de caso
Terapeuta da fala
Nome:
M. C. F., nascido a 15/01/2014, foi observado /avaliado pela primeira vez na unidade de
neuro desenvolvimento e autismo do Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC) a 23 de fevereiro
de 2017, a pedido da Drª A. C. (HPC) Consulta de nefrologia, cujo relatório refere: “criança
com atraso global de desenvolvimento psicomotor, associado a características de
Perturbação do Espectro de Autismo”.
Na consulta de 15/01/2020, realizou nova avaliação de desenvolvimento através da Escala
de Comportamento Adaptativo Vineland. Foi confirmado o diagnóstico: “Criança com
perturbação do espectro do autismo associado a atraso global de desenvolvimento
psicomotor”.
O M. foi referenciado para o SNIPI – Equipa local de Intervenção Precoce de Tábua/ Oliveira
do Hospital (ELI), em Novembro de 2016, pela terapeuta da fala que o acompanha por
suspeita de perturbação do espectro do autismo, dado que se observavam características
que se enquadram neste diagnóstico, entre as quais atraso de desenvolvimento da
linguagem e défice de interação/socialização.
No ano letivo 2016/2017, em janeiro de 2017, foi dado o ínicio ao apoio pela ELI em contexto
de creche, em janeiro de 2017.
Nos anos letivos seguintes: 2017/2018 e 2018/2019, continuou a ser apoiado semanalmente
pela ELI, frequentando o ensino pré-escolar. A adaptação à nova instituição correu bem,
verificaram-se algumas birras, quando contrariado, mas facilmente controladas.
Em relação à Interação, o grau de adesão às tarefas é alto, é capaz de escolher e iniciar uma
tarefa, mas necessita da presença do adulto no decorrer da mesma, sendo necessário
constante orientação, reforços positivos, assegurando maior envolvimento e participação da
criança. No jardim de infância, o M. está bem integrado, é bem aceite pelos pares e interage
junto deles sem estabelecer grande interação/socialização. Contudo, o M. tem dificuldade
em manter o contacto ocular. O M. tem bom relacionamento com os adultos da sala, mas,
por vezes, mostra resistência e oposição face a estes.
• Os professores têm pouco tempo, nos seus horários, para planear e articular com os
elementos da equipa.
2.1.2. Fatores do contexto familiar
Que podem facilitar
• Insegurança;
• Pouco participativo/ativo;
Sim Não
(Em caso afirmativo, definir momentos intercalares de avaliação da sua eficácia.)
A avaliação dos resultados obtidos realizar-se-á em cada um dos momentos de avaliação. A
avaliação da eficácia das medidas pressupõe a análise de todas as evidências e registos de
avaliação efetuados pelos intervenientes, juntamente com a criança. Realizar-se-á também,
nesse momento, uma avaliação refletida/monitorização da eficácia das medidas e efetuar-se-
ão as sugestões de alteração (se necessário), que serão registadas em documento próprio.
(Em caso afirmativo explicitar, de forma clara, quais as adaptações ao processo de avaliação a
aplicar, em que contextos , por quem, quando e de que modo.)
Adaptações ao processo de avaliação a aplicar:
a) A diversificação dos instrumentos de recolha de informação, tais como: inquéritos, entrevistas,
registos vídeo ou áudio – neste caso específico, do pré-escolar, a diversificação é efetuada ao nível
das atividades e instrumentos utilizados na recolha da informação neste âmbito;
b) Os enunciados em formatos acessíveis, nomeadamente braille, tabelas e mapas em relevo,daisy,
digital;
c) A interpretação em LGP;
d) A utilização de produtos de apoio;
e) O tempo suplementar para realização da prova;
f) A transcrição das respostas;
g) A leitura de enunciados;
h) A utilização de sala separada;
i) As pausas vigiadas;
equipa
Instrumentos a utilizar: registos de autoavaliação; observação da criança em ação; registo de
ocorrências e aprendizagens análise de produções individuais e de grupo; observação e registo da
participação da criança; registos de avaliação diagnóstica; registos de avaliação.
