Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Paul Eugen Bleuler, utilizou o termo autismo para descrever os sintomas de esquizofrenia infantil, e o definiu
como um "desligamento da realidade", relativa ou absoluta. Uma fuga para o mundo interior.
É um termo recente, é um conjunto de distúrbios que afetam a interação social, linguística e motora.
Podemos considerar dentro desses transtornos globais do desenvolvimento, as psicoses infantis, a síndrome de
Rett, a síndrome de Asperger e a síndrome de Kanner.
Leo Kanner
Médico austríaco, radicado nos Estados Unidos.
Em 1943, escreveu um artigo: " Os transtornos autista do contato afetivo.
Para escrever este artigo ele observou 11 crianças em consulta e identificou os
traços fundamentais do autismo, como "a incapacidade de relacionar
normalmente com outras pessoas e situações".
O que o fascinou foram as atitudes dessas crianças, suas impossibilidades de
comunicação linguística e demonstrar vínculos afetivos.
Aluna 1: Gisele Auxiliadora Moraes
Hans Asperger
Médico austríaco que nomeou a síndrome que faz parte do espectro autista.
Foi o primeiro a entender que o TEA, afeta mais meninos do que meninas. As
crianças que têm Asperger têm dificuldades em ler as outras pessoas, reconhecer
e entender os sentimentos e as intenções dos outros, e em expressar suas
próprias emoções, o que torna difícil para elas a interação social.
Aluna 1: Gisele Auxiliadora Moraes
Na década de 70, havia confusão no diagnóstico, o termo autista, era usado para referir-se à
esquizofrenia infantil.
Já na década de 60, o autismo era considerado um transtorno emocional, aí surgiu o termo
"mães-geladeiras", um rótulo atribuído às mães de crianças autistas, por que se acreditava que elas
seriam a causa de seus filhos não serem afetivos, o que mais tarde se tornou falso.
As pesquisas empíricas, mostram hipóteses de alterações cognitivas, o que explicaria a falta da
comunicação, linguagem e interação social.
Nas primeiras descrições sobre o autismo, foi observado que o isolamento era o desejo da criança, a
rotina, e que as interferências eram penosas, e com o intuito de proteger seus filhos, se reforçou o
isolamento das crianças pelas famílias.
As intervenções educacionais eram em ambientes artificiais, controlado com redução de estímulos, era
individualizado mas podia acontecer com outras crianças com o mesmo transtorno.
Por décadas os pais carregaram a culpa da incapacidade afetiva, e por não ter uma oferta educacional
escolar as famílias assumiram esse trabalho, foi onde se criou o mito de que só as famílias sabem o
que essas crianças necessitam, isentando assim os educadores.
Aluna: Luize Ariene Alves de Vasconcelos
Transtorno de Asperger
Identificada em 1966 por Andréas Rett, mas ficou melhor conhecida pelos
trabalhos de Hagberg. A Síndrome de Rett, pode ser dividida clinicamente em
4 etapas, sendo elas:
● Etapa 3: Pseudoestacionária
Inicia-se em torno dos dez anos de idade, com desvio cognitivo grave e lenta
progressão de prejuízos motores
Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação - TGD
● Função Executiva
Essa função se relaciona com a capacidade de antecipar, planificar,
controlar impulsos, inibir respostas inadequadas, flexibilizar pensamento e
ação.
Fonte: https://www.assistiva.com.br/ca.html
Fonte:
https://img.elo7.com.br/product/main/3FD2392/p
asta-de-comunicacao-alternativa-pecs-pecs.jpg
Referências
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. A Educação
Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Transtornos Globais do
Desenvolvimento. Brasília: MEC, SEESP, 2008. (Série Atualidades Pedagógicas;
v. 9).