Você está na página 1de 16

Seminário TEA

- Características centrais do TEA – incluem prejuízo em 2 areas do funcionamento

 Comunicação social
 Interação social

- Apresenta restrito padrão repetitivo de comportamento, interesses e atividades

- Presentes em periodos no dessenv precoc

HISTÓRIA

Termo cunhado por Bleuler – esquizofrenia e autismo

Autos deriva do grego (significa self) – para descrever a retiradad ativa de


pacientes com esquizofrenia em suas próprias fantasias de vida, em um esforço
para lidar com a experiência ou percepções externas intoleráveis

Unaware- inconsciente

Striting – impressionantes

“indiferença autista” e “insistência na mesmice” ainda são partes do critério


diagnóstico

“indiferença autista” e “insistência na mesmice” ainda são partes do critério diagnóstico


As crianças descritas por Asperger eram diferentes das descritas por Kanner pelo fato de que
estas primeiras não tinham diferença aliás não tinha um atraso cognitivo ou na linguagem
CLASSIFICAÇÃO
Cid 10 classificar autismo sobre sobre um transtorno invasivo de desenvolvimento - um grupo
de condições caracterizadas por anormalidades na interação social recíproca,
padrões índiossincráticos de comunicação e por uma restrita, estereotipado, repetitivo
repertório de interesses de atividades

DSM- 5 eliminou a distinção do DSM-4 entre autismo, transtorno de rett, Asperger, transtorno
desintegrativo da infância, transtorno invasivo do desenvolvimento não especificados, criando
um único TEA categoria, caracterizado:
 Um déficit persistente na comunicação social e na interação social em múltiplos
contextos
 Restrito, e padrões repetitivos de comportamento, interesses ou atividades atuais
 Prejuizo clinico significativo nas áreas sociais, ocupacionais ou outras importantes
áreas do funcionamento
 Presença na 1º infância (no entanto pode não ser completmaento manifesto até as
demandas sociais excederam as limitadas capacidades da criança)
 Não explicada melhor por déficit intelectual ou outro atrasado de desenvolvimento
global

Algumas melhoras com a nova classificação: TEA considerada como um transtorno do neuro
desenvolvimento e a recomendação de considerar especificadores
- A melhora foi acompanhada do reconhecimento de alguns sintoams como:
 Hiper ou hipo reatividade ao estímulo sensorial ou interesse não usual em aspectos
sensoriais do ambiente
1- Indiferença aparente para dor/temperatura, resposta adversa à som específico ou
textura
2- Cheiras excessivo ou tocar dos objetos
3- Fascinação visual com luzes ou movimentos

DSM-5 oferece tabela descrevendo os níveis de severidade, que podem ser sumarizados como:
- Level 1: Requerindo suporte (sem suporte nos lugares, o déficit na comunicação social causa
prejuízo notável. Dificuldade de iniciar interações sociais, e respostas atípicas ou mal sucedidas
para aberturas sociais de outros. Inflexibilidade causa interferência significante com o
funcionamentem em 1 ou mais contextos)
-Level 2: Requer suporte substancial: marcado déficit na comunicação social verbal e não
verbal; iniciação limitada nas interações sociais; Inflexibilidade no comportamento; dificuldade
de lidar com mudanças ou outras restrições, ou comportamentos repetitivos aparente
frequentes e interferem com o funcionamento
- Level 3: Requer extremo suporte (déficit severo na comunicação social verbal e não verbal
que causa prejuízo severo no funcionamento, iniciação muito limitada na interação social e
mínima resposta à abertura social de outros. Inflexibilidade do comportamento, e extrema
dificuldade de lidar com mudanças, com marcada interferência com funcionamento)

Talvez a mudança mais controversa do DSM V foi a criança do T de comunicação social –


separado do TEA – equivalente ao T invasivo do desenvolvimento e que constituem mais de
50% dos pctes com TEA.

