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- Síndrome de Asperger
Forma mais Leve do Espectro Autista;
Alguns especialistas a chamam de “Autismo de Auto Funcionamento”;
Geralmente quem a possuí tem inteligência acima da média;
Afeta a forma como se vê o mundo, sentem-se pressionados;
Possuem apenas algumas dificuldades especificas de desenvolvimento e
aprendizagem;
Sofrem de uma ansiedade intensa;
Não sofrem de forma grave com comprometimento cognitivo;
Atraso leve no desenvolvimento da fala;
- Transtorno Autista
Forma mais grave de Autismo;
Falta de capacidade de interação social severa;
Desenvolvimento linguístico e cognitivo bastante afetado;
Comportamentos repetitivos bastante acentuados;
Comunicação verbal praticamente não existe.
O Transtorno do Espectro Autista - TEA pode ser divido em níveis de acordo com as
características mais marcantes em cada nível.
QUANTO CAUSAS?
O AUTISMO é estudado desde o os anos 1940, mas pesquisas propriamente ditas
tiveram início nos anos 1970/1980. Acredita-se que o transtorno possui ligações com
alterações genéticas ou mutações genéticas.
Mesmo que as causas do Autismo ainda não estejam definidas os neurocientistas
sugerem alguns fatores para o desenvolvimento do transtorno.
Donald Triplett, nasceu em 1933 hoje aos 82 anos leva uma vida relativamente
normal, a cidade inteira se mobilizou em seu auxilio para que ele conseguisse
romper os obstáculos que o transtorno acarreta e seus pais nunca desistiram dele,
é filho de uma professora e um advogado que notarão desde cedo que seu filho
era uma criança isolada e não expressava sentimentos, mas que mesmo assim era
uma criança inteligente. Ele foi mandado para uma instituição psiquiátrica,
contudo seus pais o tirarão de lá e encontrarão um psiquiatra disposto a estudar o
seu caso o Dr. Kanner. Donalt frequentou uma escola normal, fez faculdade de
francês e matemática. Hoje leva uma vida de aposentado em sua cidadezinha.
Está história é um incentivo aos pais de crianças autistas, afinal o diagnostico não é
uma sentença de isolamento, desde que o apoio da família, amigos e escola esteja
presente. Cada indivíduo desde que estimulado corretamente tem a capacidade de
levar uma vida pessoal e profissional relativamente normal, mesmo que a criança,
jovem e adulto autista leve mais tempo para fazer certas coisas que a maioria não
significa que ele não conseguira.
DIAGNOSTICO
Não existe um exame para se dar um diagnóstico, a criança precisa passar por
análises comportamentais por profissionais e por pessoas que convivem com ela,
pais, professores, essa análise pode levar tempo para que se chegue a uma
conclusão.
Vale ressaltar que cada criança possui um jeito de ser uma personalidade e as
características autistas podem variar quanto a deficiência intelectual, presença ou
não de fala entre outras características descritas anteriormente.
TRATAMENTO
O tratamento deve ser feito através de uma equipe composta por neurologistas,
psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos. Faz parte do tratamento a terapia
ocupacional, estimulação através de jogos e brincadeiras, contação de histórias e
conversas lembrando que estes estímulos devem também aplicados em sala de
aula como ato de inclusão, estimulo de aprendizado e sociabilização.
O autista necessita de uma rotina diária para que todos os métodos utilizados no
tratamento psicoterápico tenham êxito. Alguns médicos utilizam-se medicamentos
para que em casos mais graves os sintomas do transtorno sejam amenizados, como
agressividade, ansiedade, hiperatividade, alterações de humor, surtos e dificuldade
para dormir.