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NEURODESENVOLVIMENTO
● Nos últimos anos a prevalência do autismo têm ● Prevalência é maior em meninos do que em
aumentado dramaticamente. meninas, na proporção de cerca de 4:1.
● 30% dos casos apresentam deficiência
● Nos Estados Unidos da América - de 1 para intelectual.
cada 150 crianças de 8 anos em 2000 e 2002
● Frequentemente associado a outros sinais e
para 1 para cada 68 crianças em 2010 e 2012,
sintomas neuropsiquiátricos (déficit de atenção,
chegando à 1 para cada 58 em 2014.
hiperatividade, depressão e ansiedade) e a
outras condições clínicas (convulsões, alt.
● Resultado da ampliação dos critérios
genéticas).
diagnósticos e do desenvolvimento de
instrumentos de rastreamento e diagnóstico
● Dificuldades motoras são também relativamente
Diagnóstico e Tratamento
TEA - TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
Diagnóstico e Tratamento
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
• Modelo Denver de Intervenção Precoce para Crianças Autistas: estimulação intensiva e diária baseada em
Análise do Comportamento Aplicada (ABA) - promover interações sociais positivas com aumento da motivação da
criança para as competências sociais, a aprendizagem e o desenvolvimento da comunicação e das habilidades
cognitivas e motoras;
• “Coaching Parental”: orientações familiares e treinamento dos pais - manejo do comportamento dos cuidadores,
adequação de rotinas e co-responsabilização para estimulação;
• Comunicação suplementar e alternativa: a partir do uso de sinais, gestos, símbolos e figuras (como o PECS-
Sistema de Comunicação por Troca de figuras) em autistas não-verbais;
• Método TEACCH (Tratamento e Educação para Crianças Autistas e com Outros Prejuízos na Comunicação):
utilizado no campo da educação - estruturação do ambiente pedagógico-terapêutico, com o estabelecimento de
rotinas e o planejamento da sequência e duração das atividades;
• Terapia de integração sensorial: para crianças autistas que demonstram alterações no processamento sensorial;
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Intervenção / Tratamento
EQUIPE INTERDISCIPLINAR INTERVENÇÕES DIETÉTICAS
Os principais pilares são a família, a equipe de ● Os pacientes com TEA têm alterações no hábito
educação e a de saúde para a condução alimentar - aversão, seletividade até a recusa
adequada das crianças com TEA com o objetivo total de determinados alimentos e
de aprendizado e modificações comportamentais comportamentos obsessivos disfuncionais.
trabalhadas por equipes interdisciplinares
(psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ● Também sofrem efeitos adversos de alguns
ocupacionais, psicopedagogos, assistentes medicamentos como redução do apetite.
sociais, fisioterapeutas, educadores físicos).
● Associações frequentes (até 91%) de sintomas
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO gastrointestinais, como constipação, diarreia,
distensão gasosa e dor abdominal.
Geralmente o paciente com autismo demanda
tratamento psicofarmacológico para controle de ● Prevalência elevada de manifestações alérgicas
sintomas associados ao quadro quando estes (respiratórias e ou alimentares) e autoimunes em
interferem negativamente na sua qualidade de pacientes com TEA também foram descritas.
vida.
Famosos com TEA
http://www.asperger-syndrome.me.uk/people.htm
... Asperger??? ...
Isaac Newton
Charles Darwin
TDAH - TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO/
HIPERATIVIDADE
TDAH - TRANSTORNO DE DÉFICIT DE
ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE
● Transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por quadro persistente de dificuldades
atencionais e de controle motor e de impulsividade levando frequentemente a inadequação
social
● essas dificuldades ocorrem de forma persistente ao longo do tempo e não são compatíveis
com o estágio de desenvolvimento do indivíduo acarretando prejuízos funcionais variáveis).
● O pediatra pode oferecer um importante papel no reconhecimento do TDAH e no tratamento
de casos de menor complexidade. Para tanto é fundamental que compreenda a
apresentação clínica do TDAH.
● A proporção de meninas para meninos é de 1:2,4.
TDAH - TRANSTORNO DE DÉFICIT DE
ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE
● o TDAH pode ser classificado em predominantemente desatento,
predominantemente hiperativo (impulsivo) e combinado dependendo da
intensidade dos sintomas em cada uma das dimensões.