EPIDEMIOLOGIA

Prevalência atual do TEA é de 1: 68 crianças, ocorrendo em todas as raças, etnias e grupos


socioeconômicos

- 5x mais comum em homens

Asia, Europa e América do Norte: prevalência média de 1%

England – quase 1% em adultos

As taxas diagnósticas tem sido crescente ao longo dos anos

DETECÇÃO PRECOCE

Detecção precoce constitui grande avanço que permite intervenção imediata que pode
MELHORAR prognóstico em significante proporção das crianças com TEA

- clarifica as duvidas e angústia dos parentes e permite adequado planejamento

É sabido que há´alta incidência de TEA entre irmão de casos já identificados

- essa observação leva a maior detalhamento no exame do recém-nascido

Tentar identificar sinais precoces de desenv que precedem o diagnóstico de TEA em irmãos
que eventualmente desenvolvem o transtorno tem sido uma área frutífera de investigação
Há uma falta de achados em bebês e alto risco nos 1os 6 meses, a não ser talvez por atrasados
de desenvolvimentos motores inespecíficos

Nos 6 meses seguintes, problemas de interação social começam a se tonar aparentes

- com 2 anos: crianças TEAs mostram claros problemas na comunicação social, brincar,
linguagem e cognição, assim como outras dificuldades sensoriais e motoras

- TEA pode ser idetnficiado mais cedo que o usual em alguns casos e para maioria das crianças
com 2 anos, coincide com o PICO de inicio de novos sintomas que facilitaram o
reconhecimento

Bandeira vermelha para TEA e atraso de desenvolvimento no 2º ano de vida

TEA

 Falta de exibição
 Falta de coordenação e comunicação não verbal
 Falta de compartilhar interesse ou prazer
 Falta de olhar apropriado
 Falta de resposta ao nome
 Falta de expressões calorosas e alegres
 Prosodia incomum
 Movimentos repetitivos ou postura do corpo

TEA e AD – bandeira vermelha

 Falta de apontar
 Falta de brincar com variedade de jogos
 Falta de resposta a pistas contextuais
 Falta de vocalizações comunicativas com consoantes

Nem todas as crianças com TEA terão todos e cada um dos dos sintomas no mesmo
tempo.

ETIOLOGIA

Genética

 É 50 -200x mais prevalente em gêmeos de probando autistico


 Taxas de concordância de autismo variam de 36 a 96% em Gêmeos monozigóticos,
mas apenas de 0 a 27% em dizigóticos
 Herdabilidade do autismo tem sido estimada ser tão alta quanto 90%
 Fatores genéticos são heterogenios, complexos e para a maioria, pobremente
entendidos

Achados neuroanatômicos e de neuroimagem

 Volume cerebral aumentado que afeta tanto matéria branca e cinza, assim como
alargamento de ventrículos
 Inclui também anormalidades na química cerebral, síntese de serotonina e
eletrofisiologia do cérebro
 Crescimento excessivo do cérebro é relatado nos primeiros 2 anos, mas tarde no
desenvolvimento há claras diferenças na função e estrutura do Circuito da empatia
(amigdala, córtex pré-frotanl ventromedial, junção temporo-parietal, córtex
orbitofrontal, cíngulo anterior e outras regiões relacionadas)
 Há também diferenças de conectividade entre lobo frontal/parietal que são pensadas
ser relacionados ao estilo cognitivo
 Imagens de Tensor de difusão sugeriram aberrações na matéria branca em
desenvolvimento

Fatores ambientais

 Mercúrio
 Cádmium
 Níquel, tricloroetileno e cloreto de vinila
 NÃO HÁ RELAÇÃO entre autismo e a tríplice viral
 Suplemento pré-natal de ácido fólico próximo da época da concepção aparece
como fator protetor
 Uso materno de AVP na gravidez aumenta o AUTISMO e de autismo infantil na
prole, mesmo após ajustada para epilepsia maternal

Fatores epigenéticos

Fatores de risco:

 Irmão com autismo


 Irmão com outra TEA
 História familiar de psicose esquizofrenia like e de t de humor
 ‘’ ‘’ de transtorno mental ou comportamental
 Maternagem > 40
 Paternagem entre 40 e 49 (Tea)
 Paternagem > 40 (autismo)
 Baixo peso ao nascer/ prematuridade (< 35 semanas)
 Admissão em UTI neonatal
 Presença de alterações ao nascer/ gênero masculino
 Ameaça de aborto < 20 semanas
 Residir na capital ou no subúrbio da capital
 Condições relacionados ao TEA: DI, síndrome do X frágil; esclerose tuberosa;
Encefalopatia neonatal/ encefalopatia epilética/ espasmos infantil, paralisia cerebral;
Sd de down; Distrofia muscular; Neurofibromatose

