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SEMINÁRIO de
Normalmente manifesta-se por volta dos 3 anos de idade persistindo por toda a vida
adulta. Atinge principalmente o sexo masculino, na proporção de quatro meninos para
cada menina. As causas ainda não foram claramente identificadas e várias abordagens
de tratamento têm sido desenvolvidas.
Dificuldade na comunicação
Sem linguagem verbal e não verbal (ou pouca).
Fala limitada, com imitações (ecolalias) Fala um pouco mais adaptada, mas com
reprodução de trechos que ouviu que são “colados” (pouca fala produtiva – da
própria criança) É comum o uso da terceira pessoa ao invés do “EU”. Abreviação
de frases, expressão do estritamente necessário, sendo o contato social e a
“troca de idéias” ignorados.
Comprometimento da imaginação
Repetição incessante de movimentos, rotina ou de atividades específicas.Reações
comportamentais drástica mediante mudanças como, por exemplo, trocar de lugar
um objeto da casa.
Presença de rituais (Ex: antes de sair de casa tem que...; na hora do banho deve
sempre...).
Mania de perfeição; tudo deve ser simétrico e não pode ficar fora daquele lugar.
Gosta de alinhar objetos, colocar e tirar objetos de uma caixa.
As atividades repetitivas são freqüentes, no entanto as reações a mudanças são
menos importantes.
Os jogos do tipo “faz de conta” são ausentes; o que é possível observar é a cópia do
jogo de outras crianças. Pode reproduzir em jogos situações do dia a dia, mas o faz de
conta que introduz elementos novos e criativos ainda é difícil.
Principais características
Alguns são agressivos consigo mesmo e/ou com os outros.
Aproximadamente metade não apresentam linguagem ou apresentam
pouca, repetindo palavras e frases (ecolalia) e outros podem apresentar linguagem
normal.
O diagnóstico ainda é uma etapa muito difícil,pois é feita com base em um
quadro de comportamentos.Não existem exames que possam determinar
objetivamente que uma pessoa é autista.Pode manifestar-se desde os
primeiros anos de vida.
Quanto antes se iniciar o tratamento do autismo melhor serão os resultados
Não existe um tratamento padrão universalmente aceito para o autismo
, cada método tem seus críticos . Estes métodos de tratamento se agrupam
em categorias ou grupos generalizados.
INTERVENÇÃO EDUCACIONAL
Os objetivos das intervenções educacionais para crianças com Autismo serão
diferentes, a depender do grau de comprometimento nas diversas áreas de
atuação.
Lidando com prejuízos cognitivos importantes, o investimento do profissional
deverá ser direcionado, mais especificamente, na busca do aumento da
comunicação e interações sociais, na diminuição das alterações
comportamentais (estereotipias, hiperatividade, etc...
O transtorno desintegrativo da infância (TDI) possui um histórico mais longo do que
o autismo. Foi inicialmente descrito por Heller, em 1908. Heller relatou seis casos de
crianças jovens que, após um desenvolvimento aparentemente normal nos
primeiros três a quatro anos de vida, apresentaram uma perda muito grave das
habilidades sociais e comunicativas.
Heller denominou a condição “dementia infantilis". Essa definição é insatisfatória:
primeiro, porque a condição não é comparável à demência, no sentido de que as
características de perda de memória e de habilidades executivas não são
proeminentes; e, em segundo lugar, porque nenhuma causa orgânica da trajetória
do prejuízo pode ser encontrada.
A síndrome de Heller foi, pela primeira vez, introduzida em um sistema de classificação
psiquiátrica. Foi incluída sob a categoria abrangente de TID, pois a perda das habilidades
sociais e comunicativas era muito proeminente. No entanto, o TDI não é caracterizado
em seu curso pela deterioração continuada nem por nenhum progresso. Em outras
palavras, após a regressão dramática no início, chega-se a um status quo, mas um
tremendo impacto no desenvolvimento pode ser observado durante toda a vida.
A descrição do DSM, (Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders), Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, da Associação
Americana da Psiquiatria para o transtorno desintegrativo da infância é que as
crianças se desenvolvem como as demais até os 5ou 6 aos,quando inicia uma
regressão no desenvolvimento. Em particular, tais crianças perdem as habilidades
sociais e lingüísticas já adquiridas. Por fim, seus comportamentos tornam-se similares
aos modelos de comportamentos das crianças autistas;porém, suas consequências a
longo prazo são muito piores.
A chamada síndrome de Asperger, transtorno de
Asperger ou desordem de Asperger, é
uma síndrome do espectro autista
A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco
comum, contudo importante na prevenção do processo
psicológico de crianças, que tardiamente é diagnosticado
devido à falta de conhecimento por parte dos
profissionais, nomeadamente dos professores e educadores.
Os melhores estudos que têm sido conduzidos até agora sugerem que SA é
consideravelmente mais comum que o Autismo clássico. Enquanto que o
Autismo tem tradicionalmente sido encontrado à taxa de 4 a cada 10.000
crianças, estima-se que a Síndrome de Asperger esteja na faixa de 20 a 25
por 10.000. isto significa que para cada caso de Autismo, as escolas devem
esperar encontrar diversas crianças com o quadro SA. (Bauer, 1995)
Crianças com Síndrome de Asperger, podem ou não procurar uma interação
social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da
interacção social e emocional com os outros.
Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não
pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é
esta a melhor maneira de te relacionares comigo.
Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas
demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me
deixares sozinho.
Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender.
Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de
enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me
compreenderes.
Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê
otimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora
por enquanto não tenha cura.
Vale a pena viver comigo. Posso te proporcionar tanta satisfação como as demais pessoas.
Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor
companhia.