Contextos de avaliação: escola e restantes espaços onde decorrem as atividades a desenvolver com
a criança em contexto de aprendizagem.
Observações:
9. Procedimentos de avaliação
Nome:
Aprovado
Data: 10/4/2020 Assinatura:
Não aprovado
Nome:
Mediadora de caso
Terapeuta da fala
Nome:
2.1 Fatores que facilitam e que dificultam de forma significativa o progresso e o desenvolvimento
da criança
(Cf. Anexo 16: Fatores que afetam de forma significativa o progresso e o desenvolvimento da criança.)
As educadoras têm pouco tempo, nos seus horários, para planear e articular com os
elementos da equipa.
- A operacionalização das medidas assinaladas com (2) será assegurada pelos técnicos.
- A operacionalização das medidas assinaladas com (3) estará patente em documento próprio
elaborado pela docente de educação especial.
Os indicadores de resultados estarão presentes em grelhas e relatórios específicos.
Observações:
3.3.2. Caso sejam mobilizadas as medidas previstas nas alíneas b), d) e e) (n.º 4 do Art.º 10.º), deve
ser garantida, no Centro de Apoio à Aprendizagem, uma resposta complementar ao trabalho
desenvolvido em sala de aula ou noutros contextos educativos (n.º 5 do Art.º 13.º)
(Especificar: frequência, intensidade e tipo de apoio, recursos materiais e humanos, outros aspetos considerados
relevantes.)
3.4 Critérios de progressão do aluno (Art.º 29.º)
A progressão dos alunos abrangidos por medidas universais e seletivas de suporte à
aprendizagem e à inclusão realiza -se nos termos definidos na lei.
A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à
inclusão realiza-se nos termos definidos neste documento (RTP) e no programa educativo individual.
Observações:
9. Procedimentos de avaliação
A monitorização e avaliação da eficácia das medidas implementadas será efetuada pelo docente e os
restantes intervenientes no processo educativo da criança, no final de cada período e no final do ano
letivo, registando-se em documento próprio, existente para o efeito – “Relatório periódico de
monitorização/avaliação de eficácia”, no jardim de infância.
9.2. Se aplicável, definir os termos de monitorização e avaliação do Programa Educativo Individual
O Encarregado de Educação
Nome:
Aprovado
Data: ___/___/______ Assinatura:
Não aprovado
Nome:
Data: ___/___/______ Assinatura:
Mediadora de caso
Terapeuta da fala
Nome:
Pais ou encarregados
SNIPI Educador(a)/professor(a) titular de turma/diretor(a) turma
de educação
Outros técnicos ou serviços (especificar):
Data: Assinatura:
Sim, especifique (ex. apoios educativos, tutorias, reorientação de percurso formativo, projetos, clubes, etc. e os responsáveis)
O S. foi referenciado ao SNIPI pelo hospital pediátrico em consultas com Dra A. O. em parceria
com a docente de educação especial C. L. em articulação com o Centro de Saúde de T.. Iniciou
o apoio com a Equipa Local de Intervenção de T./Oliveira do Hospital em março de 2018.
O menino S. é acompanhado pela: Terapia da Fala desde abril de 2018; Consultas de
Desenvolvimento, no Hospital Pediátrico); Equipa Local de Intervenção. Apresenta fragilidades
importantes nas áreas de desenvolvimento, nomeadamente, ao nível da:
1. Comunicação, na conversação recíproca tem feito progressos ao nível da linguagem
expressiva, nomeadamente na articulação e construção frásica. Por vezes, ainda se
verifica ecolalia, isto é, quando é questionado diretamente pelo adulto, repete o que o
adulto lhe perguntou.
2. Interação, necessita do incentivo/apoio por parte do adulto na realização de algumas
atividades/propostas, bem como para interagir com os seus pares no geral (costuma ser
mais próximo de um grupo de pares restrito).
3. Comportamento, quando se magoa/visualizando o sangue apresenta episódios de
desregulação comportamental e por vezes, quando contrariado adota uma posição
desafiante perante o adulto. Como tal, será necessário manter o S. no decreto-lei
54/2018, de 6 de julho, propondo as seguintes medidas universais e integrar as seletivas.
