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HIPERATIVIDADE)
Sintomas de TDAH
Tratamento do TDAH
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Prognóstico
Tratamento
Pontos-chave
Informações adicionais
Dificuldade de concentração
Dificuldade de concluir tarefas (comprometimento da função
executiva)
Oscilações de humor
Impaciência
Dificuldade de manter relacionamentos
Desatenção
Impulsividade
Hiperatividade
Diagnóstico de TDAH
Critérios clínicos com base no DSM-5
O diagnóstico do TDAH é clínico e se baseia em avaliações médicas,
desenvolvimentais, educacionais e psicológicas abrangentes (ver
também a diretriz prática da American Academy of Pediatrics [2019
clinical practice guideline ] para o diagnóstico, avaliação e tratamento
do transtorno de deficit de atenção/hiperatividade em crianças e
adolescentes).
Critérios diagnósticos do DSM-5 para transtorno de deficit de
atenção/hiperatividade (TDAH)
Os critérios diagnósticos do DSM-5 incluem 9 sinais e sintomas de
desatenção e 9 de hiperatividade e impulsividade. O diagnóstico que
usa esses critérios requer ≥ 6 sinais e sintomas de um ou ambos os
grupos. Além disso, é necessário que os sintomas
Sintomas de desatenção:
Não presta atenção a detalhes ou comete erros descuidados em
trabalhos escolares ou outras atividades
Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas na escola ou
durante jogos
Não parece prestar atenção quando abordado diretamente
Não acompanha instruções e não completa tarefas
Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
Evita, não gosta ou é relutante no envolvimento em tarefas que
requerem manutenção do esforço mental durante longo período
de tempo
Frequentemente perde objetos necessários para tarefas ou
atividades escolares
Distrai-se facilmente
É esquecido nas atividades diárias
Tratamento de TDAH
Terapia comportamental
Terapia medicamentosa com estimulantes como metilfenidato
ou dextroanfetamina (em preparações de curta e longa ação)
Drogas estimulantes
Os mais largamente utilizados são os sais de metilfenidato e
anfetamina. As respostas são muito variáveis e as doses dependem
da gravidade do comportamento e da tolerância ao fármaco. Ajusta-
se a quantidade e frequência da dose até alcançar um equilíbrio
ótimo entre a resposta e os efeitos adversos.
A dose inicial de metilfenidato é 0,3 mg/kg uma vez ao dia por via
oral (forma de liberação rápida), que é aumentada toda semana para
cerca de 2 a 3 vezes ao dia ou a cada 4 horas durante as horas de
vigília; muitos médicos tentam administrar a dose pela manhã e ao
meio-dia. A dose pode ser aumentada se ela foi inadequada, mas é
bem tolerada. A maioria das crianças atingem um equilíbrio ótimo
entre os efeitos benéficos e adversos nas doses entre 0,3 e 0,6
mg/kg. O isômero dextro do metilfenidato é a porção ativa e está
disponível para prescrição na metade da dose.
A dose usual de dextroanfetamina (frequentemente em combinação
com anfetamina racêmica) é 0,15 a 0,2 mg/kg, uma vez ao dia por via
oral, que pode ser aumentada para 2 ou 3 vezes ao dia ou a cada 4
horas durante as horas de vigília. Doses individuais na faixa de 0,15
a 0,4 mg/kg são geralmente eficazes. Deve-se balancear a eficácia
vs. efeitos adversos ao titular a dose; as doses reais variam
significativamente entre os indivíduos, mas, geralmente, doses mais
altas aumentam a probabilidade de efeitos adversos inaceitáveis. Em
geral, as doses de dextroanfetamina são cerca de dois terços das
doses de metilfenidato.
Pontos-chave
O transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH)
envolve desatenção, hiperatividade/impulsividade, ou uma
combinação; ele normalmente aparece antes dos 12 anos,
inclusive na idade pré-escolar.
A causa é desconhecida, mas há vários fatores de risco
suspeitos.
Diagnosticar utilizando critérios clínicos e manter-se em
alerta para outras doenças que podem inicialmente se
manifestar de forma semelhante (p. ex., doenças do
espectro do autismo, certos distúrbios de aprendizagem ou
comportamento, ansiedade, depressão).
As manifestações tendem a diminuir com a idade, mas
adolescentes e adultos podem ter dificuldades residuais.
Tratar com fármacos estimulantes e terapia cognitivo-
comportamental; somente terapia comportamental pode ser
apropriada para crianças em idade pré-escolar.