Transtornos do Neurodesenvolvimento
Condição presente desde a primeira infância, vem ao
longo da ontogênese, em que tem aspectos que fazem
parte de um contínuo do desenvolvimento, acarretando
prejuízos nas esferas sociais, escolares e familiares da
criança.
Na medula temos arcos reflexos, que é como se fosse o
sistema nervoso indiferenciado e descentralizado, que
pode emitir respostas independente de qualquer área
medular. A partir da ponte, bulbo e mesencéfalo temos o
sistema nervoso central.
Temos a medula oblonga/bulbo, a ponte e o
mesencéfalo/tronco encefálico. Temos também a área
do reflexo do vômito e do espirro.
As estruturas talâmicas e hipotalâmicas, que estão
associadas a homeotermia, sede e saciedade,
principalmente a estrutura amigdaliana, que é
responsável pela agressividade e a sexualidade.
As estruturas talâmicas e hipotalâmicas são coordenadas
e, muitas vezes, estabilizadas/orientadas pelo córtex. O
córtex, apesar de ser uma estrutura altamente
complexa, tem uma dominação e controle sobre o
aspecto talâmico e hipotalâmico.
Nós precisamos da estrutura de abstração, porque não
somos seres apenas biológicos. Por isso, para frear as
pulsões de vida, precisamos desse controle, ou seja, para
controlar a reprodução. Isso resulta de uma estrutura
controladora que gera um tipo de cortejo de sedução,
dentre outras situações de socialização, para que não
sejamos uma pura estrutura amigdaliana, um ser
meramente reprodutor.
Hoje, a pornografia em excesso e de fácil está deixando
de gerar essa circuitaria como forma de defesa
amigdaliana, para gerar uma circuitaria menor, porque o
organismo compreende “se eu tenho essa estrutura que
gasta tanta energia, para que gastar tempo em cortejar
as pessoas, ser sociável, se eu tenho um aplicativo que
me dá, ao invés de 10 vias dopaminérgicas, uma única via,
com uma única molécula que vai me satisfazer?”. Isso
está gerando um tipo de desconexão social, em que está
deixando de criar um cortejo, sedução e romantização
das coisas, para gerar esses problemas que estão sendo
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
considerados como comportamentos de autistas, sendo
que isso não tem nada a ver com autismo.
• Hoje nós temos problemas de disfunção erétil,
pois a pessoa não reconhece mais o cortejo, a
sedução e nem a necessidade em demonstrar
nenhum desempenho para o cônjuge, por
exemplo.
O autismo está relacionado ao neurodesenvolvimento.
Início no período de desenvolvimento.
Apresentam manifestações precoces.
Acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social,
acadêmico ou profissional.
O autismo inclui transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade, comunicação, transtornos motores do
neurodesenvolvimento e deficiência intelectual.
São transtornos do neurodesenvolvimento junto com os
transtornos de comportamento, TOD (transtorno
opositor desafiador), transtorno de conduta e transtorno
intermitente explosivo de raiva.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O transtorno do espectro autista, antes conhecido por
transtornos globais do desenvolvimento, é um grupo
fenotipicamente heterogêneo de síndromes
neuroevolutivas, com hereditariedade poligênica, que se
caracteriza por uma ampla gama de problemas na
comunicação social e por comportamentos restritos e
repetitivos. Um consenso clínico recente mudou o
conceito de transtorno do espectro autista para um
modelo de transição gradual, em que a heterogeneidade
dos sintomas é reconhecida como inerente ao
transtorno, e os problemas diagnósticos básicos caíram
em dois domínios: deficiências na comunicação social e
comportamentos restrito e repetitivos. O
desenvolvimento e uso da linguagem aberrante deixaram
de ser considerados uma característica básica do
transtorno do espectro autista.
1
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento
caracterizado por déficits persistentes na comunicação
e interação social, com padrões repetitivos e restritos
de comportamento, interesses e atividades.
• Precisa estar presente desde a primeira
infância.
• Tem alterações motoras.
Frequentemente associado a outros transtornos
psiquiátricos e a outras condições médicas.
PATOGÊNESE:
• Não é completamente compreendida. Precisamos
levar em consideração a epigenética, que inclui
desde alterações ambientais, em que podemos
perceber, ao longo do neurodesenvolvimento,
que em algum momento a pessoa teve um déficit
persistente nas habilidades sociais.
• Interações entre genes que alteram o
desenvolvimento da conectividade neural;
• Fatores epigenéticos e a exposição a
modificadores ambientais.
• Sabemos que a idade avançada dos pais,
negligência extrema (como a carência
nutricional), certas medicações,
nascimento prematuro, baixo peso ao
nascer, dentre outras, são fatores em
que a pessoa pode ter alterações do
neurodesenvolvimento.
Aumento drástico na prevalência!
Ampliação dos critérios diagnósticos e do
desenvolvimento de instrumentos de rastreamento e
diagnóstico.
• Não houve um aumento drástico da prevalência,
mas sim uma melhor classificação e ampliação
dessa condição de diagnóstico.
Fazemos o M-CHAT (se tiver pelo menos 4 pontos de 23
questões, temos um rastreamento positivo).
• M-CHAT: escala de classificação que se faz dos
18 aos 36 meses. Se, de 23 questões, pelo
menos 4 forem pontuadas, há um rastreamento
positivo. Esse rastreamento positivo quer dizer
que a criança está dentro de um TGD (transtorno
global do desenvolvimento). Se há dúvida e houver
um rastreamento positivo, deve-se encaminhar
para um psiquiatra da infância.
*Não existe associação entre imunizações e TEA.
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
COMENTÁRIO DO SLIDE: Aumento drástico na
prevalência. Nos EUA, de 1 para cada 150 crianças de 8
anos em 2000 e 2002, a prevalência do TEA aumentou
para 1 para cada 68 crianças em 2010 e 2012, chegando
à prevalência de 1 para cada 58 em 2014, mais que
duplicando o número de casos durante esse período. Esse
aumento na prevalência do TEA é, em grande parte, um
resultado da ampliação dos critérios diagnósticos e do
desenvolvimento de instrumentos de rastreamento e
diagnóstico com propriedades psicométricas adequadas
A prevalência é maior em meninos do que em meninas,
na proporção de cerca de 4:18. Estima-se que em torno
de 30% dos casos apresentam deficiência intelectual. O
TEA é também frequentemente associado a outros
transtornos psiquiátricos (transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade, depressão e ansiedade) e a
outras condições médicas (epilepsia; transtornos
genéticos). Dificuldades motoras são também
relativamente comuns entre indivíduos com TEA, embora
sua presença não seja necessária para o diagnóstico.
O TEA é causado por uma combinação de fatores
genéticos e fatores ambientais. Estudos comparando
gêmeos idênticos e gêmeos fraternos mostram que a
taxa de concordância do TEA é significativamente maior
entre os primeiros do que entre os segundos, sugerindo
um forte componente genético na etiologia do autismo.
De fato, há evidência de que a arquitetura genética do
TEA envolve centenas ou milhares de genes, cujas
variantes, herdadas ou de novo, e comuns ou raras na
população, compreendem múltiplos modelos de herança.
Apesar de claramente importantes, os fatores genéticos
não atuam sozinhos, sendo sua ação influenciada ou
catalisada por fatores de risco ambiental, incluindo, entre
outros, a idade avançada dos pais no momento da
concepção, a negligência extrema dos cuidados da
criança, a exposição a certas medicações durante o
período pré-natal, o nascimento prematuro e baixo peso
ao nascer.
A gravidade de sua apresentação é variável.
Trata-se de um transtorno pervasivo e permanente, não
havendo cura, ainda que a intervenção precoce possa
alterar o prognóstico e suavizar os sintomas.
Tem origem nos primeiros anos de vida, mas sua
trajetória inicial não é uniforme. Em algumas crianças, os
sintomas são aparentes logo após o nascimento. Na
2
maioria dos casos, no entanto, os sintomas do TEA só são
consistentemente identificados entre os 12 e 24 meses
de idade.
O diagnóstico do TEA ocorre, em média, aos 4 ou 5 anos
de idade. Essa situação é lamentável, tendo em vista que
a intervenção precoce está associada a ganhos
significativos no funcionamento cognitivo e adaptativo da
criança.
• Conseguimos diagnosticar a partir dos 12 meses.
• TGD pode não ser confirmado. Mas se o paciente
tiver TEA ele jamais deixará de ter.
• Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil
vai ser de chegar a uma diminuição dos sintomas
e de problemas relacionados à habilidade.
TEA - Manifestações
A reciprocidade socioemocional não é ausência de
interação, é ausência de olhar conjugado, que é um olhar
em que se percebe que a pessoa está olhando para você
e que tem reciprocidade.
• A única pessoa que não interage é o morto.
Então, a reciprocidade socioemocional é uma interação
prejudicada. Por exemplo, a pessoa fala uma coisa e
muitas vezes responde de uma forma inusitada.
Muitas vezes eles têm uma capacidade de auto-
relacionamento. Eles fazem uma socialização, mas não
fincam uma amizade, a não ser com uma ou duas pessoas
no máximo, pois esses pacientes têm uma seletividade
muito grande. Autismo NÃO é ausência de interação.
Outro mito, é dizer que o autista é afetuoso. Temos
autistas extremamente afetuosos e outros
desafetuosos.
Nunca um autista será igual ao outro. Não é possível
encaixar um autista completamente no outro. Eles têm
comportamentos de comunicação não verbal e
pragmática muito metódica.
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
COMENTÁRIO DO SLIDE:
A comunicação social se refere às habilidades verbais e
não-verbais necessárias para compreender e transmitir
pensamentos, intenções e emoções a um parceiro social.
A comunicação e a interação social bem-sucedidas
requerem várias habilidades e comportamentos que se
sobrepõem.
Considerando que atrasos e desvios no desenvolvimento
da linguagem são uma das queixas mais comuns de
apresentação de pais de crianças com TEA. Crianças com
ASD podem não ter a intenção de se comunicar e
socializar. Eles podem ser incapazes de registrar,
reconhecer e / ou compreender os comportamentos de
comunicação social de outras pessoas.
Atenção social - refere-se à atenção, motivação e
comportamentos dedicados às interações sociais. Isso
inclui observar e observar os outros, pensar nos outros
e fazer ofertas sociais para os outros. Os lances sociais
podem ocorrer de várias maneiras, incluindo fazer
contato visual e sorrir, ficar mais perto de alguém,
chamar um colega pelo nome ou responder a lances
sociais de outros (por exemplo, respondendo quando o
nome de alguém é chamado, usando palavras ou gestos,
começando uma conversa).
Em crianças com TEA, os comportamentos de atenção
social são limitados em frequência, duração e / ou
complexidade. Eles também podem parecer atípicos. Os
exemplos incluem:
- Interesse ausente ou limitado na interação social com
outras crianças (incluindo irmãos); apenas interagindo
para obter as necessidades atendidas.
- Falta de imitação de ações (por exemplo, bater palmas).
- Resposta inadequada ao lance de outra pessoa para
interação social (por exemplo, falha em fazer contato
visual quando chamado pelo nome).
- Aproximar-se muito do parceiro social e não perceber
que isso incomoda o parceiro social; indiferença ou
aversão ao contato físico e afeto socialmente motivado.
Comportamentos de atenção social atípicos ou mal
coordenados (apesar da motivação social) - Os
comportamentos sociais atípicos podem se manifestar
como falar sem comportamentos de comunicação não-
verbal concomitantes, como fazer contato visual.
Alternativamente, uma criança com autismo pode
pressionar um colega para ganhar atenção social sem
3
também iniciar uma conversa ou fazer outras tentativas
mais apropriadas de socialização.
Atenção conjunta - atenção conjunta (ou referência
social) é um comportamento por meio do qual os
parceiros sociais (por exemplo, um bebê e um cuidador,
uma criança e um companheiro) compartilham um
interesse ou emoção (por exemplo, prazer, realização,
apreensão). Um exemplo clássico de atenção conjunta se
manifesta quando dois parceiros sociais olham para
frente e para trás entre um objeto de interesse e os
olhos do parceiro social (geralmente alcançado por volta
dos 8 a 10 meses de idade), e também apontando para o
objeto (geralmente alcançado dos 14 aos 16 meses) ou
trazendo um objeto para mostrar a um parceiro social.
Crianças com TEA frequentemente têm atenção
conjunta atrasada ou ausente. Eles não mostram, trazem
ou apontam objetos de interesse para outras pessoas.
Eles não apontam para suscitar interesse compartilhado,
embora possam apontar para obter um objeto que
desejam. Crianças pequenas com ASD podem se
contentar em brincar passivamente sozinhas;
frequentemente são descritos por seus pais como bebês
e crianças "bons", que não exigem atenção.
Comportamentos de comunicação não verbal e
pragmática:
- Comunicação não verbal - indivíduos com TEA têm
capacidade prejudicada de usar e interpretar
comportamentos não verbais (não linguísticos), como
olhar fixo compartilhado, expressão facial, entonação,
gestos, postura corporal e orientação da cabeça e do
corpo.
Durante as interações com o médico, crianças com TEA
podem evitar o contato visual, olhar muito intensamente
ou olhar para áreas do rosto ou corpo do médico que não
sejam os olhos do médico. Eles não podem mudar suas
expressões faciais ou podem fazer expressões faciais
exageradas ou "roteirizadas". Crianças com TEA podem
ter comunicação gestual inadequada ou ausente. Eles
podem falar com uma voz monótona que carece de
expressividade emocional.
Crianças com ASD também podem deixar de perceber
aspectos da comunicação não verbal de outras pessoas.
Por exemplo, ao não prestar atenção no rosto e, em
particular, na direção do olhar do parceiro social, eles não
conseguem entender o interesse do parceiro social e/ou
o foco de atenção do parceiro social. Essas dificuldades
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
de comunicação não verbal coincidem com os exemplos
de dificuldade de reciprocidade socioemocional indicados
acima. O indivíduo com autismo pode interpretar mal ou
não entender os gestos (por exemplo, apontar, acenar,
balançar a cabeça ou balançar a cabeça) e as expressões
faciais do parceiro social.
- Comunicação pragmática - a comunicação
pragmática refere-se às habilidades necessárias para
usar a linguagem com sucesso no contexto. Inclui seguir
as convenções de comunicação (por exemplo, revezar,
permanecer no tópico), ajustar a linguagem
(complexidade da linguagem, escolha do tópico) para
atender às necessidades do ouvinte e usar mudanças na
entonação para mudar o significado das frases, bem
como usar a comunicação não verbal com sucesso para
enriquecer a compreensão do ouvinte.
A linguagem pragmática prejudicada é uma característica
do TEA (com ou sem deficiência de linguagem associada).
Exemplos da variedade de habilidades de linguagem
pragmática prejudicadas em crianças com TEA incluem:
- Não usar a linguagem como ferramenta de comunicação
(por exemplo, simplesmente repetir palavras (ecolalia) ou
imitação mecânica de palavras ou diálogo).
- Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa (por
exemplo, por causa da falta de turno ou por causa do
foco excessivo nos interesses pessoais).
- Dificuldade em produzir uma resposta relevante e
manter o tema da conversa; isso às vezes é associado à
falta de olhar fixo e ao fracasso em interpretar a
conversa com sucesso.
- Deixar de considerar os interesses, preferências ou
nível de compreensão do ouvinte; deixar de explicar um
tópico sobre o qual o ouvinte pode não saber nada.
- Dificuldade em escolher as palavras ou tópicos
apropriados de acordo com o contexto social (por
exemplo, falar muito abruptamente, não respeitar as
diferenças entre ouvintes familiares e não familiares,
contextos formais e informais).
- Dificuldade em entender o significado do que é dito (por
exemplo, fornecer respostas não relacionadas ao tópico
da conversa).
- Não entender como o contexto ou a comunicação não
verbal podem alterar o significado das palavras; isso
torna difícil para pessoas com autismo apreciar
metáforas, humor, sarcasmo, provocações, piadas ou
4
engano (habilidades que estão presentes em crianças
com desenvolvimento típico de seis a sete anos de idade).
Embora as crianças com ASD possam ser ensinadas a
perceber significados ambíguos e características sociais
da linguagem, elas geralmente não dominam todas as
sutilezas e têm dificuldade em aplicar seus
conhecimentos em tempo real. Depois de aprenderem a
perceber funções não-verbais e pragmáticas (por
exemplo, sarcasmo ou humor), eles podem usá-los de
forma inadequada (por exemplo, fazendo comentários
sarcásticos de forma inadequada para colegas mais
velhos ou adultos ou tentando fazer uma piada de forma
inadequada), ou podem interpretar mal os comentários de
um colega como sendo sarcásticos quando não eram.
Com base nos critérios B, temos:
Comportamentos estereotipados: como balançar a mão,
fazer ecolalias (emitir sons), esticar os braços, fazer
flapping, andar nas pontas dos pés, passar as mãos nos
locais.
Comportamentos sensoriais atípicos: pode apresentar
hipersensorialidade (não suporta sons ou barulhos muito
altos), se incomodam com a etiqueta da roupa ou se
sentem muito pressionados.
• A hipersensorialidade inclui aspectos visuais como
cor e textura.
• ARFID é um transtorno alimentar restritivo
evitativo no qual o paciente chega a evitar cerca
de 12 tipos de alimentos. No caso dos pacientes
com TEA eles não comem alimentos de texturas
diferentes misturados ou alimentos de cores
distintas em um mesmo prato.
Interesses restritos - Os pacientes podem ter interesse
restrito, por exemplo, por dinossauros. Paciente com TEA
pode, por exemplo, enfileirar carrinhos de um mesmo tipo
no meio da prateleira. Pode haver atraso da linguagem,
uso não funcional dos brinquedos, ausência de olhar
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
conjugado, muito sensorial (coloca tudo na boca, lambe
tudo).
Estereotipias e maneirismos - Por exemplo, os autistas
podem andar nas pontas dos pés, por não gostarem de
tocar no chão. São muito repetitivos. Quando assistem
desenhos podem fazer ecolalias, estereotipias, ou seja,
repetem sons e movimentos.
Obs: Síndrome de Irlen - Essa síndrome é uma restrição
de cones e bastonetes sobre a identificação
infravermelha e ultravioleta, com isso acaba por
mimetizar o autismo. É uma doença rara que causa
dificuldade de leitura e aprendizado devido à sensibilidade
extrema a certas ondas de luz.
COMENTÁRIO DO SLIDE:
Comportamentos estereotipados - maneirismos motores
estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos
de corpo inteiro (por exemplo, agitar ou torcer as mãos
ou dedos, balançar, balançar, mergulhar, andar na ponta
dos pés (andar com os pés) são um sintoma central de
TEA. Crianças com ASD podem alinhar um número exato
de brinquedos da mesma maneira em um ritual
estereotipado, sem aparente consciência do que os
brinquedos representam. Outros comportamentos
estereotipados incluem ecolalia retardada, como a
repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas
em videoclipes ou em programas de televisão ou em outro
lugar.
Maneirismos motores são relatados em 37 a 95 por
cento dos indivíduos com TEA. Maneirismos motores
frequentemente se manifestam durante os anos pré-
escolares. Maneirismos motores estereotipados
parecem ser autoestimulantes e também podem ser
autolesivos (por exemplo, bater a cabeça, bater no rosto
ou no corpo, morder ou beliscar). Comportamentos
autolesivos são mais comuns em pacientes com TEA com
deficiência intelectual grave. Os gatilhos para
maneirismos motores estereotipados ou
comportamentos autolesivos podem ser previsíveis (por
exemplo, frustração, ansiedade, excitação) ou
aparentemente aleatórios. O comportamento autolesivo
pode ter uma intenção comunicativa (por exemplo,
atenção, fuga, evitação) ou pode ser motivado
internamente. Um novo comportamento autolesivo inicial
5
deve levar à avaliação de uma causa subjacente (por
exemplo, dor, desconforto, infecção).
Insistência na mesmice/resistência à mudança -
A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra
característica comportamental do TEA. Ele interfere nas
atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se,
socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar
com angústia (por exemplo, acessos de raiva, ansiedade)
em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as
transições.
Exemplos de rotinas ou rituais específicos e não
funcionais que podem ocorrer durante vários aspectos
da vida diária incluem:
- Sempre comendo alimentos específicos em uma ordem
específica.
- Sempre seguindo o mesmo trajeto de um lugar para
outro.
- Sempre falando sobre as mesmas coisas ou
questionando repetidamente sobre um determinado
tópico.
- Atividades lúdicas "com roteiro" (por exemplo, imitar
literalmente o que foi visto na televisão ou em outros
tipos de mídia (por exemplo, vídeos, sites).
- Não tolerar desvios das regras de conduta "normais" ou
"esperadas".
Esses comportamentos são semelhantes aos de crianças
com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). No entanto,
ao contrário de crianças com TEA, crianças com TOC
geralmente têm comunicação e interação social normais.
Interesses restritos - Ter interesses restritos é outra
característica do ASD. Exemplos de interesses restritos
incluem:
- Abrangendo a preocupação com ≥1 padrão
estereotipado ou restrito de interesse que é anormal em
intensidade ou foco.
Embora muitas crianças tenham interesses restritos, os
interesses perseverativos de crianças com ASD são mais
específicos, incomuns e intensos do que aqueles de
crianças com desenvolvimento típico. O interesse por
tópicos de mecânica, como trens e carros, ou tópicos de
ciências naturais é comum. Crianças com ASD têm grande
dificuldade em desviar sua atenção de seu tópico
preferido, mesmo quando recebem várias dicas, prompts
ou solicitações. Isso contribui para o comprometimento da
interação social e para a dificuldade de completar
tarefas, trabalhos escolares ou tarefas diárias.
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
- Preocupação persistente com objetos incomuns (por
exemplo, ventiladores de teto, aspiradores de pó).
Em crianças mais novas, as preocupações podem
centrar-se na excitação sensorial ou perceptiva peculiar.
As preocupações das crianças mais velhas e daqueles
que são mais capazes cognitivamente podem incluir clima,
datas, horários, números de telefone, placas, Thomas the
Tank Engine, Pokemon ou subtipos de qualquer
classificação (por exemplo, dinossauros, cães, aviões).
Comportamentos sensoriais atípicos/percepção
sensorial aberrante - A percepção sensorial aberrante
é comum em crianças com TEA. Eles podem ser super-
responsivos, sub-responsivos ou ter uma resposta
paradoxal aos estímulos ambientais (por exemplo, ruídos,
toque, odores, sabores, estímulos visuais). A percepção
sensorial aberrante aumenta seu nível de excitação e
pode contribuir para a desatenção, ansiedade e/ou
problemas com o controle da raiva.
Exemplos de percepção sensorial aberrante incluem:
- Inspeção visual de objetos com o canto dos olhos.
- Preocupação com bordas, objetos girando ou
superfícies brilhantes, luzes ou odores.
- Recusa em comer alimentos com certos sabores ou
texturas, ou comer apenas alimentos com certos
sabores e texturas.
Esses comportamentos podem estar associados a
sintomas gastrointestinais (por exemplo, anormalidades
de peso, diarreia, constipação), que parecem ser mais
prevalentes em crianças com TEA do que sem TEA. Eles
também podem estar associados a deficiências
nutricionais e alimentação seletiva.
- Preocupação em cheirar ou lamber objetos não
alimentares.
- Defesa tátil ou resistência ao toque ou sensibilidade
aumentada a certos tipos de toque; o toque leve pode
ser sentido como doloroso, enquanto a pressão profunda
pode fornecer uma sensação de calma. Isso pode incluir
resistência à sensação de certas texturas ou cores de
roupas próximas à pele.
- Aparente indiferença à dor.
- Fortes preferências e/ou toques compulsivos em
certas texturas e fortes aversões a outras.
- Hipersensibilidade a certas frequências ou tipos de som
(por exemplo, carros de bombeiros distantes) com falta
6
de resposta a sons próximos ou sons que assustariam
outras crianças.
TEA - Condições Associadas
Pode ser associado a outras condições, que são
especificadas como parte do diagnóstico.
Comprometimento intelectual:
• 35% podem ter TDAH e 50% com
comprometimento intelectual.
• O autismo não tem relação com a inteligência.
Asperger apresentam inteligência de alta
funcionalidade.
• O desempenho em tarefas que requerem
processos mecânicos, visuoespaciais ou
perceptuais é geralmente melhor do que em
tarefas que requerem processos conceituais de
ordem superior, raciocínio, interpretação,
integração ou abstração.
Comprometimento da linguagem:
Embora o comprometimento da linguagem seja comum
em crianças com TEA, não é necessário para o
diagnóstico. A presença ou ausência de
comprometimento da linguagem é especificada como
parte do diagnóstico de TEA.
Inexistente / Apenas em gestos físicos / Apenas em
palavras ou frases isoladas / Atraso no desenvolvimento
da linguagem / Regressão do desenvolvimento da
linguagem / Incapacidade de entender perguntas ou
instruções simples / Prosódia atípica ou ritmo irregular.
* Maioria, a linguagem receptiva é mais atrasada do que
a expressiva.
Outros transtornos do neurodesenvolvimento.
COMENTÁRIO DO SLIDE:
Condições Associadas - O TEA pode ser associado a
outras condições, que são especificadas como parte do
diagnóstico.
Comprometimento intelectual - as habilidades cognitivas
de indivíduos com TEA são geralmente desiguais,
independentemente do nível geral de inteligência. O
desempenho em tarefas que requerem processos
mecânicos, visuoespaciais ou perceptuais é geralmente
melhor do que em tarefas que requerem processos
conceituais de ordem superior, raciocínio, interpretação,
BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE
integração ou abstração. A deficiência intelectual é
discutida separadamente.
Comprometimento da linguagem - Embora o
comprometimento da linguagem seja comum em crianças
com TEA, não é necessário para o diagnóstico. A
presença ou ausência de comprometimento da linguagem
é especificada como parte do diagnóstico de TEA.
Consistente com a heterogeneidade de outras
manifestações, há uma grande variabilidade da gravidade
e da qualidade da disfunção de linguagem em crianças com
TEA.
Entre as crianças com deficiência de linguagem, o
espectro inclui:
- Comunicação inexistente (a criança não tenta
compartilhar pensamentos ou interesses ou fazer
solicitações).
- Comunicação que consiste apenas em gestos físicos
(por exemplo, pega um adulto pela mão para conduzi-lo a
um objeto ou atividade desejada sem acompanhamento
de contato visual ou linguagem falada).
- Falando apenas em palavras ou frases isoladas.
- Atraso no desenvolvimento da linguagem.
Na maioria das crianças com TEA, a linguagem receptiva
é mais atrasada do que a expressiva. As crianças podem
não responder ao chamado de seus nomes;
preocupações com relação à deficiência auditiva podem
ser a queixa apresentada.
- Regressão do desenvolvimento da linguagem.
- Incapacidade de entender perguntas ou instruções
simples.
- Prosódia atípica (melodia, tom e inflexão) ou ritmo
irregular.
Crianças sem comprometimento de linguagem
concomitante (por exemplo, aquelas que podem falar em
sentenças gramaticalmente corretas) podem ter
linguagem pragmática atípica.
TEA - Sinais sugestivos no 1º ano
7
 estímulos e reavaliar em 1 mês, se não alcançar os
marcos, devemos encaminhar.

Baixo contato ocular e deficiência no olhar sustentado, ou

seja, ausência de olhar conjugado, mas não ausência de
interação.
Quando temos um déficit cognitivo associado teremos um
retardo prévio ainda maior. Mas temos alguns pacientes Esse é o M-CHAT que fazemos guiado pelas perguntas.
que podem ter alta funcionalidade e inteligência acima do
normal, como ocorre na síndrome de Asperger. A duras TEA - Critérios Diagnósticos (DSM-5)
penas ele vai saber comunicar, trazer uma socialização Os critérios A dizem respeito à habilidade social
aprendida. Ele sofre bastante por ter que corresponder prejudicada, o que não significa que ela será ausente.
com reciprocidade algo em que tem dificuldade. Além de déficits persistentes na comunicação social.
• Pode aceitar ou não o toque.

TEA - Triagem
A SBP orienta que toda criança seja triada entre 18 e
24 meses de idade para o TEA, mesmo que não tenha
sinais clínicos claros e evidentes.
Na triagem utilizamos o M-CHAT.
Os critérios B estão relacionados com padrões restritivos
e repetitivos de comportamento, interesses ou
atividades.
• No item 2 percebemos que o autista tem
insistência nas mesmas coisas. Não podemos
dizer que autista é psicótico por conta de seu
comportamento repetitivo.
• Podem ter interesses restritos.

Orientar os pais quanto à estimulação adequada –

interação com os pais, harmonia no lar, brincadeiras,
contato afetivo, tempo de tela, qualidade de tela, tempo
de sono, alimentação, brincadeiras ao ar livre. Orientar

BRUNA, DÁLETE E LARA – 4º SEMESTRE 8

A gravidade do retardo é sobre a questão de
funcionalidade nas dimensões práticas, sociais e
conceituais, ou seja, se a pessoa tem uma sociabilidade
boa, praticidade, conceito bom, se sabe para que servem
as coisas. Já no TEA é sobre apoio substancial, ou seja,
sobre o suporte que ele terá do adulto ou responsável.
O apoio substancial está associado ao suporte que ele tem
do adulto ou seu responsável. Se requer suporte é nível
1.
O asperger é nível zero, há uma fala precoce. Enquanto
no TEA pode haver atraso na linguagem.
Jamais vamos encontrar um autista igual ao outro, por
isso que é um espectro.
Apoio substancial - puxa a mão do indivíduo, precisa da
presença de alguém por perto.
Apoio muito substancial- não consegue tirar a criança
sem o apoio de um adulto, ou ele não faz nada sem a
ajuda de alguém.
Obs: Muitas vezes o asperger é totalmente dependente
e tem uma noção de risco muito prejudicada, perdem a
noção de perigo.
TEA - Manejo e Tratamento
As metas principais dos tratamentos de crianças com
transtorno do espectro autista são focar
comportamentos básicos para melhorar as interações
sociais e a comunicação; ampliar as estratégias de
integração escolar; desenvolver relacionamentos
significativos com os pares; e aumentar as habilidades
para viver uma vida independente no longo prazo. As
intervenções nos tratamentos psicossociais têm como
foco principal ajudá-las a desenvolver habilidades nas
convenções sociais, estimular comportamentos
socialmente aceitáveis e prossociais com os pares e
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diminuir os sintomas de comportamentos estranhos.
Muitos casos exigem soluções linguísticas e acadêmicas.
Além disso, as metas dos tratamentos costumam incluir
a redução de comportamentos irritáveis e disruptivos que
possam surgir na escola ou em casa e ser exacerbados
nos períodos de transição. Crianças com incapacidade
intelectual precisam de intervenções comportamentais
apropriadas sob a ótica evolutiva para reforçar
comportamentos socialmente aceitáveis e incentivar
habilidades de autocuidado.
O tratamento amplo e detalhado do transtorno do
espectro autista, incluindo programas comportamentais
intensivos, treinamento e participação dos pais e
intervenções acadêmicas ou educacionais, produziu
resultados bastante promissores. Os componentes
desses tratamentos abrangentes incluem expansão das
habilidades sociais, comunicativas e linguísticas,
geralmente pela prática de imitação, atenção conjunta,
reciprocidade social e brincadeiras direcionadas às
crianças de uma maneira centralizada.
Quanto mais precoce, melhor.
• Importância do rastreamento e manejo precoce.
Em algumas situações medicações não são
necessárias, por isso, quando o manejo é feito
precocemente podemos notar que o paciente
necessita de estímulos específicos.
Obs: Aos 3 anos (mil dias) de idade existe a poda neural,
nessa fase, neurônios que não são utilizados são
deletados por apoptose. Dentre esses neurônios estão
aqueles associados à engatinhar, e outros aspectos
associados à experimentação do ambiente. Com um
diagnóstico precoce de 12 a 18 meses, temos de 18 a 20
meses para agir nessa criança por meio de estímulos,
como fonoaudiologia, terapia comportamental orientada
(utilizada aspectos de reciprocidade) e o Método Denver
abaixo de 60 meses, para estimular a o desenvolvimento
da linguagem.
• No método Denver o especialista passa de 20 a
30 horas semanais na frente da criança falando
de forma específica para que ele compreenda o
que está sendo dito e seja estimulada.
O manejo deve ser individualizado de acordo com a idade
da criança e necessidades específicas. Requer uma
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abordagem multidisciplinar que faça uso dos pontos
fortes da criança para lidar com seus pontos fracos.
Funcionamento social e as habilidades lúdicas;
Habilidades de comunicação e adaptativas;
Diminuir comportamentos não funcionais ou negativos;
Promover o funcionamento e cognição acadêmica.
Multiprofissional;
Ambiente especializado.
Comportamentais:
• A importância de intervenções comportamentais
e educacionais intensivas precoces na melhoria
dos resultados para crianças com TEA está bem
documentada. A maior parte da pesquisa se
concentrou em crianças em idade pré-escolar e
escolar;
• Uma alta proporção de funcionários para alunos;
• Programação individualizada para cada criança;
• Professores com experiência;
• Mínimo de 25 horas por semana de serviços;
• Avaliação e ajuste contínuos do programa;
• Currículo enfatizando atenção, imitação,
comunicação, jogo, interação social,
regulamentação e autodefesa;
• Um ambiente de ensino altamente favorável;
• Análise funcional de problemas de
comportamento;
• Envolvimento familiar;
• Monitoramento rigoroso
• Modificação conforme as necessidades da
criança mudam
Psicofarmacológicas:
• No tratamento farmacológico é feito o
tratamento de sintomas. Observa-se
hiperatividade, agitação, impulsividade e
agressividade.
• As intervenções psicofarmacológicas não
tratam o TEA subjacente. Eles podem melhorar
o funcionamento da criança e a capacidade de
participar de intervenções comportamentais. Em
conjunto com intervenções comportamentais e
ambientais apropriadas.
• Usados para direcionar os sintomas específicos
que estão claramente definidos. Os sintomas
devem ser medidos ao longo do tempo para
monitorar a eficácia do tratamento. Reavaliar
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periodicamente a necessidade de continuação do
tratamento.
• Identificar e caracterizar cada comportamento-
alvo.
• Desatenção e hiperatividade: estimulantes
(Metilfenidato, Dextroanfetamina), agonistas
alfa-2-adrenérgicos (Guanfacina), Atomoxetina,
antipsicóticos atípicos (Risperidona) e
anticonvulsivantes estabilizadores de humor
(ácido valpróico).
• Comportamentos desadaptativos: Risperidona e
Aripiprazol são os únicos medicamentos
aprovados pela FDA (padrão ouro). Off-label inclui
outros antipsicóticos atípicos (olanzapina,
clozapina, quetiapina, ziprasidona ), haloperidol,
anticonvulsivantes, alfa-2 agonistas,
estabilizadores de humor.
• Maior probabilidade de efeitos adversos.
Alternativas:
• Há certa incerteza.
• As terapias complementares e alternativas para
TEA são diversas, variando de terapias de base
biológica (suplementos de vitaminas ou minerais,
dietas especiais), a tratamentos mais invasivos,
como tratamentos com oxigênio hiperbárico
(ozônio), quelação e medicamentos injetáveis. A
literatura médica sobre muitas terapias
complementares e alternativas para TEA é
limitada. No entanto, é essencial que os
profissionais que cuidam de crianças com TEA
estejam cientes de tais tratamentos para que
possam ajudar as famílias a distinguir os
tratamentos eficazes daqueles que não foram
comprovados, comprovadamente ineficazes ou
potencialmente prejudiciais.
As intervenções seguras aplicadas com foco nas
características comportamentais básicas e associadas do
transtorno do espectro autista, com eficácia
desconhecida, incluem o seguinte: terapia musical, para
promover a comunicação e a expressão; e ioga, para
promover a atenção e diminuir o nível de atividade. O
tratamento com melatonina, uma prática com base
biológica, é considerado seguro e eficaz, sendo muito
eficiente para diminuir a latência na fase inicial do sono
em crianças. Outras práticas biológicas consideradas
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seguras, porém, com eficácia desconhecida, incluem
vitamina C, multivitaminas, ácidos graxos essenciais e os
aminoácidos carnosina e carnitina. Em testes
randomizados, controlados, a administração de secretina
não foi eficaz no tratamento desse transtorno.

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