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Não existe cura para o autismo. Tem mudança no quadro com o tratamento adequado.
DEFINIÇÃO
O termo autismo origina-se do grego autós que significa "de si mesmo"
ASPECTOS HISTÓRICOS
O autismo foi descrito inicialmente por Leo Kanner, em 1943. A partir da observação de
11 crianças Kanner descreveu a presença de 4 características básicas:
1) déficit na comunicação;
Em 1980 o autismo foi reconhecido com uma categoria nosológica na terceira edição do
DSM.
Em 1994, o DSM4 expande o conceito de autismo, ampliando este quadro para cinco
condições:
2. Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social,
variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade
3. Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco (p. ex.,
forte apego a ou preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente
circunscritos ou perseverativos).
DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar o TEA, deve-se avaliar as crianças a partir de dois eixos centrais:
necessidade de apoio;
No Brasil, o diagnóstico de TEA pode ser feito por profissionais da área de saúde:
médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais; que atual,
preferencialmente, numa perspectiva multi/ interdisciplinar;
A formação especializada e a prática clínica são essenciais para uma avaliação adequada;
SINAIS DE ALERTA
6 meses:
Poucas expressões faciais, baixo contato ocular, ausência de sorriso social e pouco
engajamento sociocomunicativo;
9 meses:
Não faz troca de turma comunicativa; não balbucia “mama ou papa”; não olha
quando chamado; não olha para onde o adulto aponta; imitação pouca ou ausente.
12 meses:
Ausência de balbucio; não apresenta gestos convencionais (abanar para dar tchau,
por exemplo); não fala mamãe ou papai, ausência de atenção compartilhada;
Sintomas comuns: usa pessoas como ferramenta, resiste a mudanças de rotina; não se
mistura com outras crianças; não mantém contato visual; age como se fosse surdo; resiste
ao aprendizado; apresenta apego não apropriado a objetos; não demonstra medo de perigo;
apresenta risos e movimentos não apropriados. resiste ao contato físico; acentuada
hiperatividade física, entre outros.
Dada a heterogeneidade dos quadros de TEA, a avaliação específica de cada caso servirá
para indicar intervenções adequadas;
A comunicação;
A redução de danos;
Autonomia.
Possibilidades de intervenção
ABA: estratégias que apresentam maior respaldo científico, são baseadas na análise
aplicada do comportamento mais conhecida pela sigla ABA
O modelo Denver de Intervenção Precoce (MDIP) tem como base a análise aplicada
do comportamento (ABA)
APOIO À FAMÍLIA
O diagnóstico de autismo impacta diretamente na dinâmica familiar;
O entendimento dos sintomas é fundamental para que a família consiga lidar com o
diagnóstico e trilhar o caminho da intervenção de maneira eficaz;
INCLUSÃO
A inclusão envolve, primeiramente, a aceitação e o respeito à diferença, mas para aceitar
é preciso conhecer, se aproximar, entender a realidade;
Barreiras à inclusão:
Políticas públicas
d) Os medicamentos;
IV- o acesso: