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TRANSTORNOS DO

NEURODESENVOLVIMENTO

Andréia M. Lambert
Andressa A. Martino
Bianca Ribeiro
Mayara Águida
DSM-V

● Déficits no desenvolvimento que se manifestam


cedo.
● Prejuízos no funcionamento pessoal, social,
acadêmico ou profissional.
● É comum apresentar mais de um transtorno de
neurodesenvolvimento. Exemplo: transtorno do
espectro autista + deficiência intelectual.
DSM-V

● Deficiência Intelectual - Transtorno do Desenvolvimento


Intelectual
● Transtornos da Comunicação - transtornos de linguagem
(pragmática), de fala, de comunicação social e de fluência
(gagueira)
● Transtorno do Espectro Autista
● Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)
● Transtornos motores - transtornos de desenvolvimento da
coordenação, do movimento estereotipado e de tique;
● Transtorno específico de aprendizagem
TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
Contexto histórico
➢ (1943) Psiquiatra Leo Kanner definiu Autismo como um
distúrbio de contato afetivo que acarreta isolamento
social.

➢ Padrão comum de condutas patológicas em crianças:


incapacidade de estabelecer relações interpessoais e
falta de interesse em relacionar-se com o mundo.

➢ Parecem viver em um “mundo próprio”.

➢ Denominou “autismo”:
AUTOS = eu ISMO= Orientação

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Contexto histórico
➢ (1944) Hans Asperger - “A psicopatia autista na
infância”. Falta de empatia, baixa capacidade de fazer
amizades, conversação unilateral, intenso foco em um
assunto de interesse especial e movimentos
descoordenados.

➢ No DSM-I e no DSM-II: sintomas do autismo descritos


como um subgrupo da esquizofrenia infantil.

➢ (1980) DSM-III: autismo foi reconhecido e incluído como


parte da classe de Transtornos Invasivos do
Desenvolvimento – TIDs.

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Novo reagrupamento do Transtorno do
Espectro Austista

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TEA
➢ 02 de Abril: Dia Mundial de Conscientização do
Autismo;
➢ Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei
12.764/2012)
➢ Brasil: 2 milhões de autistas.
➢ SP: 300 mil ocorrências
➢ Uma em cada 160 crianças possui um Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA). [**]

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Etiologia

▸ Etiologia é multifatorial:

▸ Componentes ambientais: idade parental avançada,


exposição a agentes químicos, falta de vitamina D, falta
de ácido fólico, infecções maternas, uso de certas
drogas durante a gestação como o ácido valpróico,
prematuridade e baixo peso ao nascer.

▸ Componentes genéticos: familiar de primeiro grau,


presença de defeitos congênitos, idade materna ou
paterna acima de 40 anos. Existem casos associados às
síndromes genéticas e outros em que essa associação
não existe.

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Etiologia

▸ Condições médicas frequentemente associadas ao


TEA:
▸ Síndrome do X frágil (8-27,9%);
▸ Esclerose Tuberosa (24 -60%);
▸ Encefalopatia Neonatal/ Encefalopatia Epiléptica/
Espasmo Infantil (36-79%);
▸ Paralisia Cerebral (15%);
▸ Síndrome de Down (6-15%);
▸ Distrofia Muscular (3-37%);
▸ Neurofibromatose (4 -8%).
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Diagnóstico

➢ Manifestações do transtorno variam dependendo


da gravidade da condição autista, do nível de
desenvolvimento e da idade cronológica; daí o uso
do termo espectro.
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Diagnóstico

▸ Anamnese com os pais e cuidadores


▸ Observação dos comportamentos da criança
▸ Pode haver demora no diagnóstico:
○ Pais começam a notar comportamentos
diferenciados dos filhos autistas por volta dos 17
meses,
○ O diagnóstico ocorre em média com 4 anos.
▸ Período de elaboração dos pais, como um luto.

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Sinais e Sintomas

➢ Estudos demonstram que a identificação precoce


dos sinais e dos sintomas para o desenvolvimento
do TEA é fundamental para melhores resultados
em desenvolvimento cognitivo, linguagem e
habilidades sociais.

▸ Patologias psiquiátricas como TOC, TDAH,


Transtorno Depressivo e Transtornos de
ansiedade podem ser associados e devem ser
tratadas, pois aumentam as dificuldades
adaptativas.
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SINAIS E SINTOMAS

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SINAIS E SINTOMAS

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SINAIS E SINTOMAS

➢ Insônia
➢ Hiperatividade
➢ Impulsividade
➢ Irritabilidade e raiva
➢ Auto e hetero agressões
➢ Falta de atenção
➢ Ansiedade
➢ Depressão e sintomas obsessivos
➢ Comportamentos repetitivos ou rituais.
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Intervenção precoce

➢ O professor tem um
papel fundamental na
identificação precoce
do TEA. Ele deve estar
atento aos sinais.

➢ Ainda há falta de
preparo e
desconhecimento
destes profissionais
sobre o assunto,
comprometendo a
detecção do TEA.

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ENTREVISTA

➢ Psicóloga e psicanalista especializada em


neuropsicologia.

➢ Usualmente faz avaliação de crianças


encaminhadas pelo médico com suspeita de
autismo.

➢ Costuma encaminhar a criança para fazer um


tratamento em outras abordagens como a
comportamental.

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PROGNÓSTICO
É possível um autista ter uma vida normal?

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PROGNÓSTICO

➢ Ainda não existem medicações para os sintomas


do autismo e não há remédios que melhorem a
interação social e a capacidade comunicativa.

➢ Terapia Comportamental (TC) - Método ABA

https://www.youtube.com/watch?v=3lKpH69eKjw

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REFERÊNCIAS

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.


trad. Cláudia Dornelles; - 4.ed. rev. - Porto Alegre: Artmed,
2002.
http://www.univates.br/revistas/index.php/cadped/article/vie
wFile/979/967
https://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-auti
smo/historia-do-autismo/
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/14422/1/DanielaC
osta.pdf
http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56194
.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-
da-saude/homepage//protocolo_tea_sp_2014.pdf
https://www.grupoconduzir.com.br/2018/11/dificuldade-das-fa
milias-em-fechar-o-diagnostico-de-tea/
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