Você está na página 1de 15

Transtorno do

Espectro
Autista (TEA)
O que é?
O transtorno do espectro autista (TEA) é um
distúrbio do neurodesenvolvimento
caracterizado por desenvolvimento atípico,
manifestações comportamentais, déficits na
comunicação e na interação social, padrões de
comportamentos repetitivos e estereotipados,
podendo apresentar um repertório restrito de
interesses e atividades.
Causas:
As causas do TEA não são totalmente conhecidas, mas
pesquisas científicas sempre concentrou-se na predisposição
genética, mas há evidências de que as causas hereditárias
podem ser apenas metade do risco de desenvolver TEA.
Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse,
infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações
durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos teriam o
mesmo peso na possibilidade de aparecimento do distúrbio
Sinais:
Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual,
expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos

Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e


bloqueios para começar e manter um diálogo

Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações


repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e
sensibilidade sensorial (hiper ou hipo)

Facilidade para aprender visualmente, muita atenção aos detalhes, capacidade


de memória acima da média e grande concentração em uma área de interesse
específica durante um longo período de tempo
Tipos de Autismo
Síndrome de Kanner: é a forma mais severa do Transtorno do
Espectro Autista e também é conhecida como autismo clássico.
Trata-se de um distúrbio grave, que geralmente se manifesta
nos primeiros anos de vida.

Síndrome de asperger: é a necessidade de criar rotinas fixas,


interesses muito específicos e intensos (podendo desenvolver
habilidades geniais em determinadas áreas), pouca paciência,
instabilidade emocional, descoordenação motora e
hipersensibilidade a estímulos.
Síndrome de Rett: é uma doença neurológica, que provoca
uma mutação genética. O problema é mais encontrado em
crianças do sexo feminino. A doença provoca a progressão das
funções neurológicas e motoras. O diagnóstico geralmente é
feito após os 18 meses de vida, porque até esse momento o
desenvolvimento parece ser normal.

Transtorno Desintegrativo da infância. (Síndrome de


Heller): geralmente após os 2/3 anos, que causa atrasos no
desenvolvimento de habilidades motoras, funções sociais,
linguagem e habilidades sociais.
Transtorno global do desenvolvimento sem outra
especificação (TGD-SOE) - (ou autismo atípico):
transtornos globais não especificados do desenvolvimento
são condições que apresentam características semelhantes
aos transtornos do espectro do autismo (TEA), porém não
preenchem todos os critérios diagnósticos necessários
para o enquadramento em categorias específicas
Níveis de suporte:
Nível 1 de suporte:
Nível 3 de suporte:
Apresenta prejuízos leves, que podem
não a impedir de estudar, trabalhar e Manifestam dificuldades graves e
se relaciona costuma precisar de apoio
especializado ao longo da vida.
Nível 2 de suporte:
Tem um menor grau de independência
e necessita de algum auxílio para
desempenhar funções cotidianas,
como tomar banho ou preparar a sua
refeição
Diagnóstico:
A partir dos 12 meses, as crianças autistas não apontam com o dedinho,
demonstram mais interesse nos objetos do que nas pessoas, não mantêm contato
visual efetivo e não olham quando chamadas. É importante destacar os raros
casos de regressão do desenvolvimento.
Por volta dos 18 meses já é possível realizar uma avaliação com um profissional
especializado, como um neuropediatra ou psiquiatra pediátrico. O diagnóstico
do autismo é feito por observação direta do comportamento e uma entrevista
com os pais e cuidadores, que pode incluir o teste com a escala M-CHAT
A confirmação costuma acontecer quando criança possui as características
principais do autismo: deficiências sociais, dificuldades de comunicação,
interesses restritos, fixos e intensos e comportamentos repetitivos (também
chamados de estereotipias)
Tratamento:
O tratamento do autismo, não tem cura, é capaz de melhorar a
comunicação, a concentração e diminuir os movimentos
repetitivos, melhorando assim a qualidade de vida do próprio
autista e também da sua família.

Para um tratamento eficaz, é indicado que seja feito com uma


equipe composta por médico, fisioterapeuta, psicoterapeuta,
terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, que indicam terapias
específicas para cada paciente, e muitas vezes devem ser feitas
por toda vida.
Fisioterapia
no Autismo
1- Melhora da coordenação motora
2- Aumento da flexibilidade
3- Estimulação sensorial
4- Aumentar o controle sobre a postura;
5- Simetria do corpo;
6- Variar as posturas;
7- Alongamento;
8- Aumentar ou diminuir tônus muscular;
9-Estimular extensão de cabeça, tronco e quadril nas crianças
hipotônicas;
10- Estimular a reação de proteção e equilíbrio;
11- Trabalhar as rotações do tronco.

Você também pode gostar