1. Medidas Universais:
- Diferenciação Pedagógica (Adaptação de materiais específicos; Adequação de
atividades ao nível de aprendizagem do aluno; Apoio individual; Recurso a
estratégias/técnicas facilitadoras da focalização e manutenção da atenção);
- Acomodações Curriculares (Utilização de reforço positivo; Trabalho cooperativo de
comportamentos e rotinas; Responder de forma consistente e regular aos
comportamentos inapropriados); “monitorizar o seu comportamento, devendo o
professor certificar-se, de forma regular, se o S. se encontra envolvido e a acompanhar
o ritmo das atividades.”
- Diferentes Modalidades de Avaliação (Observação da criança em ação, análise de
produções individuais, observação e registo da participação/envolvimento nas
atividades); “as ordens dadas ao grande grupo devem ser sempre certificadas junto do
S., no sentido de se ter a certeza que foram captadas e compreendidas.”
- Adaptação de materiais e recursos educativos (Utilização da tecnologia, utilização de
materiais de aprendizagem diversos, Promoção do trabalho a pares ou em pequenos
grupos);
- Enriquecimento Curricular (natação, música e atividade mensal na Biblioteca
Municipal);
- Intervenção com foco académico ou comportamental em pequeno grupo (apoio de
terapia ocupacional, terapia da fala).
2. Medidas seletivas:
b) As adaptações curriculares não significativas;
c) O apoio psicopedagógico;
d) A antecipação e o reforço das aprendizagens;
Atividades de enriquecimento, complemento curricular Não
Desconhece
Sim, especifique (ex. desportivas, artísticas, na escola e fora da escola, etc.)
Educação fisica semanalmente; hipoterapia; atividade Mensal na Biblioteca Municipal.
1
Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Não Sim temas abordados,
questionando ou sugerindo algo.
4. Fatores ambientais (o ambiente físico, social e atitudinal das pessoas que fazem parte do seu contexto familiar ou outro e no contexto escolar,
dentro e fora da sala de aula)
O S. reside com os seus progenitores na quinta do T.. A família é um contexto facilitador por proporcionar
bem-estar ao satisfazer as suas necessidades básicas. A família tem consciência das dificuldades e
potencialidades do S.. Procura sempre esclarecimentos e reconhece o seu papel quer na educação quer nas
mudanças necessárias que podem ocorrer no desenvolvimento global do S.. Os Pais revelam um grande nível
de empenho e envolvimento, pois vão procurando pistas de novas abordagens para explorar com o filho
assim como novas atividades, nomeadamente a hipoterapia.
5. RECEÇÃO DO DO
PEDI
Serviços administrativos
RECEBIDO POR:
Educador(a)/professor(a) titular de turma/diretor(a) turma
Outro:
DATA: ASSINATURA:
Encaminhe-se à equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva (EMAEI) para tomada de decisão acerca da necessidade de
DESPACHO medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, nos termos definidos no D. L. nº 54/2018, de 6 julho (n.º 4 do art.º 20.º).
DATA: ASSINATURA:
RECEBIDO A: ASSINATURA:
Tomei conhecimento das conclusões e das medidas identificadas para o/a meu/minha educando/a.
2
Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
AUTONOMIA Não Sim adultos). É uma criança que revela autonomia nos momentos de
alimentação (por vezes necessita de ser
relembrado de comer) e na higiene
pessoal, necessita de ajuda a vestir, abtoar
e desabotoar botões e a calçar-se.
4. Fatores ambientais (o ambiente físico, social e atitudinal das pessoas que fazem parte do seu contexto familiar ou outro e no contexto escolar,
dentro e fora da sala de aula)
O S. reside com a sua mãe e a sua irmã na vila de T., o pai neste momento encontra-se emigrado. A família é
um contexto facilitador por proporcionar bem-estar ao satisfazer as suas necessidades básicas. A família tem
consciência das dificuldades e potencialidades do S.. Procura sempre esclarecimentos e reconhece o seu papel
quer na educação quer nas mudanças necessárias que podem ocorrer no desenvolvimento global do S.. A mãe
revela um grande nível de empenho e envolvimento, pois vai procurando pistas de novas abordagens para
explorar com o filho assim como novas atividades, nomeadamente a aprendizagem de um instrumento musical
o piano.