● Outras condições médicas que devem ser investigadas, como alterações na capacidade auditiva, visual e o sono que
influenciam funções cognitivas e o comportamento.
NEUROPSIQUIATRA INFANTIL
● Como parte da avaliação da criança com suspeita de TDAH é fundamental a investigação da presença de outros
transtornos psiquiátricos, como transtornos ansiosos, transtornos do humor, transtorno de oposição e desafio, tiques e
transtornos de aprendizagem entre outros.
● A presença de condições comórbidas pode alterar avaliação diagnóstica e a decisão sobre intervenções terapêuticas,
influenciando a resposta e a adesão ao tratamento.
TDAH - TRANSTORNO DO DÉFICIT
DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
Diagnóstico e Tratamento
TDAH - TRANSTORNO DO DÉFICIT
DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
Diagnóstico e Tratamento
TDAH - Critérios Diagnóstico DSM-V
1- Déficit de Atenção
a) Frequentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por omissão em atividades escolares,
de trabalho ou outras.
b) Com frequência tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
c) Com frequência parece não ouvir quando lhe dirigem a palavra.
d) Com frequência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou
deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender
instruções).
e) Com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
f) Com frequência evita, demonstra ojeriza ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental
constante (como tarefas escolares e deveres de casa).
g).Com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (ex.: brinquedos, tarefas
escolares, lápis, livros ou outros materiais).
h) É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa.
i) Com frequência apresenta esquecimento em atividades diárias.
TDAH - Critérios Diagnóstico DSM-V
2- Hiperatividade
Seis ou mais itens dos sintomas de hiperatividade persistindo por pelo período de 06 meses:
a) Frequentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira.
b) Frequentemente abandona sua cadeira na sala de aula ou em outras situações nas quais se
espera que permaneça sentado.
c) Frequentemente corre ou escala demais, em situações impróprias (em adolescentes e adultos,
pode estar limitado a sensações subjetivas de inquietações).
d) Com frequência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de
lazer.
f) Está frequentemente “a mil” ou muitas vezes age como se estivesse “a todo vapor”.
g) Frequentemente fala em demasia.
TDAH - critérios diagnóstico DSM-5
3- Impulsividade
O tratamento é coordenado entre os profissionais das áreas médicas, saúde mental e pedagógica em
conjunto com os pais (multiprofissional). Atualmente, o tratamento para crianças e adolescentes entre
6 e 18 anos de idade recomenda 3 abordagens simultâneas:
1. Medicamento (lisdexanfetamina/Venvanse® ou metilfenidato/Concerta®, Ritalina® – tipo e
posologia a critério médico): uso contínuo
2. Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
3. Manejo Comportamental:
Em casa: Treinamento dos pais / cuidadores
Na escola: Treinamento psicopedagógico / Abordagem diferenciada do aluno
Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão
neurológico.
Por isso a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, dando condições de um
acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando às particularidades de
cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Como a dislexia é genética e hereditária a criança pode ter pais ou outros parentes disléxicos.
Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança.
DISLEXIA - diagnóstico
Haverá muitas vezes : disgrafia (letra feia); discalculia, dificuldade com a matemática,
sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada; dificuldades com a memória de curto prazo
e com a organização; dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de
tarefas complexas; dificuldades para compreender textos escritos; dificuldades em aprender uma
segunda língua.
Haverá às vezes: dificuldades com a linguagem falada; dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.
DISLEXIA - diagnóstico
Pré-Escola
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
● Dispersão;
● Fraco desenvolvimento da atenção;
● Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
● Dificuldade em aprender rimas e canções;
● Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
● Dificuldade com quebra cabeça;
● Falta de interesse por livros impressos;
O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica.
DISLEXIA - diagnóstico
ESCOLAR : Nesta fase, se a criança continua ● Desorganização geral: podemos citar os
constantes atrasos na entrega de trabalhos
apresentando alguns ou vários dos sintomas a escolares e perda de materiais escolares;
seguir, é necessário um diagnóstico e ● Confusão entre esquerda e direita;
acompanhamento adequado, para que possa ● Dificuldade em manusear mapas, dicionários,
prosseguir seus estudos junto com os demais listas telefônicas, etc...
● Vocabulário pobre, com sentenças curtas e
colegas e tenha menos prejuízo emocional:
imaturas ou sentenças longas e vagas;
● Dificuldade na memória de curto prazo, como
instruções, recados, etc...
● Dificuldade na aquisição e automação da leitura e ● Dificuldades em decorar sequências, como meses
escrita; do ano, alfabeto, tabuada, etc..
● Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final ● Dificuldade na matemática e desenho
das palavras) e aliteração (sons iguais no início das geométrico;
palavras); ● Dificuldade em nomear objetos e pessoas
● Desatenção e dispersão; (disnomias) Troca de letras na escrita;
● Dificuldade em copiar de livros e da lousa; ● Dificuldade na aprendizagem de uma segunda
● Dificuldade na coordenação motora fina língua;
(desenhos, pintura) e/ou grossa ● Problemas de conduta como: depressão, timidez
excessiva ou o "palhaço da turma";
(ginástica,dança,etc.);
● Bom desempenho em provas orais.
DISLEXIA - diagnóstico
ESCOLAR : Nesta fase, se a criança continua ● Desorganização geral: podemos citar os
constantes atrasos na entrega de trabalhos
apresentando alguns ou vários dos sintomas a escolares e perda de materiais escolares;
seguir, é necessário um diagnóstico e ● Confusão entre esquerda e direita;
acompanhamento adequado, para que possa ● Dificuldade em manusear mapas, dicionários,
prosseguir seus estudos junto com osademais listas telefônicas, etc...
Se nessa fase criança
colegas e tenha menos prejuízo emocional:
não for
● acompanhada
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e
imaturas ou sentenças longas e vagas;
adequadamente, os sintomas persistirão ● e irão permear
Dificuldade na memória de curto prazo, como
instruções, recados, etc...
● a fase
Dificuldade adulta,
na aquisição comdapossíveis
e automação leitura e prejuízos
● emocionais e
Dificuldades em decorar sequências, como meses
escrita; do ano, alfabeto, tabuada, etc..
● consequentemente
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no finalsociais e
● profissionais.
Dificuldade na matemática e desenho
das palavras) e aliteração (sons iguais no início das geométrico;
palavras); ● Dificuldade em nomear objetos e pessoas
● Desatenção e dispersão; (disnomias) Troca de letras na escrita;
● Dificuldade em copiar de livros e da lousa; ● Dificuldade na aprendizagem de uma segunda
● Dificuldade na coordenação motora fina língua;
(desenhos, pintura) e/ou grossa ● Problemas de conduta como: depressão, timidez
excessiva ou o "palhaço da turma";
(ginástica,dança,etc.);
● Bom desempenho em provas orais.
DISLEXIA – DISTÚRBIO DE
APRENDIZAGEM
Diagnóstico e Tratamento
DISLEXIA – DISTÚRBIO DE
APRENDIZAGEM
Diagnóstico e Tratamento
DISLEXIA - diagnóstico
● Agressividade;
● Irritabilidade;
● Desobediência para com pessoas mais velhas;
● Agitação e perda da calma;
● Desafio das regras;
● Incomodar outras pessoas;
● Culpar outras pessoas pelos próprios erros;
● Ficar com raiva;
● Ficar ressentido e ser facilmente perturbado,
● Ser cruel e vingativo.
Diagnóstico e Tratamento
TOD – TRANSTORNO OPOSITOR
DESAFIADOR
Diagnóstico e Tratamento
TRANSTORNO OPOSITOR
DESAFIADOR - diagnóstico
O TOD pode ser diagnosticado em crianças que manifestem frequentemente e por mais de 6 meses,
comportamentos para com outras pessoas que não um irmão, como:
● Perde a calma;
● É sensível ou facilmente incomodado;
● É raivoso e ressentido;
● Questiona figuras de autoridade ou, no caso de crianças e adolescentes, adultos;
● Desafia continuamente ou se recusa a obedecer regras ou pedidos de figura de autoridade;
● Incomoda deliberadamente outras pessoas;
● Culpa outros por seus erros ou mau comportamento;
● Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses.
TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR -
tratamento
● O tratamento do TOD pode ser diversificado de acordo com as
principais características do transtorno em cada paciente e
com o impacto das mesmas nos diferentes ambientes –
familiar, escolar e social, mas necessariamente inclui
Psicoterapia familiar