ASPECTOS CLÍNICOS

Quadro central: prejuízo na interação social e comunicação social

- prejuízo no comportamento não verbal usado para regular interação social

- Falha para desenvolver relacionamento com pares apropriados para o nível de desenv da
criança

- Falta de olhar espontâneo, procurando compartilhar prazer interesse ou conquistas com os


outros

- falta de reciprocidade social e emocional

- Prejuizo na atenção conjunta – importante sinal precoce


- Prejuizo na teoria da mente (capacidade de criança imitar outros): impacta negativamente no
jogo fingido, empatia, compartilhamento, reciprocidade social e emocional e relação com os
pares

- Hiperfoco: apresenta seletividade de atenção a estímulos particulares, e nõa para o que esta
sendo visto, ou escutado (como montar um quebra cabeça não usando a imagem a ser
construída, e sim prestando atenção na forma das peças)

 Crinças com TEA tem habilidade de processamento de informação local superior


 Se argumenta que TEA tem percepção enviesada, que é mais localmente orientada;
percepção de detalhes é aumentada e percepção de movimentos, reduzida
 Hipersensibilidade leva à excelente atenção aos detalhes e hipersistematização leva à
reconhecimento de padrões baseado em leis  Produção de talentos

- Crianças com TEA usam comportamentos não-verbais tais como contato visual, gestos,
posturas corporais e expressão facial com menor frequência que crianças tipicamente em
desenv

- crianças de 2 anos com autismo falham na orientação do movimento biológico – corpos


humanos em movimento e eles preferencialmente não olha nos olhos de adultos se
aproximando

- Mesmo asperger tem problema na relação com pares. Alguns podem não ter nenhum
interesse em geral no relacionamento com pares, enquanto outros podem não poder jogar nos
diferentes lados do jogo (procurar/esconder)

 Alguns querem se relacionar, mas tem problemas em interpretar a ação dos outros e
responder de acordo
 A capacidade intuitiva, ou ocultação de normas dedutivas ou sentidos que governam
os relacionamentos é de difícil compreensão e podem dificultar o desenv adequado da
empatia.

Em termos de prejuízo qualitativo na comunicação, os sintomas podem incluir

 Atraso no, ou falta total de desenvolvimento da linguagem falada, que é não


acompanhado por atenção compensatória
 Prejuízo marcado na habilidade de iniciar ou sustentar conversação
 Linguagem idiossincrática, repetitiva ou estereotipada
 Falta de variedade, imitação espontânea ou jogo de faz de conta
 Repetição de palavras de outras pessoas, ecolalia é frequente
 O ritmo, volume e entonação do discurso pode ser anormalmente alta, devagar, lenta,
baixa, bizarra, monotônica e etc
 Podem inventar suas próprias palavras ou frases e a linguagem pode ser repetitiva
 Podem repetir a mesma frase, mesmo quando elas são inapropriadas para o contexto
 Mesmo TEAs de alto ↑ podem ter problemas para iniciar e sustentar uma interação:
falta de conversas breves, não provendo informações suficientes, não pergunta por
informação e não constrói sobre os comentários de outras pessoas
 Problemas de faz de conta e jogo de imitar são aparentes para muitas crianças com
TEA

Repetitivo, restrito e padrões de comportamento estereotipados, atividades e interesses


De acordo com DSM-5 incluem

- Preocupação com estereotipias e padrões restritos

- Aderência inflexível à rotinas

- Maneirismos motores repetitivos e estereotipados

- Preocupação persistente com partes de objetos

Amplos e podem ser incluídos ao menos em 2 domínios

 Comportamentos sensório-motores repetitivos (ordem menor)- mais freq. Vistos em


crianças mais novas e associadas com menor inteligência não-verbal
 insistência na mesmice – interesses circunscritos (ordem maior) –

Muitos tem fortes interesses em alguns tópicos

- Leem extensivamente sobre eles; coletam itens relacionados a eles

- Podem falar durante horas sobre o objeto e podem prosseguir como adultos jovens para se
juntar ao grupo de interesses ou sociedades dedicadas ao interesse deles

 explicada pelo estreitamento do foco, inflexibilidade, perseveração e falta de


qualidade social
 podem focar apenas na parte do objeto do interesse deles – como o número de dentes
nos dinossauros
 podem ter problemas em troca de tópico, mesmo quando outros claramente não
estão interessados no que ele estão falando
 podem se manter no tópico quando é suposto que façam outras tarefas e podem se
tornar angustiados ou mesmo agitados quando interrompidos.
 Podem demostrar menos interesse em compartilhar seus hobbies de forma social

Aderência inflexível a especifico, e rotina não funcional ou ritual é também comum

 Dificuldade com as menores mudanças na rotina pessoal e resistência a pequenas


mudanças no ambiente podem causar problemas significantes na vida diária dele e da
família (acessos de raiva)

- Esteriotipias e maneirismos motores e preocupações persistentes com partes de objeto é


mais evidente em crianças jovens e indivíduos com Di.

 Inclui agitar mãos e dedos, balançar, andar do dedo do pé (?), cheirar e lamber objetos
não degustáveis. Girar. E contato visual não usual, entre outros
 Persistente preocupação com partes de objetos pode ser vista
 Outras varias condições podem apresentar, mas a importância esta na frequência, e
não no padrão apresentado.

Comportamentos atípicos, provavelmente devido a hipersensibilidade sensorial

 Pode ser observada visualmente, de forma auditiva e tátil com modalidades e


pode ser específica a certos estímulos

DIAGNÓSTICO
Deve ser referenciado para equipe multidisciplinar no qual todos os membros do time devem
ter algum treinamento com TEA e um deve saber avaliar e diagnostica, com instrumentos
padronizados.

- recomendado que a criança seja, idealmente ,observada em diferentes ambientes,


estruturados e não estruturados.

- avaliação diagnostica deve incluir, também, perfil de forças, necessidades, habilidades e


prejuízos

Os instrumentos para isso vão depender da idade do paciente e desenvolvimento, mas devem
ser capaz de ajudar a identificar:

 Habilidade intelectual e estilo de aprendizado


 Habilidades acadêmicas
 Linguagem, discurso e hab de comunicação
 Habilidades motoras grossas e finas
 Habilidades adaptativas
 Hab de socialização
 Saúde mental e emocional; autoestima, saúde física e nutrição
 Hiper e hiposensibilidades
 Comportamentos prováveis de afetar a participação nas experiências de vida,
suporte futuro e manejo.

Exame físico

- achados do exame físico podem ser uteis para detectar condições coexistentes ou sintomas
de transtornos que podem ter papel causativo ou aumentar suspeição de autismo.

- fazer audiometria para perda de audição (perda do balbucio, pobre vocalização ou


indiferença ao estímulo auditivo)

Crianças mais velhas

- diagnostico diferencial em criança com apresentação autistica típica é mais fácil do que nas
crianças mais velhas, mas podem ser difíceis em casos dentro do fenótipo mais amplo

- casos na “periferia” do espectro, especialmente em crianças de ↑ funcionamento, ou casos


com a sd parcial.

- excluir TDAH, TOC

TRATAMENTO

- O tratamento depende de muitos fatores

- diferença na idade, grau de prejuízo, comorbidades, situação social e familiar, nivels de


recursos e desenv de comunidade, provisão de educação (ou a falta dela), saúde e assistência
no bem estar, oportunidades para proteção de emprego, e disponibilidade de fatores
inclusivos na comunidade na vida adulta fará uma grande diferença para o desfecho e
qualidade de vida dos sofredores
- Três palavras que sintetizam o que deveria ser feito para pessoas com TEA: PERSONALIZAR,
CONTEXTUALIZAR E EMPODERAR

- Há fortes evidências que apropriados abordagens educacionais vitalícias, suporte de


familiares e profissionais, e provisão de serviços de comunidade de alta qualidade podem
melhorar dramaticamente a vida das pessoas com TEA e seus familiares.

Atualmente

- programas envolvendo intervenções baseadas no comportamento, aquelas desenhadas para


melhor interação entre pais-crianças, e aquelas que enfatizam o desenvolvimento de
habilidades de comunicação e sociais aparentam ter forte suporte de evidência, ao menos há
longo prazo. Outros elementos que são essenciais para melhor o desfecho a longo prazo

 Educação mais que o possível, com especial atenção ao social, comunicação e


desenvolvimento acadêmico e comportamento, provido em ambiente menos restritivo
por equipe que tenha conhecimento e entendimento de estudantes com tea e
individuais
 Suporte de comunidade acessível:
 Acesso a gama completa de tratamentos médicos e psicológicos

Medicamentos

É atualmente justificada apena para tratamento de comorbidades (como TDAH) e não para os
sintomas centrais da TEA

- Usado também para o manejo de comportamentos desafiadores (agressão, automutilação)


que não respondem a outras abordagens

Boa evidência para o uso da Risperidona para o último

TEA
1911 – bleuer descreveu demência precoce

- casos de demência que começariam na infância

- 1921  primeiros descritos do THB

1943: Descrição de 11 crianças que vieram ao mundo sem predisposição para ser sociais, e
insistiam na mesmice

- 1980: autismo não era manifestação precoce de esquizofrenia

- DSM 3- 16 critérios , sendo 3 principais domínios

- DSM – 4: Entrava no TG de desenvolvimento, junto com síndrome de rett, asperger

- DSM-5: TEA, com o domínio da comunicação e interação social, e o 2º interesses restritos e


estereotipias

2018

1: 54 crianças

No Brasil, em termos de prevalência


- 37 milhões de crianças em escolas publicas: 685 mil crianças com TEA]

Por quê todo mundo é autista?

- Mudança dos critérios diagnósticos

- - muitos estudos em andamento

- Alterações imubológicas durante a gestação, que podem estar associada a alguma possível
causa

Processo multifatorial

- Transtorno extremamente complexo

- Um paciente nunca é igual ao outro

- Mecanismo poligênico, com interação epigenética

- Em 25% dos pacientes é possível achar um marcador genético

- Avaliar história pré-natal, avaliação clinica, aspectos fisiológicos, para detectar fatores de
risco em até 30-40% dos pacientes

- AVP está muito associado; infecções

- de 50 a 90% os casos, além disso é um transtorno genético

Fatores de risco

- Hipóxia neonatal

- Diabetes gestacional

- Uso de AVP: mesmo no final da gestação, seria arriscado – segura com antipsicótico

 Excreção no leite é menor do que na placenta

- intervalo entre gestações menores do que 1 ano

- Idade materno > 40 anos

- Idade paterna > 50

- Irmão com autismo

- Parto pré-termo

- Obesidade materna

- Ácido fólico é protetivo

Fatores confundidores

- Pesticidas
- História de dça autoimune

- História de nascer no verão

- Poluição

Sem evidência

- ROPREMA

- Hipertensão gestacional

- Uso de nicotina antes da gravidez

- parto cesáreo

- Parto vaginal com complicação

- Tecnologia de reprodução

- Parto prolongado

- Uso de vacinas

Alterações morfofuncionais

- Não ocorre a poda e maneira adequada no autista

- Hipersensíveis a estímulos

O QUE É TEA?

- Tem dificuldade de aprender a imitar, de sociabilizar

- Aprendemos muito por modelagem – se não consigo olhar bem para as pessoas, pois não
tenho esse direcionamento, não conseguirei imitar/aprender

- Quatro grandes questões

 Comunicação social
 Interação social
 Comportamento restrito
 Estereotipias

Comunicação e interação social

- Comunicação verbal; dificuldade de não se envolver e não comunicar com os oturos

- reciprocidade social e emocional: não sabem como chegar para brincar com outra criança;
chegam atropelando; chegam pegando os brinquedos, empurrando ou gritando e podem não
chegar

 Não sabem se comportar


 Adulto pode chegar no supermercado e não entender indiretas
 Dificuldade em estabelecer uma conversa normal
 Troca de turno: to brincando com o carrinho e venho e brinco junto e começo a
construí uma história – No autista, não querem muito interagir
 Brincar conjunto é muito difícil para a criança

- não compartilham interesses e emoções

 Não gostam dos mesmos interesses do que os adolescentes


 Se consideram velhos
 Querem saber os detalhes – aquela criança ou adolescente é frio e não se importa
(não consegue comunicar bem as emoções, pois não entende nem suas próprias
emoç~çoes)
 Não consegue pensar como o outro está pensando (Empatia cognitiva x empatia
emocional
- psicopata tem empatia cognitiva (entende o que a pessoa está sentindo, mas não
está nem aI]
- TEA: não tem empatia cognitiva, mas tem emocional

- Tem que se fazer várias perguntas, para ter uma resposta clara – a comunicação é truncada.

- Comunicação não verbal

 Tem muita dificuldade de integrar isso


 Não fazem gesto de comunicação ou explicação
 Pouca variabilidade de expressão facial (embotado)
 A gente aprende a fazer comunicação não verbal, olhando para os outros
 A criança aprende a ler – as crianças TEA não olham para os olhos, e mais para a boca
 Tem dificuldade de integrar o gesto com a fala e o olhar (parece fóbica social)

- Redução de expressão facial e gestos

Nos relacionamentos

- Dificuldade nos relacionamentos e se ajustar a comportamentos, em situações diferentes

 mesmo comportamento em vários lugares (não sabem ajustar)

- Procuram uma explicação lógica para as coisas (muitas vezes considerados inadequados)

- Muitas crianças brincam de faz de conta: Os autistas narram a história – não conseguem se
imaginar como personagem da história – descreve o que ele ta fazendo

- Não conseguem abstrair e entrar dentro de um personagem e participar

- Não conseguem ter tanto interesse em outras pessoas – podem nunca querer se relacionar,
podem desejar morar sozinhos

 Alguns casam pois tem que casar, ou tem relação sexual, pois tem que ter e
que na verdade pode não ter interesse em nenhum tipo de troca social
 Podem ser confundidos com transtorno de personalidade esquizoide

Movimentos uso de objetos e fala


- Movimentos repetitivos: geralmente o movimento das mãos são com a linha média do corpo

- Andar na ponta dos pés

- usar objetos para ficar alinhando, empilhando, girando

- A fala pode ser estereotipada e repetitiva: ritmo diferente, jeito diferente, tom diferente de
falar, pode criar neologismos

- Usa frases muito idiossincráticas

- Movimentos repetitivos: ficar correndo de um lado para o outro, sem muita finalidade 
pode ser comportamento regulatório

- muitas altrações sensoriais

Inflexibilidade

- Dificuldade de lidar com mudança de rotina, mudanças de horário

- Dificuldades nas transições – da mama, para papinha, da papinha para comida sólida

- Padrões rígidos de pensamento: dificuldade de não conseguir pensar foram daquele jeito
(como se fosse um fluxograma)

- Pensamento linear

- InsistÊncia em usar o mesmo caminho, mudar a roupa de cama

- Tendência de ingerir sempre os mesmos alimentos: paciente com seletividade alimentar (por
exemplo, anorexia podem estar no espectro)

- Forte apego e preocupação com objetos muito incomuns – andavam com D para lá e para cá

 -mudança da embalagem do biscoito pode gerar desorganização


 Aprendem a ler e escrever, fazem junção de palavras sozinhos, e podem aprender
outras línguas
 Podem apresentar hiperfocos de interesse, com pouco compatia com a idade

- Podem chegar cheirando, e lambendo as coisas, ficarem tocando; pode fixar olhando
fixamente para objetos

- Dificuldade com gestos: não dão Oi ou Tchau

- Não conjugam a expressão visual

- Respondem as formas de coisa mais robotizada

- Dificuldade de manter relacionamento e não te m muito interesse no que outro ta sentindo,


e no que el tá contando

- Não consegue muitas vezes imitar o que fazemos

- Insistência na mesmice, ser sempre muito rígido

Prognósticos e desfechos na vida adulta

- Quando a família engaja


- Quando a escola engaja

- Falar antes dos 5-6 anos

- Diagnóstico e intervenção precoce

- Tem necessidade de maior de ter uma estrutura , maior clareza e explicação das coisas que
irão acontecer

Padrão ouro para diagnóstico do autismo

ADOS

- Vão sendo propostas tarefas para a o paciente, e ele vai cumprindo

Diagnóstico precoce

- É possível ver sinal aos 2 meses

- colocavam no bebe conforto e mostravam imagem para as crianças: as autistas olham menos
para os olhos, ficavam olhando para outros objetos da imagem, para outros detalhes da
pessoa, e menos para os olhos

Ao longo do desenvolvimento, começam a olhar cada vez menos, pois não há o reforço

- as crianças não olham, e as mães desestimulam

- realizar a triagem precoce, no diagnóstico e intervenção precoce

Diagnóstico diferenciais

- déficit intelectual

- anomalias genéticas

- audiometria – surdez

- Sd de Reutter> presente no cromossomo X, quase exclusivo das meninas. Tem


desenvolvimento normal até uma idade, e perde de uma maneira muito súbita. Também tem
redução do crescimento craniano a partir de uma certa idade

Crianças maiores

- TAB

- TOC

- TDAH

- Esquizofrenia

Transtorno de comunicação social: adulto e criança que teria prejuízo na comunicação verbal e
não verbal, mas que não preenche o critério B – Esteriotipias e movimentos repetitivos

Comorbidades
- Transtorno de linguagem e transtorno motor podem ocorrer – geram muitos déficits na
linguagem

- TDAH: criança com interesses restritos ou hiper foco – difícil diferenciar – as vezes tentar usar
ritalina e melhora

- T. ansiedade de separação: essas crianças tem um apego de vinculo maior às mães, e as mães
ficam angustiadas e ficam muito próximos da mãe

- Quadros de irritabilidade: difícil diferenciar , pois TEAs podem ter muitos episódios de
irritabilidade

- T. A social: na adolescência irão aparecer dificuldades que são circunscritas da TEA – focar em
atividades sociais no tratamento

- TDM: comorbidade muito frequente

Estudo randomizado

- crianças que fizeram intervenção precoce (principalmente Denver) eles ganham QI –


aumento médio dde 17 pontos

- E quanto mais as crianças acumulam atrasos, mais perdem QI

Aplicativo: Let me talk e pistas visuais – diminuem muitos quadros de irritabilidade, pois
aquelas pessoas que tem dificuldade de comunicar, terão mais irritabilidade e adquirem mais
interesse em se comunicar, pois percebem que estão sendo entendidas. B

Obs; crianças que não falam até 6 anos tem prognóstico pior; intervenção antes dos 6 anos o
prognóstico é melhor

Estudo de TS e RS em autismo

- Risco em TS é muito maior: principalmente naqueles sem DI, pois se dão conta do prejuízo
que tiveram

- especialmente em meninas sem DI, e que teriam TDAH

- risco de 4 a 7x maior de TS, quando comparado ao controle

- tratar, psicoeducar e entender o diagnóstico é muito organizador

RECEBER O DIAGNÓPSTICO PARA SER O PRINCIPAL FATOR PROTETOR PARA ADOLESCENTES

TRATAMENTO TEA

- ABBA, DENVER

- Risperidona e aripiprazol

 Na pratica clinica, risperidona se mostra eficaz

ABA – Analise funcional do comportamento

- Tem mais evidencia cientifica

- Se mantenho um comportamento, é pq está sendo reforçado


- potencializar os comportamentos que quero, e eliminar e reduzir aqueles que eu não quero

- Protocolo comportamental

- De alta frequência de 15 a 20 horas/dia

Pediu o tablete  mãe disse não  criança chorou, gritou, se jogou no chão  Mãe deu o
tablete (comportamento reforçador)

- sempre que criança quiser, irá chorar

A consequência irá determinar a manutenção ou não do comportamento

- Tem que ter uma homogeneidade na família para que funcione

DENVER – Estratégia mais naturalista

- protocolo que vai até 5 anos

- o terapeuta vira parceiro de jogo do paciente

- tenho objetivos: que me olhe no olho; que ela queira brincar comigo

- No começo deixamos a criança fazer o que ela quer, e então vamos tentando nos aproximar
da criança, querendo brincar com ela, e entrar no jogo dela (criança não sabe compartilhar)

Tratamento Medicamentoso

- Restriçaõ de interação, comunicação social

- comportamento restritos

- estereotipias

- tratamento muito individualizado

O quê vamos tratar??

- a primeira linha é sempre tratamento comportamental

- a farmacoterapia é auxílio que ajuda a conter o comportamento e diminuir irritabilidade; -


Risperidona – melhora processamento de informação sensorial e irritabilidade

- uso de anticonvulsivantes para irritabilidade são ineficazes

- comportamentos disruptivos - estabilizadores, alfa 2 agonistas, anticonvulsivantes, beta


bloqueadores : sem evidência, N-acetilcisteina

Rigidez e comportamento estereotipado: risperidona e aripiprazol, clomipramina, buspirona

Sintomas depressivos e ansiosos: extrapolação de dados de populações neurotípicas

Desatenção e hiperatividade; 4 estudos randomizados demonstrando melhora de 50% do


comportamento com o uso da Ritalina – melhora hiperatividade e a atenção – o mais normal é
dar ritalina e nada acontecer
Treinamento Parental

Você também pode gostar