Este parecer é assente e confirmado na opinião de diversos técnicos que acompanham o S.. Nomeadamente
pela Pediatra e pela Psicóloga “criança com necessidades de saúde especiais por quadro clínico de perturbação
do espectro do autismo”, que na sua síntese final expõem “quadro clinico que se caracteriza por dificuldades
de imaturidade e adequação comportamental, bem como por limitações na sua capacidade atencional, sugere-
se o adiamento do seu ingresso no 1º ciclo”.
5. RECEÇÃO DO DO
PEDI
Serviços administrativos
Outro:
DATA: ASSINATURA:
Encaminhe-se à equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva (EMAEI) para tomada de decisão acerca da necessidade de
DESPACHO medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, nos termos definidos no D. L. nº 54/2018, de 6 julho (n.º 4 do art.º 20.º).
DATA: ASSINATURA:
7. COORDENADORA DA EMAEI RECEBIDO A: ASSINATURA:
9. EDUCADOR(A)/PROF. TIT. DE
TURMA/DIRETOR(A) DE TURMA
RECEBIDO A: ASSINATURA:
Tomei conhecimento das conclusões e das medidas identificadas para o/a meu/minha educando/a.
• Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Portugal ratifica Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Adicional pelos Decretos
do Presidente da República n.º 71/2009 e n.º 72/2009, de 30 de julho. A Convenção e o
Protocolo foram, por esta ordem, aprovados pelas Resoluções da Assembleia da
República n.º 56/2009 e n.º 57/2009, de 7 de maio de 2009.
• Convenção dos Direitos da Criança (Artigo 28 e 29). Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar, 2016. Adotada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas em 20
de novembro de 1989 e ratificada por Portugal em 21 de setembro de 1990.
• Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho. Diário da República n.º 129 – 1ª Série. Lisboa:
Ministério da Educação; estabelece o regime jurídico da educação inclusiva.
• Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, que estabelece o currículo dos ensinos básico e
secundário, os princípios orientadores da sua conceção, operacionalização e avaliação
das aprendizagens, de modo a garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos e
desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcançar as competências
previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
• Decreto de 10 de abril de 1976, CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
PORTUGUESA.
• Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro, que cria o Sistema Nacional de Intervenção
Precoce na Infância e define as regras de funcionamento.
Bibliografia
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spectrum disorders. Pediatrics, 120(5), 1183-1215.
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Landa RJ.,Hess (2012), Predictive and concurrent validity of parent concern about young
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Lima, C.B. (2012). “Perturbações do Espectro do Autismo” - Manual Prático de
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Losapio, M., Pondé, M. (2008). “Tradução para o português da escala M-CHAT para
rastreamento precoce de autismo”. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Porto
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Organização das Nações Unidas; Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e Protocolo Adicional. Lisboa: Instituto
Nacional para a Reabilitação, 2009. 41p. ISBN 978-989-8051-17-2
Ozonoff, S., & Rogers, S. (2003). De Kanner ao milénio: Avanços científicos que
moldaram a prática clínica. In S. Ozonoff, S. Rogers, & R. Hendren (Eds.), Perturbações
do espectro do autismo: Perspectivas da investigação actual (pp. 25-56). Lisboa: Climepsi
Editores.
Serrano, A. M., & Correia, L. M. (2000). Intervenção precoce centrada na família: Uma
perspetiva ecológica de atendimento. In L. M. Correia & A. M. Serrano (Coords).
Shonkoff, J. P., & Meisels, S. J. (1990). Early childhood intervention: The evolution of a
concept. In S. J. Meisels & J. P. Shonkoff (Eds.), Handbook of early childhood
intervention (pp. 3–31). Cambridge University Press.
Siegel, B. (2008). O Mundo da criança com Autismo - compreender e tratar PEA. Porto:
Porto Editora.